A extraordinária aventura sexual de Anna

Um conto erótico de Marcela Araujo Alencar
Categoria: Heterossexual
Contém 6911 palavras
Data: 09/10/2021 15:09:20
Última revisão: 09/01/2023 00:12:34

A extraordinária aventura sexual de Anna

Conto se Marcela Araujo Alencar

Anna Maria é uma universitária de dezenove anos, que pela sua beleza é muito paquerada por seus colegas, mas, não se interessou por nenhum e apenas diz um "talvez" para aqueles que a convidam para um encontro, mas não passa desse "talvez" e ela se diverte com isso e comenta com sua amiga e confidente Celeste, que frequenta a mesma universidade.

Filha única, reside numa bela casa, cercada de todo conforto que os pais podem proporcionar, por serem ricos empresários. Anna apesar de ser uma filha obediente, de bons princípios e muito responsável, não é virgem, isso desde os seus dezesseis anos, quando o padrinho Rodrigues, mas velho que seu próprio pai, comeu sua cereja.

Não foi sexo forçado, foi meio que consentido, até hoje Anna tem dúvidas de como aconteceu, pois tudo foi um pouco estranho.

Três anos antes

- Pai, mãe, o padrinho me convidou para passar esse fim de semana no iate dele, posso ir? Ele disse que vai navegar só pela costa.

- Pode ir sim, filha. Rodrigues é um piloto muito cuidadoso, nunca se arrisca a ir para alto mar.

- Obrigada, papai querido!

*****

Anna Maria está feliz da vida. Adora seu padrinho, ele é educado, gentil e desde pequena gosta muito dos seus carinhos. Esta é a quarta ocasião que está a bordo do iate "Gaivota", que não é grande, mas tem os instrumentos mais modernos de navegação, e ele a deixa até pilotar.

Das outras ocasiões, não estava sozinha, mas com sua mãe Judith, que é amiga de Rodrigues há muitos anos e confia plenamente nele. Motivo pelo qual, também deu seu aval, para que a filha navegasse sozinha com o padrinho.

Eles descem âncora há pouco metros de uma ilhota e ela ajuda a preparar o almoço, arroz com camarão e salada, que ela gosta muito. Sobre uma esteira, no convés, eles apreciam a refeição e Rodrigues pede para a afilhada:

- Querida, por favor, vá lá embaixo e traga o vinho branco da geladeira, ele é de safra excelente...se você estiver a fim pode provar dele também.

- Posso, padrinho? Mamãe e papai nunca me deixam beber nada de álcool!

- Mas eu deixo, você tem dezesseis anos, já é uma mocinha, podes beber à vontade. Mas não diga nada aos teus pais.

- Oba! Oba! Pode deixar padrinho, minha boca é um tumulo!

*****

- Padrinho, comi e bebi demais, estou tontinha.... depois eu levo os pratos e os copos para a pia, está bem?

- Deixe tudo aí, amor! Depois a gente trata disso. Venha, eu te ajudo, você está necessitando se molhar para melhorar esta cabecinha.

Anna desce os poucos degraus até o deque inferior, se amparando ao padrinho. Ele abre a porta do pequeno banheiro e dá um pequeno empurrão e Anna se vê sob o chuveiro que ele ligou:

- Oh! Padrinho a água está uma delícia, mas você esqueceu que estou de camiseta e bermuda?

- Tire tudo, querida!

Sem pensar duas vezes, Anna retira as duas peças, ficando só de calcinha e como não necessita de sutiã, exibi seus belos e salientes seios. Ela faz isso sem maldar nada, os dois cálices de vinho a dispôs a tanto. Mas do lado de fora do minúsculo banheiro, Rodrigues olha guloso o belíssimo corpo da ninfeta loira. Sua afilhada desperta um forte desejo nele, apesar dos seus 66 anos.

Ele vai rápido ao camarote e volta com uma toalha e cobre a nudez da adolescente e a leva para o camarote destinado a ela. Anna gosta de ser levada no colo e mais ainda quando o padrinho começa a secá-la, friccionando o pano macio em seu corpo.

Deitada de costas, estremece quando ele massageia seus cabelos, depois seu pescoço e costas.

- Padrinho... que coisa gostosa.... até parece aquelas massagens que o senhor fez em mim, quando passei aquele fim de semana em sua casa!

- Nossa, como se lembras disso? Não passavas de uma pirralhinha!

- Claro que me lembro.... estava tão gostoso.! Pena que mamãe chegou na sala e o senhor parou.

- Sua mãe não gosta que eu faça carinhos em você, queridinha, foi por isso que parei.

- Mas agora, ela não está aqui para atrapalhar, não é padrinho?

- Então quer dizer que posso continuar a te fazer carinhos, queridinha?

- Pode sim...estou ficando toda arrepiada, padrinho.

Rodrigues volta a massagear a cabeça, com os dedos entre os loiros cabelo, friccionando com força o crânio e isso causa à Anna um imenso prazer, que ela não pode catalogar. As mãos vão para o pescoço, ombro e costas, sempre forçando suas carnes com os dedos. Estremece quando as mãos dele, vão para suas nádegas e para as coxas e ela relaxa e pensa..."que delícia".

Lentamente, enquanto "massageia" as coxas, as vai afastando e Anna dá um pequeno pinote com a cintura, quando Rodrigues espalma sua buceta, mesmo por cima da úmida calcinha.

*****

Pela primeira vez em toda sua curta vida, Mary Anna é dominada por prazer tão intenso, que ela quer que os dedos do padrinho continuem se movendo dentro de suas carnes. Quando sente o toque no seu ponto máximo de prazer, ela se torce e retesa o corpo, explodindo num violentíssimo orgasmo, o seu primeiro.

Ainda sob os efeitos do clímax... e do álcool... é virada de barriga para cima e ele se deita, já nu sobre o corpo pequeno da afilhada. Fora de si, a beija com paixão, e ela, não sabe por que, entreabre os lábios e aceita que a língua invada sua boca. Ele a abraça e ela o abraça, com as unhas arranhando as costas largas do padrinho. Num frenesi, sente a glande roçar seus lábios vaginais e isso a enlouquece de gozo.

Geme de dor e de prazer quando Rodrigues a vai penetrando. Está tão excitada, tão lubrificada, que as paredes de sua vagina se alargam para acomodar o pênis do padrinho, sem muito esforço. Em um par de minutos ela novamente dá um grito, não de dor, mas no auge de um novo clímax. Ele só um minuto depois, ejacula jatos e mais jatos de sêmen nas entranhas da ex virgem Anna Maria ao senti-lo, ela explode num terceiro "ato".

*****

Na noite deste sábado, na manhã e na tarde de domingo, Mary por mais três vezes, quis o padrinho e ele, com o maior prazer a penetrou novamente. Antes de a levar para seus pais, lhe deu algumas pílulas.

- Mary, meu amor, tome essa aqui, é para evitar que se sinta dolorida e essa é a pílula do dia seguinte.

Para que é isso, padrinho?

- Para impedir que fiques grávida, amor.

*****

Em casa, ela se comportou normalmente, mas não lhe saía da cabeça o sexo que fez com o padrinho e se arrependeu, pois com 16 anos e ele com 66, não era nada do que imaginou um dia perder sua virgindade.

Sua primeira menstruação depois que fez sexo, veio muito irregular e isso, para ela, inexperiente, lhe causou muito medo. Apesar de um mês mais tarde o padrinho a procurar, ela se negou e nunca mais fez sexo, com ele ou com qualquer um outro, traumatizada com suas primeira experiencia;

*****

Agora, aos dezenove anos, ela ainda tem bem vivo na memória, aqueles dois dias no iate do padrinho e analisa que a culpa do acontecido foi parte dela, que deixou rolar, mas que foi ele que planejou tudo direitinho, que a induziu a beber e depois .... bem.... depois... aconteceu. Ainda sente, latente o desejo pelo sexo, mais está disposta a esperar até que um "príncipe encantado" a tome, antes disso, jamais.

Está sozinha em casa, pois seus pais estão velejando no iate deles, com a intenção de fazerem uma visita à Fernando de Noronha. Planejaram trinta e oito dias no mar. Não se importam de a deixarem sozinha, pois sabem ser uma moça ajuizada e com a cabeça no lugar, além do que ainda está em estudos.

Voltou do supermercado com o carro lotado das compras que fez, pois apesar de estar só, gosta de abarrotar a dispensa, o freezer e a geladeira, pois esse negócio de compras pingadas não é com ela. Já passa das 19:00 e já colocou tudo que comprou nos seus respectivos lugares. Cansada sobe as escadas disposta tomar um bom banho e depois de um lanche, navegar na internet, talvez possa até se conectar com os pais.

No seu quarto, se despe e só de calcinha e sutiã, está abrindo uma gaveta da cômoda em busca da camisola que vai vestir, quando percebe um movimento junto a porta do quarto. Se vira e arregala os olhos, atemorizada ao ver um homem parado no vão da porta. Ele tem um revólver na mão e tem o rosto coberto por uma meia máscara de plástico ou algo assim,

Ele ameaça:

- Se gritar ou fazer escândalo, será a última coisas que fará em vida.

Anna está paralisada tal o grau de terror. Ele avança e com um forte empurrão a derruba sobre a cama e coloca o cano da arma em sua boca.

Ele se senta na barriga de Anna e fala:

- Tu vais ficar bem mansinha, enquanto vejo o que tens de valor para mim. Sei que está sozinha, pois a tempo estou de olho em ti e nos teus velhos. Eles foram vadiar e eu e tu temos muito tempo.

Tira o cano da boca de Anna e pergunta se ela entendeu o que falou e se vai "colaborar", ela em choque apenas o fixa muda de medo. O bandido dá dois tapas no seu rosto e Anna sai do torpor e chora:

- Sim, sim...podes levar tudo que quiser..., mas não me mate!

- Não sou assassino, mulher... só ladrão e nisso sou muito bom. Se você se comportar e mostrar o cofre e as joias, tu não tens nada a temer de mim.

Ele a vira e agora sentado nas costas de Anna, retira de uma mochila que leva as costas, algemas metálicas e as coloca nos seus pulsos e sai de cima dela e da cama. Como Anna continua deitada, com medo de fazer qualquer movimento, ele manda que ela se levante.

- Levante o rabo daí, mulher, não está amarrada na cama! Estas algemas ficarão em você enquanto eu estiver aqui. Vai me indicar onde está o cofre, as joias e tudo mais de valor.

- Nós não temos cofre aqui em casa, senhor!

Anna grita de dor quando um violento tapa a derruba e fica de joelhos sobre o tapete com o rosto ardendo e vermelho.

- Garota não me venhas com mentiras...uma casa de gente rica como essa, não ter um cofre! Ande se levante daí e me leve até ele.

- Não estou mentindo, papai usa somente contas nos bancos, por favor, acredite em mim!

*****

Lobão, apelido como é conhecido, é um fugitivo de um hospital para doentes mentais de uma cidade vizinha, de onde se evadiu há pouco mais de cinco meses. Desde então vem acumulando assaltos a mão armada, roubos, estupros e sequestro relâmpagos. Invasão da casa de Anna Maria foi planejada aproximadamente cinco semanas, foi quando ele se deparou com uma fotografia dos pais dela e dela mesma, numa revista que exibia "Gente famosa de nossa cidade". Por incrível que possa parecer, Lobão caiu de amores por Judith Castanheiras, a mãe de Anna, uma bela senhora, de quarenta e dois anos.

Ele planejou e executou o sequestro relâmpago de Judith, quando ela saía de um clube social, numa tarde. Depois da emboscada, ele a levou para um barracão, onde a manteve cativa por aproximadamente seis horas. Judith foi estuprada pelo maníaco, que a violentou pela vulva, desprovida de pilosidade, pelo ânus e pela boca. Se apoderou do dinheiro que levava, do anel, colar, brincos, pulseira e do celular. Depois a liberou. Judith com vergonha de relatar todo o seu drama, apenas falou ao marido e à polícia que o bandido só a manteve cativa e roubou tudo dela.

Com o celular de Judith, ele viu dezenas de fotografias e até de vídeos de Anna Maria, e por este motivo, a desejou também. Foi então que iniciou a vigiar a mansão dos Castanheiras. Sua intenção primeira seria invadir a casa numa madrugada, colocar fora de combate o dono da casa e ter as duas mulheres que desejava só para ele, mas logo lhe veio à mente que com isso poderia conseguir muito dinheiro. Gente rica como os Castanheiras, devem ter muito dinheiro e joias em casa.

Lobão passou muitos dias planejando como transpor os altos muros e como invadir a casa. Naquela tarde, com tudo pronto para o assalto, do alto de uma árvore ele observou, de binóculo, Judith e o marido saírem pelo portão principal, com o carro puxando um pequeno reboque de duas rodas e ainda pode ouvir a filha ao lado do portão, gritar: " Tomem cuidado... naveguem com cuidado!

"Que merda", exclamou ele, os filhos de uma cadela vão fugir de mim! Não há de ser nada, hoje à noite, ainda tem a filha e a casa para mim!

*****

- Não estou mentindo, papai usa somente contas nos bancos, por favor, acredite em mim.

- Isso não pode ser verdade, vadia! Vou te obrigar a não mentir para mim.

Lobão leva Anna aos empurrões para o banheiro da suíte. Enche a banheira com água até a borda, enquanto ela joelhada no piso frio olha com o coração querendo sair pela boca o que ele faz.

Com selvageria a joga dentro da banheira ao mesmo tempo que arranca o sutiã e a calcinha. Anna com os pulsos algemados pelas costas, esperneia e se apoia na borda curva para não afundar.

- Garota, estou vendo que tu és muito mais gostosa que a tua mãe, mas o prazer vem depois, agora quero que me diga onde está o cofre de vocês.

- Eu já lhe falei que não temos cofre nenhum e que pa.....

Não pode terminar a frase, pois lobão coloca as mãos em sua cabeça e a empurra com força para o fundo da banheira. Ela se debate e prende a respiração, mas não por muito tempo e começa a engolir água. Ele a puxa pelos cabelos. Tossindo a garota se debate e respira fundo e quando novamente é mergulhada na banheira. Depois de quatro ou cinco vezes, e de engolir muita água, ele a puxa e a posiciona com a barriga apoiada na borda da banheira e a cabeça pendurada para o lado de fora e Anna expele muita água que engoliu, tem o corpo todo mole e sente dor nos pulmões. Fica nessa posição sem forças para nada, ainda mais dificultada pelos pulsos presos.

Lobão a leva novamente para a banheira e com um risinho sinistro:

- Vamos recomeçar novamente nossa brincadeira de "afogamento" é muito divertido tu não achas?

- Não... não...por favor eu não aguento mais.... digo onde está o cofre de papai!

Ela é empurrada para o quarto dos pais, onde disse que está o cofre. Fica estendida na cama do casal enquanto ele, seguindo instruções de Anna, abre as duas portas do guarda-roupas do pai e no piso falso está a porta brindada do cofre.

Anna Maria está derrotada, não tem mais condições de resistir ao impiedoso invasor de sua casa e quando pergunta, ela lhe diz o segredo. O dia, mês e ano do seu nascimento, em dois dígitos, de trás para a frente.

Lobão fica maravilhado com o que encontra no cofre, uma verdadeira fortuna. Duas caixas pretas repletas de joias de todos os tipos e tamanhos, maços e mais maços de muito dinheiro, em reais apenas vinte mil. Mas em dólares e euros muitos milhares. Títulos e ações de bancos e de empresas e muitos outros documentos. Mas ele só recolhe as caixas pretas e o dinheiro, desprezando o resto. Fecha o cofre e coloca todo o saque, dentro de uma fronha.

Sorrindo como uma criança que ganhou doces, senta-se ao lado de Anna e comenta:

- Desde o momento que saí daquele hospital de doidos esse é o momento mais feliz de minha vida. Vou ficar podre de rico e não necessitarei mais de me arriscar caçar homens e mulheres dessa cidade de merda. Tu garota está sendo muito boazinha e espero que fiques assim. Vou te confessar uma coisa. Tá lembrada do sequestro relâmpago que tua mãe sofreu semanas atrás? Ela falou que ficou seis horas com o homem e que depois ele a soltou.

Tua mãe é uma grande mentirosa, pois fui eu que a peguei e fiquei as seis horas com ela e a fudi de tudo que foi jeito, pelo rabo, pela buceta e pela boca e ela engoliu muita porra minha pelos três buracos. Ela é uma coroa muito gostosa, tem tudo em cima e eu vou esperar que ela volte de onde tenha ido, pois quero a encher do meu esperma novamente... acho até que ela deve ter saudades de mim, gemeu de prazer enquanto eu a comia.

Anna, estirada na cama, se virou para ele e com raiva:

- Mentiroso...mamãe deve é ter muito ódio de você, safado covarde!

Lobão, solta uma gargalhada de deboche, vai até sua mochila e volta com um celular na mão. Senta-se sobre o corpo de Anna e lhe mostra o aparelhinho.

- Vou lhe mostrar quem é o mentiroso neste negócio todo. Olhe aqui vadia, está reconhecendo, esse é o celular de tua velha, que agora é meu, não dá mais para fazer chamada e nem de receber, mas tem muitas fotos e vídeos, muitos são seus, lindinha, mas enquanto eu fodia tua mãe, só para ter lembranças, coloquei ele ligado sobre uma "ripa" e gravei uns vinte minutos de tua mãe e eu numa boa, e tu vai ver agora mesmo.

Ele segura o celular e liga a câmera, Anna vira o rosto e fecha os olhos e lhe diz que não quer ver nada disso.

Lobão se vira e retira da mochila, jogada sobre a cama, um canivete, de abertura automática e enterra a pontinha no ombro direito de Anna, que dá um grito de dor e ver uma pequena gota de sangue manchar de vermelho sua pele branca.

- Tu vais ficar de olhos bem abertos e ver todo o vídeo de tua mãe gemendo de prazer comigo. Cada vez que fechar os olhos ou desviar o olhar vou te fazer um outro furinho como esse outro aqui. Ele espeta novamente a ponta do canivete e ao lado da primeira gotícula, outra brota.

Anna Maria sente dor e sabe que contra ele, nada pode e acovardada, lhe diz que vai olhar.

*****

Por muitos minutos, olhando para a telinha que ele lhe mostra, vê sua mãe nua, deitada sobre uma espécie de esteira de palha e entre suas coxas está Lobão, que a segura pela cintura enquanto sua cabeça se move entre as pernas dela. Não resta dúvidas que está fazendo um boquete. Nos primeiros momentos as mãos de sua mãe puxam com força os cabelos deles, numa aparente tentativa de tirar o rosto dele dali, e ela grita com xingações, o chamando de muitos nomes feios. Mas pouco a pouco ela vai se calando e suas mãos apenas repousam sobre os cabelos de Lobão. Um minutinho depois, para espanto de Anna, sua mãe começa a gemer baixinho, mas dá para escutar os gemidos e soluços cada vez mais intensos e ela agora empurra a cabeça de Lobão para mais dentro dela.

Anna não suporta ver e fecha os olhos. Dá outro grito de dor, quando um terceiro furo é feito em seu ombro.

- Abra os olhos, vadia, ainda tem outra tomada, ainda melhor, da puta da tua mãe.

Estarrecida, vê Lobão deitado por cima de sua mãe, se movendo muito rápido indo ao encontro do corpo dela, que tem os braços em volta dele e as pernas o enlaçando e ela solta verdadeiros "uivos" e dá um berro enorme indicando que chegou ao orgasmo.

Anna se derrete em lágrimas e comenta para si mesma: "mamãe, mamãe.... porque, por quê!!!!"

- Vê por que eu quero esperar a puta da tua mãe? Mulher fogosa como aquela não se encontra em lugar nenhum desse mundo. Quando eles voltarem vou colocar teu velho para dormir e levar a mulher dele comigo.

- Mamãe nunca irá embora com você, cara! Ela até pode ter ficado excitada contigo, mas foi só isso, ela nos ama, a mim e ao papai!

- Até pode ser, mas depois que eu a colocar a dormir com umas pancadas, ela não terá opção.

- Por falar nisso, tu vais me dizer quantos dias eles vão ficar fora. Quero ter tempo para preparar uma cilada para os dois aqui na casa. Teu velho é grande e forte e se eu o encarar mano a mano, vou levar a pior.

- Não direi nada disso, canalha, se tens medo de papai, é porque não passas de um covarde!

- Há! Isso é que não...tu vais abrir o bico e bem direitinho. Não sabes ainda o quanto eu posso ser persuasivo, quando quero uma coisa.

Anna ainda vê o punho vindo em sua direção, mas não tem tempo de se desviar e o soco a atinge no lado esquerdo de seu rosto e rola desmaiada no chão do quarto.

*****

Acorda e com horror se vê amarrada na cama de casal de seus pais, com pulsos e tornozelos presos nas extremidades da cama, o rosto onde foi atingida está muito dolorido e sente um zumbido no ouvido. Olha para os lados e não vê o bandido no quarto, as luminárias estão ligadas e pelas janelas sabe que já é noite, então deve ter ficado inconsciente por muitas horas. Alguns minutos depois, Lobão entra no quarto trazendo um sanduiche e uma garrafa de cerveja, e se senta na cama:

- Caralho, pensei que não ias acordar mais, dormiu um bocado de tempo. Tó fazendo uma boquinha. Tu tens comida e bebida em casa para um batalhão.

Ele come e bebe como um animal, derramando restos pela cama.

Tá lembrada da pergunta que fiz? Está na hora de tu me responder e não me enrole, vadia, tu vais abrir o bico mais tarde ou mais cedo.

Anna está apavorada com as ameaças, mas sabe que não pode falar que os pais, deverão estar de volta em três ou quatro semanas. Ele pode fazer coisas terríveis com o seu pai e principalmente com a sua mãe, prefere ela sofrer e assim não lhe dar nenhuma informação.

- Tu gostas de cerveja! Posso te oferecer um pouco da minha, ainda tem a metade da garrafa e está bastante gelada,

Anna apenas responde com um seco "não". Ele fala que querendo ou não, ela vai engolir toda a cerveja que resta na garrara.

- Tu vais beber a minha cerveja, mas não será pela boca de cima e sim pela de baixo.

Ela percebe a garrafa gelada deslizar por seu ventre e coxas e ele posicionar o gargalho nos seus lábios vaginais. Sabe o que ele pretende e apavorada tenta mover os quadris, mas está tão presa que nada consegue e aos berros sente quando ele lentamente vai empurrando o gargalho em suas carnes e todo ele dentro dela,

Lobão coloca a garrafa em posição vertical e faz movimentos de entre e sai, enquanto Anna percebe a cerveja lentamente ir invadindo seu canal.

- Que coisa.... tu estás bebendo a cerveja muito lentamente, acho que será necessário abrir a tua buceta mais um pouco .... só o gargalho não basta, tu és bastante elástica, acho que podes engolir a garrafa inteira, não achas?

Anna sente ele ir empurrando aquilo para dentro dela e suas carnes ir se delatando e a dor a faz alucinar e aos gritos, exclama:

- Pare... pare pelo amor de tudo que é sagrado....eu falo... eu falo!

- Fale logo e eu paro de te foder com a garrafa!

- Três ou quatro semanas no máximo!

- Ótimo, assim tenho muito tempo para preparar uma recepção para os teus velhos.

Anna amarrada na cama se sente arrasada, sabe que tudo que acontecer aos seus pais, será culpa dela e isso a faz ficar desejando a morte.

*****

Dois dias depois, Anna e Lobão estão na cozinha, ambos sentados em torno da bancada e comem pizza que tiraram do freezer e prepararam no micro-ondas. Ela está nua, pois ele não permitiu que vista nem uma calcinha. Anna está apática, totalmente derrotada, se sente responsável pela ruína de sua família e isso a deixa como uma "zumbi". Apesar destes dias em que está aprisionada em sua própria casa, pelo "monstro", nua desde então, ele até o momento não a estuprou, a não ser a crueldade com a garrafa dentro dela.

Mas tudo muda na tarde desse segundo dia;

- Estou ansioso para foder novamente a gostosa da tua mãe, mas enquanto isso, vou me satisfazer com tu. Vamos lá para o quarto da tua velha, que vou te foder de tudo que é jeito.

Ele a empurra para subirem as escadas, mas com os tornozelos presos pelo par de algemas tem dificuldades de o acompanhar, mesmo com vinte centímetros de corrente que interligam as algemas e Lobão a ajuda a se equilibrar. No quarto, ele a liberta das algemas e a manda se deitar na cama, enquanto se despe do short. Anna se sente submissa, pois se o contrariar será surrada, pois é isso que ele mais gosta de fazer. Ele se deita por cima dela e desliza o seu corpo e se posiciona no meio de suas coxas.

- Anna, vou te chupar, até tu gozar na minha boca... sou mestre nisso.... tu vais gostar, igual tua mãe gostou.

Ele dá leves beijos entre os lábios vaginais da jovem e percorre toda extensão da fenda, indo e vindo muitas vezes, sempre passeando com os lábios e a língua indo até o ânus, onde "rola" a ponta da língua no centro do anel. Fica por quase cinco minutos só assim. Em poucos segundos os beijos se tornam mais intensos e mais fundos entre as paredes da vagina de Anna, que fica aturdida com esse procedimento, pois ela pensava que, como é seu habitual, agisse com violência, a machucando.

Lobão colocou uma porção dos pequenos lábios vaginais em sua boca e deu forte chupão e depois fez o mesmo na outra banda e depois forçou sua boca no que pode para dentro da vagina, na sequência deu um forte chupão, engolindo os fluidos que brotavam de Anna, pois o "miserável" a estava fazendo ficar excitada, mesmo ela fazendo tudo para não ficar. A ponta da língua de Lobão é áspera e se movimenta rápida como uma cobrinha d'água entre suas paredes e isso é muito mais do que Anna pode aguentar, sem sucumbir ao prazer.

Ela não percebe, mas em um par de minutos, está a gemer, tal o tamanho do gozo que ele a obriga a sentir. De sua boca, sai sons estranhos, que podemos descrever como uma série de curtos "ãn ãn ãn ãn ãn ãn", anasalados e mais aspirados do que expirados. Lobão percebe, pelo tremor das coxas e ancas de Anna, que ela está chegando perto do clímax e então move os lábios e segura entre eles o ponto mais sensível dela, o clitóris, e dá leves chupadinhas no pequeno apêndice. Isso é o necessário para que a jovem 'exploda" num violentíssimo orgasmo, que a faz tremer e contrair todos os músculos e nervos do corpo, como se um choque elétrico estivesse percorrendo suas carnes e ela "descarrega" toda esta carga emocional com verdadeiro berro, que mais se parece com o balido de agonia de uma ovelha.

Anna ainda está "viajando" no estertor do gozo máximo, quando Lobão volta a dar leves "mordidas" no clitóris e ainda entorpecida pelo clímax, ele a faz emendar o orgasmo, que se torna múltiplo e consecutivo, pois por quase cinco minutos ele "bole" com o apêndice de Anna. Não lhe dá nem um segundo para se recuperar e desliza o corpo sobre o dela e a penetra com o avantajado pênis. Como uma "máquina de foder", entrando e saindo da buceta encharcada de fluidos e de salivas. Cavalgando o delicado corpo de Anna, ele a beija enterrando a língua em sua boca, e assim ela sente o gosto de seus próprios fluidos vaginais.

Anna está totalmente dominada por paixão sem limites, mergulhada no esquecimento do seu drama, e quando ele, em menos de um minuto a enche com jatos e mais jatos de sêmen, ela vem junto num último gozo e depois, quando ele se retira e fica estendido na cama, ao seu lado. Anna exausta, adormece.

Acorda horas depois e ele dorme ao seu lado, ainda nu como ela mesma está. De boca aberta ronca como um porco e Anna se levanta lentamente, procurando não o acordar. Talvez seja essa a oportunidade de descer as escadas e fugir pelas portas dos fundos da casa, pois ele trancou somente a da sala. Mas quando se mexe, sente o tirilintar da corrente e das algemas em seus tornozelos e suas esperanças vão pelo ralo.

Com o ruido, ele acorda e como um amante apaixonado a abraça e beija enquanto Anna fica passiva a essa demonstração de afeto tão fora de contexto, pois covarde não tem coragem para o rejeitar. Ele se levanta diz para irem procurar qualquer coisa para comer.

- Mulher, vamos descer, pois estou morto de fome... também não é para menos depois de foda tão gostosa!

- Por favor...estou necessitando muito de um banho.... estou toda.... toda melada. Se não for pedir demais, podes tirar as algemas de meus tornozelos?

Sem nada falar, ele a livra das algemas e lhe fala que pode ir para o banheiro como pediu. Ela vai rápido e no box deixa a água morna escorrer pelo seu corpo, tão judiado nos últimos dias. Se assusta quando Lobão entra no box e lhe diz que também quer se banhar. Fica muito incomodada, mas não tem coragem de protestar. Ele, abusivamente começa a bolinar o corpo de Anna, passando as mãos em seus seios, nádegas, ventre e coxas, enquanto lhe fala:

- Sabe de uma coisa, percebi que tu é tão gostosa na foda como tua mãe e no gozo é muito mais escandalosa que ela. Estou com tesão, vou te foder aqui mesmo, embaixo do chuveiro...é gostoso assim. Vira o rabo para mim, pois vou comer teu cu.

Anna estremece, pois, sexo anal nunca fez, pois Rodrigues, o seu padrinho, há três anos, só a penetrou pela vagina, então pede que só faça sexo pela frente.

- Por favor, por trás, não.... faça como sempre pela .... pela frente. Eu nunca fiz anal!

- Que delícia, um cu virgem.... fique apoiada na parede, se incline e separe as coxas.... tu vai gostar de ser fodida pela bunda.

Anna fez o que ele mandou, mas gritou de dor e não gostou nada de ser sodomizada. O pau de Lobão é grosso e longo e quando ele foi se alojando dentro dela, gemeu muito, mas de dor. Só sentiu um pouco de alívio quando a inundou de esperma, pois a porra parecia agir como lubrificante. Naquela mesma noite, sempre na cama de casal, ele fez coisas tão nojenta, que ela vomitou até os bofes.

Lobão se sentou quase sobre seus seios e direcionou, com as mãos, o pênis para a boca da apavorada Anna, que mantinha os lábios cerrados com força e virava e revirava a cabeça, numa tentativa de evitar a felaçao. Entretanto, com as pernas e coxas, ele imobilizava os seus braços e se divertia esfregando a cabeça do pau nos lábios dela. Depois de um par de minutos, usando dois dedos, tapou as narinas e em busca de ar, ela separou levemente os lábios, mas foi o necessário para Lobão empurrar toda a cabeça do pau em sua boca e depois metade do corpo. Demorou alguns minutos, em movimentos rápidos para esporrar e Anna se viu obrigada a engolir grande parte do esperma e outro tanto sair pelos cantos dos lábios.

Desse dia em diante, ele a estuprava pelos três acessos de Anna, bunda, buceta e boca. Apesar de detestar e implorar que não a violentasse deste modo, ele não a atendeu e ela, sem opção, se acostumou com a sodomização e com a felação.

Dezesseis dias mais tarde

- Já tenho tudo prontinho para surpreender teus velhos. Quando eles estacionarem o carro na garagem vou disparar esta arma aqui, está vendo.... ela dispara dardos com um violento entorpecente e em menos de alguns minutos, os dois dormirão como anjinhos. Depois eu prendo o velhote com algemas na cama, como fiz com você. Uso o carro dele, para levar tudo que "requisitei " aqui e pico a mula, levando no porta-malas você e a tua mãe.

- Me leve e deixe mamãe, por favor....eu imploro!

- Cale esta boca de meda! Eu desejo as duas e vou levar as duas. Melhor duas putas que uma...tenho até já pronto um barracão para onde as levarei.

*****

- Alô, alô...Rodrigues, está me ouvindo? Aqui é Afonso!

- Alto e claro.... pode falar compadre.

- Estou a bordo do meu iate, junto com Judith, em águas dos arquipélagos de Fernando de Noronha. Necessito um grande favor teu, amigo. Estou preocupado com Anna, tua afilhada. Ela ficou em casa, por causa da universidade. Acontece que por mais que tento não consigo me comunicar com ela. Sabe como é mãe, Judith está com os nervos à flor da pele. Peço que dê um pulinho lá em casa e fale com Anna. Eu pessoalmente acho que a molequezinha, ao se ver sozinha em casa, aprontou alguma.

- Pode deixar, compadre. Estou quase chegando na marina. Assim que aportar, vou até tua casa e ver qual razão ela não atende suas ligações.

- Obrigado, Rodrigues, fico na escuta nessa mesma frequência. Câmbio e desligo.

Rodrigues ao desligar o rádio, fica matutando.... por que Anna Maria não atende as ligações de seus pais? Isso não é de seu feitio! Atraca o Gaivota no píer e decide a chamar, para testar se ela atende sua ligação, mais o seu celular só acusa "fora de área ou desligado". Então toma a decisão de ir pessoalmente verificar o motivo disso, já um pouco preocupado, tal como os pais de sua querida afilhada.

Do litoral onde está a marina, até a cidade, são pouco menos de duas horas de carro. Em lá chegando, já passando das dezenove horas, encontra o casarão todo as escuras. Sinal de que Anna Maria não está em casa.

"Onde se meteu essa menina?"

Sabe onde ela estuda, então dirige até o campus universitário e lá, a muito custo consegue contactar uma de suas colegas, pois mesmo Anna estudando no período da tarde, os cursos que frequenta, já tinham terminado por voltas das dezoito horas. Celeste ao saber que alguém está à procura de Anna, foi imediatamente ao encontro deste alguém, pois todos os seus colegas estavam preocupadíssimos com a falta de notícias dela, que não frequenta os cursos há mais de duas semanas e não justifica a ausência e nem atende as ligações de Celeste, sua colega e amiga.

- É o senhor que está perguntando pela minha amiga Anna Mary? Quem é o senhor e porque a procura?

Rodrigues se apresenta à jovem, dizendo que é o padrinho de Anna e que a procura, a pedido dos pais dela que estão viajando. Ao escutar Rodrigues, Celeste, exclama:

- Meu Deus.... algo aconteceu com minha amiga! Senhor Rodrigues, Anna sumiu sem avisar a ninguém, há duas semanas não comparece à faculdade e não ligou dando o motivo! Acho melhor avisarmos à polícia.

Rodrigues fica em dúvidas, mas aceita a sugestão de Celeste. Mas por precaução, procura a segurança do campus e expõe suas preocupações. Todos concordam que há motivo real para acionar as autoridades, pois depois de verificado oficialmente que Anna Mary, não registra presença no campus a exato dezessete dias.

Às vinte e duas horas o B.O. é registrado na delegacia apropriada e a delegada informa que colocará uma equipe para investigar o caso do desaparecimento da jovem universitária Anna Maria Bianca Castanheiras, de dezenove anos, filha de um influente e rico empresário. O que logo vem à mente de todos: Sequestro motivado por pedido de resgate. Até Rodrigues acha essa hipótese aplausível. Ainda tem o penoso dever de entrar em contato com Afonso e Judith para lhes comunicar o sumiço da filha deles.

*****

Por conta própria, decide ele mesmo, ver que encontra alguma pista que possa ajudar os investigadores, e para isso nada melhor que vasculhar a mansão do compadre. Pode fazer isso, porque tem as chaves para entrar lá. Não pelo grande portão e nem pela entrada principal, mas pelo portão secundário, atrás do terreno e pela porta de serviço com acesso `a casa. As chaves lhes foram fornecidas por Judith, para facilitar o acesso dele à sua cama, quando Afonso estivesse navegando no seu iate. Judith há aproximadamente dezenove anos é sua amante e foi por esse motivo que ela o convidou a batizar Anna Maria, pois assim teriam motivos para ele se tornar mais "íntimo" da família.

Rodrigues entra na mansão de sua amante e mãe de Anna Maria, sua afilhada e a quem também já fodeu anos atrás. Usando uma lanterna acessa a copa e a cozinha. Está tudo uma bagunça, com louças, copos, garrafas espalhadas por todo canto e até restos de comida pela bancada da pia. Ele sabe que isso não é obra de Anna, menina caprichosa e avessas a esse tipo de coisas. Lógico que a casa foi invadida por marginais, pois só assim se explicaria a baderna que encontrou, principalmente as latas de cervejas e garrafas de vinhos. Mas no momento sua única preocupação é saber o destino de sua afilhada. Se ela sumiu é porque foi surpreendida pelo(s) invasor (es) e talvez esteja em poder deles. Decide ligar para a delegada que ficou encarregada do caso, para que venha até a casa com sua equipe, para obter alguma pista do acontecido com a menina.

Está usando o celular para fazer a chamada, quando escuta passos e vozes no andar superior. Rápido se esconde atrás de um sofá e é de boca aberta que vê um homem descer as escadas. Ele está vestindo somente um short, é magro e barbudo e o que mais o enfureceu, ele segura por um braço Anna Maria que está nua, com correntes presas nos pés e tem os pulsos presos por corrente pelas costas. Ela está de cabeça baixa e tem muitas machas roxas e vermelhas pelo corpo. O homem lhe fala enquanto a puxa pelos degraus.

- Desce com cuidado vadia, vamos preparar qualquer coisa para comermos e depois vou te foder novamente, pelo cu, boca e buceta.

Ela desce com dificuldades os degraus e parece que está mancando e nos dois últimos degraus, perde o equilíbrio e vai caindo e o delinquente a ampara e lhe dá um violento tapa nas costas.

- Preste atenção, puta de merda! Tu não está cega....

Rodrigo escuta um gemido de dor de Anna e seu peito se enche de ódio pelo covarde homem e sem pensar em nada, sai de seu esconderijo atrás do sofá e pula como leão enfurecido sobre Lobão. Ele é maior e mais forte que o bandido, em questão de minutos, o está surrando impiedosamente, está por cima desse, ambos caídos sobre o piso da sala.

Só quando Lobão está inerte no chão, é que Rodrigo se volta para Anna. A jovem está estirada sobre os degraus e tem um olhar perdido. Ele a abraça e a chama pelo nome, só então percebe que ela está em choque. De imediato faz duas ligações, para socorro médico da sobrinha e para a polícia.

*****

Lobão depois de curado da surra, retornou para o manicômio de onde fugira e está lá, sem previsão de que algum dia possa voltar ao convívio da sociedade.

Anna, ficou hospitalizada por quase dez dias, pois a brutalidade e crueldade de Lobão, a deixou com muitos e variados ferimentos pelo corpo todo, principalmente nas genitálias. Entretanto o tempo que ficou em poder do bandido, dezoito dias, lhe deixou tão abalada mentalmente que foi internada numa clínica e só depois de muita terapia, dois meses mais tarde, é que pode voltar ao convívio de seus amorosos pais. Mas trancou a matrícula na faculdade e eles a levaram para passar uma temporada na casa de campo da família, pois apesar de estar curada do corpo e da mente, ela pediu para ficar, algum tempo sozinha, pois detestava como os amigos a tratavam, como se fosse um bibelô, que poderia se partir a qualquer momento, com excessivo cuidado, evitando qualquer assunto que pudesse se relacionar, mesmo que de longe, ao drama por ela vivido. È como se fosse uma ex alcoólatra e que todos evitassem beber com ela presente

Quando voltou para casa, para o convivo familiar, se tornou pouco mais sociável, entretanto reservada, preferindo os passeios sozinhas do que com sua antiga turma, e todos eles respeitaram essa nova personalidade da amiga. Anna meteu a cara nos estudos, procurando recuperar o ano perdido na faculdade.

O que mais gosta de fazer, é dar longas caminhadas pelas ruas de sua cidade, entrar numa lanchonete, fazer um lanche, se sentindo alegre e feliz com isso. Escolher um bar e beber com os demais fregueses e depois pagar para que um deles a leve para um motel. Tem a esperança de que um dia encontrará um que seja tão violento no sexo, tal qual era Lobão.

FIM

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Foto de perfil genéricaMarcela Araujo AlencarContos: 191Seguidores: 249Seguindo: 15Mensagem Mulher, 35 anos

Comentários

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Cheguei na metade do seu conto e já estou amando, bom demais, excitante e envolvente. Parabéns.

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