PARTE 4
Me levantei de cima do meu pai, senti sua rola mole saindo de cima de mim, quase esticando, corri no banheiro peguei papel higiênico e o limpei tão rápido quanto pude, eu sabia o que significava, as únicas pessoas que entravam sem bater ou tocar campainha eram Massimo ou dona Maria, e ela não chegaria 7 da noite assim.
Só deu tempo de limpar minha porra muito mal do seu peito e rosto, joguei o papel no vaso e saí do quarto, entrei correndo no meu quarto, com o pau meia bomba ainda, peguei um short qualquer e coloquei, foi o tempo de Massimo chamar na cozinha pelo meu pai.
Do meu quarto gritei e Massimo foi direto até meu quarto, fiquei sentado na cama e ele parou encostado na porta, aquele homenzarrão parado me encarando me deixou nervoso, ainda mais depois do que eu acabara de fazer. Meu pai roncava do quarto, Massimo riu e perguntou se ele chegou bem, disse que quando cheguei ele já estava dormindo.
Massimo me contou que no próximo mês, Julia passaria alguns dias lá com eles, e que levaria o namorado, “um tal de Luca” ele disse de cara fechada, me pediu pra ficar de olho no rapaz, e eu brinquei dizendo que nada adiantaria ficar de olho cinco dias, se os outros 360 ele não saberia o que acontece entre eles. Massimo ao ouvir isso ficou muito triste, peguei pesado.
- Fica triste assim não Paizão. – Há muitos anos já vinha chamando Massimo de Paizão, ele gostava e meu pai também aprovava. – Falei sem pensar, claro que vou ficar de olho no moleque, mas conhecendo a Julia, ou o rapaz é bom ou um zé ruela que ela vai botar pra correr em dois tempos, ela é dura na queda.
- Sim, é, a garota é bruta, igual ao pai dela. – Falou com um tom um tanto melancólico.
- E quem é bruto aqui? Você é mó coração mole, para de palhaçada.
- De qualquer forma, eu vim aqui agora pra conversar mais com você que com seu pai, você tem um tempo?
- Tenho, que foi? Entra aí. – Massimo entrou no meu quarto, não lembro de ele já ter entrado ali, normalmente ficava no quarto do meu pai, na sala, cozinha, no escritório do meu pai também, onde se trancavam e ficavam horas trabalhando, e as vezes dormia no sofá, fiz sinal com a cabeça e ele se sentou na minha cadeira. Tamanho seu peso, a cadeira rangeu e pensei que quebraria, uma coisa era me aguentar, com meus 65kg, 1,68cm. Ele era um homem de 1,95 e 110 kg, quase um gigante perto de mim.
Eu ainda estava teso, estava no auge daquela fase, os hormônios explodindo, uma ereção as vezes durava horas. Naquele dia não podia me dar a esse luxo, Massimo era um paizão de fofo, mas ele falou que queria conversar comigo com cara muito séria, fiquei preocupado.
Veio me perguntando se eu estava namorando, se tinha alguma namoradinha, achei tudo muito estranho. Então ele foi mais incisivo:
- Você está namorando a Gabriela? Filha do Sebastião? - Sebastião que também trabalhava pra eles, nos barcos.
- Que? Não. Por que essa pergunta?
- Nada não. Tem certeza de que nunca namorou com ela?
- Namorar não. – Fiz cara de pensativo, estava ponderando se devia contar sobre aquela noite lá na praia. – Mas a gente já ficou uma vez.
- Ficaram só de beijinho?
- Sim. Mas por que essas perguntas Massimo?
- Nada só pra saber, mas preciso ter certeza de que foram só uns beijinhos.
Relutei em falar, estava com meu cu dolorido, estava sentindo algumas fisgadas, ainda nervoso por quase ter sido pego no flagra. Não pensava direito, estava em meio a um turbilhão de sentimentos e sensações, muitas novas, o banho, a cama, o sexo oral e a penetração, estava tudo ainda muito fresco. Me sentia culpado e envergonhado pelo que fazia, ao mesmo tempo, foi uma gozada maravilhosa, a melhor da minha vida. Aquelas perguntas não faziam o menor sentido pra mim.
- Não Massimo, a gente chegou a transar, se é que dá pra chamar aquilo de sexo, fiquei de pau duro e ela se sentou em cima de mim.
- Sem camisinha?
- Sim, mas eu gozei fora, certeza. Que foi?
- Você sabe que camisinha não é só pra prevenir gravidez né moleque?
- Sei, que papo torto Massimo, Gabriela tá grávida?
- Não. Tá não. Seu pai ainda tá dormindo né. – Disse levantando-se da cadeira, eu fui junto, quase o impedi de entrar no quarto, mas ele estava sempre por ali com meu pai, o que foi no mínimo estranho, chegando na porta ele deu uma olhada, meu pai dormindo de barriga pra cima, pelado, pau meia bomba, não completamente mole. – Bem, seu pai pelo jeito vai até amanhã. Falo com ele amanhã.
- Se quiser ficar aí, eu faço alguma coisa para jantarmos.
- Precisa não. Até amanhã.
- Até.
No dia seguinte meu pai acordou mais cedo, 3 da manhã já o ouvi na cozinha, acordei trôpego, fui até lá, ele fazia café, dei bom dia e ele me mandou de volta pra cama, neguei, e fui ajudar a arrumar o cooler onde levava algum lanche, água.
- Massimo veio ontem aqui te procurando.
- Ah é? Que horas?
- Logo depois que você foi se deitar, depois do banho. – Falei do banho pra ver se ele se lembrava, ou se falava algo.
- E aí? O que ele queria?
- Nada de mais, ficamos conversando e depois foi embora. – Confesso que fiquei chateado por ele não ter lembrado, no fundo eu queria ter a chance de repetir, de fazer novamente, e fazer certo desta vez. – Você chegou bem bêbado ontem hein? Se superou.
- Fiz alguma coisa que não devia?
- Não nada demais. – Seguimos cada um com seus afazeres, até que ficou tudo pronto, assim que acabei de fechar o cooler ele chegou atrás de mim, encostou nas minhas costas, senti algo duro cutucando minha bunda, ele chegou bem perto, no meu ouvido e então disse:
- Se quiser, posso chegar mais cedo pra gente fazer “nada demais” de novo. – Deu um beijo molhado e passou a língua na minha nuca e saiu.
Fiquei ali na cozinha parado, pensando naquilo, estava me tremendo todo, tesão, agora positivamente era tesão, só tesão, sem medo ou culpa, aquilo era demais, eu sentia uma energia percorrer todo meu corpo.
Voltei pra cama, me masturbei, toquei uma punheta bem gostosa imaginando que mais tarde meu pai me comeria novamente e da forma correta, ficando acordado durante todo o ato, gozei e dormi todo lambuzado.
Quando acordei, o dia estava nublado, e a previsão do tempo era tempestade, fiquei teso toda a manhã na escola, imaginando que na volta meu pai já estaria em casa de pau duro me esperando.
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