Chegamos em casa, após termos conseguido escapar do Teatro. Minha esposa estava completamente nua, suada, ainda coberta de óleo. E eu, cheio daquela energia estranha e excitado pela experiência. Fomos para o quarto.
- Querida, você teve um monte de orgasmos , e eu ainda nenhum...
Ela nem deixou que eu terminasse de falar, me abraçou e beijou. Rapidamente, me ajudou a tirar a roupa. Em seguida, pegou no meu cacete e começou a lamber, iniciando pelas bolas, ela sabe que eu gosto. Logo estava com o cacete bem duro. Ela me fez deitar na cama e montou sobre mim, cavalgando meu membro ereto com sua bucetinha.
- Aii amor, acho que vou gozar de novo!
Claudia é assim, depois que tem o primeiro orgasmo, os outros vêm facilmente. Ela gozou forte, cravando as unhas no meu peito. Depois gozou de novo, relaxando o corpo sobre mim. Então, fiz com que ele deitasse de bunda para cima.
- Agora vou comer esse cuzinho, que quase foi espetado pelo Negão!
Ela empinou a bundinha, e encostei a cabeça do meu cacete no cuzinho, enfiando devagar.
- Ai que gostoso! Mete!
Enfiei meu cacete até as bolas e comecei a bombar, dando tapas em suas nádegas. Ela gozou de novo, bem forte, senti seu cuzinho piscando e apertando meu caralho. Então, gozei também, ejaculando dentro dela. Eu estava bem excitado, então continuei, até gozar de novo, bem forte. Nesse momento, senti aquela coisa estranha na mente outra vez, como se eu pudesse parar o tempo de novo. Mas eu não iria querer fazer isso com minha esposa. Talvez a gente pudesse testar uma outra hora, em outras condições...apenas para ter certeza de que funcionaria em caso de absoluta necessidade.
Descansamos um pouco, depois tomamos um bom banho e fizemos um lanche. Ela perguntou:
- Amor, será que não vão vir atrás da gente? Afinal, fomos pegos “na marra” , eu fui acorrentada e você amarrado.
- Se aquele líquido funcionar, talvez eles esqueçam que estivemos lá. Vamos torcer para que dê certo.
Depois, fomos nos deitar. Claudia dormiu logo, eu ainda fiquei pensando no que havia acontecido. Conseguir parar o tempo era algo que eu nunca havia lido a respeito, parecia algo impossível, mas era o que havia acontecido. Uma outra ideia me ocorreu: talvez a percepção do tempo na mente das pessoas tenha sido afetada, então para mim elas estavam paradas, mas na verdade estavam em outra dimensão temporal, onde um minuto passaria em uma hora, por exemplo. Porque, a meu ver, é mais fácil afetar a mente das pessoas que o próprio tempo. Ou me mover em ultra velocidade. E isso explicaria por que eu consegui soltar minha esposa, afetando também a percepção de tempo na mente dela.
Era uma coisa meio “Mandrake”, ele era um personagem de histórias em quadrinhos do século passado. Ele fazia gestos hipnóticos e as pessoas viam o que ele queria, ou ficavam parados entre outras coisas.
Nessa noite, tive um sonho muito estranho, cheio de símbolos. Eu estava em um lugar desconhecido, em uma encruzilhada onde se podia seguir por quatro caminhos. Um homem alto, grisalho, vestindo um terno azul, se aproximou e me disse:
- É nos sonhos que você poderá encontrar respostas para seus questionamentos”.
A seguir, ele de dirigiu para um dos caminhos, mas desapareceu antes de entrar nele. Eu não sabia para qual lado ir, então avistei uma construção no caminho à minha frente. Parecia longe, perto do horizonte, mas quando comecei a caminhar, estava mais e mais perto. Chegando à porta desse , vi um monge vestido com um manto púrpura, com um capuz que ocultava a maior parte de seu rosto. Ele me olhou fixamente, depois abriu a porta. Entrei e segui por um corredor, que terminava em uma masmorra de pedra, fracamente iluminada.
Lá dentro havia dezenas de pessoas amontoadas, todas acorrentadas. O monge, que havia me seguido, falou com voz grave:
- Essas são as correntes da ignorância, do medo do desconhecido, da ganância, do egoísmo e das ambições terrenas. Somente quem se libertar desses grilhões poderá alcançar o completo Entendimento.
Nisso, acordei. Talvez o medo do desconhecido estivesse, de alguma maneira, fazendo com que eu e minha esposa deixássemos de ter experiências que nos levassem a uma maior compreensão dos assuntos ocultos. Eu teria que conversar com ela. Talvez ir visitar o Mosteiro fosse, afinal, algo interessante. Principalmente agora que havia a possibilidade de saírmos quando quiséssemos, graças a essa minha habilidade recém-descoberta.
Ou...talvez não. Decidi esperar alguns dias. Eu ainda queria saber se minha colega de trabalho tinha algo a ver com uma dessas Irmandades Secretas.
No dia seguinte, no meu trabalho, fui até a sala dessa colega, e devolvi os ingressos. Disse que, infelizmente, não pudemos ir. Ela me olhou e pegou os ingressos.
- Uma pena. A peça era realmente boa. Eu vi uma vez, um enredo bem interessante...e sensual. Ela sorriu.
- Bom, talvez a gente consiga ir uma outra vez.
Ela não demonstrou nenhuma reação diferente, nem deu sinal de saber o que havia acontecido na noite anterior. Então, fiquei quieto e voltei à minha sala. Talvez ela não fizesse parte de nenhuma Irmandade. Isso me deixou mais tranquilo.
Ainda, na ida e na volta do trabalho, não vi o tal carro ou a moto nas redondezas.
Cheguei em casa, e Claudia estava no computador.
- Amor, andei pesquisando um monte. Algumas coisas que aquela mulher falou na peça me chamaram a atenção. Boa parte delas faz parte de um manuscrito muito antigo, acho que do século 15.
- E sobre o que é esse manuscrito?
- É bem complicado, cheio de coisas misteriosas. Não entendi muita coisa.
- Deve ser complicado mesmo, isso me parece aquela coisa de fumaça e espelhos, falar uma coisa, mas com um significado oculto por trás.
- Tá. E esse manuscrito foi escrito por algum Adepto de uma dessas Ordens?
- Aí é que está. Várias Ordens e Irmandades citam esse manuscrito como sendo seu.
- Mas esse manuscrito... tinha alguma coisa sobre sexo ou energia sexual?
- Não de maneira explícita, mas há várias passagens que insinuam que as pessoas fizeram sexo...E outras passagens podem ser interpretadas como o uso da Energia Sexual para determinados fins.
- Bom, mudando de assunto: não vi aqueles carros lá na frente, e ninguém me ligou ou mandou mensagens.
- Mesma coisa comigo. Mas acho cedo para ficarmos realmente tranquilos.
- Verdade. Vamos continuar cautelosos e não baixar a guarda. Se não aparecerem mais, vamos levando a vida tranquilamente. E talvez um dia a gente resolva ir conhecer o Mosteiro.
- Sério? Você acha que seria possível? Ah, sei... com essa sua nova “habilidade”, daria para sairmos caso alguma coisa desse errado.
- Mas antes teríamos que testar isso, e treinar para ver se funcionaria em uma emergência.
Mais tarde, Claudia parecia meio desapontada, olhando para o celular.
- O que foi, querida?
- A Lê disse que não vai poder vir fazer a massagem que havíamos combinado, disse que tinha compromissos importantes .
- Será que não tem a ver com o que aconteceu no Teatro? Vai ver ela também é de uma Irmandade.
- Agora não sei de mais nada. Melhor a gente ficar fora dessas coisas mesmo. Ficar naquela de “esquecer que existem outras estradas a ser percorridas”.
- Espero que não seja o lance do “não querem participar mas estão destinados a isso”.
Já que não iria mais haver a massagem no final de semana, pensamos em sair e ir a algum lugar, um barzinho com Rock , onde o dono era um amigo antigo. Ele era conhecido por ser muito liberal, não escondia que praticava swing e ménage com sua mulher, e também era proprietário de um clube de swing. Costumávamos receber convites via email desse e de outros bares, para shows de bandas, e mesmo às vezes convites para festas liberais.
Então resolvi ligar para ele, para reservar uma mesa. Enquanto conversávamos, ele perguntou por que nunca havíamos ido ao clube de swing dele, que era um ambiente legal, que seria uma oportunidade de fazer algo diferente, que ninguém era obrigado a fazer o que não quisesse ... Fui sincero e contei a razão, que não podíamos ser reconhecidos devido à nossa profissão. E se alguém nos reconhecesse?
Bem, então ele me falou de festas exclusivas, que apenas algumas pessoas selecionadas eram convidadas a participar. Uma delas havia sido em um motel de luxo, que tinha uma suíte especial com vários ambientes e três andares, realmente de altíssimo padrão. Ele disse que para a seleção haveria um questionário a ser preenchido, mas que, pelo que ele percebia, seríamos aceitos sem problemas.
Nesse questionário, havia aquelas perguntas costumeiras que os clubes fazem: cor de cabelo, olhos, altura, preferências sexuais ( ménage masculino ou feminino, grupal, transar no mesmo ambiente sem troca, apenas observar, etc ). Também havia um campo especial para descrever as fantasias sexuais, o que gostaria de experimentar que nunca havia feito antes, livros eróticos que gostava de ler. Era um questionário muito grande mesmo. Uma parte era para o homem preencher, outro para a mulher.
Contei isso a minha esposa, que achou a ideia bem interessante. Preenchemos tudo e enviamos. Ele disse que demoraria um pouco, tudo seria analisado cuidadosamente de acordo com nossas características. Havia grupos que eram especializados em diferentes fetiches, como pés, por exemplo, e sadomasoquismo . Eu havia colocado que não curtia violência extrema em relações, mas um BDSM menos pesado seria excitante . E, como Claudia gostava de se exibir, poderia fazê-lo sem problemas.
Então, após um dia e meio, ele nos ligou, dizendo que seríamos aceitos por um grupo muito especial, secreto, que era seguro que não haveria ninguém de nosso círculo de trabalho ou amizades ( tudo havia sido verificado por ele) , e que também poderíamos estar seguros que nossos nomes não seriam revelados a ninguém fora do grupo, e nos comprometeríamos a guardar o máximo sigilo sobre tudo o que fosse acontecer.
Para completar a entrada no grupo, haveria uma “Noite Especial ”, onde eu e Claudia seríamos os convidados para uma avaliação pessoal com uma espécie de “banca” que verificaria se todas as informações que prestamos seriam verdadeiras, e se realmente teríamos as características e preferências sexuais que descrevemos. É fato conhecido que, em clubes liberais, jornalistas e casais “montados” fingem que são casais liberais .
Então, deveríamos ir a um determinado motel de luxo, em uma suíte especial para festas, na noite de sábado seguinte. Assim, poderíamos ir com tranquilidade, sem correria após o trabalho, haveria o dia inteiro de sábado para nos arrumarmos. Minha esposa caprichou, depilou totalmente a bucetinha e o cuzinho, arrumou o cabelo, fez uma bela maquiagem no salão. E inclusive lavagem intestinal, antes de colocar o plug. Eu perguntei a ela o porquê de tanto capricho, e ela, sorrindo, respondeu “Lá na Pousada houve todo esse preparo antes...” É, realmente se ela queria ficar nua na frente de muitas pessoas, inclusive Voyeurs, deveria estar bem bonita.
Ela também escolheu uma lingerie preta, com uma calcinha fio dental minúscula. Ela chegou a pensar em colocar apenas um minivestido preto básico, sem nada por baixo, mas achou melhor ter algo para tirar, “- Vai que tem um Strip Poker”... também colocou um vestido elegante, bem decotado, e caprichou no penteado e maquiagem. Para completar, colocou a gargantilha dourada e a tornozeleira, bem como o plug anal e o vaginal. Embora não estivesse a fim de voltar tão cedo à Pousada, ela havia merecido aqueles adereços, que impressionavam por serem de ouro puro. Estava pronta para uma festa luxuosa. Eu coloquei um terno com gravata. Já que seria uma festa privé...
CONTINUA