Eu ainda não conseguia acreditar no que tinha feito naquele final de semana.
No sábado acordei quase ao meio-dia, ainda meio abobalhada por conta da bebida, e encontrei um bilhete de minha mãe com minhas tarefas para a faxina daquela semana. Ao ver o relógio me dei conta de que a videolocadora estava para fechar e eu não queria passar aquele final de semana sozinha sem nada para fazer.
Mesmo sabendo que meus novos amigos já deviam estar sabendo todas as novidades sobre a nova vizinha loirinha que tinham.
Peguei várias fitas para ter muita coisa para encher a cabeça no domingo pois no sábado minha mãe já tinha colocado tanta coisa para fazer na faxina que eu não teria tempo para mais nada.
Fiquei tão entretida com minha faxina que levei um baita susto ao ouvir o telefone tocar. Corri até ele, mas não atendi. Imaginei que poderia ser algum dos vizinhos tarados e eu ter uma recaída, chamando-os para virem me visitar. Seria um final de semana memorável, mas minha reputação, pelo menos o pouco que restava dela, iria pelo ralo. Esperei a secretária eletrônica entrar em ação e, ao ouvir minha mãe do outro lado da linha, atendi depressa.
Nenhuma outra ligação atrapalhou meus afazeres naquele dia.
Com o fim da faxina, resolvi descansar na sala assistindo a um dos filmes que havia alugado e matar minha saudade do melhor filme romântico que tinha assistido no cinema. Ainda me masturbo lembrando da cena em que Jack faz um desenho da Rose e choro quando ele afunda no mar gelado. Mas meu cansaço era tanto que dormi antes do navio zarpar e acordei com a velhinha jogando o colar de volta no mar. Depois fui para a cama.
No dia seguinte foi mais light. Assisti ao primeiro filminho sossegada tomando meu café da manhã. O segundo assisti durante o almoço. Quando estava assistindo ao terceiro, tive que pausar na cena em que uns brinquedos estavam fugindo de um cachorro.
Imaginando que pudesse ser minha mãe outra vez, continuei sentada já pensando na desculpa que daria por não ter atendido o telefone. Quando a secretária eletrônica entrou em ação ouço uma voz masculina que logo reconheço como sendo de William.
– Oi! Tudo Bem! É… Então… Só liguei pra saber se tá tudo bem contigo… Bom… É isso. Até mais!
Esperei ele desligar e rebobinei a fita para novamente ouvir a mensagem. Quase gozei enquanto ouvia a voz do negão e lembrava da noite que tínhamos tido. Ouvi mais uma vez, agora me masturbando, e apaguei a gravação para não deixar qualquer indício comprometedor para minha querida mãezinha.
O filme acabou. Outros filmes acabaram. A pipoca, o refrigerante, os bombons. Tudo foi acabando assim como o meu final de semana de preguiça.
Dormi me sentindo cheia de tanta besteira que tinha comido e acordei ainda com a sensação de estufamento. Estava tão empanzinada que fiz a única coisa que achei viável para resolver minha situação. Ir para a academia.
Coloquei uma calça, um top e uma camiseta bem grande por cima, para variar um pouquinho, e fui gastar as calorias ganhas nos últimos dois dias. Estava disposta a me acabar de tanto fazer exercícios e assim, quem sabe, parar de pensar em tanta besteira. Mas nem sempre o que queremos é o que acontece.
Não tinha feito nem vinte minutos de esteira e a força acaba. A esteira parou de funcionar mas, pensei eu, posso usar os outros equipamentos. Poderia, se a academia tivesse sido construída de forma a aproveitar melhor a luz do sol, algumas janelas já teriam sido mais que suficiente, mas o lugar era climatizado e sem qualquer entrada de ar ou luz do mundo exterior. Ficou um verdadeiro breu naquele ambiente.
Esperei por uns quinze minutos até que um gerente da academia disse que a companhia de força viria consertar o problema em umas duas ou três horas. Junto com todos os outros alunos, fiquei puta da vida e sai xingando, batendo o pé, reclamando pela falta de noção daquele povo.
O sol na rua estava escaldante, mesmo sendo bem cedo, e resolvi completar meus exercícios com uma corridinha no caminho de volta.
Se dentro da academia o ar condicionado deixava a temperatura bem amena, no lado de fora parecia um forno. Não corri nem cinco minutos e já estava suando em bicas, desejando muito um belo banho gelado.
Porém, e é aqui que a história realmente começa, ao virar a esquina para chegar em minha casa vi Ricardo também chegando na dele. Ele abria a porta para entrar e parou ao me ver correndo daquela forma.
E claro, o único pensamento que veio a minha cabeça foi sua rola. Sua rola gigantesca. Enchendo minha boca. Se eu não estivesse tão cansada teria começado a babar.
– Bom dia, Rick!
Gritei do outro lado da rua enquanto acenava.
– Bom dia! – respondeu sem conseguir a chave correta depois de me encarar por um segundinho.
Parei no meu portão e fiquei olhando para o rapaz atrapalhado, sentindo comichões em minha xoxotinha, imaginando aquele cacete me devorando todinha. Eu deduzia que os outros dois tinham contado como tinha sido nossa balada então ele devia estar com a imaginação a mil naquele momento.
Assim que ele abriu a porta, eu acenei mais uma vez.
– Até mais, Riquinho!
Dessa vez não houve resposta, apenas um aceno e um sorriso.
Fiquei tão excitada que ao entrar em casa, arremessei a camiseta suada no sofá e fui tomar meu banho. Parei na porta do banheiro e me lembrei da quantidade de broncas que minha mãe já tinha me dado por deixar minhas roupas espalhadas pela casa, ainda mais que aquela estava encharcada de suor.
Pensei naquela aguinha fria escorrendo pelo meu corpo enquanto Ricardo me penetrava com sua rola enorme. Levei a mão para dentro da calça, e, se a camiseta estava molhada de suor, minha calcinha estava ensopada com meu melzinho.
Não tinha jeito. Eu estava gamadona na piroca do meu vizinho, doidinha pra provar aquela jeba mais uma vez, sendo que dessa vez Ricardo estava sozinho. Veio, então, a ideia mais maluca que eu já tive.
Peguei minha toalha dependurada no banheiro, corri para meu quarto e escolhi uma blusinha verde que devia ser de quando eu ainda nem tinha peitos e que ficaria justa e decotada. Em outra gaveta, lá no fundo, encontrei um shortinho marrom, também bem velhinho mas conservado, que com toda certeza cobriria menos da metade do meu bumbum que tinha crescido muito desde a última vez que o usei. Na gaveta ao lado peguei um pacotinho ainda fechado de camisinhas e voltei na sala onde recoloquei a camiseta suada, controlando meu asco, e sai de casa.
Do lado de fora olhei para tudo quanto é lado, tentando ver se havia alguém vendo o que eu estava prestes a fazer.
Atravessei a rua a passos firmes, como se fosse a coisa mais comum do mundo visitar meu vizinho de frente que estava sozinho. Não toquei a campainha. Passei pelo portãozinho que agora sabia ficar sempre aberto e parei na frente da porta. Dei uma última olhada rápida para ver se não havia algum bisbilhotando ou alguma vizinha fofoqueira e bati na porta.
Pareceu uma eternidade o curto tempo que demorou para Ricardo aparecer e ficar com os olhos esbugalhados ao me ver.
– Oi, Rick! – falei segurando minhas roupas em uma mão e a toalha na outra – O chuveiro lá de casa tá queimado. Será que eu poderia tomar um banho rápido no seu banheiro? Só pra tirar esse suor do corpo.
Na vez anterior, Tourinho estava lá para quebrar o clima. Sozinho, Ricardo nem responder conseguia, apenas me olhava de cima a baixo.
– Vou ser bem rápida! Prometo!
E fiz olhar de pidona que ele não conseguiu resistir.
– Cl… Claro! Po… Po.. Pode entrar.
– Brigadinha!
Entrei toda rebolativa e parei no meio da sala.
Virei.
– Onde fica o banheiro?
Sem falar, ele apenas conseguiu me indicar com a cabeça.
– Onde?
– Ali!
Bom, isso não ajudava muito. Passei a toalha para a mão das roupas e tomei sua mão, puxando-o para minha frente.
– Não entendi nada, Rick. Me mostre onde fica!
Sem com que ele olhasse para trás, chegamos a um banheiro no meio de um longo corredor.
– Muito obrigada, Rick.
Falei e fui fechando a porta que rangeu até ser encostada. Coloquei a roupa limpa em um gancho e ouvi um novo rangido. Olhei para trás e a porta abriu-se um pouquinho. Uma pequena fresta. Fiquei toda excitada em imaginar que tomaria um banho com um vouyer a me espionar, mas após um novo rangido, percebi se tratar apenas do vento. Fui até me certificar e realmente Ricardo não estava lá.
Tomei um banho rápido, até por que odeio água quente, e me vesti.
Sai do banheiro apenas com a blusinha e o shortinho, ambos tão justos que foi um milagre não terem estourado ao colocá-los. Não vestia nem calcinha nem sutiã. Até meus pés estavam sem nada a protegê-los.
Encontrei Ricardo na sala assistindo à um desenho de uma ruiva vestida com um vestido vermelho que ficava pulando e dando espadadas em vários outros caras.
Sentei ao seu lado só para ver como ele reagiria, mas sua inibição era tanta que ele nem conseguia se mover.
Até entendo que ele seja um rapaz tão tímido, mas aquilo já era demais. Eu estava usando uma roupa digna de uma atriz pornô, sentadinha ao seu lado, me fazendo de boba e Ricardo lá, paradão. O que mais ele queria que eu fizesse? Qual outro sinal ele queria? Some-se a isso o fato de que eu já ter feito um boquete para ele e seu amigo, deixado apenas ele gozar na minha boquinha e engolido toda a gala como apenas uma puta bem safada faria.
Comecei a ficar sem graça, olhando pela casa, tentando deixar Ricardo o mais à vontade possível para me admirar, mas ele não conseguia desviar o olhar da televisão. Tudo o que ele era capaz de fazer era me olhar com o cantinho do olho e fingir que prestava atenção na tela, mas era nítido que ele fazia um tremendo esforço para não virar o pescoço.
– Bela casa! – falei em uma tentativa de quebrar o gelo.
– Obrigado!
Fiquei a assistir a televisão com ele por um tempinho e sempre que possível dar uma manjadinha no cacetão que lhe marcava a bermuda. Estávamos em tanto silêncio que somente a televisão produzia algum som. Cansada de esperar, virei para ele e perguntei:
– Você gosta tanto assim de desenho?
A resposta foi uma concordância rápida com a cabeça.
– Então você é daqueles que tem vários bonequinhos dos desenhos?
– Tenho! – ele respondeu finalmente ousando me encarar.
Tive que aproveitar aquele momento raro.
– Mostra pra mim? Nunca conheci ninguém com uma coleção de bonequinhos.
Nem esperei ele responder e fui ficando de pé, novamente puxando-o pela mão.
– Estão no seu quarto? Onde fica seu quarto?
Pra ser mais direta que isso só se eu ficasse pelada na frente dele.
Voltamos ao mesmo corredor onde ficava o banheiro, mas seguimos por ele até uma das últimas portas. Ao abrir me deparei com um verdadeiro santuário da cultura pop. Não havia parede vazia naquele lugar. As que não estavam cobertas de pôsteres, tinham prateleiras abarrotadas de bonequinhos dos mais variados. Nem os móveis escaparam. Quase todas as portas do guarda-roupas estavam cobertas de cartazes de desenhos japonês, e a que não estava era coberta por um grande espelho com adesivos nas bordas. Na parte de cima da cômoda outros bonecos disputavam lugar com a televisão e o video-game. As gavetas estavam recobertas de adesivos dos mais variados. O único móvel mais organizado era a escrivaninha que acomodava um computador e alguns livros.
Acima da cama havia um grande pôster preto e amarelo com um morcego bem no meio.
– Esse eu conheço! – falei cutucando-o com o cotovelo.
Ao lado desse havia um com um robô prateado saindo de um carro e do outro um com um pessoal vestindo roupas de couro sendo que o do centro usava um sobretudo.
Como os bonecos estavam do outro lado do quarto, subi na cama e a atravessei engatinhando, isso, claro, com o bumbum todo empinado e rebolando tanto quanto conseguia. Chegando do outro lado, levantei rapidamente e fiquei ajeitando o shortinho, tirando ele do meio das minhas nádegas, de costas para o vizinho, fingindo ser a coisa mais natural do mundo.
Acho que até eu teria atacado se alguma menina fizesse isso em meu quarto. Mas, enfim. Comecei a olhar os brinquedos, ficando na pontinha dos pés para ver os bonecos com armaduras metálicas e brilhantes e os robôs que estavam nas prateleiras superiores, abaixando apenas o tronco e arrebitando o rabo ao contemplar os bonecos com as cuecas por cima das calças e roupinhas coladas assim como umas criaturinhas coloridas que estavam nas prateleiras medianas e, por fim, me agachando para admirar os bonecos bombados e cheios de armas e equipamentos que ficavam mais embaixo.
Virei para trás rapidamente a tempo de ver Ricardo olhando para meu bumbum avantajado praticamente apoiado em meus calcanhares descalços. Tendo sido pego, mais que depressa ele desviou o olhar e passou a fitar o outro grupo de bonecos, os que estavam sobre a cômoda, ao seu lado. Virei o rosto na mesma direção e vi algo que me chamou muito a atenção.
Levantei correndo, praticamente me colocando entre Rick e o móvel, e de propósito empurrei-o com minha bunda para o lado.
– Que boneca linda!
Não estava sendo sarcástica nem nada. Realmente eu ficara impressionada com aquela figura esguia que portava duas armas, usava um shortinho marrom, camiseta verde, um par de botas de cano alto, uma longa trança atrás da cabeça e um par de óculos escuros redondos na face. Nunca tinha visto uma boneca como aquela antes. Era perfeita. E nesse momento percebi que minhas roupas, mesmo que não iguais, eram muito semelhantes à personagem ali retratada.
– Caramba!
Olhei para Ricardo, para a boneca, para minha roupa, novamente para Ricardo, boneca, roupa, Ricardo.
– Uau! Que coincidência.
Dei uma procurada rápida pelo quarto e vi duas arminhas de brinquedo sobre baú atrás da porta. Peguei-as e pulei sobre a cama, apontando uma para cada lado e tentando manter minha perna esquerda levantada, assim como a personagem fazia.
– Estou parecida com ela?
Fiquei tentando me equilibrar ao mesmo tempo que empinava o rabo ao máximo que conseguia.
– É difícil essa pose.
Desci a perna.
– Vem cá!
Agarrei-o pelo braço e o fiz subir na cama comigo, o que ele nem relutou para fazer. Tornei a levantar a perna, dessa vez puxando sua mão até minha coxa. Essa seria minha última tentativa.
– Segura aí! – ordenei.
Como anteriormente eu quem fizera todo o trabalho, ele apenas apalpou o meu bumbum, essa nova brincadeira o deixava ainda mais alucinado. Suas mãos apertavam minha coxa com uma força absurda. Isso sem falar na minha perna que ficava balançando no ar, roçando sem parar na jeba que o envergonhado rapaz escondia na bermuda.
Eu tinha feito questão de colocar sua mão bem pertinho da minha xoxotinha, para ver se ele tentava alguma coisa, mas Ricardo seguia imóvel.
Desanimada, fui tentar me soltar dele, para descer da cama, quando me desequilibrei e fui caindo para trás. Ricardo foi rápido, bem rápido, e me segurou na metade da queda. Para isso ele passou o braço por trás de minhas costas e, ao me firmar, ficamos parecendo um casal a dançar com aquele movimento clássico onde a dançarina se joga para trás e é amparada pelo seu acompanhante.
– Você me salvou, Rick.
Falei toda feliz, abraçando-o.
– Muito obrigada!
Fiz o que mais queria naquele momento. Colei minha boca a dele em um suculento beijo que foi retribuído com um abraço tão forte que parecia que meu corpo seria esmagado por Ricardo. E não apenas isso. O rapaz tímido até há poucos segundos atrás, agora passava as mãos por todo meu corpo, apertando e alisando. Não demorou e sua boca desgrudou-se da minha e foi escorregando até meu pescoço, dando uma chupada que me fez ver estrelas.
Ele estava tão afoito que meu shortinho encolheu-se para o meio de minhas nádegas de tanto que sua mão passava em minha bunda.
Empurrei-o para trás e exclamei com um sorriso bem safado:
– Safado!
Deixei-me cair para trás, deitada na cama, e levantei a blusinha para deixar meus seios bem à mostra. Ricardo pulou sobre mim, com a boca direto nos meus peitinhos, e sugou-os como se não houvesse amanhã. As mãos não paravam de apertar minha bunda um segundo sequer. Precisei tomar uma delas e levar até minha bucetinha toda melada.
Sem muita experiência, meu vizinho foi logo enfiando o dedo.
– Ai! – segurei sua mão.
Com medo de ter feito algo errado, o coitadinho arregalou os olhos e me encarou, morrendo de medo de perder a foda que estava por vir.
Corrigi-o.
– Faz devagarzinho, Rick. Temos a manhã toda!
Puxei sua mão para cima até o dedo estar sobre meu sensível clitóris.
Ricardo deu uma olhada rápida para sua mão dentro de meu shortinho marrom, depois olhou para mim.
Sorri e fechei os olhos, jogando a cabeça para trás.
– Isso! Bem aí!
O dedinho ia movendo-se vagarosamente, manipulando meu grelinho duro. Eu ajudava rebolando bem de leve e gemendo baixinho, só para meu vizinho pauzudo entrar mais ainda no clima. Funcionou tão bem que meu mamilo foi abocanhado, agora com mais cuidado, mas nem por isso com menos apetite.
Ricardo mordiscava e chupava o biquinho de meus seios. Ora um, ora o outro, ao mesmo tempo que seus dedinhos passeavam por minha xoxotinha melada, conhecendo melhor e sem pressa os volumes que ele atacara com tanta gana anteriormente. Explorando os grandes lábios. Os pequenos lábios. Entrando só com a pontinha em minha gruta.
Eu já estava doidinha para sentir aquela jeba preenchendo minha buceta, por isso levantei o quadril e fui arrancando o shortinho.
– Não!
Ricardo segurou a peça de roupa já na metade de minhas coxas.
– Por que não?
Depois da pequena coragem para falar, novamente Ricardo emudeceu. Para não quebrar o clima, sorri e segurei sua mão.
– Pode falar, Rick!
A boca abriu mas nenhuma palavra saiu.
Beijei-o e sussurrei em seu ouvido:
– É só me falar o que você quer, Riquinho, e vou fazer questão de realizar sua fantasia!
Ele engoliu seco, abriu a boca e soltou:
– Me chupa de novo. Mas… mas…
– Mas? – Perguntei para ele parar de balbuciar.
– Mas… – sua respiração acelerou – Mas você tem que continuar com essa roupa.
Dei um tapinha em seu peito.
– Safadinho! Então você fica todo excitado quando vê essa estatuazinha sua, é?
Agarrei seu cacete cuja cabeçorra saia pela parte de cima da bermuda.
– Seu desejo é uma ordem, Riquinho.
Virei nossos corpos na cama e fiquei de pé o mais depressa que consegui. Abaixei a blusinha, escondendo meu seios, e arrumei o shortinho para que ele cobrisse tanto quanto possível. Sobre a escrivaninha havia um porta canetas e alguns elásticos o envolviam. Desci da cama e tomei alguns para prender meu cabelo em um longo rabo de cavalo preso no final e com mais três divisões no meio.
– Não é uma trança de verdade mas você consegue fingir que é, não?
– Está perfeita!
A carinha de encantamento dele me deixava ainda mais excitada.
Subi na cama, de quatro, e fui engatinhando até ele.
– Espera!
Ele foi tão firme que até me assustei. Com um salto saiu da cama, tirando as roupas quase que no ar, e parou de pé encostado ao final da cama, com sua rola gigante a balançar livremente, quase que a chamar pela minha boquinha.
Para vê-lo, minha cabeça estava virada para trás, já que eu tinha ido até perto do travesseiro. Prestando atenção pude perceber como a testa de Ricardo brilhava por conta do seu suor. Virei e novamente fui engatinhando em sua direção, fazendo questão de rebolar vigorosamente meu chamativo bumbum, até a pirocona encostar em meu narizinho. Dei uma olhadinha para cima e a boca de Ricardo estava seca. Respirei fundo, sentindo o saudoso aroma daquela jeba e abaixei mais ainda meu tronco, empinando o rabo ao limite, coloquei a língua no saco do vizinho e fui subindo, lambendo todo o mastro, até chegar na cabeça e abrir a boca para colocar tudo para dentro, pelo menos tudo o que eu aguentava.
Era hora de dar ao nerd a melhor visão de sua vida.
Deixei meus cotovelos apoiados no colchão e comecei o vai e vem. Mas não um vai e vem comum. Não era apenas minha cabeça que se movia, todo meu corpo ia para frente e para trás, comigo a balançar exageradamente minha traseira avantajada, com apenas o shortinho marrom e minúsculo a cobri-la, sendo que a cada rebolada, mais o shortinho se enterrava no meio das minhas nádegas.
Fechei os olhos e deixei os gemidos contidos de Ricardo, os sons líquidos de minha saliva a lambuzar aquela rola descomunal e os rangidos agudos da cama serem a trilha sonora daquele momento memorável.
Com meu esforço contínuo, logo o pau começou a cutucar minha garganta e me dar leves ânsias, mas mesmo assim continuei, sem parar de mover um único segundo, no máximo diminuindo o ritmo.
Isso durou até meu vizinho ter uma espécie de epifania e sair de seu estado de insegurança e colocar as mãos em minha cabeça.
A cada dedo que se emaranhava em meus cabelos dourados, mais rápido eu movia meu corpo e mais meu bumbum balançava e mais forte a mão de Ricardo me agarrava a cabeça.
A euforia de meu vizinho ganhou novos ares e com uma força que eu não conhecia, tive a trança improvisada agarrada com força, a cabeça imobilizada com meia rola a preencher a boca. E não foi só isso. Sua empolgação foi tanta que ele começou a fuder minha boquinha como se fosse uma buceta, gemendo alto, completamente diferente do rapazinho acanhado
que eu encontrara há pouco.
Mesmo prazeroso, aquele momento não poderia durar para sempre. Tanto pelo fato de eu precisar respirar direito quanto pela minha necessidade de receber aquele monstro na minha bucetinha de patricinha mimada.
Com um sacolejo, desvencilhei-me de sua rola e tombei para o lado, respirando com bastante dificuldade, mas sem desfazer o sorriso safado que estampava meu rosto.
– Que entusiasmo todo é esse, Riquinho?
Sua expressão de espanto me deixava doida. Ainda mais com o suor a lhe escorrer pelo peito.
– Você já conhece bem minha boquinha. Que tal conhecer um lugarzinho novo?
Abri bem as pernas e comecei a dedilhar minha bucetinha, ainda por sobre o shortinho todo melado.
Ricardo pulou sobre mim e passou a me agarrar como um polvo com algumas dezenas de braços. Sua boca sedenta mal buscou a minha, estava mais interessado em chupar meus pescoço e peitos, assim que abaixou minha blusinha verde. Jamais imaginei que meu vizinho tão inseguro pudesse ser tão afoito.
Até que senti seu mastro cutucando minha bucetinha.
Empurrei-o.
– Opa! Pera lá!
– Mas não era isso que queria?
Ele perguntou ofegante, ainda com a mão espalmada em meu peito.
– Sim! – deslizei minha mãozinha até seu cacetão – Mas sem camisinha não vai rolar!
Quase era possível ouvir o coraçãozinho de Rick bater acelerado.
– Vai dizer que não aprendeu nada com nossa brincadeirinha lá em casa?
O coitado travou.
– Você não tem camisinha, Ricardo?
Demorou alguns instantes até ele finalmente negar com um movimento vigoroso de sua cabeça.
– Pô, cara! – soltei sua verga – Você e o Carlos Alberto só não me comeram aquele dia porque ninguém tinha camisinha. Agora eu tô aqui na sua cama, toda excitada, e não vamos fazer nada?
Ele engoliu seco. O desespero de estar tão perto de perder a virgindade e prestes a desperdiçar a oportunidade era nítido em sua cara.
Até pensei em continuar com a brincadeira mais um pouco mas fiquei com medo de ele acabar broxando, por isso abri um sorrisão e disse:
– Tô brincando com você, Ricardo! – E dei um selinho em sua boca – Pega minhas roupas no banheiro que tem uma surpresinha pra você.
Quando ele voltou eu o esperava sentada na cadeira de rodinhas, entre o computador e a cama, nua e com as pernas cruzadas enquanto desfazia a falsa trança que escondia meu mamilo esquerdo. Em uma mão ele trazia as roupas suadas e na outra o pacote de camisinhas. No rosto o sorriso da mais plena felicidade.
– Agora coloca e deita na cama.
A ordem foi simples, a execução não.
Tive que me segurar para não rir do esforço que ele fez para abrir o pacote com as camisinhas, depois se matou para rasgar a embalagem até finalmente pegar o preservativo nas mãos. Encapar sua pirocona foi outra canseira. Juntando o fato de ele não ter experiência em colocá-la e o tamanho da jeba, a camisinha parecia não querer se desenrolar.
Notei o nervosismo aumentando e o chamei até mim. Tomei a camisinha de sua mão e a fiz deslizar em seu belo pau. Fiquei até orgulhosa de mim mesma, pois também não sou tão experiente assim nessa arte de vestir pirocas.
– Agora deita na cama.
Ele ficou a me encarar antes de abrir a boca:
– Não é você primeiro?
Sorri e respondi empurrando-o:
– Geralmente sim, mas ansioso como você está, se eu deixar você meter esse pinto em mim, cê vai é me atravessar.
Esperei meu vizinho estar bem acomodado na cama para me levantar e ir até ele, engatinhando por sobre o colchão, lambendo o saco, o cacete, a barriga até chegar no peitoral pouco definido de Ricardo. Mas aquilo não me importava nem um pouco. Só o fato de sentar sobre aquela tora robusta e senti-la contra minha bucetinha já me fazia perder a razão.
Levantei bem meu corpo até conseguir encaixar a rola de Ricardo na minha bucetinha.
– Uuuuhhh! PUTA QUE O PARIU!!!
Isso foi o gemido que meu vizinho deu quando ginguei um pouquinho os quadris e a cabecinha entrou, o que para mim foi a confirmação de que ele era virgem.
Dei aquela mordidinha marota no lábio inferior e deixei meu corpo descer.
Fechei os olhos.
As mãos que repousavam tensas ao meu lado foram ansiosas até minhas coxas grossas e apertaram com vontade. Doeu, mas a piroca que me invadia e alargava monopolizava a atenção da minha cabecinha, e eu apenas deixava meu corpo descer até sentir aquela vara me cutucar bem no fundo. Parei. Abri os olhos e vi que Ricardo estava com os seus cerrados. Olhei para baixo. Acho que havia ainda meia rola para entrar, eu só não sabia como tudo aquilo iria caber em mim. Esperei minha xotinha acostumar-se com seu invasor. Comecei a deslizar as pontas dos dedos no corpo do meu vizinho que abriu os olhos. Trocamos sorrisos. Suas mãos soltaram minhas pernas e apressadamente chegaram aos meus seios, apertando-os, massageando-os.
Ensaiei meus primeiros movimentos. Primeiro para cima e para baixo, depois rodopiando os quadris, e notei que mais um pouco daquele cacete havia entrado em mim. Passei a movimentar apenas minha cintura, subindo e descendo, e experimentando a nova sensação de ter minha xaninha apertadinha sendo alargada e penetrada tão profundamente.
As mãos que se divertiam em meu seio saíram e foram até meu bumbum. Como eu já estava mais rápida em minha cavalgada, perdi meu equilíbrio e tombei para frente me apoiando com os braços um de cada lado da cabeça de Ricardo.
Na hora seus olhos abriram e se encontraram aos meus. Nossas respirações ofegantes deixavam o ar ainda mais afrodisíaco.
Por mais que meu vizinho estivesse mostrando uma nova faceta, ele ainda era tímido por natureza e não conseguiu manter contato visual por muito tempo. Ao abaixar a cabeça, foi a vez dele morder os lábios enquanto admirava meus peitões a balançar e isso me atiçou, ah, como atiçou. Coloquei mais força nos meus quadris, rebolando como nunca.
Fiz meu corpo ir um pouco para a frente e ofereci meus seios ao meu garanhão que, sem fazer-se de rogado, abocanhou-os com tudo.
Se isso me deixava mais excitada, não sei nem o que dizer dele.
Ricardo entrou em um estado de euforia tão animalesco que seu quadril respondeu movendo-se ao meu.
Primeiro estávamos bem descompassados. Quando eu estava subindo, ele começava a descer, e vice-versa, o que fez aquela piroca colossal conseguir se alojar por completo dentro de mim. Só não me pergunte como minha bucetinha de princesa aguentou tudo aquilo porque eu não faço ideia, só sei que estava bom demais.
Aos poucos fui perdendo o controle da foda e deixando Rick me devorar como bem entendesse.
Com a mão em minha nuca, fui puxada na direção de seu rosto e recebi um beijo, no mínimo, esquisito. A boca de Ricardo não se restringia à minha. Ela passeava por todo meu rosto, beijando, lambendo, chupando. Minha orelha recebeu uma atenção redobrada, me arrepiando todinha.
– Tá gostando, vagabunda!
Ouvir a voz daquele rapazinho tímido sussurrar isso ao pé do meu ouvido foi o suficiente para me levar a um orgasmo.
– Gostosa do caralho!
Com uma força fora do normal, ele me prendia com o rosto colado ao seu, sem soltar minha bunda nem parar de me comer.
– Puta que o pariu, Juju! Como é bom!
Minhas forças pareciam ter sido sugadas pelas palavras sacanas de meu vizinho, que não aparentava estar perto de seu orgasmo.
Fui liberta de suas mãos, mas não tinha condições de tornar a subir. Continuei deitadinha sobre meu algoz, recebendo seu pistão incansável fudendo sem parar.
– Caralho! Como eu sonhei com isso, Julietta!
Eu queria falar que eu sabia, que era para ele aproveitar, para compensar todas as punhetas que bateu para mim, mas não conseguia. Não tinha forças nem para isso.
Ricardo, no entanto, estava em seu auge.
Agarrou meus dois braços e os levou até minhas costas, imobilizando-os por completo. Com um abraço fiquei presa sobre ele, completamente à sua mercê. Desse ponto em diante, ele realmente se fartou em mim.
Fazendo movimentos rápidos, fortes, vigorosos, intensos e todos os outros adjetivos que você imaginar, o cacete entrava e saia de minha buceta sem parar. Entrando e saindo por inteiro. Tudo. Dava para sentir o saco batendo contra meu bumbum a cada subida de seu quadril para depois ficar um vazio imenso quando a jeba se afastava.
Meu corpinho balançava todo molenga. Aposto que se houvesse mais alguém naquele quarto, tirariam muito sarro por verem meus olhinhos virando de tanto prazer que eu sentia. É sério. Eu parecia sair de mim de tanto que aquele trepada me satisfazia. Acho que a soma de um caralho monumental com a perda de virgindade de um nerd acrescido de um mês de provocações acabaram por criar um pequeno monstrinho sexual que agora podia liberar toda sua volúpia reprimida na loirinha rabuda completamente indefesa que vos escreve.
E ele aproveitou. Ah, como aproveitou.
Eu simplesmente não conseguia me mover. Além dos braços presos, minha libido estava nas alturas com toda aquela situação, me deixando esgotada demais para ter qualquer reação, enquanto meu vizinho seguia me devorando sem dó, insaciável, impetuoso até me apertar mais ainda em um abraço esmagador e passar a bufar enquanto enchia a camisinha com sua porra.
Mas há algo que não posso deixar passar de registrar aqui. Por mais intensa que tenha sido essa foda, acho que não deu nem cinco minutos. Do momento que a cabecinha entrou até o orgasmo de Ricardinho, o tempo parecia parado.
Ele ainda teve forças para continuar a bombar em minha xotinha por mais alguns instantes antes sucumbir ao cansaço e me libertar. Fui rápida com meus braços para não cair da estreita cama de solteiro onde havíamos acabado de consumar o começo de nossa amizade colorida. Foi então minha vez de abraçá-lo e, para deixá-lo ainda mais feliz dei-lhe um beijo fervoroso antes de empurrá-lo para o lado e me deitar espremida, quase caindo do colchão.
Acordei de supetão, perdida, nua e sozinha. O rádio-relógio indicava que eu havia dormido a manhã toda. Levantei apressada e me vesti, se é que posso chamar aqueles poucos panos que eu usava de roupa. Olhei no espelho e cheguei até a ficar com vergonha de estar apenas com aqueles trajes minúsculos. Dei uma última olhada na escultura que tinha a roupa parecida com a minha e saí do quarto ainda vestindo o tênis da academia e com a roupa molhada de suor embaixo do braço.
Não encontrei Ricardo na sala e cheguei a pensar em ir embora antes de ser encontrada mas achei que ele poderia se ofender.
– Rick! – Gritei.
– Tô na cozinha!
Segui a direção da voz e encontrei o nerd terminando de colocar na mesa uma bela macarronada para nosso almoço.
Aceitei pois estava faminta.
Conversamos, ou melhor, falei durante toda a refeição. Ele até ficou mais à vontade e chegou a falar um pouco, mas ainda sim continuava o mesmo Ricardo tímido que eu conhecera. Finda a comida no prato, fiquei indecisa sobre o que fazer. Meu corpo já dava sinais de estar pronto para um repeteco com aquele cacetão delicioso, mas eu não queria deixá-lo achando que eu estaria sempre disponível.
Um silêncio formou-se no momento em que me calei. Ele nada falava e eu hesitante não sabia o que dizer. A quietude incômoda foi quebrada pelo telefone.
Primeiro Ricardo fez menção de levantar, mas parou e me encarou, como que pedindo permissão para me deixar a sós na cozinha e ir atender.
– Vai lá! – falei – Pode ser algo importante.
Saiu em disparada na direção da sala e logo depois voltou cabisbaixo.
– Tenho que buscar umas coisas no trabalho da minha mãe.
Eu sabia que ele não estava nada contente em ter que deixar a vizinha gostosa que havia acabado de comer, mas dava para ver em seu semblante que ele não tinha opção.
– Agora?
Perguntei por perguntar.
Com um aceno da cabeça, ele confirmou.
– Por que?
– É que agora é o horário de almoço da minha mãe e se não for agora ela vai ter que trazer a cesta sozinha no final do dia.
Propositalmente cruzei os braços para levantar meus peitões que quase saíram da blusinha. O mamilo direito chegou a aparecer, mas fiz que não tinha notado.
– E não pode ajudá-la na hora que ela sair?
– Não!
Ele abaixou a cabeça mais ainda.
Levantei os ombros a espera de um porquê.
– A tarde não posso. Tenho que ir ver meu pai no hospital.
Putz. Toda minha marra caiu por terra. Levantei. Coloquei as duas mãos em seu rosto e o beijei carinhosamente na boca.
– Vai lá, então.
Desci a mão pelo seu peito chegando ao seu cacete duro, pronto. Apalpei-o e disse:
– Não se preocupe. Não vou deixar de ser sua vizinha tão cedo.
Se eu soubesse como as palavras tem poder, talvez não tivesse dito isso.
Juntei minhas tralhas e fui saindo toda rebolativa.
O tempo que eu demorei para atravessar a rua e chegar até minha casa foi o tempo que ele usou para se trocar e sair. Ouvi o portão de metal ranger e me virei. Ele sorria. Acenei para ele e disse:
– Depois a gente se fala.
Esperei ele sumir de vista antes de abrir a porta.