Minha bela esposa Claudia estava animada com nossa recente ida ao “Clube Secreto”. Nada de misticismo, rituais esquisitos, monges , Adeptos e coisas similares. Ela estava ansiosa por uma outra “festa exclusiva”, e me falou:
- Amor, eu não achava que iria gozar tanto com aquele lance de BDSM. Mas foi muito gostoso! E pelada, ainda...hmmm...
- Querida, notei que não saiu faísca elétrica quando o negão ia enfiando o caralhão dele no seu cuzinho. Será que você não estava a fim que ele continuasse?
- Aii amor, até que deu vontade, mas eu me controlei bem, né?
- Tô vendo que você vai acabar dando a bunda para um Negão.
- Claro que não, eu gosto é da excitação de ficar nua com gente olhando, me pegando, e agora uns tapas e chicotadinhas... ela disse, rindo.
Não precisamos esperar muito para ter novidades sobre as festas exclusivas. O meu amigo, dono do bar ( Omir era o nome dele) me telefonou, solicitando autorização para passar meu telefone para o diretor do “Clube Secreto”, um tal Sr. Rimster, que estava presente naquela festa, inclusive havia conversado comigo ( confesso que não lembro quem era). Omir esclareceu que havia sido o quarto homem sorteado ( o que havia chupado a bucetinha de minha esposa). Perguntei a Claudia se ela realmente estava interessada em voltar a participar daquele tipo de festa , e ela concordou entusiasticamente.
Assim, logo estávamos recebendo uma mensagem do grupo de Whatsapp do “Clube Secreto” , que tinha um nome ( que não pode ser revelado), com a devida identificação do seu diretor.
No texto da mensagem, eles reiteravam que éramos convidados especiais, e que apreciariam que continuássemos a prestigiá-los com nossa “digna presença”. Lembrei que toda aquela deferência havia começado após terem reparado na gargantilha e na tornozeleira de Claudia. Mas – aparentemente – não havia relação entre aquele Clube de Sexo e nenhuma Ordem ou Irmandade.
Após várias explicações sobre como o Clube funcionava, o porquê das festas serem geralmente em lugares diferentes, e o endereço informado apenas próximo da data, questão óbvia de segurança, também informaram que as festas eram usualmente no estilo “CMNF” ( Clothed Men, Naked Women) ou seja, homens vestidos e mulheres nuas). As mulheres participantes deveriam estar completamente nuas, sendo permitidos adereços como brincos, pulseiras, tornozeleiras, colares e outros tipos de jóias. Claro que para um “strip-tease” era permitido estar inicialmente vestida. As máscaras eram um costume nas festas, também para preservar a identidade dos participantes, embora após algum tempo a maioria passasse a se conhecer, e mesmo se encontrar em outras ocasiões.
Claudia estava lendo as mensagens junto comigo.
- Tudo bem, já vi como funciona. Mas quando vai ser a próxima festa?
- Calma, querida. Talvez as festas não sejam tão frequentes, vai que é uma vez a cada dois meses.
- Aí vai ser chato.
Não demorou muito, e veio uma mensagem em forma de convite, uma imagem que mostrava um outro Motel que conhecíamos, a festa seria no sábado seguinte, e novamente em uma ala reservada. Curiosamente, havia uma lista de convidados...e não estávamos entre eles.
- Ué, o que será que houve? Perguntou minha esposa, visivelmente desapontada.
Praticamente ao mesmo tempo, recebi uma mensagem pessoal no celular. Haveria uma outra festa, privada, na mesma noite, que seria na mansão do Sr. Rimster, e informava que o número de convidados seria limitado a pessoas selecionadas por ele, que incluíam a mim e Claudia, mas que não deveríamos dizer a ninguém mais que havíamos sido convidados.
- Que curioso! Disse eu.
- Nossa, nem bem entramos e já somos “VIP”?
- Talvez seja bom mesmo irmos a uma festa mais reservada, aí teremos a oportunidade de nos entrosar mais facilmente com essa parte do grupo.
- Hmmm, que tipo de “brincadeiras” será que eles vão ter por lá?
- Bom, só saberemos quando estivermos lá.
Claudia passou a semana bem alegre, escolhendo a roupa que iria usar para ir à festa. Claro que depois ela iria tirar, mas queria causar boa impressão, afinal a tal mansão, segundo vimos nas fotos que nos enviaram, era enorme e luxuosa. As fotos mostravam vários ambientes, que estavam sendo decorados de diversas maneiras. As máscaras deveriam ser daquelas no estilo do Carnaval Veneziano, e os homens deveriam usar Smoking. Eu já tinha um, que usava em festas de formatura quando éramos convidados, mas comprei um novo, afinal seria uma ocasião especial.
Claudia resolveu usar um vestido longo, prateado, com um decote acentuado e aberturas dos lados, que permitiam mostrar suas lindas pernas.
O convite havia sido enviado pelo celular, com um “QR Code”, o qual seria necessário para que pudéssemos entrar na mansão. Havia um anexo curioso na mensagem: alguns desses códigos seriam exclusivos para determinadas pessoas, então não deveríamos mostrar a ninguém o nosso código específico. E também foi solicitado que Claudia usasse a gargantilha e tornozeleira de ouro, bem como os “outros itens”. Claro que se referiam ao plug anal e vaginal. O que era curioso...Será que haveria algum membro de alguma Ordem sediada no Mosteiro por lá?
Pelo menos, eu tinha a minha nova habilidade, de alterar a percepção do tempo nas mentes das pessoas ao meu redor. Se houvesse algo diferente como aconteceu no Teatro, eu poderia fazer algo. Por via das dúvidas, resolvi tomar bastante café antes de sairmos, vai que de repente alguém coloca algum sonífero na bebida...mas eu estava ficando paranóico, era melhor me acalmar e tentar curtir a festa.
Outra coisa curiosa foi que não recebemos mais ligações de Hector e Grasi, do Sr. Estimer, ou do nosso amigo Walter, ou da Lê. E também não vimos o carro de luxo, nem a bonitona da moto. Parecia tudo estranhamente sossegado. Uma das coisas que pensei foi que , tendo esquecido do que houve no Teatro, eles ficaram confusos e resolveram esperar que nos decidíssemos. Outra hipótese seria que eles ficaram com medo ao perceber que tínhamos habilidades desconhecidas para eles, e decidiram ou nos deixar em paz, ou estabelecer uma estratégia para nos fazer entrar para a Ordem deles. Ainda, poderia ser como o que o jardineiro, João, havia dito...que eles fariam uma espécie de “feitiço”, nos colocando sob seu poder.
Mas não adiantava ficar me preocupando com isso. Eu procurava praticar o meu “poder” discretamente, fazendo “parar o tempo” em alguns lugares, e sem chamar a atenção.
Afinal, veio o sábado. Novamente, minha esposa se preparou cuidadosamente, ficando ainda mais linda. Completamente nua, era simplesmente deslumbrante. Chegando a noite, ela colocou seu vestido prateado com um sapato de salto alto, transparente, com detalhes prateados. Sem soutien ou calcinha, apenas os plugs. O vaginal, sendo um vibrador duplo ( para estimular o ponto G e o clitóris ao mesmo tempo), tinha um controle remoto, que ficou no meu bolso.
Algo que esqueci de comentar: não poderíamos ir com nosso carro ou táxi; um motorista viria nos buscar em um determinado horário. E teríamos que vendar os olhos, pois a localização da mansão era secreta.
Claudia comentou:
- Nossa, quanto mistério! Acho que é para nos deixar excitados por antecipação!
Ficamos aguardando, e enfim recebi uma mensagem, dizendo que o carro estava em frente à nossa casa. Era um desses carros de luxo, caríssimos. Entramos, e uma moça que havia vindo com o motorista nos colocou as vendas por cima das nossas máscaras venezianas.
- Espero que entendam a questão da segurança e privacidade...
- Não tem problema.
O carro seguiu pelas ruas por uma meia hora, e então parou dentro de uma grande garagem. Assim, não teríamos como ver as redondezas para reconhecer o bairro. Descemos, as vendas foram retiradas, e a moça nos acompanhou até uma entrada interna, onde o porteiro escaneou o “QR Code”. Ele fez um sinal , e a moça nos levou para um corredor à direita. Enquanto andávamos, notei que outras pessoas eram conduzidas para outras alas. Percebendo isso, a moça falou:
- A ala onde vocês estão indo é a mais exclusiva e luxuosa da mansão. O Sr. Rimster me disse que vocês eram os convidados principais desta festa, que deveriam ser tratados como pessoas especiais.
- Nossa, obrigada! Disse Claudia.
Chegamos a um grande salão, onde o porteiro novamente escaneou o código. Na entrada, havia um vestiário, onde minha esposa deveria tirar o vestido, ficando totalmente nua, com exceção da máscara, das jóias e adereços. Notei a pele dela se arrepiando, e os biquinhos dos seios se eriçando .
- Hmmm...estou curiosa para saber como vai ser.
Ela enlaçou seu braço no meu, e entramos no salão, ainda conduzidos pela moça. Havia uma música suave tocando, o ambiente estava a meia-luz. Ao fundo havia um palco, à frente do palco algumas mesas, uma área que me pareceu ser para casais dançarem. Cortinas de veludo pesadas fechavam as janelas, dando um ar oitocentista ao lugar.
Assim que chegamos ao meio do salão, um homem se aproximou, também com máscara.
- É o Sr. Rimster – disse a moça. Vou deixá-los com ele.
- Boa noite, meus dignos convidados. Em especial, à belíssima dama. Ele fez uma reverência e beijou a mão de minha esposa.
- Prazer, meu nome é Claudia, disse ela, ruborizada. Ele levou suavemente a mão ao rosto dela e acariciou a parte que estava descoberta pela máscara. E também, com as costas da mão, os mamilos dela. Ela estremeceu levemente.
- Perdoe a ousadia, mas seus seios são irresistíveis.
Ela sorriu. Ele então nos conduziu em direção às mesas, ocupadas por casais , os homens vestidos a caráter e as mulheres, coisa curiosa, não estavam totalmente nuas, usavam vestes transparentes com aberturas laterais, estilo Grécia antiga. Algumas, com um dos seios descobertos. Rimster nos apresentou a eles, um a um, e ali aconteceu algo muito parecido com o que houve no Restaurante da Pousada... os casais olhavam para Claudia dos pés à cabeça, fazendo elogios como “Que bela mulher!” “Magnífica, belíssima!” “ Que corpo perfeito!” e coisas parecidas. Alguns mais ousados passavam a mão no corpo dela, acariciavam os seios e as nádegas dizendo “Que pele lisinha! Que bunda redondinha” ...
Claudia, obviamente, estava adorando se exibir, até o momento era a única mulher totalmente nua naquele ambiente.
Rimster nos levou até uma mesa, onde se sentou conosco. E foi logo ao ponto, que desconfio ter sido o motivo de termos sido convidados.
- Vocês são um belo casal, e na festa anterior demonstraram ser realmente dignos de pertencer ao nosso seleto Clube. Mas não pude deixar de reparar naquela luz dourada que emanou da bela Dama quando chegou ao clímax sexual.
- Você quer dizer, quando gozei na sua boca...disse Claudia, rindo.
Ele riu junto.
- É, foi isso mesmo... fiquei extremamente impressionado. Como fez aquilo?
- Olha, não faço ideia. Eletricidade estática? Ela tentou dar uma explicação científica, tentando desviar do aspecto místico.
- Não, acho que não. Embora pudesse ser uma explicação. Mas você tem um tipo de...energia... algo difícil de descrever, mas que impressiona a todos que a vêem.
- Ah, mulher pelada impressiona todo mundo. Ela riu de novo.
Ele continuou:
- Eu já li a respeito de energia sexual, mas nunca havia visto nada assim, e, percebam, eu já participei de festas sexuais as mais diversas. De todos os tipos possíveis e imagináveis.
- Vai ver é o “brilho pessoal”, hehe.
Nisso, os garçons começaram a distribuir bebidas e petiscos nas mesas. No palco, uma luz se acendeu e uma moça totalmente nua foi até o microfone. Inicialmente, agradeceu a presença de todos, e depois anunciou a programação da noite, com alguns números musicais, apresentações de strip-tease, performances eróticas.
A noite prometia ser interessante.
CONTINUA