Em vez de nos levar para casa após a festa na mansão do Sr. Rimster ( que depois descobrimos ser mesmo Meister, o Adepto da misteriosa Ordem que ficava no Mosteiro perto da Pousada, Nguvu havia nos levado a outro lugar. E, pior, como estávamos dopados, acordei com uma moça pelada terminando de raspar todos os pelos do meu corpo, menos a cabeça.
- Mas o que é isso? Perguntei, alarmado.
- Procure ficar tranquilo, a Sacerdotisa já está vindo.
Não demorou muito, e entrou na salinha onde estávamos aquela mulher bonitona, estilosa, que eu já havia visto montada naquela moto Harley- Davidson. Cabelos longos, corpo malhado de academia, dava para perceber mesmo com a roupa de couro. Ela pediu que a moça saísse, e fechou a porta. Eu não estava amarrado, mas continuava grogue pela droga que certamente haviam colocado na bebida.
- E então, como está passando, meu caro?
- Além de pelado, depilado, acho...tentei fazer graça.
Ela estava com um chicote curto na mão. Com um movimento rápido, acertou minha perna. Procurei me controlar, cerrando os dentes.
- Não gosto de engraçadinhos. Eu tenho umas perguntas, e quero respostas rápidas. Não me faça perder tempo.
- Não sei o que quer dizer com isso. Eu e minha esposa estávamos apenas procurando diversão adulta, aí vocês apareceram. UI!
Ela acertou minha coxa, perto do meu cacete, que estava a meia bomba, afinal a moça nua que havia me raspado os pelos era bonita, e ninguém é de ferro.
- Vai ver você gosta de apanhar.
Mais um golpe, desta vez na minha barriga. Ela sorria maldosamente.
- Vamos ver do que você é feito. Vai acabar me contando tudo. Mas deixe que eu me apresente. Você já me viu, mas não sabe meu nome. Sou a Sacerdotisa Astra, e, para encurtar a conversa, você vai me contar como fez no Teatro e depois na Mansão.
Então ela sabia ! Achei que poderiam ter esquecido tudo por causa da tal bebida “LÉTHÊ”, mas pelo jeito não foi o que aconteceu. E, na mansão, poderia haver uma câmera que pudesse registrar algo, já que a minha “habilidade especial” afetava apenas a mente das pessoas... pelo menos é o que eu pensava.
- E o que você acha que aconteceu nesses dois lugares?
A outra chicotada acertou meu peito. Tive que apertar os lábios para não gritar.
- Quero que me trate por Senhora, não por você! E você sabe muito bem o que fez...como é que conseguiu paralisar tanta gente ao mesmo tempo? Que tipo de magia usou? Ou foi algum gás paralisante?
- Se eu disser que não sei ao certo como foi, você acreditaria?
- É SENHORA! SENHORA! Entendeu, escravo?
Ela desferiu vários golpes com o chicote, em vários lugares. Havia perdido a calma.
- Olha, se você surtar, não vai conseguir nada! Falei, tentando parecer sarcástico.
Mais golpes. Ela realmente estava com raiva. Então, fez algo que eu não esperava. Deixou o chicote em uma mesinha ao lado e, devagar, foi tirando a roupa. Primeiro as luvas de couro, depois a jaqueta, o soutien – expondo um par de belos seios, com os mamilos eretos que demonstravam sua excitação sexual – depois as botas, a calça e a calcinha. Ela ficou completamente nua na minha frente. Era realmente uma bela mulher. Meu cacete reagiu imediatamente, endurecendo por completo.
- Quer dizer que, mesmo sendo chicoteado, você consegue ter uma ereção.
Ela segurou meu cacete com as duas mãos.
- E agora? Agrado você ou torço até você gritar de dor?
Achei melhor não brincar nessa hora, ela parecia ser bem forte. Poderia danificar um bem precioso.
- Ahn... Senhora... acho que podemos conversar. A violência pode fazer mais mal a quem a pratica do que a quem recebe...
- Está me ameaçando, rapaz?
- Agradeço pelo “Rapaz”, mas já sou adulto há muitos anos...Senhora. E não, não estou ameaçando, apenas falei que poderíamos conversar.
Meu cacete pulsava nas mãos dela, eu não conseguia controlar meu tesão. Era algo que emanava dela, não sei se energia sensual, algum ferormônio, ou um feitiço de atração. Mas eu achava que poderia me controlar.
- Então...como é que eu posso te chamar? Sei o seu verdadeiro nome, mas eu gosto de dar apelidos aos meus futuros servos. Zero. Vou te chamar de Zero. Zero significa o princípio e o fim, o tudo e o nada, o Zero absorve o que está à sua volta.
A mulher deveria ter uma intuição apurada. Sem querer, deduziu o que deve ter acontecido comigo, ao absorver parte da energia da minha esposa, que circulava em forma de névoa dourada no quarto, durante a massagem.
- Pode ser Zero mesmo. Mas não tenho a intenção de me tornar servo de ninguém.
- Nem de uma Sacerdotisa como eu?
Ela se aproximou sensualmente do meu rosto, ainda segurando meu cacete, e me beijou na boca, um beijo molhado, de língua. Colou os seus seios no meu peito, e subiu em cima de mim. Eu ainda estava deitado. Astra encaixou meu membro bem no seu clitóris, e começou a se esfregar. Devagar, inicialmente, depois cada vez mais rápido. Ela parecia cheia de tesão, e eu pude perceber leves tremores musculares nela. Logo, a Sacerdotisa explodiu em um orgasmo muito intenso:
- AAAHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!
Ela endureceu todo o corpo, ficou ofegante, suspirou profundamente, e deitou sobre mim. Então, levantou um pouco a cabeça e me olhou bem nos olhos.
- Acho que vamos nos dar bem. Você me agrada.
Mas eu não estava nem um pouco a fim de agradá-la. Eu precisava encontrar um meio de escapar dali e ir procurar por Claudia. Eu não fazia ideia de onde ela poderia ter sido levada, ou o que estariam fazendo com ela. Nas mãos do Negão, ela quase havia sido penetrada algumas vezes. E comigo longe, o perigo era muito maior.
Astra não havia terminado. Tornou a se esfregar em mim, eu sentia seu clitóris durinho contra meu cacete. Ela voltou a se movimentar rapidamente, e gozou outra vez.
- AAAAHHHHHH!!!!!
Ela não parou desta vez, continuou se esfregando, me beijou sofregamente, enquanto tinha orgasmos múltiplos. Notei uma certa energia circulando, era uma luminosidade púrpura, que foi se tornando uma névoa. Talvez ela fosse parecida com Claudia, mas com uma energia diferente. Então, ela pareceu indecisa. Com uma das mãos, começou a esfregar meu cacete na entrada de sua bucetinha, mas ela tremia. Eu não sabia o que dizer nesse momento.
- Ahn...você está bem?
Ela parou e me encarou. Seu corpo parecia querer a penetração, mas ela estava se controlando.
- Tenho a certeza de que você sabe como é. Sua esposa sabe.
Entendi então. Ela deveria pertencer à mesma Ordem onde ela podia fazer de tudo, menos ter a penetração.
- Hã...tudo bem.
Ela me deu um tapa no rosto. Eu segurei os braços dela com força. Ela estremeceu, quase tendo um novo orgasmo. Então, se desvencilhou e pegou novamente o chicote, dando mais uns golpes. Eu me virei, para que acertasse minhas costas, onde achei que doía menos. Então ela chicoteou as costas e minha bunda. Depois, se aproximou de novo e apertou minhas nádegas, depois beijou, lambeu e mordeu. Isso aumentou meu tesão.
Ela foi lambendo e mordendo partes do meu corpo, dos pés até a nuca, demorando na bunda. E parecia ter um método para isso. Ela dava uma chicotada, depois beijava e lambia. Não sei se isso teria alguma coisa a ver com energia, mas eu estava sentindo alguma coisa diferente. Depois de algum tempo, era como se eu estivesse como que flutuando, o corpo meio anestesiado. Novamente, vi como se um filme estivesse passando em alta velocidade na minha mente.
Só então notei que Astra estava com um objeto na mão. Olhei e fiquei estarrecido, era um plug anal! E tinha uma corrente presa na base. Ah não, assim não! Eu não podia deixar isso acontecer! Logo que ela tentou encostar aquilo em mim, o tempo parou ao nosso redor, ela ficou paralisada do jeito que estava. Rapidamente, eu aproveitei que ela estava curvada e a coloquei de bruços sobre a mesa de massagem. Peguei o plug anal, passei um pouco de lubrificante que estava em uma mesinha ao lado, e depois de lubrificar o cuzinho dela e o plug, enfiei inteiro, prendendo a outra ponta da corrente na lateral da mesa. A mesa também tinha correias de couro, talvez para pessoas mais agressivas, então prendi os pulsos e tornozelos dela , deixando-a com os braços e pernas presos. Isso me daria algum tempo.
Procurei na salinha , havia um armário com alguns mantos marrons, iguais aos que eu vira na Pousada. Talvez estivéssemos no Mosteiro, não sei. Lembrei do que João, o jardineiro, havia dito, que os serviçais circulavam por todo o local para seus afazeres. Ele não disse se havia usado um desses mantos, mas poderia ser. Vesti um deles, e também uma máscara negra que estava junto , talvez fizesse parte da vestimenta.
Na mesinha, notei um frasco , cheirei e me pareceu ser aquela droga que haviam nos dado antes. Claro, precisavam, ter à mão para sedar alguém mais agitado. Mas havia também uma seringa com líquido dentro. Preferi aplicar cerca de um terço dela na bunda da Sacerdotisa, aí ela ficaria calminha por mais tempo. O resto, coloquei em um dos bolsos do manto, caso fosse necessário... então vi que no armário havia um frasco dessa droga injetável, e peguei também. Eu não fazia ideia do que viria pela frente.
Saí devagarinho da sala, o corredor lá fora era escuro, e não vi ninguém. Talvez ainda fosse de madrugada e a maioria das pessoas estivesse dormindo. Agora... para que lado ir? Resolvi seguir para o lado direito, tentando ver se Claudia não estaria em alguma sala próxima.
De repente, levei um susto: havia um monge no corredor, com um manto mais escuro que o meu. E estava paralisado, como a Sacerdotisa. Qual seria o alcance da minha “habilidade?” Certamente, não o Mosteiro inteiro... na dúvida, troquei de manto com esse homem, e também apliquei um pouco da seringa nele.
Segui um pouco adiante, e vi uma sala com uma luz tênue, a porta estava entreaberta. Lá dentro, duas mulheres nuas estavam arrumando os cabelos e as unhas de minha esposa, que obviamente estava completamente nua. Ao lado delas, observando atentamente, estava o Negão!
CONTINUA