Daddy Issues: Paixão Proibida

Um conto erótico de Daniel
Categoria: Homossexual
Contém 1198 palavras
Data: 28/06/2021 20:46:17

Definitivamente não irei ficar me descrevendo em todos os meus contos. Não sei se chamo isso de conto... Isso me faz mal e me excita ao mesmo tempo. Este relato é mais um desabafo, momentos que às vezes quero esquecer, mas às vezes me pego me masturbando pensando...

Conheci meu pai em 2017, quando eu já tinha 23 anos. Na época não foi muito impactante. Meu pai era um quarentão charmoso, daquele tipo meio cafajeste, meio sonso... Eu frequentei a casa dele por alguns dias, retornei várias vezes, mas no fim, eu criei uma certa antipatia. Do nada eu comecei a odiar o meu pai que eu tinha acabado de conhecer. Eu acabei falando coisas horríveis e perdemos contato. De março de 2017, só fui me encontrar com ele em dezembro de 2020.

Eu apaguei a agenda do meu celular sem querer e tive que resgatar um backup para não perder os contatos. Nisso, apareceram várias pessoas que eu havia deletado, ex-namorados, pessoas más e... meu pai. Naquele momento eu senti o ódio se transformando em algo diferente. Fiquei horas olhando a foto de perfil dele, como ele estava bonito. Um sorriso radiante que conquistaria qualquer um...

Sim, comecei a sentir saudade e ainda não identificava a "atração". Demorou um tempo para eu chamá-lo para conversar. Conversamos normalmente, ele disse que estava muito feliz em poder falar comigo, etc. Marcamos de nos encontrar na mesma semana. Nos dias que se passaram antes do encontro, eu fiquei extremamente sexualizado, com um tesão inexplicável...

No dia do encontro eu estava com tanto tesão que mal conseguia esperar pelas 20h em que combinamos. Por volta das 19h, eu tomei meu banho e para conter meu tesão, coloquei um plug anal de 9cm e fiquei esperando pela mensagem dele. Quando ele disse que estava chegando, irracionalmente, eu passei um pouco de lubrificante e mantive o plug.

Quando entrei no carro dele, eu já estava quase tendo um orgasmo. Uma mistura de sentimentos que prefiro nem detalhar profundamente. Como estava na época da quarentena, os bares estavam fechados. O jeito foi comprar umas cervejas e tomar dentro do carro. Por estar dirigindo, ele tomou muito pouco, mesmo já sendo errado. Eu, por outro lado, virei umas 3 latas de cerveja bem rápido. Como não tenho costume de beber, acabei ficando bêbado rápido.

Daí então eu comecei a falar umas coisas sem nexo e embaraçosas... Pedi ele um abraço, ele me abraçou... Ele tentou se soltar do abraço umas duas vezes antes de eu soltá-lo. Eu me movimentava no banco do carro a ponto de sentir o plug tocando minha próstata enquanto o abraçava. Neste momento, dei um beijo em seu pescoço e acariciei a sua perna... No mesmo instante ele ligou o carro, conversou normalmente pelo que posso lembrar. Me deixou bêbado na porta de casa, se despediu sem abraço... Foi embora. Até hoje espero que ele responda as minhas mensagens. Ele simplesmente sumiu.

Não sei... Eu errei? Eu tenho culpa? Eu deveria ter me controlado? Eu pequei? Isso me derrubou por um tempo, procurei uma psicóloga que disse que não era especializada nesse caso e que não sabia como me ajudar. Passei por vários psiquiatras. Transtorno Bipolar, Borderline, Estresse Pós-Traumático, Ansiedade, Depressão... Em cada consulta era uma coisa. Eu já nem acredito nesses diagnósticos. Chegaram a me passar um remédio pesadíssimo que segundo a médica, iria me ajudar a me comportar, parar de pensar em sexo e consequentemente parar de desejar meu pai. Quando fui pesquisar, era um remédio pra esquizofrenia. Vários relatos confirmam que a pessoa vira um zumbi, engorda bastante, perde a libido... Enfim, isso seria a cura para o meu caso?

Seis meses se passaram desde então. Um dia bato punheta lembrando do dia ou vendo as fotos dele. Em outro dia, eu fico triste, me sentindo culpado, a pior pessoa do mundo... Quarta-feira passada eu estava com tanta raiva dele (surgiu do nada, como uma tempestade de verão) que eu queria ir lá na casa dele e socar a cara dele. Na quinta-feira, inseri um consolo realístico de 20cm, exatamente como eu imaginava ser o pau dele. Eu me soquei por uns 40 minutos seguidos, quando me cansei e sentia dor, retirei o consolo, respirei por uns dois minutos e em seguida, o introduzi novamente em meu ânus, até sentir o saco encostado na minha bunda. Estava tudo dentro. Me deitei e comecei a bater punheta, deixei o dildo lá dentro, parado. Nem sei quanto tempo durou. Eu comecei a pesquisar vídeos de "daddy and son", mas é muito difícil encontrar um realístico e excitante, a maioria é bastante artificial... Mas tinha um em qualidade horrível onde o pai e o filho estão jogando um jogo de tabuleiro. O filho deixa uma peça cair e quando vai pegá-la, começa a acariciar e se esfregar nas pernas do pai. Caralho...

Aquele era o vídeo. A imagem borrada me permitiu fantasiar. O pai do pornô se parecia com o meu, bem parrudo, com o peito peludo... Por coincidência, até o pau dele era parecido com o consolo que ainda estava dentro de mim e eu já tinha até esquecido... Estava anestesiado. Comecei a roçar na cama, pressionando mais o consolo dentro de mim enquanto batia uma punheta bem molhada. O homem socava... Eu sentia ele dentro de mim... Enfim, resultou num orgasmo simultâneo que nunca tive com nenhum homem antes. Um orgasmo duplo. O anal era novidade. Foi o único até então... É como ir ao paraíso, onde todos os sentimentos se misturam e você sente todas as coisas prazerosas do mundo por alguns segundos, que ia amenizando aos poucos...

Fiquei um tempo paralisado, com porra em todo meu corpo e nos lençóis; minhas pernas tremiam e o saco do consolo de 20cm estava entalado em mim. Quando fui tirar, saiu muito líquido branco, meio transparente por causa do lubrificante... Mas era como porra. Parecia que alguém tinha realmente gozado dentro de mim. Hora de limpar a bagunça.

No dia seguinte, sexta-feira, mandei mensagem pra ele. Pedindo desculpas e falando que merecia apanhar. Eu disse com todas as letras "Eu mereço e quero ser castigado por você. Me bate, eu mereço. Eu quero te sentir de alguma forma...". Ele ficou online na hora e acompanhei até o status desaparecer. Obviamente, sem resposta.

No sábado eu me arrependi, me senti um lixo por ter falado aquilo. Me humilhei pedindo pra apanhar do meu pai, um homem que conheci em 2017 e que se somasse todas as horas que passamos juntos não daria umas 10. Me sentia envergonhado. Aquele canalha não valia nada, nem devo considerar como pai. Cheio de amantes. Me criou e nunca nem apareceu para me conhecer... Sinceramente, espero que ele não seja meu pai. Mas que coisa... Queria que ele não fosse meu pai. Queria ter ele me dominando, me fazendo chupá-lo e aguentar o grande pau que ele tem (pelo mínimo vislumbre que tive do seu volume nas vezes em que o vi de short).

Hoje me sinto equilibrado o suficiente para desabafar e ao mesmo tempo entreter alguém - ou causar repulsa, o que entendo perfeitamente. Mas espero que gozem bastante. Tenho muito mais relatos para contar.

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Comentários

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Que delicia, mas vc conviveu pouco com ele né, estranho e gostoso kkkk

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