Ainda estava no colégio quando alguma ficha me caiu e eu nunca mais ignorei os pés como objeto de desejo. Antes eu só admirava os pés grandes e poderosos dos outros, sem muito que pudesse fazer com eles, mas ficava de pau duro direto só de olhar e imaginar. Depois, quando cresci em tamanho e safadeza, fui abrindo minha mente para o tanto que se pode dar e receber prazer com os pés sendo lavados com a língua, chupados, mordidos, esfregados no peito e na cara. Sem falar da quantidade de caras que gostam de levar um dedão no cuzinho enquanto chupam meu pauzão... As possibilidades são enormes; basta não ter preconceito.
Como já disse, uma galera enorme está aberta ao prazer com pés, só que muitos continuam envergonhados do que têm. Eu nunca tive o menor receio de mostrar os meus pés, mas sempre os mantendo bonitos e saudáveis, sem muito mistério. Primeiro, corto as unhas em linha reta, sem deixar encravar (se você mantiver essa prática em casa, não vai precisar gastar uma nota em pedicure). Segundo, cuido da hidratação da pele passando um creme de vez em quando. Terceiro, só uso calçados confortáveis, deixando os dedos se esparramarem livremente e evitando calos, e nunca uso o mesmo par dois dias seguidos para não criar mau cheiro. Quarto, sempre que posso eu dou uma chance para os pés tomarem muito sol e ar fresco. Enfim, é só dar um trato legal na saúde dos pés, e a galera cai de boca.
Ainda assim, há pés para todos os gostos... Eu sou daqueles que, se não fossem as condições ambientais e as convenções sociais, não me preocuparia nunca em usar camisa, cueca ou calçados. Se eu andasse descalço direto, talvez ficasse com uma sola grossa e áspera como uma lixa, igual a de um sujeito macho de barriga de chope que agarrei certa vez no cinemão. Ele era bom de chupada e também gostava de pés. Quando ofereci os meus, ele lambeu com sofreguidão. Depois eu retribuí deixando-o sentado na poltrona e tirando seu tênis e sua meia. Fiquei louco. Esfreguei aquele pé grossão todo nos pêlos do meu peito e minha barriga.
Quando eu tinha menos experiência em cinemão, fiquei olhando muito um cara que simplesmente via o filme enquanto deixava os dois pés descalços para cima, apoiados na poltrona da frente, e resolvi fazer o mesmo em outra ocasião para ver o que rolava. Não me decepcionei com o resultado. Trinta segundos depois, um cara mais velho, sem grandes atrativos aparentes, se aproximou praticamente babando pelo que via. Educadamente, ele se ofereceu para pegar nos meus pés. Deixei, é claro. Ele viu que estavam limpinhos e cheirosos e começou a fazer uma massagem com suas mãos muito leves, mexendo em cada um dos dedos e estimulando todos os músculos e ossinhos. Depois ele me levou para um quartinho mais discreto, usou a boca direto e deixou-se dominar como um capachinho. Eu estava quase gozando sem tocar no pau! O cara sabia muito bem como dar prazer ao parceiro através dos pés. Depois nos encontramos outras vezes no cinema e em lugares mais íntimos, só que nunca mais o vi.
Aquele jardim dos prazeres, de que falei em outros contos, também reunia (e ainda reúne) um número surpreendente de adoradores de pés, por mais que o local não pareça muito propício e muita gente ainda segure a onda por temer o vexame. Pois aquele rapaz magrinho, que geralmente nem faria muito meu tipo, não tinha vergonha nenhuma quando eu entrava no carro dele e começávamos a nos agarrar. Nem lembro quando nem como ele pegou no meu pé, literalmente, mas ele ficava sempre visivelmente fascinado com o que tinha nas mãos e na boca. Dávamos um trato mútuo, ele também tirando seus tênis e mostrando seus pés bem tratados, e ele começava pelos meus pés para lamber meu corpo quase todo. "Quase" porque estávamos à luz do dia; uma vez fomos ao motel e, aí sim, ele fez o serviço completo e se deixou tratar como uma putinha submissa.
Mas às vezes, no calor do jardim, uma mera sugestão é o que basta para turbinar o clima sexual e deixar o tesão a mil. Certa vez encostei o carro no estacionamento de safadeza, sol de meio-dia, e vejo um cara da minha idade, não bonito, encostado em seu próprio carro falando ao telefone, vestido de calça social e camisa e... descalço, com os pés no meio-fio. Meu caralho ficou muito duro quando vi aquilo. Os pés eram bem interessantes, e os sapatos dele deviam estar guardados no carro. Esperei que ele terminasse a ligação e fui puxar conversa.
- Bem à vontade aí num dia quente desses, né?
- É. Gosto de sentir os pés livres para sentir a energia da terra...
- Boa ideia. Vou fazer isso também.
Na mesma hora, eu, que também estava de calça e camisa, livrei-me dos tênis e das meias e fiquei lá, de pé, encostado no carro ao lado dele. Fomos conversando e ficando cada vez mais à vontade, mas eu estava com o tesão a mil e não parava de olhar para os pés dele, e ele reparando meu olhar. Aí estiquei meu pé para o lado e toquei o pé dele. Foi a festa. Começamos a nos abraçar e beijar enquanto esfregávamos nossos pés mutuamente. Tirei a camisa e ele gostou muito do que viu (e tocou) antes de cair de boca no meu pau. Que delícia.
Depois foi só dar uma lavadinha nos pés empoeirados e partir para outras aventuras.