KrisAcordar na cama, que não era minha, era algo surreal. A gente sabe quando não era nossa cama.
Era conhecido por ser pegador, mas não se lembrar de muita coisa, não era de meu feitio.
- Ei, calma aí. Ainda está em repouso. – A voz melodiosa que vinha do alto me fez focar mais a minha vida.
Respirei e senti a dor na garganta. Estava com sede, parecia que fiquei meses sem beber sangue.
- Tome aqui. – senti o gosto de sangue na minha boca.
O pulso onde meus dentes começaram a se cravar, me fizeram puxa e sugar com mais vontade, aquele sangue doce. O sangue com gosto diferente, diferente de todos que já senti. Meus olhos se focaram, conseguia sentir os cheiros mais nítidos e a minha visão estava mais aberta. Olhei bem para o pulso e quase dou um pulo da pessoa que estava me dando para tomar.
- Seu filho da puta.
- Obrigado por salvar minha vida, Richard, de nada Kris. – resmungo O bruxo colocando ataduras em seu pulso para estancar o sangue.
- Porque me deu seu sangue para tomar? Você e louco ou o que? Cadê meus irmãos que deixaram ISSO acontecer. Céus….
- Porque não tenho bolsas de sangue e já faz dois dias que está aqui em casa, sendo curado por mim e pelos meus irmãos. – Disse Richard sentando na cadeira a sua frente, colocando ataduras nos pulsos.
Eu não acredito que eu bebi sangue dele. Agora você me pergunta qual a diferença do sangue normal, para o sangue da maldição das bruxas? A bruxa imbecil quem amaldiçoou os vampiros fez com que Rejeitasse o sangue alheio, ele entra e pode nos enfraquecer, até matar de uma vez, apenas nosso parceiro de sangue pode nos ajudar a viver e poder sobreviver, umas gotas de sangue do nosso parceiro pode nos deixar mais forte e mais rápidos. E saciando nossa fome. Porém chega a nossa morte, por causa da maldição.
Agora eu provei o sangue de OuroPreto e estava me sentido mais forte e mais rápido, sentia como se pudesse destruir um castelo, e minha mente mais clara e mais resistente a tudo. Mas isso viria me cobrar, de uma forma ou de outra.
- Como se sente?
- Bem. O que aconteceu? Porque não me lembro de nada ? – pergunto andando para a grande janela.
- Você estava preso no purgatório das almas. Uma certa "prisão", pelo que Dante me falou…
- Dante me salvou? O que ele fez comigo…
- Calma ai flor do dia. Apenas te ataque porque me atacou. - rebateu Dante entendo no quarto com um pacote de militos na mãos comendo.
- Cala a boca Dante, não quero um derramamento de sangue na minha casa. - Ordenou Richard encarando o vampiro.
- Seu filho de uma…
- É você calado e se sente, Kris. - Nem ao menos tentei protestar. Meu corpo subitamente acatou o que ele me falou e fiquei sentado na cama ereto.
- Seu charme está ficando tão forte que falou com Kris, E meu corpo estava quase recebendo o comando.
- Pena que não funcionou de novo com você.
Richard sorriu para Dante, com aquele sorriso gentil. Eu queria gritar dizendo para ele não encostar no Huang. Ele era meu parceiro de sangue e não dele. Mas apenas emitia alguns sons estranhos pela boca. O que era estranho demais.
- Agora, O que eu quero mesmo saber é sobre aquela profecia. E do porque, ela está vindo atrás de voce! - Richard se virou para Dante que apenas demonstrou um sorrisão cafajeste para o mesmo e voltou a comer os salgadinhos.
Mas eu o conhecia, bem melhor do que meus irmaos, bem melhor do que meus pais, Dante estava preocupado e começando a ficar desesperado, seus olhos negros estavam emitindo uma melancolia que apenas quem o conhecia, saberia. Ele estava vendo a sentença que tudo isso estava dando.
Ainda não poderia falar. O que era irritante demais. Eu, um vampiro de alto nível, ser pego por um charme de quinta categoria de um bruxo, que eu achava a coisa mais atraente do mundo.
Como eu queria que Lay fosse meu parceiro de sangue a essa altura.
- Eu não sei, deve ser apenas mais uma garota louca o bastante atrás do papai aqui. - Dante acendeu o cigarro e tragou.
- Aqui não, respeite a casa dos Conjuradores, ainda mais nessa parte onde estamos. - Huang se concentrou e estalou os dedos, o cigarro e a fumaça sumiram da mão de Dante, e o vampiro soltando um suspiro de protesto.
- Agora vamos para sua recuperação. - Richard me encarou, sua orelhas debaixo dos olhos eram amostras, mas elas estavam mais fundas, como se não tivesse dormido direito a dias. - Agora sim, pode falar e fazer o que quiser, só não matar Dante ou fugir.
Meu corpo relaxou. Poderia sentir o autocontrole voltando à minha mão. Para testar se aquele bruxo era realmente poderoso, tentei mandar comandos para avançar contra Dante ou correr dali o mais depressa de todos. O cara era bom, Meu corpo estava tão relaxado que não queria sair dali, queria ficar sentado e aproveitando o que veria por vim.
- Olha o que encontramos aqui. - Nem ao menos percebi quando aquele outro entrou no quarto.
A porta que estava fechada, por detrás de meu irmão, nem ao menos abriu e ele estava ali dentro. O quarto parecia que foi pintado novamente recentemente, com um turquesa gritante, amuletos, máscaras e até mesmo algumas estátuas estavam postas pelas paredes em torno do quarto. Em cima tinha uma grande cilada do demônio (Eu gosto de Supernatural e sei sobre isso) pintada acima de mim.
O garoto era alto, os cabelos eram negros como a noite, de seus olhos emanava uma ar de brincalhão, ele estava de roupa tradicional da China antiga, todo de preto, em sua mão direita ele trazia um bastão pequeno em sua mao, mas ao abri- lo, era um leque, um leque negro, com um símbolo em chinês pintado de azul, simbolizando a palavra, Cura.
"Kris, esse é seu médico e meu primo, Davi."
O garoto, que deveria ser da mesma idade de Richard, deu alguns pulinhos, ao ser apresentado, como se fosse uma criança de sete anos ganhando algo novo ou mostrando o que sabia fazer. Eu literalmente não gostava dele.
- Vamos ver. Seu nome é Wu Yifan, mas a grande maioria lhe chama de Kris, você foi transformado em vampiro, deixa-me ver... - Ele apenas me olhava e balançava aquele leque para produzir vento para si - quando tinha 18 anos, a cento e quarenta anos atras? Ou menos? Bem não importa. Você teve sua alma presa no purgatório, E conseguiu sair. Um caso meio raro para um vampiro fazer isso sozinho. - Ele olhou para o primo que apenas se aconchegou na cadeira sem o encarar e para meu irmão que apenas revirou os olhos.
Ele me encarou e uma pequena brisa de ar, balançou meus cabelos loiros azulados. Seu rosto era triangular e aqueles olhos, aqueles benditos olhos, pareciam me conhecer muito bem, como se lê-se minha alma. Eu já disse que não gostava dele, e friso mais, não confio.
- O que ele está fazendo, Bruxo? - Meus olhos encontraram de meu anfitrião, que apenas sorriu de uma forma simplista.
- Meu primo é um conjurador excepcional. Ele, Seu namorado e seus 4 amigos, foram abençoados pela própria deusa Hécate, para receber 6 relíquias de magia. Os seis leques da Lua. - Como uma afirmação Davi abriu seu leque e balançou, poeira saiu de suas rajadas, que brilhavam como pequenos vagalumes pelo ar.
Ele olhou pra mim e sorriu de forma aconchegante, como se até mesmo seu sorriso fosse me cura de alguma doença. O bruxo a minha frente poderia ser tudo, menos ingênuo, eu via em seus olhos o tanto poder que ele carregava e isso me deixava desconfortável. Como se ele falasse alguma palavra e eu apenas não existiria mais. Davi se distraiu com seus próprios poderes, como se estivesse em seu próprio mundo da fantasia.
O bruxo tinha uma relíquia deixando pela própria deusa, isso era algo que nem mesmo meu pai já tinha visto ou catalogado. Ele era um bruxo raro, que se o conselho de Drácula soubesse de seus poderes com seu clã, dizimaria Nova Salem pra tê-los.
Eu ouvi falar de como aqueles cinco eram perversos e já tinha visto de perto o Quão o líder dos vampiros poderia ser cruel quando queria. Aquilo seria um troféu pra ele. Só de pensar nisso, meu corpo todo tremeu.
- Meu dom de Conjurador, floresceram quando muito novo, nada perto de mim pode morrer e isso era uma coisa que desafiava a lei da vida e da morte. - Ele suspirou como se desse a vida a mais uma coisa a sua volta. - Então, quando mais velho, Hécate juntou eu e meus amigos, que sofriam de certos distúrbios e que não conseguiriam completar a missão deles nessa vida, a Deusa é tão perfeita e tão gentil. Para assim nos dar os leques e meu poder ficar mais controlado, então meu poder os curou, e por causa dessa relíquia, o controle entre a vida e a morte volta ao normal. Já pensou nenhuma pessoa morrer? Isso seria trágico!.
Ele novamente estava fazendo aqueles gracejos com o leque, o vento agora era uma brisa de inverno encheu a sala. Ele fechou um leque e um som cortou o vento.
- E eles têm até um nome, vixx, e eles no Conselho de magia, aparecem quando algo está errado. - Completou Richard mencionando e ficando tranquilo demais, para algo que poderia arruinar eles.
Dante estava olhando tudo aquilo fingindo não interesse, mas sabia quando ele queria conhecer mais, meu irmão sempre gostou de saber de tudo um pouco e poder dominar tudo. Mesmo ele sendo um psicopata as vezes. Ele analisava o bruxo e fórmulas e mais teorias cobriam a sua cabeça, seu corpo mostrava que ele estava interessado.
- Sim. E algo está errado, não? Vamos um vampiro que voltou do purgatório, E ficamos sabendo que recentemente um Temporário, esteve no mesmo local. Coincidência? - os olhos de Davi se estreitaram e olharam de relance para Richard - Enfim. Estou aqui para lhe dar a última lufada de cura.
O olhei estranho, e Davi recitou algumas palavras colocando seu leque em sua testa, ao abrir seu corpo emanava energia, uma energia que nem eu poderia imaginar. Ela me deixava alegre, estava ficando pilhado, Como se pudesse fazer 20 vezes uma maratona Olímpica. Ele abriu seu leque e abanou três vezes.
O ar rodopio em minha volta. Me levantando alguns centímetros do chão, a corrente de ar entrou pelo meu nariz e pela minha boca. Eu comecei a me debater. Meu corpo por dentro queimava. Como se tivesse bebido um suco de magma. Meu corpo entrava em curto, tudo se acelerava. De longe ouvia a voz de Davi.
- Aguente firme, filho da morte. Você mais do que qualquer um tem que aguentar esse processo de cura. E o único que pode passar por ele. - Davi parou de falar e fechou seu leque, ele tinha mudado, ele tinha ficado sério - Aguente.
Senti alguém pegando minha mão, a sensação quente e pulsante de sangue que vinha dela, era a mão de meu Richard, de meu garoto. Ele estava ali.
- Calma Yifan. Não morra agora. Não te tirei do purgatório para você cair aqui.
Comecei a parar de me debater e meu corpo começou a lutar contra. E aceitar que aquele mago me curasse. Depois de mais ou menos 20 minutos estava novo em folha.
Davi me pegou e me levou pra um lado da sala, fechando o selo.
"Eu ajudei na sua maldição. Consegui quebrar a sua e de seu irmão Lay, que estava aqui. Eu devo um favor ao meu primo e sua casa. E tambem, vai ser divertido ter vocês nos planos dos bruxos. - Davi sorriu e foi falar com meus irmãos."
Depois que Davi se despediu. Richard me explicou que ele precisava selar minha alma ao meu corpo novamente. Que precisava do último processo de cura.
- Está bem meu irmão? - Dante me pegou pelo braço e me colocou sentado na cadeira. - Sem ressentimentos?
- Tudo bem. Eu estou bem sim. Agora me tire daqui. Quero minha casa. Esse ar de conjurador eu já estou ficando farto. - Eu tive que mentir um pouco.
- Obrigado também Kris. - ouço o murmúrio de Richard ao meu lado.
- Obrigado Richard. De verdade.
Ele ficou vermelho a ouvir o que eu disse. Ele desviou o olhar para não olhar pra mim e nem pro meu irmão.
- Precisam ir. E Dante, cuidar dele, por favor. Eu ainda preciso de vocês dois. - Richard enfim sustenou em nossos olhares.
- Ele estará em segurança. - Afirmou Dante, me prometendo. Me colocando pelos ombros e me levando daliZitaoVocê só pode está ficando louco. - Mina foi a primeira a querer me estrangular. - Desculpa meu amor, mas meu irmão surta às vezes.
- Tudo bem, meus irmãos também tem problemas, só não tem poderes, mas tem problemas. - Momo, a garota de cabelos loiros estava sentada na cozinha junto conosco.
Momo era a namorada mortal de minha irmã, E vai por mim, Essa foi a melhor de todas, já que as outras eram irritantes e poderiam querer ou tentar usar Mina. Uma coisa que jamais alguém conseguiria.
Momo prometeu segredo e caso ela contasse ou maltratasse Mina, eu iria fazer pior do que o tsukuyomi do Itachi. Mas seria mais por causa de minha irmã, do que por conta do segredo.
Miguel comentava com Mina, que achou Lay um cara interessante e até mesmo apontou coisas que nem eu sabia do garoto. Eles estavam realmente se conhecendo, e que poderia está rolando um clima.
Kris passou 3 dias em nosso porão sem nem ao menos meus pais descobrirem que ele estava ali. O que foi preciso de muita magia, e até mesmo tentar para a discussão dos dois me cansava. Eu sabia que meu pai tinha percebido e minha mãe sabia, ela era clarividente e nada se esconde dela.
- Para com isso. Não vai me dizer que ele agora virou seu namorado. - Mina andava de um lado para o outro, quando Momo apenas comia seu sorvete.
- Não virou meu namorado. Apenas conversamos sobre muitas coisas. E gostamos de muitas coisas por igual. Isso não diz que somos amigos. - retrucou Miguel, falando um pouco baixo pra que toda a cidade não ouça.
- Se misturando com aquela espécie nojenta. Você realmente precisa crescer Miguel. Está virando refeição para ele. - Mina odiava os vampiros, já que presenciou um ataque quando mais nova de alguns vampiros loucos, que atacaram certo local onde ela estava, se não fosse por nossa mãe.
- Para com esse pensamento. - Miguel era cabeça dura quando queria. - Eu vou sair com ele. Quero descobrir o que de tão impressionante aquele vampiro tem de interessante.
- Encontro?
- Não vem com graça não, que quem tem dois vampiros lutando por si e voce. E não eu. - Miguel olhou enfurecido e soltou a bomba na mesa.
Mina se enfureceu de vez e saiu batendo o pé no chão.
- Deixem ela. Ela não está gostando disso, sabem como ela gosta das coisas do jeito certo e de seguir as regras.
Momo era inteligente e isso eu gostava dela. Ela sabia falar com sabedoria. E teria que ter muito saco para aguentar minha irmã, Porque até eu não aguentaria aquele jeito perfeccionista dela. E qualquer pessoa que consegue dominar minha irmã, tem meu respeito.
- É voce, como anda, com o esquentadinho e o tarado?
Ela engoliu um pedaço enorme de sorvete sem fazer careta.
Quando ia responder minha visão ficava nebulosa e sou jogado numa viagem temporal. Desde dos meus 13 anos tenho essa viagem temporal. Voltar ao passado e presenciar certos tipos de vida que já tive. Já que minha mãe uma vez me disse.
(Zitao, você vem de vidas passadas, vidas que estão numa missão continua e seu jeito de viver e de ser não tem nada a ver comigo e seu pai - Ela me dá um beijo na testa - É você vai fechar o círculo que foi aberto lá trás, você é a chave de toda a raça de conjurador).
E lá estava eu tendo um dos meus devaneios, passando por essa visão de minha mãe me falando isso, E logo o cenário muda. Estava numa colina, a noite estava silenciosa, mesmo para a floresta, na luz da lua vermelha, ouvi um barulho de tambor batendo não muito longe.
Odiava esses pulos temporais, porque quando começou eu não tinha controle. Poderia está andando ou fazendo certa atividade, que meu corpo automaticamente parava. E eu caia em uma lembrança de alguma vida passada, ou visão do passado ou futuro.
Andei entre as árvores e parei numa elevação de terra, logo abaixo, tinha um pequeno ritual acontecendo. Alguns Conjuradores estavam ali, magia forte sai daquele ritual, e sentia que cada um emanava uma energia diferente.
A mulher que recitava os bordões no meio do pentagrama desenhado na terra, estava vestindo um vestido negro grande e rodado, seus cabelos negros é lisos, estavam soltos e seus olhos olhavam diretamente para a lua vermelha. Os Conjuradores que estavam com ela, começaram a dançar em volta da mulher no meio. E a cada palavra que eles falavam, eram uma onda de energia que saia de cada um, envolvendo num vortex a garota que estava no meio.
Tochas estavam acessa ao redor deles. Dando mais vida ao ritual. Cada um estava encapuzado, até que a garota de pele morena, fechou seus olhos e ficou em silêncio, suas feições eram lindas. Do rosto redondo e de olhos bem puxados. Ela ficou calada e apenas abriu os braços.
As pessoas começaram a dançar e levaram para o ar. O fogo das tochas aumentaram de tamanho e então, cada um deles que estava encapuzado foi deixado no chão.
A garota do meio do círculo, começou a rodar e gritar.
- Está na hora meus seguidores, está na hora de matar todas essas pragas, desses vampiros imundos. Começando por você.
Ela me olhou e abriu a sua mão. Ela gritou e me jogou, caindo para o lado. Como ela pode me ver? Ninguém pode me ver!
E assim que me despertou dos devaneios, lá estava Dante, ou parecia ele, a dois metros de distância de mim.
Dante. Ei, O que está fazendo aqui?
Ouço um sorriso vindo atrás de mim. No meio da escuridão eu não conseguia distinguir o que via.
Ouço a voz da garota lá de baixo avisando para os seus seguidores correrem atrás do vampiro que tinha fugido.
- Quem é você?
- Você vai descobrir quem sou. Garoto, na hora certa vai descobrir quem eu sou. Fique mais forte e me traga de volta. Só assim saber quem você é.
A voz que vinha da floresta parecia que estava alegre de ter encontrado alguém para comemorar.
Ouço um estalo nos dedos e volto para onde estava.
- É então, vai nos contar?
- Contar o que? - Pergunto de novo. - Eu tenho... tenho que sair. Até depois
O que era aquilo? Eu não sei de nada. Preciso falar com Dante.