Esta é a quarta parte. Começou com um conto antigo publicado aqui na casa dos contos eróticos. A primeira parte foi inspirada no original, do autor ou autora, Geralda – predadora, e recriada pelo Leon, na categoria Heterossexual. Mas as demais partes já são totalmente novas, e criadas a partir da nova versão do Leo, para ser continuação.
Ficou assim.
No dia seguinte, véspera da vinda do Sil para ficar hospedado pela segunda vez em nossa casa, eu acordei com uma ideia original. Era quinta-feira, e ele chegaria na sexta-feira. Eu tinha saído para trabalhar e quando deu uma pausa, mandei uma mensagem no nosso grupo de três:
“Olá, bom dia. Queria perguntar uma coisa. O Sil disse que a esposa dele, a Marla, é liberal, sabe de tudo e aceita tudo numa boa. Os dois não tem segredos entre eles. Será que eu poderia conversar com a Marla? Gostaria de aprender umas coisas com ela. ”
A primeira a responder foi a Liz:
“Ah, corninho, será que precisa envolver a mulher dele? Pensa bem. Ela não tem nada a ver com isso. ”
Pouco depois o Sil respondeu:
“Relaxa, Liz, vou passar o contato da Marla para o corninho. Ela é mesmo uma boa cabeça, muito preparada, e talvez ajude a tirar dúvidas e inseguranças dele. Eu não tenho problema nenhum com isso. ”
Admirei o Sil e agradeci. O cara era mesmo ponta-firme. Não demorou nem trinta segundos e ele compartilhou o telefone da Marla. Ele avisou:
“Olha aí corninho, já dei um toque na Marla que talvez tu a procure para conversar. Fique à vontade. ”
Liz ainda insistiu:
“Acha que precisa disso mesmo corninho? Tem certeza? Olha lá... não vá causar nenhum dissabor a ela. Não tem culpa de nada. ”
Eu respondi:
“Tu e o Sil são suspeitos para falar algumas coisas, e a Marla é neutra, se é que é, não sei. Mas vou tentar conversar com ela de forma civilizada. Nada a temer. Fiquem frios. ”
Esperei um tempo, pensei naquilo que desejava saber da Marla, mas na hora me deu um certo branco do que devia perguntar. Abri um arquivo de texto no meu notebook e escrevi:
“Minhas grandes questões: Eu não tenho nenhuma experiência do processo em que estou metido. Aliás, todos nós estamos. Por isso, já pedindo desculpas, visualizei em ti uma pessoa equilibrada e mais experiente para eu conversar. Tu, Marla, aceita conversar? Estou disposto e aprender. Mas se não quiser eu respeito. ”
Depois anotei algumas das principais questões que me angustiavam naquele caso específico. Para ter já uma série de perguntas a fazer no caso de a Marla aceitar falar comigo. Então, mandei a mensagem a ela, fazendo uma introdução:
“Oi Marla, aqui é o Gaspar, marido da Lizlane. Pedi o seu número ao Sil porque eu preciso conversar com alguma pessoa de confiança, com quem possa falar assuntos delicados da nossa intimidade, que tenha mais experiência e calma, e possa me explicar certas coisas. Pelo que o Sil contou, tu têm boa experiência na vida de casal liberal, e por tu ser uma parte não comprometida, talvez possa me ajudar se quiser.”
Poucos segundos depois ela respondeu com texto:
“Oi, Gaspar. Tudo bem. Agora estou um bocadinho ocupada, mas se me der um tempinho, volto e falamos. Se desejar, já pode perguntar aqui. Fique à vontade.”
Bom, a primeira resposta tinha sido positiva o que me aliviava mais. Agradeci e disse que esperava. Quase meia hora depois a Marla mandou mensagem:
“Oi, estou livre agora. Podemos conversar. Se quiser mandar áudio, tudo bem.”
Eu achava que texto seria mais fácil de ser objetivo e agradeci:
“Oi Marla, muito obrigado. Eu vou no modo texto mesmo, assim consigo ser mais enxuto. É o seguinte. Não sei o que tu sabe de mim, mas o que está acontecendo com a gente - eu e a Liz - é muito diferente do que eu poderia esperar. Eu pensava em ser liberal e ter uma vida mais divertida com minha esposa. Sem neuras e com parceria. Mas ela nunca se interessou muito. Não era puritana, mas era muito travada. Eu não sabia que era uma defesa dela, por conta do passado de garota de programa. Quando ela se interessou, agora mais recentemente, foi porque apareceu o Sil, e descubro que ele foi ou ainda é a grande paixão da vida dela. Parece que é igual para os dois. Isso mudou muito minha forma de sentir e me posicionar nesse caso. Não é mais uma aventura casual e eventual. Não é aquela variada básica que depois passa. É um caso quase de amante fixo e mexeu muito comigo. Fiquei muito abalado. Mas como tu é a esposa dele pode ser que possa me dar uma luz.”
Marla leu e demorou uns cinco minutos para responder. Mandou uma pergunta:
“Tu sente ciúme?”
Eu fui verdadeiro:
“Sim, sinto, me incomoda sentir que ela gosta tanto dele. Não sei lidar direito com isso.”
Ela fez outra pergunta:
“Tu, também, ao mesmo tempo, fica excitado quando sabe que eles vão se encontrar?”
Confirmei:
“Sim, isso que me deixa bolado. Sempre, desde o começo me excitava, mas era mais pela ideia de a Liz estar se soltando com outro. Mas com o Sil fiquei inseguro. Ela ama o primo.”
Marla demorou um pouco mais e vi que estava teclando. Depois mandou:
“Algumas coisas nós já sabemos. Primeiro tu gosta muito dela. É apaixonado na tua esposa. Se não gostasse tanto, já tinha se rebelado com a situação e arrumado confusão. Talvez até rompido com ela. Quem gosta muito suporta mais, tenta contornar. Só quem vive algo parecido sabe o problema que é. Outra coisa, tu de fato é um fetichista a caminho de ser liberal. Ainda não se desvencilhou de formações antigas, conceitos monogâmicos, machismo, vergonha de assumir seus desejos, mas tem tudo para vir a ser um liberal, eu acho. Se não se sentisse excitado ao ver tua mulher querendo outro homem para sexo, nunca iria aceitar esse tipo de coisa, e por isso não seria um liberal. O conflito inicial é normal. No começo gera muita insegurança. Mais ainda porque tu sente a Liz mais encantada com o Sil do que contigo agora. Mas é só impressão. É porque o Sil é novidade e é eventual. Tu está sempre com ela.”
Questionei:
“Como só impressão? Eu vejo as reações dela. É disso que eu tenho medo. Dar corda e alimentar o monstro que pode nos destruir. Ela de fato gosta muito do Sil. E seu marido também adora a Liz.”
Marla postou duas figurinhas de espanto, com olhos arregalados. Uma terceira de sorriso. Depois escreveu:
“Não é isso não. Eu não vejo assim como tu. Tanto é que eu estou muito tranquila. O Sil me ama. E ele pode amar a Liz, que não vai acabar a tua relação.”
Eu queria que ela explicasse melhor:
“Como pode? Isso que me fez ter vontade de falar contigo. Pode me ajudar?”
Marla escreveu:
“A Liz te ama, ela já disse e provou, e é tão forte que ela sofreu demais quando se separaram. Ela contou tudo o que passou, ao Sil, e ele me mostrou. A Liz ficou arrasada. O Sil e eu não nos escondemos nada.
“Puxa, é? Quem diria! Não sabia.”
Marla prosseguiu escrevendo:
“O Sil me mostrou até o vídeo que tu gravou com a Liz, fazendo sexo. Não temos segredos.”
Ela demorou uns segundos e teclou:
“A Liz pensou que te havia perdido para sempre. E na cabeça dela, já era a segunda grande perda. A primeira foi o Sil na juventude. Hoje ele está casado comigo, e não quer separar. Imagine o estrago que a crise entre vocês os dois não causou. Ela ficou perdida. Foi doloroso mesmo. Fomos, o Sil e eu, que aconselhamos que ela te procurasse para confessar tudo, se abrir, pedir perdão, e assumir o desejo alucinado de ficar contigo. O Sil teve uma atitude muito firme. Chegou a dizer que renunciaria a revê-la se tu assim decidisse. Não somos egoístas.”
Eu estava surpreso. Escrevi:
“Inacreditável. Estou admirado. Quer dizer que se eu pedir eles param de se encontrar?”
Marla teclou:
“Foi o que a Liz decidiu. Se tu assim quisesse. Não é mentira. Será uma grande ferida para ela, mas ela te escolheu e te ama acima de tudo.”
Contestei:
“Ah, ela me falou, mas não vejo isso como saída.”
Marla prosseguiu:
“Eu fico tranquila porque sei que o Sil me ama, ama nossos filhos. E não vai nos deixar só porque encontrou a Liz. É o contrário. Ele reencontrou a Liz e isso só vai somar. Seremos grandes amigos. Eu dou força. Acho lindo eles poderem desfrutar na intimidade resgatando um pouco do amor que sempre tiveram, é uma forma de preservar tudo o que já tiveram antes, por alguns momentos, sem abrir mão das novas e definitivas parcerias. Eu não me sinto em nenhum momento ameaçada. Nem acho que perco algo. Acho muito bom que o Sil tenha essa chance de matar a saudade da Liz que durante tantos anos os atormentou.”
A minha admiração era tão grande, e a surpresa tão incrível, que fiquei um pouco sem ter o que escrever. Passou um minuto. Eu olhava para o celular e pensava sem fazer frase nenhuma.
Marla então escreveu:
“Quanto ao sexo, acredito que assistir aos dois se amando, fazendo sexo, deve ser muito estimulante. O Sil é um ser sexual intenso, ele vive isso com intensidade, e toda a força natural dele está aí, no seu desemprenho sexual. Acredito que a Liz, pelo que ele me contou, não fica atrás. Ela também é movida a sexo. Então deve ser bonito de ver. E até de participar.”
Eu mais admirado teclei:
“Jamais eu poderia imaginar que tu veria dessa forma. Tu é muito desprendida. Eu acho que tu não existe.”
Marla mandou uns emojis de sorriso e depois escreveu:
“Amar é também aceitar o outro e suas vontades. Respeitar os desejos do parceiro ou parceira. Não me sinto nem um pouco diminuída no coração do Sil, quando ele diz que gosta, que sente saudade da Liz, e que teve muito prazer com ela. Eu acho normal e muito bonito. Claro que para chegar nesse ponto, fiz um descondicionamento do mito do amor romântico, que nos inoculou com a ideia da alma gêmea, uma fantasia, inventada, que tem que ser apenas uma.”
Marla interrompeu por um tempo, depois teclou novamente:
“O casal monogâmico é um poço de egoísmos, de possessividade, e de repressão às suas próprias vontades. Cercam suas emoções e vontades com muros enormes para não sair da prisão. Se agarram na insegurança. Vivem se tolhendo, para levar uma vida a dois, monogâmica, que com o tempo se desgasta. Entra em rotina, esfria, sem novidades. O bom do pensamento e comportamento liberal é que com respeito e cumplicidade os casais podem ter uma vida sexual muito mais animada e rica de novas experiências. Sem deixar de se gostar e viverem juntos.”
Eu entendi o que ela queria dizer. Já lera sobre isso. E até pensava que poderia ser assim. Mas uma coisa era pensar naquilo, e outra era vivenciar aquilo, tendo os impactos que uma situação de liberalidade provoca.
Escrevi:
“Marla, tu me parece ser uma pessoa incrível, me ajudou muito. Mas eu, como macho que foi educado nos padrões machistas da sociedade tradicional, tenho dificuldade em ver um cara como o Sil, potente, viril, safado, fazendo sexo com a minha esposa, com aquele pau grande e grosso dele, e não ficar meio complexado, achando que a esposa nunca mais vai dar valor ao marido que tem. Eles são insuperáveis trepando. Ao mesmo tempo que eu admiro e me excito de ver minha esposa deliciada com aquilo, me sinto meio abatido e diminuído.”
Marla colocou várias carinhas de riso, e no final três olhares assustados. A seguir escreveu:
“Sai dessa Gaspar. Essa visão é uma das piores coisas que um homem pode se deixar levar. As coisas não são assim. Aposto que a Liz goza tanto ou mais quando está contigo do que com o Sil. Ela te ama e se realiza de dar e ter prazer contigo. Acredite, o Sil é mais carnal, mas contigo ela tem sentimento mais forte. Pelo menos, conforme ele me disse, por trás tu supera o Sil, fique certo.”
Eu não escrevi nada. Fiquei pensando naquilo e ela teclou:
“Vou lhe contar a minha experiência. Eu tive um amigo, que tinha uma química incrível comigo no sexo, e na maior parte das vezes, mesmo não sendo dotado como o meu marido, me dava muito mais prazer do que o Sil, com seu pau poderoso. Nas nossas festinhas liberais, antes de termos nossos filhos, eu preferia ficar sempre com esse amigo. E deixava o Sil para outras mulheres. Elas amavam. O amigo tinha pau menor, mas fazia sexo com uma habilidade e uma dedicação que eu gozava muito mais e sem sentir dor. Entende isso? No sexo anal, por exemplo, saber fazer é muito mais importante do que ter um pau grande. Pelo menos para mim.”
Comentei:
“É importante ouvir isso de ti.”
Marla respondeu:
“Eu tenho xoxotinha pequena e rasa. O Sil nunca entrou inteiro, eu não consigo abrigar aquele mastro todo. Mas ele sempre respeitou esse limite, senão me machuca. Mas temos ótima combinação e nos entendemos muito bem. Mas eu acho bom que ele pegue umas bocetudas que agasalham aquela rol inteira.”
Lendo aquelas confissões escritas pela mulher do cara, eu fiquei de pau duro.
Era uma sensação diferente, estava falando de intimidades sexuais com a esposa do Sil, mulher que eu nem conhecia, e nem imaginava direito como ela é. Escrevi:
“Marla, tu é incrível mesmo. Estou encantado. Fiquei muito curioso de te conhecer. Me surpreendeu muito tudo o que escreveu. O Sil deve se sentir orgulhoso de ter uma esposa como tu. Agradeço demais essas tuas dicas e conselhos e tua simplicidade em me responder.”
A danada era mesmo surpreendente. Imaginou o que havia acontecido comigo naquela conversa e escreveu:
“Tu também é um homem fascinante. Se ficou excitado com o que eu escrevi, não tem problema. Faz parte. Eu já gostava de ti ouvindo o Sil contar. Ele relatou como foi o teu processo de aceitação gradual quando ele aí esteve. E me mostrou uma foto tua que a Liz mandou. Então eu vou retribuir e vou lhe mandar uma foto minha.”
Eu não esperava. Fiquei sem saber o que dizer. Quando estava tentando formular uma frase para agradecer chegou uma foto da Marla. Uma morena bonita, estatura média, cabelos compridos no meio das costas, um rosto gracioso, mas com personalidade, olhos grandes, e um corpo escultural. Ela estava caminhando na praia, com um biquíni bem pequeno cor de mostarda, e parte dos cabelos voava um pouco ao vento. Era uma foto muito linda. A legenda que ela usou: “Esta fui eu”.
Eu olhei a imagem, aproximei para ver detalhes, e depois teclei:
“Uauuu! Tu não precisa ter ciúme de mulher alguma. Tu é linda. Mas por quê disse “fui eu”?”
Mara explicou:
“A foto é de antes de eu ter filhos, quando nós éramos mais aventureiros. Depois que fui mãe, mudei, não quero mais essas aventuras. Não ligo de o Sil ser livre para fazer o que desejar. Não é isso que muda o que temos entre nós. Não sou dona dele, eu prefiro que ele volte sempre e me prove que me quer sempre mais. Mas eu não quero mais fazer aventuras. Um dia te conto melhor.
Eu não tinha mais assunto, mas não queria largar aquela conversa por nada, não queria me despedir. A sensação que eu tinha era de que a Marla me dera uma segurança, uma tranquilidade e uma descontração, que nenhuma das minhas angústias fazia mais sentido. Resolvi dizer exatamente isso a ela.
Marla riu e teclou. Demorou para enviar:
“Relaxa Gaspar. Tu é um grande sujeito. E um macho de dar inveja. Sei que o Sil e a Liz te chamam de corninho. Não é para te ofender. Não te sinta diminuído. É uma forma libertina deles dois falarem, e é mais importante para a fantasia deles, os excita pensar que estão tendo a cumplicidade do marido, e ainda despertando nele o tesão pelo que fazem. Se tu desejar, aproveite e chame o Sil de corninho também, ele foi cúmplice de muitos homens com quem fiquei, e gostou bastante. Por ele nós continuávamos fazendo nossas aventuras. Eu saindo às vezes com amigos e ele com amigas. Quando eu parei, ele também parou. Foi solidário, mas eu sei que é um sacrifício que ele fazia por mim. Acho que o Sil estava ficando depressivo. A Liz veio salvar nosso casamento, o vosso também, e nos permitiu ter essa grande cumplicidade. Aproveite. Seja sincero e sempre fale o que sente. Está entre pessoas que te respeitam. Sempre que desejar conversar estarei aqui. Eu não quero me envolver diretamente no caso Sil e Liz, pois é coisa deles. Eu respeito. Mas tu faz parte desse trio e tem que relaxar, te deixar levar pelas situações, e aprender mais com isso tudo. Se serve de consolo, se eu fosse escolher alguém para sair, hoje, te escolheria. Tu é macho como poucos, e nem precisa ficar demonstrando e externando isso. Um homem com H grande e que não se acha mais por isso. Confesso que até deu saudade dos tempos de aventuras. Eu ficaria contigo feliz da vida. Um beijo.”
Ela não escreveu mais. E eu percebi que era melhor parar naquele ponto da conversa.
Fiquei relendo as últimas frases umas dez vezes. Marla tinha feito por mim o que talvez nenhum analista ou terapeuta teria feito em várias sessões. Me sentia confiante, mais seguro, e menos angustiado. Até senti um certo tesão nela, olhei a foto que me mandara e pensei:
“Poxa, bem que ela poderia abrir uma exceção e dar uma oportunidade ao desejo. Eu ia adorar. E o Sil teria um certo troco.”
No final daquele dia, saí do trabalho com outra energia, e resolvi convidar a Liz para jantar em algum barzinho na orla da praia. Seria a última noite antes do final de semana só nos dois, porque o Sil iria chegar e tomar as atenções dela.
Naquela hora me deu uma ideia. Talvez eu devesse mesmo desligar, deixar o Sil e a Liz sozinhos e não ficar por perto.
Pensei que eu talvez sofreria menos e eles talvez aproveitassem mais. Resolvi pesar no assunto e fui buscar a Liz para a gente jantar.
Ela estava muito graciosa, em um vestido curto, de malha azul escura com micro florezinhas bege, sem costas, e apenas alças que prendiam a parte da frente ao pescoço. Calçava sandálias delicadas de salto médio, e tinha o cabelo escovado e solto. A maquiagem era suave, mas marcante. Fiquei encantado e quando ela entrou no carro para a gente sair eu falei:
— Nossa, tu está maravilhosa. Parece que fica ainda mais bela quando o Sil vai chegar.
Liz me deu um demorado beijo na boca, com sofreguidão, acariciou minha nuca com suavidade e ternura e murmurou:
— Amor, esta beleza foi para ti, não para ele. Estou aqui para termos uma deliciosa noite. Esquece o Sil. Se liga na tua querida esposa que o ama.
Fiquei muito contente de ouvir aquilo, dei outro beijo nela e concordei dizendo:
— Tu está coberta de razão. Vamos aproveitar a nossa noite.
E partimos. Eu sabia que naquela noite minha mulher seria a amante mais incrível que conseguia ser, e me faria gostar ainda mais dela, e dar ainda mais valor a ela. Mas essa parte eu contarei logo a seguir.
Continua.
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