PARTE 2
Nos meses que se seguiram, voltamos a ser como antigamente, pós morte da minha mãe, ele chegando tarde e bêbado, sempre querendo saber se eu falava com meu irmão e sobre o que conversávamos, meu irmão era bem reservado, eu não sabia nada da sua vida pessoal, mais me perguntava que me contava algo.
Como irmãos éramos completamente desconhecidos, ele parecia mais preocupado comigo e com a relação com meu pai, todo o tempo. Massimo muitas vezes levava meu pai bêbado pra casa e mais de uma vez dormiu por lá, pra se assegurar que ia ficar tudo bem com meu pai, ele sempre me abraçava forte quando chegava, quase como se desculpasse comigo as besteiras que meu pai fazia, ele sempre foi muito carinhoso comigo, dizia que já que Julia estava distante, seria um pai pra mim, uma vez que Veronica não o deixava ser o pai da filha dele. Sempre que falava assim, enchia os olhos d’agua.
Massimo era um homem grande, devia ter 1,90, forte, certamente mais de 110kg, braços fortes, peitoral enorme e uma barriga mais saliente e dura, nada flácido, o trabalho não permitia, tinha um sorriso grande que por vezes ficava encoberto pelo seu grosso bigode que contrastava por sua vez com grossas sobrancelhas, provavelmente entre os 45 e 55 anos, já começara há algum tempo a ficar grisalho, tinha mãos enormes, fortes e calejadas, diferente do meu pai era afetuoso, muito, abraçava, passava a mão nos meus cabelos, perguntava da escola, amigos, namoradas, etc.
Depois de algum tempo, passei a sair com alguns amigos da escola, fiz amizades, e em um passeio juntos, acabei ficando com uma garota, Gabriela, uma garota bonita, mais velha, já mulher, ficamos, nos beijamos e fomos para a praia conversar, eu estava muito desconfortável, acabei a beijando por pressão de alguns amigos, foi ficando tarde e ela quis ir embora, o papo estava realmente bom, então ficamos ali mais um tempo.
Já não passava mais ninguém na rua, então começou a esquentar nossos amassos e senti que ela queria se aproximar mais, então se sentou no meu colo e começou a me beijar rebolando, por um momento fiquei ereto, ela sentiu e rebolou mais ainda, ela usava uma saia longa e nos cobriu, em determinado momento ela botou a mão dentro do meu short e colocou meu pênis pra fora, senti que ela esfregou meu pênis na sua vagina com força antes de se ajeitar e sentar com tudo, senti-me penetrando-a de uma vez, ela soltou um pequeno gemido e rebolou, eu levei a mão na sua vagina e massageei seu clitóris, ela gemeu novamente. Embora ereto, não tinha tesão algum naquela situação, me parecia muito estranho, não estava preparado pra aquilo, sequer estava a fim, mas tudo levou àquele momento.
Falei baixinho que não deveríamos estar fazendo aquilo ali, e Gabriela não ouvia, rebolava ainda mais, eu estava erupcionando adolescência, cheio de hormônios, parecia um vulcão, e tal como um, me vi pronto a gozar, ali, foi o tempo de fazer força e chegar para trás, gozei no meu short e camiseta, sujando tudo, ela deu uma risadinha, se vestiu e falou baixinho.
- Sabia que você não era.
- Não era o que?
- Viado, o Olavo apostou comigo que você gostava de homem, eu falei que não. Pronto, agora sei que você não gosta.
Nos levantamos, tentei me limpar o máximo que deu, fui me limpando e tomamos o caminho da casa de Gabriela, enquanto andávamos ela me contou que sempre me achou bonitinho, que gostava de jovens como eu, calados, magros, bronzeados, com cabelo longo, queimado do sol, naquela época eu era um típico rato de praia. Brinquei que praticamente todos os outros moleques era mais ou menos assim, ela sorriu, disse que eu ser calado e ter cara de triste fazia ser mais especial que os outros, no final acordamos que seríamos só amigos e assim se seguiu.
Olavo, um dos poucos amigos que tinha na ilha acabou se afastando de mim após meu encontro com Gabriela, ele era mais velho, mas da mesma turma na escola, já estávamos no ensino médio, havia muitos repetentes na turma, muitos faltavam a aula na alta temporada pra ajudar os pais em atividades turísticas.
Ele ia sempre comigo em casa, por vezes até tivemos algum momento mais íntimos nos masturbando vendo vídeo pornô, pois ele não tinha internet em casa, não passava disso, eu me sentava na cadeira no meu quarto e ele na cama, eu nunca ousava olhar pra trás, mas ficava na sua visão, achava injusto, ele me via, eu não o via.
Em um desses momentos de masturbação, (sempre vendo vídeos heterossexuais, claro) ele sugeriu ficarmos pelados, fiquei desconfortável e curioso ao mesmo tempo, mas acabamos ficando no mesmo lugar, eu à frente na cadeira, e ele atrás. Nunca fizemos mais que isso. Ele também ia comigo até a ilha, ficávamos conversando um tempão, uma das ocasiões que vi um casal transando numa lancha, Olavo estava comigo, hoje posso dizer que o que senti naquele dia com ele, foi uma tensão sexual.
Na noite em que cheguei da ilha com Olavo, meu pai estava pelado no banheiro tomando banho, bêbado, entrei e ele me chamou, tentava se segurar nas paredes, mas temi que caísse, tirei a camiseta, joguei ali no chão mesmo e fui segurá-lo, meu pai era um homenzarrão deu trabalho e força segurá-lo.
>> CONTINUA...