Eu era assim ou me transformei? OITAVA PARTE.

Um conto erótico de Jaci
Categoria: Heterossexual
Contém 3915 palavras
Data: 02/09/2021 19:19:49

Eu não ia contar... Se ainda me restasse um mínimo de dignidade e respeito ao meu marido, juro que eu não contaria! Mas não, talvez isso não seja falta de dignidade ou respeito. Sei lá! Tá vendo como eu sou confusa? Como posso viver com isso amando o meu marido? Outra coisa que eu temo também é de que alguém do nosso convívio possa vir a ler nesse site e ligar os fatos; é possível isso? Mas é que nesse exato momento senti uma forte e inevitável necessidade de desabafar pra tentar expulsar todo e qualquer sentimento de remorso ou de culpa e tentar assumir essa coisa que não sei direito o que é. Sabem o porquê, sinceramente? Ainda não me respondi... Ninguém aqui também me respondeu. Eu era assim, digo no sentido de ter nascido assim, ou me transformei? E essa minha coisa maluca, quase irresistível por coroas exclusivamente? Aí penso comigo mesma que o único jovem que eu faço amor, que me excita, é o meu marido, então é porque o amo. Será que se Seu Fernando fosse jovem eu não teria cedido naquela primeira vez na massagem no apartamento dele? Quantas perguntas sem resposta. Quantas dúvidas... Não teria dado pra ele, enfim? Não é confuso? Aquela coisa do filho do Seu Fernando me traumatizou um pouco. Parece que eu tomei mais repulsa ainda por homens jovens... Mas eu vou continuar contando sim, na esperança, sei lá, de que algum comentário me traga algum insight, alguma luz que me cure se isso for realmente uma doença.

Primeiro eu jurei que aquela vez com Seu Fernando e o filho dele seria a última vez! Tinha que ser! Última! Eu tinha que fazer alguma coisa! Eu tinha que acabar com aquilo tudo de vez! Vocês não concordam? Sim! Eu já tinha dito isso pra mim mesma, mas aquela vontade de acabar com tudo, parecia vir mais forte desta vez. Eu não podia ser tão fraca. Definitivamente eu não era assim! Na verdade aquilo com o filho do Seu Fernando foi mais que uma humilhação. Os homens são burros, essa é que é a verdade; parecem gostar mais da coisa do que a gente, mas não sabem preservar. Aquela coisa forçada com o filho do Seu Fernando parecia me dar uma nova consciência. Além do mais, tinha meu marido que me amava tanto.... Definitivamente eu não podia mais fazer isso com ele... Se era igual a coisa de parar de fumar que a minha amiga falou, então eu vou conseguir parar, porque eu também conhecia gente que tinha conseguido parar. E nessas horas eu tinha certeza que não tinha nascido assim, e que eu me transformei por puro vício, por pura fraqueza de um dia ter cedido a um homem experiente e hábil, num momento de cio, de fraqueza. Sei lá! Mas aquele lugar já estava tão impregnado com aquele meu vício... Eu tinha a impressão que as pessoas me apontavam na rua e que estava ficando muito perigoso. O que eu poderia fazer meu Deus?

De repente, uma luz! Eu tinha que mudar dali. Sim! Eu tinha que dar um jeito e o jeito era esse! Sim! Não seria difícil convencer o Márcio... Daquela vez foi a viagem, agora seria a mudança. Mas a mudança vai ser uma coisa definitiva! Vou perder todo contato com essa gente. Olha, como a minha narrativa é toda baseada em fatos reais, eu vou poupar a todos de muitos detalhes para não ficar cansativo. Só vou dizer que no início Márcio relutou um pouco, mas acabou convencido e entusiasmado quando encontrou essa casa aqui e se apaixonou. Até que nós nos mudássemos eu consegui ficar o mais escondida possível e consegui espantar todo e qualquer pensamento que pudesse começar a deixar minhas pernas bambas. E, enfim, essa casa de vila aqui a muitos quilômetros de distância daquele condomínio. Lembro que um episódio em especial me fortaleceu muito e vale a pena eu contar. Foi quando o português bateu na minha porta. Como o FDP deixou ele subir sem avisar? Vocês já podem imaginar como, né? Mas eu fui forte! Não dei um pio, e se lá na portaria tinham dito que eu estava em casa ele deve ter entendido que eu não queria atender e foi embora sem demorar muito. Sim! Pensei, eu venci, estou vencendo o vício, porque minhas pernas nem ficaram bambas. Vou sim, voltar a ser a mulher que sou de verdade! E minha vida sexual com o Márcio parecia ficar melhor do que nunca. Confesso que no ato com ele eu às vezes me lembrava do Seu Antônio, do Seu Fernando, do português da padaria, da cara de prazer e surpresa inigualáveis deles, mas isso só intensificava meu orgasmo e depois conseguia não pensar mais nisso, me sentindo satisfeita. E me convencia de que aquelas lembranças iam também deixar de existir com o passar do tempo. Enfim, fiel outra vez! Por outro lado (olha a minha bipolaridade),eu admitia que eu jamais seria a mesma. Uma coisa qualquer parecia sempre estar ao meu redor, rondando, pronta, esperando um qualquer momento meu de mais fraqueza. Mas se eu percebia na rua ou em qualquer lugar que fosse, que era um coroa que estava me olhando, eu baixava a cabeça e não dava tempo, fugia pra longe. E ficava muito satisfeita comigo mesma me achando forte.

Mas acho que tinha uns seis meses que nós estávamos aqui quando aconteceu a ligação do Márcio não muito depois de ele ter saído, parecendo ter acabado de chegar no trabalho e dizendo ter esquecido o tal do envelope, e se eu não podia levar pra ele. Aquela maldita (ou bendita?) ligação ia mudar tudo novamente... Culpa do Márcio! –Olha, o trânsito tá todo parado essa hora, se você for vir de táxi não vai dar tempo, pega o metrô. A reunião começa às nove. –Tá bom, Márcio. –

A estação daqui é bem mais perto, diferente de lá do condomínio que eu tinha que andar um bom pedaço, e o metrô já vem lotado. Mas ainda antes de entrar na correria da estação senti aqueles olhos pesando sobre mim no acesso aos guichês, com os passos me seguindo, tentando acompanhar os meus passos. E senti que ele já vinha próximo quando a porta do vagão abriu pra que entrássemos. Mas eu não queria olhar, eu não ia olhar “deve ser mais um desses jovens que não respeitam mulheres casadas, se eu olhar vai ser pra dar um fora!”, porém, instintivamente eu já pressentia o perigo. Não vou olhar! Já lá dentro do vagão fechado continuava sentindo o olhar pesando... E não demorou para que eu o mais discretamente possível desse uma olhadinha e fosse instantaneamente fisgada e agonizasse, exatamente como faz um peixe quando morde a isca. Era um senhor mulato de uns sessenta anos, com poucos cabelos crespos brancos aparados somente sobre as orelhas com o resto da cabeça careca, de terno cinza, com esses óculos pra perto quase caindo da ponta do nariz, que me comia com aqueles olhos que eu tanto temia olhar encontrar novamente. Eu não devia ter olhado... Aqueles olhos de velho tarado que eu tanto vinha conseguindo evitar nos últimos tempos... E foi incrível como meu coração acelerou automaticamente... Tinha outros homens me olhando, o que eu até estranhei naquele momento por causa de minha roupa super discreta, mas eu só notava aquele olhar extremamente comilão daquele senhor que eu não conseguia mais parar de dar uma olhada pra ver se continuava olhando. E continuava... E eu não tinha mesmo pra onde fugir daquele olhar encurralada entre as pessoas naquele vagão e lentamente ia perdendo as forças, fraquejava como um peixe fisgado que vai parando aos poucos de se bater, perdendo as forças, morrendo e já quase se entregando ao abate... Porque o velho tinha aqueles olhos que me matavam e que eu não podia olhar... Não podia olhar... Olhos famintos de velho tarado... Juro que eu u tentei desviar o olhar rapidamente mais de uma vez, tentando ver um lugar mais distante dali onde eu pudesse ficar protegida distante daquele olhar. Eu sou fiel! Gritei comigo mesma em pensamento. Mas eu já estava atravessada pelo o anzol ... Não é possível! A santa agonizava! Meu rosto pareceu ficar todo tenso pela luta interna, e sem perceber, eu estava virando devagar o pescoço e olhando pro homem de novo, e de novo... Encontrando sempre seus olhos fixos, grudados em mim, me comendo... O olhar dele parecia me invadir... Cocei a cabeça com a mão esquerda para expor minha aliança, quem sabe ele se mancava... Mas senti meu estômago se contrair como nos velhos tempos, e minhas pernas doeram levemente quando percebi que ele não estava nem aí pra isso. Ele queria era me comer se eu desse... Então senti que a puta dada renasceria a todo custo novamente, ressuscitada mais uma vez pela morte agonizante da esposa fiel com alianção de casamento e tudo. Aquele olhar insistente, descarado, parecia conter uma chave que abria aquela porta proibida, matava a santa e soltava a puta. Quando vi o homem estava do meu lado. Sua barriga protuberante encostou meio que sem querer no meu braço direito. Ele notou que meu corpo se contraiu diferente. Nervosa, vi que eu dobrava o envelope do Márcio e ao tentar desamassar me desequilibrei um pouco. Me apoiando pelo meu braço com sua mão direita enorme, pude ouvir aquela voz rouca de velho tarado que me desarma de vez. – Eu acho que já à vi por aqui, você mora por ali? Pega sempre a essa hora? -- A sensação que eu tinha era de que se eu falasse na verdade eu perguntaria “o senhor quer me comer, não é?”, porque imediatamente ele me olhou de cima a baixo quando eu o olhei de volta. Não respondi. Muda, logo em seguida comecei a sair dali meio sem saber o que estava fazendo, não sem antes dar uma olhadinha pra trás e fragá-lo tentando olhar minha bunda dentro daquela minha calça comprida larga, naquela confusão de gente. Quando consegui chegar no outro vagão já estava na hora de eu saltar. Mas a porta da puta estava aberta. Eu sentia todo aquele tremor do vício incontrolável e o olhar do homem grudava em minha mente e não soltava mais. Meu coração estava aos pulos e eu sentia aquela molhação que há tempos não sentia, apenas com o olhar de um homem. Não! Sai! Passa! Mas não passava... A cada passo que eu dava na direção do escritório do Márcio, batia a lembrança dos olhares do homem e das sensações inebriantes que desencadeavam em mim. Era muito mais que um vício, parecia estar na minha alma...

Na volta o metrô vazio, e eu entregue à solidão dos meus pensamentos, sentada tensa com as pernas contraídas, denunciava o recém inaugurado estado de cio que não acaba. Mas a santa ainda resistia, embora cada vez mais fraca, ao perceber a umidade cada vez maior na calcinha. Mas eu não parava de gritar comigo tentando cortar as lembranças do homem, não! Sai! Passa! Cheguei em casa e a solidão era um convite inevitável à invasão das lembranças, e o olhar do homem olhar do homem estava presente como toda mobília da casa... Não! Sai! Passa! Mas meus passos em direção ao espelho grande do quarto já eram quase independentes da vontade da santa fiel. Já era a puta que andava... E se ele visse um pouco mais, só um pouco mais dos meus pequeninos e duros seios? E tirei a blusa pela cabeça ficando só com o sutiã e a calça comprida diante do espelho. Em ato contínuo abaixando a calça e à empurrando para o lado com o pé, ficando somente de calcinha e sutiã. E se ele me visse assim? Uma sensação de desfalecimento, fraqueza, me bambeou as pernas às doendo; e mordendo os lábios não resisti e apertei minha vagina por sobre a calcinha. Minhas pernas queriam se dobrar, eu não conseguia mais ficar de pé, e gemendo procurei a cama me sentando e logo em seguida me deitando com a barriga pra cima, abri as pernas e me toquei enfiando os dedos por dentro da calcinha sem tirá-la. Eu o imaginava ali em pé me vendo, aquela mão.... E o gozo veio muito mais rápido do que em qualquer outra vez que eu pudesse ter me masturbado, mas veio com aquela perigosa e fatal frustração que jamais deixaria de existir enquanto eu não desse de verdade para o homem. O cio é assim, tem que acontecer. Minha buceta parecia estar o tempo todo úmida pelo resto do dia. Quando acordei na manhã seguinte, fiz o café e me despedi do Márcio quando ele saiu. A santa ainda vivia, mas parecendo sedada, entorpecida, cega, agonizando, prestes a morrer de vez, andava pela casa nervosa, tentando em vão conter a puta. E quando fui para o quarto depois do banho e me olhei no espelho , a santa deu um último suspiro e morreu de vez. Era mais cedo que o dia anterior, eu chegaria antes dele na estação, mas eu tinha que me apressar. Uma bermuda jeans bem apertadinha marcando bem mais o meu corpo que no dia anterior e uma camisa com botões abertos sem sutiã, deixando ver boa parte dos seios quando eu me inclinava um pouco, seria bem mais sensual e não deixaria suspeitas caso alguma vizinha fofoqueira me visse saindo (não tive como não lembrar do Seu Fernando e sorrir nessa hora). E lá fui eu com o coração aos pulos, mas em passos lentos para ver se já o percebia. Lembro que nem me atentei para o fato de que ele poderia ser um vizinho próximo, já que minha casa era tão próxima da estação. Mas não era, depois fiquei sabendo que ele pegava uma carona com a esposa que trabalhava próxima dali. E meu coração pareceu acelerar quando o vi vindo do outro lado da rua, que parecia que eu ia ter um treco. Ele ainda não tinha me visto, e nervosamente me posicionei de forma que ele me visse assim que atravessasse a rua. E em alguns segundos o seu olhar pervertido, invasivo, indiscreto, sem escrúpulos, pesou sobre mim... Meu sorrisinho nervoso de canto de boca era um convite inevitável para um diálogo. E ele não se fez de rogado --Ah! Então a moça que não quis me responder ontem, pega mesmo todo dia por aqui. E já foi meio automático caminharmos lado a lado em direção à estação, aos guichês, à plataforma. Ele mantinha aquele olhar pesando sempre que podia, mas tentava disfarçar, talvez achando que fosse isso que me tivesse feito fugir no dia anterior. E ele falava coisas que eu não prestava muita atenção absorvida que estava com minhas sensações. Que até eu tinha receio de falar e sair um gemido. E uma vez parados em pé na plataforma esperando a composição, quando o flagrei tentando olhar mais de meus seios, com os dedos trêmulos dei uma coçadinha na parte superior do seio esquerdo separando disfarçadamente mais a blusa, para que ele visse mais dos meus pequeninos e duros seios, e olhei pra ele. Acho que exagerei, pois depois ele me confessou que deu pra ver o bico duro roçando na blusa. Seu olhar incrédulo me bambeou de vez. Porque seu olhar só faltava dizer “ela quer dar pra mim!”. Mas eu seguia praticamente muda, totalmente entregue às deliciosas sensações que pareciam mais fortes do que nunca, pareciam mais novas do que nunca. E muda eu entrei na composição lotada quando chegou. Quieta, tentando deter tremores involuntários do meu corpo, acreditem que eu simplesmente não consegui conter um gemido que entregava todo meu tesão descabido, desequilibrado, quando ele se encostou por trás de mim. A cara de espanto era como se dissesse “como uma mulher tão linda e casada pode estar tão carente?”. Mas até aquele momento ele não falou mais nada, e mudo, mostrou que também estava carente porque logo senti sua coisa crescer me encostando, me dando um espasmo involuntário em todo o corpo, o que pareceu chamar a atenção das pessoas. Senti sua mão tocar a lateral direita do meu corpo, na altura da costela, um pouco abaixo do seio e alisar em direção ao seio, no momento que ele recomeçou a falar --Vamos saltar na próxima estação, conheço um lugar... Em seguida ele segurou meu braço direito por trás me conduzindo à porta mais próxima. Ao caminhar eu sentia a umidade entre as pernas, e um pouco envergonhada, eu tinha a sensação que quem olhasse veria a umidade na bermuda apertada.

Olha, não me lembro nem do caminho, lembro de sua mão me conduzindo pelo braço o tempo todo até que chegamos a um lugar onde havia uma escada que subimos após ele falar com alguém numa espécie de cabine, guichê; sei lá, era estranho e eu estava tonta. Lembro do forte cheiro de mofo, de uma luz que vinha dos vidros de uma janela fechada, da porta batendo e de ele me agarrando como um louco e de forma desequilibrada desabotoando a calça e soltando um coisa enorme pra fora. Sim! Um louco! Certamente o mais tarado dos velhos tarados. Tanto que meu medo passou um pouco daquele medinho que sempre dava e eu fiquei assustada. Mas eu já estava tão melada que não demorou muito pra que eu voltasse para o clima. E outra coisa que também me assustou muito foi seu pênis desproporcional! Eu havia sentido realmente algo diferente lá no metrô, mas não imaginava que fosse tão grande e grosso e entendi porque ele teve pressa de soltar pra fora, devia estar incomodando muito endurecendo retido pela calça e a cueca. Maior do que do Márcio, maior do que de todos! E isso também me assustou. Mas seu olhar também era o mais tarado que eu tinha sentido. E isso bambeava minhas pernas, endurecia muito meus bicos, me dava muita vontade de chupar. Timidamente, em meio ao alvoroço dele, estiquei minha mão e alisei a coisa dele sem conseguir segurar, deslizando. Ele gemeu e pareceu estancar a afobação. Aos poucos ele foi se acalmando, perguntando coisas que eu não respondia, das que eu me lembro eram tipo, “ o seu marido não te come? Ele sabe? Você só usa aliança? Você é casada mesmo? qual o seu nome?”. Lembro que logo depois eu falei querendo mesmo, mas querendo relaxar ele um pouco também, com minha voz quase não saindo –Deixa eu chupar o senhor. Com os seios que haviam sido puxados pra fora da blusa com a afobação dele, mas ainda com a blusa, fui lentamente me ajoelhando até ficar à altura da cabeça do enorme pênis dele que já estava todo pra fora, inclusive com o saco também enorme. A princípio passei a língua e fiquei deliciada ao constatar que ele gemia aquele gemido gostoso dos velhos tarados; minha buceta se contraiu e eu tentei colocar a cabeça toda na minha boca. Assustada, percebi que não seria assim tão fácil, mas acabei conseguindo. E o gemido dele aumentou, e eu comecei a chupar e lamber toda a região. Agora a afoita era eu. Eu segurava, levantava a coisa, passava a língua por baixo, na virilha; parecia uma pessoa diante de uma poça de água limpa após dias de seca absoluta... Até que chegou o momento dele delicadamente, parecendo já completamente calmo e senhor de si, me tocar no braço e me fazer sinal para eu levantar. Sua boca de lábios grossos e carnudos procuraram a minha num beijo surpreendente. Sua língua invadiu minha boca ao mesmo tempo que um dedo pressionou forte minha buceta por sobre a bermuda. E imediatamente eu desejei suplicante aquele dedo direto nela, e fui desabotoando a bermuda à abaixando junto com a calcinha até os joelhos e quase gritei quando ele tocou direto nela ensopada, babada e nua. Seus dedos, hábeis como de todos os coroas, eram mais grossos, gordos, e bolinavam toda a extensão me dando um prazer ainda não sentido com as mãos de alguém. E isso foi me dando uma vontade cada vez mais inadiável de ser penetrada, mas aquela coisa ainda me dava medo. Mas seus toques eram tão instigantes, seu jeito tão dominante, que chegou um momento que eu já não aguentava. E camisinha? Eu nunca pensara em camisinha com os outros... E eu também não pensei que chegaria àquele ponto àquele dia e por isso nem lembrei de trazer. Mas ele era um total estranho... –O senhor tem camisinha? Ele só fez que não com a cabeça. Apesar de toda minha loucura, um tiquinho de sanidade ainda havia. Aquele monstro sem camisinha ele não ia colocar em mim. E aflita peguei um de seus dedos e enfiei em minha buceta fazendo movimentos de vai que já quase me punham pra ter um orgasmo. A sensação de que um orgasmo viria a qualquer momento era forte. Eu me esfregava, puxava a mão dele. E bastou que eu olhasse e visse a cara dele transtornada de prazer enfiando o dedo em mim, para que o orgasmo explodisse mais intenso e demorado do que nunca. Que me desculpe o Márcio, mas só um coroa com aquele olhar podia me dar um orgasmo daquele. Nem vou falar mais nada sobre o orgasmo porque é indescritível. Só vou dizer que depois, a sensação de minha gratidão prolongava tanto meu prazer que eu não queria que aquilo acabasse, que os gemidos de prazer dele acabasse. Queria vê-lo e ouvi-lo gozar, sentir o cheiro e o gosto do esperma dele. Me curvei até o pau enorme e lambi a cabeça. Consegui envolver com a mão pra masturbar com mais rapidez. –Goza senhor, goza pra mim. Mas minha mão não pegava com jeito por causa do tamanho. Ele teve que pegar e começar a tocar. Eu me ajoelhei pra que ele gozasse na minha cara. Não resisti e comecei a me tocar sentindo que um novo orgasmo se aproximava. E aquele orgasmo diferente, mais fraco, mas não menos gostoso de só me tocar, veio junto com o primeiro jato de porra no meu olho. Engraçado que eu não quis que ele me penetrasse, consegui raciocinar isso, mas esquecida de tudo na hora do gozo dele, engoli cada gota que me foi possível.

Calmamente, ainda meio em êxtase, olhei ao redor e descobri uma entradinha que parecia ser acesso a um banheiro. Repus minha bermuda e calcinha que estavam arriadas até os joelhos, encontrei a pia onde lavei meu rosto e ajeitei meu cabelo. Ele falava sem parar; eu ouvia, mas não sabia o que ele dizia, de tão nas nuvens que eu estava. Não me lembro de uma só palavra do que ele disse naquele momento, eu só me lembro que não gostava daquele lugar e queria sair dali, apesar de tudo de tão deliciosamente inédito que acabava de ter passado. Aliás, pra dizer a verdade, lembro que quando eu já estava na porta ele gritou perguntando “não quer que eu te leve? não vai dizer o seu nome, pelo menos?”. Não disse, não dei atenção. Muda, rapidamente desci as escadas. Caminhei um tempo a esmo, aérea, atônita, satisfeita, nas nuvens. Até avistar um ponto de táxi e ter a ideia de pegar e voltar pra casa.

Como posso viver sem isso? Posso viver com isso amando o meu marido? E lembrar a moça recatada e fiel que eu era antes daquela primeira vez com Seu Fernando...

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Comentários

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Sensacional! Você escreve bem a beça. Cria imagens deliciosas na nossa cabeça. O lance do anzol...o lance da Santa e da puta! Estou sem palavras. Não demore para pitar novas aventuras desta puta que mora em você. Não fica se preocupando a toa. Dê. Dê muito, satisfaça teus instintos de puta gostosa. A vida passa muito rápido. Aproveite.

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oi Jaci que bom que você voltou o conto esta muito bom espero outro beijos manda foto sua levisiri1973@gmail.com Jaci você nasceu pra dar prazer aos homens.por riso vc esta virado um putinha beijoss

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Há quanto tempo Jaci, aguardo a continuação desta maravilhosa e explêndida história com expectativa. Esta série é uma das melhores que já li aqui, e este capítulo tão esperado não decepcionou, narrativa empolgante e com alta carga de erotismo! Meus Parabéns mais uma vez pelo belíssimo conto! Não demore tanto para nos brindar com os próximos capítulos!

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Seus relatos continuam sensacionais!!! Muito excitantes…

Eduardo

Du198308@gmail.com

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