Dante On.
- Cheguei família... - Gritei pra toda a a casa que parecia silenciosamente.
Cheguei em casa da minha família gritando. Pelo visto não tinha ninguém na casa. A família de vampiros que estava morando em Manaus, estava a quase um ano. E rixas já tinham sido feitas.
Eu era um andarilho, sempre andando por ai, ainda não tinha encontrado o amor da minha vida (Eu tinha mais essa história eu conto para a frente, prometo gatinho), mas achava que um certo garoto de olheiras fundas, seria um bom brinquedo como passa tempo.
- Olha quem regrediu do inferno. – Uma voz muita da sua conhecida saiu do alto da escola. Ao olhar ele sorriu de canto como sempre fazia quando sua língua estava pronta para um comentário sarcástico. - Se Encheu do Espanha de pegar os bonitinhos e as lindinhas espanholas e se mandou para cá ou eles descobriram que era um filho do diabo e quiseram te exorcizar?
- Alexsander meu mano, meu irmão que mais detesto. Bom ver você de novo. - Soltei debochadamente e ele revirou os olhos. Mesmo Alexsander sendo azedo eu gostava de meu irmão.
O contato visual que tinhamos fazia sair faíscas, mais eu gostava dele. Uma longa briga se tornou comigo e meu irmão. Alexsander era um garoto de Portugal, do anos 30, estava sendo caçado por ter fugido do prostíbulo onde foi criado, já estava mais do que doente e no tempo as doenças de Aids ainda não tinha aparecido. Seria morto se eu não o tivesse achado entre os lixos, onde caiu se deixando para morrer, depois de ser apedrejado.
Eu estava perto, e viu quando o garoto deixou a casa de prostituição e o seguiu de longe, já que frequentava muito bem aquela lugar nas noite em Portugal naquela época.
Assim que matei todos aqueles que estavam atrás do garoto de programa, o pegou no colo e disparou a correr na velocidade do som para a casa onde vivia com alguns dos meus antigos irmãos e meus pais. Eu daria uma segunda chances para ele matar uma pessoa que deixei. Eu sempre fui meio revoltado por causa de amor, e isso me machucava até demais.
Alexsander era um garoto de cabelos loiros e olhos azuis, seu rosto retangular fazia as maçãs de seus rostos serem mais destacadas, os cabelos ondulados e pele macia da cor de areia era uma tentação, Alexsander era magro e delicado, seu corpo fazia curvas de mulher, pernas fartas e braços longos finos, ele tendo um metro e sessenta e cinco de altura, ele tinha apenas 18 anos quando foi transformado.
A transformação do garoto foi uma das mais difíceis, porque ele não aceitava sua vida e muito menos seu gosto de sangue, já que ele repudiava tudo aquilo. E até hoje odiava ter que se alimentar de sangue de animais. Porque foi uma das únicas coisas que conseguia comer, ou todos nós. Já que ele tinha se tornado um híbrido.
- Cadê meus pais? – perguntou com um tom cansado. Chegar de viagem do outro lado do mundo para voltar para minha família era algo estressante. Alexsander sempre dizia que eu trazia mal agouro a familia.
- Você quer dizer, nossos pais, não é mesmo? Henry e Luther está trabalhando como Juiz, e está na escola por causa do Kris, disse que nosso pequeno Kris está encrencado por quase bater num humano. – Alexsander dizia aquelas palavras com um certo desprezo, depois que virou vampiro, ele começou a desprezar cada ser que era fraco, algo nisso vinha de seu complexo por passar tanta humilhação na vida. O que nós estamos tratando, é pessoal vampiros têm problemas comuns.
Vi como ele se apaixonou perdidamente por Murilo quando pôs os olhos azuis naquele garoto que só tinha de diferença de 6 anos para cada, já que ele tinha 18 e Murilo tinha 24 anos.
A história de Murilo foi engraçada, assim que saímos de uma parte onde fica agora a parte mulçumana, por motivos de caça a seres sobrenaturais por uma praga que estava começando naquelas terras, nós debatemos com Murilo Era um escravo , ele era robusto por causa do trabalho no campo, ele era um negro de cabelos raspados e olhos escuros, seu corpo distribuído e marcado de algumas mordidas de animais fazia ele ser um exímio para quem o conquistasse, o garoto estava fugindo de seus senhores, suas costas e seus membros estavam sangrando, a pele estava em carne viva.
Murilo era alto e deveria ser um escravo de força brutal, mas assim que cruzou nosso caminho, ele pediu ajuda e não aguentou, todos aqueles que estavam atrás dele, foram mortos por mim, Luther, Henry e segundo irmao que se transformou logo em seguida de mim, Baltazar.
Henry sempre foi o Alfa e o líder do nosso bando, seus cabelos castanhos avermelhados, seus olhos azuis claros e queixo marcante, barba sempre por fazer, rosto marcado como um touro feroz, da pele da cor de pão, Henry era alto por ser o primeiro híbrido da história, e corpulento como um armário, enquanto seu esposo Luther era um negro de olhos verdes e pele bem escura, suas mãos era grosas seu corpo antes de ser transformado era deformado por causa de tantas porradas que recebia. Henry e Luther tinha mais de 1000 anos juntos.
Quando Murilo quase morreu por causa de seus ferimentos e dias sem comida, Henry teve misericórdia e o transformou. Quando Alexsander e Murilo fizeram contato, rápidamente um amor avassalador uniu os dois, o que ajudou o vampiro baixinho a ser mais humano. A se amar mais.
Na família era divididos em casais, Murilo (que foi o terceiro filho a ser transformado) e Alexsander (Que foi o quinto a ser transformado) era o casal mais estiloso de todos. Devido ao casal mais estiloso mesmo, porque eles eram mais bonitos e com a beleza conseguiam trazer tudo mais fácil, o que nos metemos em encrencas muitos legais na Inglaterra nos anos 80.
Baltazar (o segundo filho a ser transformado) e Dino ( o quarto filho a ser transformado) era o casal esportista, onde Baltazar era bom em Volei e Basquete enquanto Dino era ótimo em futebol. Os dois eram o casal mais esportivo, então o que resultou em cada um ser um exemplo de toda a escola, como sempre os mais populares.
Baltazar foi o segundo filho a ser transformado, ele era um soldado de Nero que perseguia os cristãos, Baltazar tinha apenas 19 anos quando quase morreu na guerra, Baltazar sempre foi um bom estrategista e chegou a ser um general de sua legião, dotado de inteligência e habilidade de luta, Baltazar tinha seus 1,82 de altura e seus cabelos caramelos e olhos castanhos, o faziam ser muito festeiro e gostar de beber, o rosto e o corpo era cheios de cicatrizes por causa dos treinamentos da legião de Nero. Baltazar me enfrentava de frente a frente no campo de guerra. Eu queria que aquele poder fosse destruído, o poder totalitário de Nero, então me alistei na guerra e quando enfrentei meu rival, eu tive pequenos problemas numa luta justa.
Baltazar depois da queda de Nero, se tornou meu amigo e por causa de um golpe militar ele quase morrer, eu o salvei o transformando.
Já Dino era um lobisomem que se transformava em toda lua cheia, ele era um escravo de um bruxo que usava seus poderes de lobo pra aumentar sua força. Dino era um rapaz assustados que não confiava em ninguém, seus olhos escuros e rosto redondo, ele era da parte da povo que Baltazar perseguia, seus corpo estava em desenvolvimento, e a beira de sua morte o bruxo se topou com Baltazar que salvou o garoto.
Os dois não se gostavam mais ao longo dos tempos os dois começaram a amar um ao outro, foi o amor mais difícil e lindo que já vi, mesmo pra um híbrido.
Yixing ou mais conhecido como Lay quando foi criado, ele veio de um manicômio onde tinha duas personalidade. A que Henry conheceu quando foi num hospício, ver sobre os maltratos que eles faziam com os pacientes. Ele encontrou a persona chamada Lay, o garoto bom que conheceu ele era gentil e sensível, mas às vezes sua personalidade que se auto denominava de Yixing aparecia, um garoto Badboy que rouba a cena e gostava de matar pessoas. Num surto das personalidades Lay em sua forma mal, como Yixing, pediu suplicando para que Henry o matasse, não aguentava os maus tratos que recebia dos médicos que lhe torturavam e queria ser livre. Eu quis matar todos os médicos quando soube disso, e ajudei Lay a fazer isso a fazer uma ótima vingança. Eu e meus irmãos saímos fugidos com nossos pais da china por causa do ocorrido.
Henry não teve outra escolha a não ser morder o menino, a querer colocar ele como um vampiro. Henry o criou com todo amor, viu nele uma chance de fazer coisas certas na vida, de tantas decisões erradas que tomou. Já que se apegou de tal forma a Lay, devido a seus distúrbios de personalidade. Com o decorrer do tempo, as personalidades se tornaram uma. Onde o vírus do vampiro mostrou que elas duas eram mais forte do que separadas.
Lay procurava seu amor, me conheceu e seu coração gelado não disparou ao me ver, ( o que acho até hoje isso uma injustiça, eu sou super gostoso), sabia que não era ele, olhou para Kris quando o último vampiro chegou na casa e soube que não era ele, seu coração ainda iria esperar mais um tempo. Mais soube que Kris seria seu melhor amigo e irmão.
No decorrer do tempo o clã de vampiros construiu um império em riqueza, varias casas pelo mundo e vários aliados e amigos. Henry e Luther eram os vampiros que mais tinham sorte, formaram um clã do nada e um dos mais fortes. Tivemos que ser gentis quando o conselho de Drácula nos chamou para uma reunião e desde daquilo, nós somos perseguidos por eles.
O conselho de Drácula era dividos cinco vampiros, cinco clãs que reunir forças pra ter poder. O que não me admira eles terem força, o que eles queriam anos era desfazer a maldição, que tanto os impediam.
- E onde está o caçula mais impertinente da casa, preciso ver como meu irmãozinho está. – Me deitou no grande sofá, vampiros não dormem já que estavam mortos e muito menos brilhavam no sol o que era ridículo. Sangue de gente morta e estacas no coração ainda matavam, mas para realmente ver se nós morremos, apenas o fogo era algo definido.
- Olha quem chegou na casa e nem veio me procurar. – Desdenhou Baltazar encarando o irmão mais velho.
Baltazar e Dino eram o típico casal de jogadores que ninguém suspeitava que eram gays, pelos físicos fortes e pelos jeitos rígidos e másculos que tinham, o que chamamos de padrão.
Os dois eram os irmãos mais velhos depois de me, o que eles criaram eram particularmente um laço de sangue, um laço de família, já que nenhum deles teve uma boa experiência com família. Mais depois da morte, acho que Vênus e Hera riram de nossa cara e nos tornaram uma família de mortos-vivos estranhos.
- Claro que lembrei de vocês, família é assim mesmo. Temos que ser unidos. – respondei com meu humor negro de sempre. – Além Do mais, sou o mais bonitos dos 7 irmãos. Como não resistir ao meu charme?
Baltazar e Dino começaram a se olhar e deixaram o garoto que acabou de retornar dos mortos, Lay entrou dentro da casa com Kris ao seu encalço falando do porque um humano tinha feito aquilo com ele.
- Olha meus garotos aqui. – disse eu de uma forma eufórica.
- Dante?
Os dois mais ligados me abraçaram, Kris me considerava realmente seu irmão, por ajudá-lo na sua transformação e por ser o mais caçula, seu corpo ainda queria sangue. Nos dois eram os mais ligados e algo que ninguém entendia. A ligação era bem forte, acho que me via um pouco em Kris, quando parti o coração de Hwasa e o meu.
- Demorou dessa vez a voltar. – argumentou o mais novo com os cabelos platinados.
- Sabe como é, mulheres, homens de Portugal e seus ritmos. Um dia o levou para conhecer a Europa. – bagunçou os cabelos do vampiro. – Me diz uma coisa, o que nossos pais foram resolver dessa vez. O que você fez?
A expressão de Kris mudou drasticamente. Uma hora tranquila e a outra raivosa, sempre mudando de humor.
- Um idiota derramou suco em mim, e sua dupla de idiotas veio querer me parar. – Kris disse aquelas palavras e rolou os olhos para o lado, Lay que estava ao seu lado o repreendeu com os olhos e os braços cruzados.
- Não fale assim, Miguel apenas queria proteger o irmão o que é algo muito justo aos humanos. – defendeu Lay. Seus olhos correram de um para o outro. – Além do mais, eu acho aqueles três muito estranhos, o cheiro e energia deles. Já disse isso para você Kris.
- La vem o exotérico. Acho que foi um mago antes de virar um vampiro. – brincou Alexsander olhando Lay de soslaio, com um sorriso maldoso.
- É sério, eu acho eles estranho. Não é Baltazar? Você mesmo disse isso para mim. – disse Lay olhando para o irmão atrás de si.
- Oi? O que? Os três lá? Sim, não sei bem, mas acho eles bem estranho. Luther e Henry disseram uma vez para mim, que essas terras tinham um clã de Bruxos, onde fizeram uma aliança para podermos ficar morando aqui. – Baltazar era um cara sério, ainda mais com aquela cara de criança que ele tinha e Dino adorava aquilo no namorado.
Kris e eu nos olhávamos e começaram a zombar. Eu sabia dessa história, porque participei do contrato, mas prometi para os irmãos que não contaria para eles. Como um segredo entre eu e meus pais.
- Ta bem Baltazar, agora Dino leva ele daqui, ele só pode está viajando. – Dino deu língua e pegou a mão de seu namorado e o levou dali.
Eu olhava para os 3 casais da casa e sentia um pouco sozinho. Eu via que Kris e Lay queriam ter seu companheiros, seu parceiros de sangue. Eu teve ela, meu grande amor, e não gostei da forma como terminou.
Fui tirado de minha nostalgia com o empurrão que Kris me deu.
- Então voltou mesmo? Vai ficar aqui? – perguntou Kris com esperança que eu falasse um sim.
- Eu acho que sim, fui me alimentar e vi um garoto perto de minha caçada. Eu acho que ficarei por ele. Preciso de um brinquedo novo.
Kris abriu um sorriso. Um dos sorrisos que eu sentia falta.
- Então que tal hoje nós sairmos. Todos os irmãos?
Como bom caçadores que éramos, suas audições eram boas. Todos os irmãos aceitaram ir. Eu fui levado para o quarto onde meus pais, deixaram o quarto da mesma forma como eu deixei antes de fugir para o mundo. Tomo meu banho, trocou de roupa e minha mente apenas se ligava naquele garoto que encontrei na floresta. Minha mente se fechou novamente para a ilusão criada em mente.
“Ela era linda, seus cabelos negros e corpo de pele morena, seus olhos negros eram tão lindo como a noite no céu. A bruxa em que eu me apaixonei era ela. Nosso amor era proibido.
Como não se apaixonar por ela? Uma garota poderosa, uma garota envolvente.
- eu te amo Seung-hyun. – disse ela me encarando e passando sua mão sobre meu rosto.
- Sabe que odeio quando me chamar desse nome. – resmunguei enfurecido. – Meu nome é Dante agora. Aquele covarde morreu.
Hwasa esse era o nome dela, o nome da garota que me pegou, estávamos deitado no campo que tinha perto de sua casa, seus pais disseram que eu era um garoto mal que não servia para ela. Eles apenas não sabiam que eu era um híbrido.
- Seus pais me odeiam. – disse para ela roubando um beijo.
- Eles não te odeiam, apenas não conhecem você como eu conheço. Como aprendi a conhecer.
Ela sentava em cima do meu colo, seus cabelos voavam e seu perfume era doce, com cheiros de bebidas e rosas.
- Vamos Dante, vamos que tenho que sair ainda.
- Não vai, fica aqui comigo, vem...
Ela sorriu de uma forma carinhosa. Suas bochechas rosadas brilharam.
- sabe que não posso. Além do mais tenho um sabbá hoje para frequentar, então preciso esta focada. Temos um grande ritual hoje.
Dante riu com o pensamento que teve.
- Do que está rindo em mocinho? – perguntou Hwasa de braços cruzados.
- Fiquei pensando em ver você nua na minha frente. Em como será lindo isso. Ver você ao natural.
- Idiota. – respondeu a garota por um lado envergonhada.
A chuva fraca começou a cair, ela abriu um sorriso e correu.
- Pegue-me se puder, senhor Dante...
Eu estava preso em sua memória, de uma forma tão impregnada que Kris teve que gritar para me tirá do transe.
- Dante? Está bem? – a voz de Kris tirou o irmão do transe que ele entrou.
- Claro... Claro...
- Vamos? Já está anoitecendo. – disse Kris arrumado.
- Claro.
Os 7 irmãos estavam prontos, o nível de beleza deles eram imenso, eles eram perfeitos. Saíram em dois carros, o que não faltava na casa da família dos vampiros era o luxo e a riqueza. Já que Henry gostava de carros e Luther gostava do luxo.
A balada fervia o que era surpreendente, assim que eles chegaram os olhares foram direto a mim, que encabeçou o grupo. O casal Dilzar (Dino e Baltazar) como os irmãos os chamavam, foram para pista de dança. Murilo levou seu namorado para pegar algumas bebidas. Lay estava animado já que sentiu um cheiro de sangue familiar e correu entre a multidão para saber onde ele o dono do sangue estava. Uma leve brisa pairou, levando um cheiro familiar que ficou gravado na mente do vampiro.
Ele estava ali. O garoto que quase mordeu, que seu cheiro de sangue era agora um licor que ele queria provar. Eu agora estava feliz em estar ali, estava feliz em querer esta na festa.