Paixão Animal Segundo Capitulo
Eles chegam em casa em silêncio, entram e Sheila vai para o banheiro, quase meia hora depois aparece de banho tomado, de saia azul, blusa branca bem decotada e sem sutiã ainda tinha uns belos seios, tinha que enfrentar aquela situação. Rodrigo estava na cozinha pensativo, fez um lanche para os dois e suco de abacaxi.
— Estou com fome, fiz dois lanches, se você quiser um.– Ele diz meio desajeitado.
— Não tenho fome, depois eu como. — Ela fica no sofá, pensativa — O que faz aqui, Rodrigo? — Sheila toma coragem e pergunta.
— Que pergunta Sheila, queria te vê, saber como você estava, ainda é minha esposa, estava com saudade. — Ele fala mordendo o lanche. — Mas parece que você está bem… — Ele fala com ironia.
— Ainda sou sua esposa? Por que não ligou? — Ela fala pegando uma revista para folhear, sabia que a conversa seria dramática e dolorida.
— Para que ligar? Para não ter esta bela surpresa? Descobrir que minha esposa transa com seu cachorrinho de estimação… — Ele não conseguia terminar de falar, estava nervoso.
— Eu nunca fiz uma coisa desta, foi uma coisa casual, acredite em mim Rodrigo, estávamos brincando e ele começou a me lamber, estava carente e o resto acredito que você viu – Ela mente, há muito tempo transava com Rex na ausência do marido.
— Como ficamos agora Sheila? Eu queria consertar tudo, mais pelo visto ficou ainda mais complicado, nem a aliança você estava mais usando. — Ele fala meio nervoso.
— Você que sabe, Rodrigo, não tenho muito o que falar, pelo visto você vai querer se separar, tem todo direito – Ela fala receosa — Mais por que você transou comigo lá no rio? Com tanta intensidade.
— Estava com raiva, você estava ali nua, linda, não sei o que me deu, também estou carente e eu não aguentei. Não queria me separar Sheila… vim para tentar fazer as pazes… — Rodrigo fala gaguejando, andando de um lado para o outro.
— Não queria se separar? E por que foi morar num hotel Rodrigo? Me deixando aqui sozinha, sabe que não gosto de ficar só, adoro este lugar, mas é muito deserto… Não tenho com quem conversar, os vizinhos ficam a quilômetros daqui. — Ela diz meio triste.
— Eu ainda te amo Sheila, sabe disto, vamos deixar passar alguns dias, vou tentar esquecer as cenas de hoje, aquele maldito cachorro foi embora e parece que não vai voltar mais. — Ele fala olhando pela janela e fechando as janelas da sala.
— E eu ficarei aqui só, enquanto você viaja a trabalho? Preciso de alguém aqui comigo, até você resolver tudo, vou enlouquecer aqui sozinha — Ela fala de cabeça baixa, ainda olhando a revista, preocupada com a resposta.
— Conseguirei uma pessoa que durma, para ficar aqui com você, vai te ajudar nas tarefas caseiras, será também uma companhia, você terá mais tempo para realizar outras coisas… — Ele falava como se não tivesse acontecido nada há uma hora.
— Rodrigo, não se zangue, mais preciso te perguntar, e Rex perdido nesta mata? — Sheila fala sem olhar para ele, esperando uma bomba como resposta, e foi.
— Sheila, eu estou tentando salvar o nosso casamento, já pensou se alguém viu, ou sabe desta história, que vergonha será? Você ainda pensa naquele cão? — Rodrigo quase sai do sério.
— Sei Rodrigo, mas… Você está certo, está bem… Fique calmo. — Ela fala sem muita certeza e resignada.
— E tem mais, ele é um animal, sabe se defender, eu não quero vê-lo rodando por aqui — Ele desabafa indo para o outro quarto.
Demorou a dormir, os pensamentos, a humilhação e se alguém descobrisse este lado da sua esposa, estaria desmoralizado, na posição dele perante a sociedade, e na empresa, cansado adormeceu.
Rodrigo não saiu mais do quarto, Sheila estava faminta depois da conversa, pegou o lanche que Rodrigo fez, comeu e foi para o seu quarto, entrou, escovou os dentes e se despiu para dormir, ficou pensando nas noites sozinhas na companhia de Rex.
Se sentia segura com Rex em casa, ele te protegia e transava com ele, gostava de fazer isso, era insano mais gostava, desde os dezessete anos quando recebeu seu primeiro cachorro, ficou lembrando deste dia, era seu aniversário:
— Veja Sheila! O seu presente de aniversário — O pai mostrava um cão de quase 10 meses, preto com umas manchas brancas, Sheila ficou radiante com o presente, criando o cão com todo carinho, pondo o nome de Tote, certo dia estava só em casa, seus pais foram a uma festa, estava no sofá comendo uns biscoito e Tote estava olhando para ela deitado debaixo da mesa.
— Tome Tote biscoito — Ela chama, Tote levanta e vem abanando o rabo, ela oferece um biscoito que cai entre suas pernas, Tote sobe em suas pernas para pegar o biscoito e sente o cheiro da sua vagina ainda nova, começando cheirar e lamber suas pernas, fazendo aqueles movimentos obscenos nas suas pernas.
— Saia Tote, o que isso? Pare, vá para lá, ousado. — Ela empurrar Tote, porém fica com pena do animal, que estava debaixo da mesa parecendo triste. — Tote, tome mais biscoito, venha neguinho – Ela chama com carinho o cachorro, ele vem cabisbaixo, ela coloca Tote no sofá.
— Temos que arranjar uma namorada para você, viu? — Fica alisando sua cabeça, Tote fica brincado, latindo e cheirando ela toda, alegre, pulava e entra por baixo de sua saia sentindo o cheiro do seu sexo feminino, fica cheirando por cima da calcinha, ela observava o cão, que passava a língua por cima de sua calcinha.
— Você que isso não é Tote? Mais a minha é diferente – Ela fala suspendendo mais a saia, o cheiro do seu sexo deixa o cachorro eufórico, que lambe e morde sua calcinha deixando Sheila curiosa, tendo pensamentos pecaminosos.
— Vou deixar você lamber um pouco, está certo? — Ela toma coragem e puxa a calcinha, Tote olha para ela, passando a língua na sua vagina, ela tira a calcinha estava gostando, algum tempo depois ela ouvia o ruído do carro dos pais chegando em casa e ela já estava chegando ao gozo.
— Aiiii! Uiiiii, devagar Tote, estou gozando, como é gostoso, aiiiii!-gozou e correu para o quarto com Tote atrás dela.
— Sheila, chegamos – O pai falava alto, jogando as chaves do carro na estante. — Deve estar dormindo.
— Psiu! também vamos dormir — A esposa diz maliciosa, colocando o dedo na boca, fazendo o sinal de silêncio, querendo algo mais com o marido.
— Vamos – Ele fala segurando a esposa pela cintura, encostando seu membro na sua bunda. Sheila olhava tudo pela porta do quarto, pela greta, ouviam-se os gemidos dos pais no outro quarto transando loucamente, ligou o rádio e colocou Tote na cama fez ele fazer o mesmo, depois ficou viciada e Tote também, mas não deixando ninguém perceber sua tara.
Mais depois de alguns anos um acidente de carro matou Tote. Ela ficou muito triste, não querendo mais saber de criar cachorro, até adotar Rex. Sheila teria que esquecer Rex, se quisesse salvar seu casamento, parecia que Rodrigo não queria falar mais sobre este assunto.
Dormiu, pensando em Rex e como seria daqui para frente?
Fim da segunda parde
Roberto Ornelas https://payhip.com/robertoornelas