Faltavam apenas dois dias para Marisa completar o período de experiência de três meses. Ela estava terminando de pagar suas contas acumuladas e depois já poderia começar a fazer planos com uma certa segurança financeira. Ela e Renata tinham um pacto. Nada de demonstrar que acontecia algo além de uma relação de colegas de trabalho entre elas. Nada que parecesse privilégios, e a cobrança por desempenho e metas seria igual a qualquer funcionário. Quando uma começava a fazer algumas gracinhas, a outra dizia 'nossa relação é estritamente profissional', e ambas caíam na risada.
Todos os dias pela manhã acontecia uma reunião matinal com gerentes de todos os setores para tratar de assuntos urgentes. Participam Marisa, representando departamento de Compras, Renata é a mediadora e Gerente Geral da empresa. Não é diferente da maioria dos ambientes de trabalho. Há cobranças, discussões acaloradas. Marisa estava muito mal humorada naquele dia por um somatório de problemas, sobretudo familiares. Ao ser indagada por um atraso na chegada de algumas peças encomendadas pelo gerente de Manutenção, ela disparou contra ele, de não cumprir o fluxo correto da aquisição e seus esforços para fazer tarefas extras para cumprir os prazos e finalizou com um sonoro 'vai tomar no cu'.
Renata interviu, e Marisa mandou a chefe calar a boca.
Silêncio total na sala. O que ocorreu é muito grave. É uma postura inadmissível e ainda mandar a Gerente Geral se calar!
- A reunião está encerrada. - decretou Renata.
- Mas como assim, cinco minutos. Nem falei minha parte. - protestou o gerente de Qualidade.
- Não tem mais reunião, tenham um bom dia. - reafirmou Renata.
Depois de meia hora, Renata liga para o ramal de Marisa. Uma colega atendeu e passou o recado a ela, assim que chegou:
- Renata disse para você ir na sala dela agora. - disse a funcionária.
Todos as pessoas do escritório ao ouvirem pararam seus afazeres e olharam para Marisa. Ela com suas mãos trêmulas desligou seu computador, organizou sua mesa e colocou seus objetos pessoais em sua bolsa de qualquer maneira e foi atender ao chamado de sua chefe. Ao passar por uma das mesas, escutou um jovem cochichar com um funcionário da mesa ao lado: 'ih, a baixinha se fudeu, já era'. Pelo corredor, viu as plantas e as pessoas com aquela sensação de que via pela última vez. Voltaria aquela angústia de espalhar Curriculum, e não obter resposta. Talvez seria a hora de fazer doces e salgados por encomenda, ou quentinhas, como as suas amigas insistiam em dizer que ela era ótima cozinheira. Mas ela tinha pouca autoconfiança, além do mais que tanta gente vai pro mesmo caminho, como se destacar?
Chegou na sala da chefe com a cara fechada.
- Tranque a porta. - pediu Renata.
Tinha um papel com a face virada para baixo, ocultando o conteúdo
- Fiquei surpresa e decepcionada com você. - disse Renata. Uma mulher tão experiente com as pressões do trabalho. Um destempero desses é inadmissível.
- Se você vai me mandar embora não precisa de me dar sermão. Onde eu assino? - disse Marisa.
- Você vai me ouvir para o seu próprio bem. - respondeu Renata.
- Eu tenho em minhas mãos um orçamento de 20 milhões todo mês - continuou Renata. Uma 'canetada' minha sela o futuro de pelo menos 3000 pessoas que inclui funcionários, familiares e outras pessoas que dependem desses. E meu chefe me liga todos os dias a qualquer hora do conforto de seu iate dando ordens de quem acha que o mundo é perfeito. Em todas as reuniões dá vontade de mandá-lo 'tomar no cu'.
Marisa virou de costas e limpou uma lágrima do seu rosto. Ela não gostava de demonstrar fragilidade diante das pessoas.
Renata a abraçou por trás e com a mão direita tentou acessar a xota da funcionária.
- Toda vez que sentir que vai 'explodir', respire fundo... - continuou Renata.
- Nossa relação é estritamente profissional. - interrompeu Marisa, interceptando a 'mão boba' da chefe.
- Pense que tudo vai passar e você é boa o suficiente para encontrar uma solução. - não se deu por vencida Renata, com a mão esquerda acariciando os bicos dos peitos de Marisa.
Renata continuou aquela carícia até que Marisa finalmente cedeu. Os dedos de Renata são 'mágicos' de uma habilidade sem igual. Totalmente entregue àquela mulher maravilhosa, elas se beijavam naquela posição intimista. Renata acariciava o clitóris com dois dedos em movimentos variados e sentia ela ficando cada vez mais molhada e ofegante.
As duas ficaram de frente e uma foi tirando a roupa da outra. Marisa chupou os seios da chefe com carinho enquanto tirava a calcinha dela, revelando aquela xota negra e de lábios carnudos. Ela chupou como gostaria de ser chupada, com movimentos delicados e gerando expectativas na parceira de atolar a língua no fundo, mas não. Ficava só na superfície, onde parece ter os nervos mais sensíveis aos estímulos.
Renata dedilhava a xota de Marisa começando pela entrada com movimentos circulares e depois unindo dois dedos e a penetrando sem violência. Quando o corpo acostumava, Renata entrava com três.
As duas sentaram na mesa, melando contratos, memorandos e esfregavam suas xotas, causando ainda mais tesão. As duas começaram a brincar com as etiquetas coloridas pregando uma na outra. Num seio de Marisa, '16:00 reunião com Sr. Almeida', na perna de Renata 'Cadastrar no portal do governo'. No umbigo de Marisa, 'Sexta-feira, fazer backup do PC'
Após aquela sessão deliciosa, elas vestiram suas roupas. Renata desvirou o papel que estava na mesa revelando seu conteúdo.
- Se eu não tomar postura a respeito do que aconteceu, eu perco o respeito de meus subordinados. - continuou Renata. Isso aqui é uma advertência por escrito. Com ela, você perde alguns dos benefícios do mês, mas é só isso. É uma maneira de dar alguma satisfação a minha equipe. Marisa assinou sem reclamar e deu um beijão de despedida para voltar a seu trabalho muito mais motivada. Renata lhe segura.
- Não foi por isso que lhe chamei aqui. - disse Renata.
- Como assim? - perguntou Marisa.
- Estava olhando no seu Curriculum que você trabalhou um bom tempo na logística no seu antigo emprego e que tem inclusive alguns cursos na área. - disse Renata.
- Eu fazia de tudo naquela empresa. - Confirmou aos risos Marisa. Mas, e daí.
- Meu gerente de logística pediu demissão hoje. Ele segura as pontas por apenas 15 dias para eu arrumar outro. Esse prazo é quase nada quando se trata de uma área tão dinâmica, sempre em movimento, que não permite fazer experiências, nem improvisos. Gente qualificada tem no mercado, mas não basta só isso. Difícil mesmo é absorver a cultura da empresa. E esse foi o ponto onde você mais de destacou. Você se adaptou rapidamente a filosofia e as pessoas da fábrica. Portanto, quero que você seja minha nova Gerente de Logística.
Em êxtase, sem saber como agradecer, Marisa quer, abraçar, tocar nas partes íntimas da chefe, tudo ao mesmo tempo.
- Meu amor, quero sim! E você não vai se decepcionar.
- Para, aí. Nossa relação é estritamente profissional. - Renata interrompeu os afagos da funcionária. Na logística não é mole, é pressão o tempo todo. Com você não será diferente. Só peço para você não comentar nada a respeito agora, pois tenho que concluir alguns procedimentos burocráticos antes de oficializar seu nome para a vaga. Espera até eu fazer o anúncio para toda a empresa.
Marisa voltou para a sua mesa, ligou seu computador com naturalidade, continuou suas tarefas do ponto em que ela tinha parado. Os colegas se entreolharam, pois não esperavam vê-la mais como funcionária da empresa.
Sabe aquele rapaz que debochou da provável demissão de Marisa? Ele trabalha no setor de logística e ele ainda não sabe, mas ela será sua futura chefe.