Engarrafada no trânsito da Barra da Tijuca ao sair da academia pensava em ir para casa, mas ainda eram 10:40h. Aquela manhã de sol linda me fez mudar de ideia, entrei num retorno da Avenida das Américas e segui em direção ao Recreio a fim de pegar uma praia. Sempre deixo na mala do carro um biquíni bem pequenininho e uma canga para essas ocasiões. Como era quinta-feira não tive dificuldade de encontrar vaga e troquei de roupa dentro do carro mesmo. Na areia aquela ajeitada estratégica pra deixar o biquininho socado no bumbum e bem cavado na frente pra bronzear a virilha. Estendi a canga e deitei de bruços para assar a raba ao sol e reforçar as marquinhas. Queria relaxar, mas o telefone não deixava.
Há duas semanas eu tinha atendido Néstor, e se eu já estava ficando conhecida nesse meio empresarial e político do futebol, de lá pra cá a coisa ganhou uma proporção muito maior. O WhatsApp do celular dos jobs tocava o dia inteiro, havia momentos em que eu o desligava por não conseguir responder a tantas mensagens. “Fez fama, agora deita na cama”, diz o ditado e era exatamente isso que eu estava vivendo. No mundo do futebol as notícias correm rápido, principalmente questões extracampo, contudo eu só notei isso depois de Néstor. Diversos homens me procurando querendo agendar e eu com medo de numa dessas, pintar algum conhecido que soubesse da minha vida civil. Sempre checo os dados de quem envia mensagem, se não tiver foto ou não for indicação de algum conhecido eu não retorno. Sei lá quem é! Se eu dependesse de programas para viver talvez agisse de outra maneira, mas não é o caso.
Nisso, ouvi o telefone tocar. Como não são muitos que ligam nesse telefone, só os clientes mais chegados - que eu chamo de namorados - atendi e era Marcelo dizendo que queria almoçar comigo no dia seguinte. Como sempre atendo ele às sextas, não houve problema. O fato é que eu estava fazendo programas há uns quatro meses e conseguia me sentir menos culpada, mas é óbvio que às vezes bate uma deprê quando eu penso na minha família, em como eles reagiriam se descobrissem essa vida paralela que tenho. Ocorre que na prática eu pensava e agia como puta o tempo todo. Se no começo eu era Angela na maior parte do tempo, e só me tornava Diana quando estava com algum cliente; agora eu era Diana quase que o tempo inteiro, e só me tornava Angela em casa com meus familiares ou quando ia à empresa. Bem lá no fundo, hoje, eu acho que Diana sempre esteve em mim, mas eu só dava vazão a ela em escapulidas por fora do casamento.
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A medida em que os programas iam ocupando mais espaço na minha vida, eu me sentia bem na condição de puta: livre, senhora de mim, bem resolvida e desejada por diversos homens que não economizavam para me ter. Dinheiro, graças a Deus nunca me faltou por conta da empresa, mas agora com os cachês dos programas, eu podia fazer todos os tratamentos de beleza que quisesse, comprar roupas e sapatos das grifes que eu quisesse sem peso na consciência. A luxúria vicia!
No dia seguinte, sexta-feira, almoçando com Marcelo, ele me falou algumas coisas nas quais eu já havia pensado, mas nunca realizei por medo de questões burocráticas e etc. Sempre fui muito certinha com essas questões. Papo vai, papo vem, e ele perguntou:
- Você já pensou em ter um local seu para atender?
- Já. Mas já te disse que não vivo apenas de programas, e o custo de manter um local não compensa pra mim.
- E compensa ficar pra lá e pra cá em motéis e hotéis? – Marcelo indagou.
Após uma breve pausa para pensar e beber um gole de vinho, respondi:
- Vendo por esse lado eu não discordo de você, mas...
Antes que eu completasse a resposta ele interrompeu:
- Diana, eu tenho um flat no Recreio, em frente à praia. Comprei como investimento há uns cinco anos e desde então só alugo. Ocorre que tive muitos problemas com inquilinos, de atraso no aluguel a danos no imóvel. Retirei a ficha dele da imobiliária que o administrava, pintei, fiz alguns reparos e há dois meses ele está fechado. Pensei em oferecê-lo a você, mas acho que me enganei...
Senti que essa poderia ser uma boa oportunidade, ele estava quase me entregando o flat. Eu tinha que me posicionar.
- Ah, mas aí é diferente, eu nunca soube disso. Quanto era aluguel lá?
- Eu deixava essas coisas por conta da imobiliária, não acompanhava direito, tinha meses que atrasavam o depósito, me enrolavam... Mas isso não vem ao caso. O que eu quero é não ter mais despesa com aquilo, e alguém que o utilize, pois imóvel vazio é prejuízo.
Seguimos conversando e ao final do almoço ele me levou para conhecer o flat. Literalmente em frente à praia, num local relativamente perto do ponto que frequento quando vou retocar o bronze com meus biquininhos. Marcelo me mostrou a área comum com uma boa piscina, sauna e bar, depois subimos. Pequeno e aconchegante, o local me interessou muito. Estávamos na varanda apreciando a vista da praia e fumando quando começamos a trocar uns beijos. Minutos depois, sentada numa cadeira eu chupava o seu pau com capricho.
Vinha ouvindo que na cama, além do anal, outro quesito que agradava muito aos namorados era o meu boquete. Assim, queria consolidar esses pontos fortes. Mamava até o talo feito uma bezerrinha, sem pressa, massageando as bolas, percorrendo toda a extensão do cacete com os lábios, fazia aquela pressão gostosa na chapeleta, deixava tudo bem babado e só acelerava nos momentos chave. O resultado era o deleite total dos machos. Com Marcelo o resultado não foi diferente. Após um longo boquete ele encheu a minha boca de leite, não tenho uma regra sobre engolir ou não. Vai muito do momento e da pessoa, mas após uma mamada dessas, por mais que eu engolisse, era inevitável aquele restinho de porra misturada com saliva escorrendo pelo queixo.
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Depois de uma breve pausa para nos livrarmos das roupas e eu limpar o rosto, fomos para cama. Marcelo chupou a minha bucetinha e me colocou de quatro para penetrá-la. Ao mesmo tempo em que bombava na pepeka ele ia abrindo bem a minha bunda e estimulando o meu cuzinho. Em seguida, penetrou-o sem dificuldade e socou gostoso. De quatro naquele colchão velho e duro, sem roupa de cama, o flat empoeirado, nosso sexo ganhava contornos rústicos e eu pedia que ele não parasse de meter:
- Fode esse cuzinho! Fode, safado! Vem com força que eu gosto!
“Ploft, ploft, ploft, ploft...” Era o som ambiente dele metendo no meu cu, primeiro de quatro, depois de ladinho comigo arreganhando bem uma das nádegas e deixando o caminho livre pra ele vir com vontade. Ao final, um pouco mais cansados, ele se concentrou na minha bocetinha. Ficamos num papai-e-mamãe profundo e cochilamos após gozar algumas vezes.
Quase de noite acordamos naquele colchão com cheiro de mofo. Marcelo, preocupado com a hora, voltou a perguntar se eu queria o flat. Dessa vez respondi que sim, mas queria saber quais seriam as suas condições. Ele pediu um valor de aluguel baixo, além disso, obviamente eu assumiria as despesas do imóvel. Aí o custo subia um pouco, mas ainda assim valia a pena. O sol já se punha quando ele foi embora. Eu quis ficar ali para ver com mais calma o que precisaria para deixar o local habitável. O colchão eu já sabia que teria de trocar, também não havia uma televisão, a geladeira era velha e estava suja por dentro. Não havia muitos móveis pois o local era pequeno, uma mesa redonda com quatro cadeiras e uma pequena estante que ficariam boas com uma limpeza. Aliás, o flat precisava de uma baita faxina.
Passei o final de semana com minha família, o maridão estava na área e ficaria por uma semana. Aproveitei a ocasião para dar atenção a ele e aos nossos filhos, fui à empresa três dias, mas meus pensamentos não saíam do flat. Todos os dias ao sair da academia eu ia lá arrumar alguma coisa, contratei uma empregada do próprio flat para fazer uma faxina caprichada. Joguei fora o colchão velho, a geladeira e comprei tudo novo, além de uma televisão. Também comprei alguns jogos de roupa de cama, toalhas, um secador de cabelo e troquei as cortinas. Nessa semana eu só atendi Tony em sua cobertura. No mais, fiquei por conta da família e da arrumação do flat.
Na terça-feira da semana seguinte meu marido viajou novamente a serviço, e eu tive a liberdade de me trancar no quarto, abrir o meu armário e desentocar todas as roupinhas e modelitos “putanísticos” que eu escondia no fundo de algumas gavetas. Além disso, esvaziei os quatro armários que alugava na academia pra guardar esses apetrechos e fiquei somente com um. Após a malhação fui pro flat e arrumei tudo no armário de lá. Fazer isso era como se eu estivesse encontrando a mim mesma, praticamente uma terapia. Satisfeita e realizada ao terminar, fui à praia dar um mergulho e pegar um pouco de sol. Meu cantinho passou a ser frequentado semanalmente pelos namorados que gostaram da novidade. Foram poucos os que quiseram continuar sendo atendidos em motéis. Assim, havia cerca de 10 namorados, incluindo Tony e Marcelo, que eu atendia toda semana. Focava a minha agenda neles, os que surgiam além desses eu administrava segundo as circunstâncias.
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Dia desses terminando o meu treino na academia decidi, ao invés de fazer aeróbica na esteira, correr no calçadão da praia. Como de tarde eu teria de ir à empresa, minha mente operava no modo civil. Ao terminar a corrida parei num quiosque da orla para beber água de coco. Puxei uma cadeira e sentei saboreando a água geladinha e apreciando a vista do mar, quando notei um sujeito de meia idade vir na minha direção sorrindo.
- Tudo bem, Diana? – Disse ele discretamente ao se aproximar.
Não o reconheci de imediato pois ele estava de boné e óculos escuros, mas quando tirou os óculos me lembrei: Plínio. Dirigente de um clube de futebol aqui do Rio. Fui apresentada a ele por Marcelo num evento na CBF, e o atendi umas três vezes. Não posso dizer que Plínio era um cliente assíduo, mas tivemos momentos agradáveis. Antes que eu respondesse, ele emendou:
- Incomodo? Tá sozinha?
Confesso que não era exatamente a pessoa que eu queria encontrar naquele momento, mas respondi em nome da boa educação:
- Tranquilo. Vim correr no calçadão depois da academia e parei aqui pra tomar uma água de coco.
- Cada dia mais linda! – disse ele.
Sorri agradecendo quando Plínio perguntou:
- Pensei em você ontem, queria falar contigo. Você teria 5 minutinhos?
- Vou marcar no relógio. – Falei brincando. Ele riu e continuou:
- Eu ia te mandar uma mensagem, mas como te encontrei aqui... Vou ser bem direto: o Leco quer marcar uma reunião contigo, entende?!
Leco é um jogador revelado pelo clube de Plínio, que recentemente foi convocado pra seleção brasileira.
- Pode dar o meu contato pra ele, ué! – respondi.
- Isso não é assim, Diana. Ele tá muito na mídia, não te conhece... Eu te conheço, sei que você não é como essas “maria chuteiras” que fazem tudo pra causar nas redes sociais, que querem aparecer a qualquer custo... Você é uma mulher de classe! Eu sei disso. Mas ele não sabe, nem o agente dele. Ele não quer se expor nesse primeiro contato, entende?
- Então como a gente resolve isso? – perguntei.
- Alguém disse pra ele que eu te conheço e ele me procurou ontem depois do treino querendo saber de você. Pô, Diana, você é uma mulher que dispensa apresentações, né?! Bonita, gostosa, educada, discreta... Falei com o moleque e ele ficou doido! Pediu pra eu te perguntar se amanhã de tarde ele pode te encontrar.
- De tarde que horas?
- Deixa eu ligar pra ele. Rapidinho.
Plínio pegou o celular no bolso e ligou para Leco. Enquanto conversavam, Plínio vira pra mim e diz:
- Duas da tarde.
Fiz um sinal de “ok” confirmando, eles falaram mais alguma coisa e desligaram logo em seguida.
- Confirma o endereço do flat pra mim, Diana, pra eu passar pro zap dele.
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Falei enquanto ele digitava. Antes que terminasse, Leco escreveu “pergunta pra ela o cachê”. Disse o valor e ele escreveu também. Leco respondeu com um sinal de “joinha” e pronto. Papeamos mais algumas trivialidades e nos despedimos. Ele retomou sua caminhada no calçadão e eu retornei à academia pra pegar o carro e ir pra casa almoçar. Nessas horas eu me sinto a mulher maravilha, poderosa, desejada, feliz e dona dos meus caminhos. Leco seria o primeiro jogador realmente famoso que eu iria atender. Néstor também era famoso, mas como era dirigente, não era tão conhecido como Leco. Muito embora tivesse uma grande notoriedade no mundo da bola e na mídia esportiva. No caso desses figurões, o primeiro contato nunca parte deles, mas sempre de um intermediário. São coisas que a gente nota com o tempo.
Mesmo com toda essa movimentação inesperada o dia foi tranquilo. Almocei em casa com meus filhos, depois fui à empresa checar como estavam as coisas e assinar alguns papéis. Em alguns momentos até esquecia do lance com Leco no dia seguinte. Quando acabei tudo que tinha pra fazer na empresa, ainda na minha sala, acendi aquele cigarrinho de missão cumprida e fiquei pensando na vida. Estava tranquila, totalmente diferente de quando atendi Néstor e toda a ansiedade na véspera. Fazia quase 6 meses que eu estava atuando oficiosamente como acompanhante de luxo. Não me julgava experiente no ramo, mas com uma vivência suficiente para entender certas coisas e ter a exata noção do meu potencial e dos meus limites. Isso me tranquilizava.
À noite, novamente em casa, nua antes de entrar no banho olhei-me no espelho orgulhosa. Vocês sabem que sempre me cuidei muito, mas essa vida paralela luxuosa me obriga a uma atenção redobrada com a aparência. Corpão em forma, pele sempre hidratada e macia, depilação em dia 100% lisinha da cintura pra baixo, marquinhas bem delineadas, cabelo num tom de loiro elegante e unhas bem feitas. Tomei banho, passei os meus cremes, liguei pro meu marido como de hábito, jantei com meus filhos e tentei ver uma série com eles, mas o sono me impediu. Fui pro quarto fumei um cigarro de boa noite vendo o celular dos jobs e depois dormi.
PS: Os nomes verdadeiros dos personagens do conto foram alterados a fim de manter a sua privacidade.