Uma religião ou apenas uma desculpa
A minha rotina diária era acordar bem cedo, pegar um cavalo e ir cavalgando até o local base (assim chamei olocal de chegada), aguardar até a hora estabelecida nome relógio, que ainda marcava o horário de Washington e aproximadamente depois de uma hora sem contato eu voltava para casa.
Já estava há três semanas naquele mundo. Quanto tempo ainda teria que ficar por lá?
No caminho de volta da minha residência “temporária”, encontrei Marcus na estrada puxava o cavalo pelas rédeas, ao lado de uma mulher e uma criança moreninha, acelerei o trote e ladeie próximo a eles.
– Bom dia, moça, posso ajudar a senhora e sua filha?
Marcus se dirigia insistentemente às duas.
– Vocês não são daqui né? Eu não conheço vocês.
– Bom dia senhor, fique à vontade.
Franzi as sobrancelhas sem entender. Quando a mulher repetiu.
–Fique à vontade, ela é toda sua, a Deusa seja louvada.
Entendi o que ela quis dizer, ela se referia a filha, permitindo que Marcus a comesse. Eu intervi.
– Não senhora, estamos perguntando se quer uma carona no cavalo, se podemos a levar a algum lugar.
Eu falei e Marcus me olhou estranho. Ela balançou a cabeça e falou.
– Come logo a menina, não precisamos de ajuda, precisamos de porra.
A menininha, como eu iria me acostumar naquele mundo estava nua, a mulher só trazia sobre sua cabeça um grande chapéu e uma longa túnica só que de cor negra, devia ser para evitar o sol eu acho.
Marcus desceu do cavalo e sem me importar com a mulher, pegou a menininha no colo e a colocou de quatro sobre uma das grandes pedras que margeavam o caminho, afastou a túnica, colocou o pau para fora, cuspiu no rego da menina e começou a pincelar a cabeça da piroca por toda a extensão do rabinho dela, indo da buceta ao cuzinho e voltando.
A menina impassível, já sabia do seu destino de servir a qualquer um que a quisesse, nem se mexia, apenas aguardava.
Apenas esperou que a rola encontrasse o caminho entre os lábios da xerequinha e começou a meter, mesmo as menores já não tinham impedimentos a invasão da rola, entrava tudo, sem que sentissem dor ou medo, ou que tentassem fugir daquela sorte.
Ele metia e a mãe dela apenas observava murmurando alguma coisa parecida com uma música ou uma oração.
– O que é isso que você está falando? Perguntei a mulher.
– É a oração à Deusa, que todas devemos fazer enquanto estamos recebendo o representante dela, para que ela nos abençoe com muito Leite Sagrado, como a menina não sabe rezar, eu faço por ela.
Quando eu chegasse na casa do Marcus, eu iria me a profundar um pouco mais sobre aquela religião tão diferente.
Ele metia na menina sem se importar com a força, praticamente a levantava da pedra a cada metida, até que resolveu facilitar. A pegou no colo e ordenou que segurasse em meu pescoço e meteu a pica novamente na xoxotinha e segurando em sua bunda pequena, passou a meter compassadamente.
Pude perceber que a menina sentia algum prazer, pois fechava os olhinhos e arfava enquanto era fudida.
O cheiro da mulher e da criança denunciava que não tomavam banho há algum tempo. Acho que por isso Marcus tentava manter a menina longe da sua túnica. Acelerou a foda e gozou, inundando a menininha, que parecia inerte em seu ombro.
Me aproximei para olhar seu rosto, mas ela só sorria, cansada do coito recebido.
Ele a colocou no chão e a mulher se ajoelhou, aproximou a boca da buceta da menina que verteu o líquido recebido na boca da mãe, depois tomou as mãos da garota, as juntou, fez uma oração rápida, da mesma forma se levantou e saiu caminhando apressada.
– Anda logo, temos que ir embora, temos que chegar antes de anoitecer.
Estranhei a atitude, apresei meu passo e voltei a ficar ao seu lado.
– Porque a pressa? Suba no cavalo, você e a menina, será mais confortável.
– Desculpe rapaz, mas não preciso, temos que chegar antes do anoitecer, guarde sua gentileza para as princesinhas da cidade. Você deve ser bom demais para a gente.
E saiu andando, sem se importar, quase arrastando a criança.
– Os infiéis não perdoam mulheres sozinhas.
Subimos no cavalo, eu fiquei sem entender muito e voltamos para a casa de Marcus. Chegamos e as filhas já estava em festa, assim que cheguei já queriam fuder, cada uma disputando a sua vez.
– Calma ele vai se lavar e hoje será a vez da Karine, todo mundo terá a sua chance.
Fui recebido por Júlia que ao me ver, me mostrou a banheira cheia e se apressou a trazer a agua quente para tempera-la para mim.
– Aproveite o banho, César.
Se tiver mais alguma coisa que eu puder fazer por você.
Eu balancei a cabeça que não e ela me deixou tomar um belo banho de banheira. Eu estava precisando, o cansaço da viagem havia acabado comigo. Ela estava a porta quando a chamei devolta.
– Júlia, me tira uma dúvida.
Ela se virou e ficou de frente pra mim.
– Pois não, em que posso ajudar?
Respirei fundo, era difícil se concentrar olhando para tanta beleza. Balanceia cabeça e pusas ideias no lugar e continuei.
– Eu e Marcus encontramos uma mulher toda vestida de preto na estrada com uma menina, elas estavam sozinhas, oferecemos ajuda, mas ela se negou e saiu apressada, dizendo que os infiéis não perdoam mulheres sozinhas, pareciam estar andando há muito tempo, do que se trata?
Ela sentou na cadeira ao lado da banheira, pegou a esponja e delicadamente começou a passar em meu peito, pescoço e costas, enquanto falava.
– Acho que você não é de Cáprica de verdade, não sei porque esconder sua origem, mas você deve ter seus motivos e eu não vou te obrigar a falar.
- Mas quem é do Império sabe muito bem quem são as viúvas….
Ela começou a me contar um pouco sobre a sua religião.
Mesmo o Império Romano tendo muitos deuses e deusas, devido a Vênus ser a deusa do amor e do sexo, oculto se tornou muito forte e associado ao fato do sexo ser a maneira mais eficaz de se conseguir o esperma necessário para a “juventude eterna” das mulheres.
Dessa forma, os outros deuses acabaram relegados ao esquecimento ou a pequenos grupos isolados. O sexo com o jovens se tornou uma coisa normal, aceita e incentivada pela sociedade, sendo praticado sem qualquer tipo de cerimônia em qualquer lugar, sem a preocupação de ser punido ou discriminado, pelo contrário, se negar a fuder uma jovem seja onde for é um crime, com pesadas multas.
Ela me disse que era comum um homem estar andando na rua, gostar de uma menina ou menino qualquer e simplesmente o pegar e praticar sexo com ele na frente de quem fosse e depois como se nada tivesse acontecido, ir embora e outro chegar e fazer a mesma coisa.
Por isso que as elas não usavam roupa. As meninas quando se casavam passavam a usar a estola quando saiam de casa, mas dentro do lar devia se manter nua para os caprichos do marido ou das visitas, para poderem ser fudidas a qualquer hora e sem cerimônia.
Os meninos aos trinta anos deviam vestir a toga pura e só ao se casarem podiam vestir a toga viril.
– A senhora que você encontrou, provavelmente é uma das pobres viúvas que andam pelos vilarejos tentando encontrar um marido para a filha. Viúvas pobres raramente conseguem casar as filhas, nenhum homem quer assumir duas mulheres, eles só querem a menina, mas para não envelhecerem as viúvas não aceitam e querem um homem para as duas.
A criança é sua moeda de troca mais valiosa. É o único jeito de conseguir em esperma. Acabam indo parar em alguma fazenda ou coisa pior, nas minas atrás de comida e o sêmen de algum desesperado. Pobre orgulho.
– Quanto ao medo dela, o que ocorre nos últimos tempos é que algumas pessoas são contra essas práticas, os tais adoradores do Sol. Eles praticam um culto a um deus do antigo Egito, Rá, e se negam a dar o seu Leite Sagrado.
E praticam barbáries, matando mulheres que são pegas sozinhas a noite ou que por azar sejam viúvas. Por isso eles são tão perigosos e o Imperador os caça sem piedade.
– De onde você é César, me fala a verdade.
Ela me suplicou, enquanto alisava meu pau, que já estava duro entro da agua.
– Eu sei que você não é de Cáprica por causa do sotaque, eu sou de lá eu sei, mas também você não se parece com nenhum habitante das terras longínquas do império.
Ela batia uma punheta leve e compassada, enquanto me questionava.
– Eu percebi que você sabia, mas porque não falou nada ,não me denunciou para o seu marido?
Ela sorriu.
– E você acha que eu iria desperdiçar esse presente da Deusa assim. Você caiu do céu, quando mais precisávamos de um macho, o que você acha que eu d e veria fazer.
Ela acelerou a punheta.
– Acho que deveria parar. Segurei sua mão.
– Se não vou gozar dentro da agua e desperdiçar uma boa dose de porra.
Ela retirou sua mão e ficou sorrindo e apontando para minha pica que pulsava subindo e descendo a superfície da banheira.
– Digamos que eu vim do céu, não posso te contar de onde eu sou, você não acreditaria ou nem saberia entender.
– Mas eu já sei. Você é de outro mundo. Eu já desconfiava.
Eu arregalei os olhos e devo ter começado a suar frio.
– Como assim de outro mundo, o que você quer dizer com isso, como você sabe?
Ela pousou a mão em meus ombros.
– Calma bobinho, eu sei de tudo, antes de você chegar eu rezei muito para a Deusa nos enviar um milagre, minhas filhas estavam crescendo e logo, seriam duas mulheres e ninguém iria querer se casar com elas.
- Eu te pedi em minhas orações. Pedi alguém que venha para casar com elas. E ela mandou você, um filho da Deusa, de outro mundo, do mundo dos Deuses.
Respirei aliviado.
– Eu não podia contar pra você, mas agora que descobriu, deve guardar segredo eterno, se mais alguém souber, eu terei que ir embora e não voltarei mais, deixando suas filhas viúvas.
Sempre achei que improvisação era meu forte, acho que devia ter feito teatro ao invés de ser militar.
– Não nunca! Seu segredo está guardado comigo para todo sempre. Afinal fui eu quem pediu você.
- A propósito, leia os outros livros da estante, assim você fica sabendo mais sobre a gente e não comete mais esse tipo de falha.
Ela saiu balançando a bunda enquanto cantarolava a mesma canção de sempre. Chegou na porta se virou e falou.
– Ah, e a Karine já está te esperando lá fora, se prepara que você vai precisar de fôlego, ela é a pior dos três. A vi sumir pelo cômodo adjacente.
Que religião mais maluca era aquela, que costumes mais doidos ainda, que contraste com a nossa realidade, enquanto no meu mundo , os estupradores, os abusadores é que são caçados como párias, aqui eram as pessoas que não praticavam, não estupravam e não abusava é que eram os bandidos.
Está certo que eles matavam e deviam ser punidos pela prática, mas só por se recusarem a praticar atos considerados abomináveis para nós, eram eles que deviam se esconder nas sombras.
E quanto a mim, era agora um deles, eu que nunca aceitei sexo a força, tinha acabado de presenciar um estupro de uma jovem na estrada. Realmente é verdade o que dizem, o homem é o produto do meio onde vive.
E lá fora me esperava mais uma, a única que eu ainda não havia comido, e por ironia, a mais velha das filha, já estava quase acreditando na história de que eu era um dos filhos da Deusa mesmo…
Obrigado por todos os comentários e votos, estou realmente feliz que este conto esteja agradando.
Vocês não tem ideia de como isso me deixa motivada para sempre trazer conteúdos novos a cada dia para vocês.
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Esta é uma obra de ficção e não tem relação com a
realidade…
Espero que curtam esse conto que busquei dar um ar de
ficção científica.
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