1 - Tia Lúcia, o começo de tudo

Um conto erótico de Anderson
Categoria: Heterossexual
Contém 2682 palavras
Data: 12/10/2021 07:11:22

Olá, me chamo Anderson, tenho 32 anos, 1,78, branco, corpo normal, faço atividade física mas não sou um body builder, leitor da CDC há um tempo, e depois de tanto tempo lendo as histórias da CDC, resolvi compartilhar algumas minhas, se são verdadeiras ou ficções, bem, isso eu deixo para a imaginação de vocês.

Não acho que tenha vivido tantas aventuras dignas da CDC mas tenho algumas histórias para contar, e estive pensando aqui, podem ficar bastante extensas, resolvi dividir em 3 temas principais, e os acontecimentos de cada tema em capítulos separados, desde a infância, juventude e até a atualidade. E a propósito, sei que muita gente gosta de contos mais diretos, sem arrodeios, mas os contos que compartilharei aqui certamente não se encaixam nesse padrão, portanto, sintam-se avisados, seus comentários serão bem vindos, boa leitura!

Cidade mediana do interior, família grande, essa foi a realidade na qual cresci e da qual consigo me lembrar da minha infância. Minha mãe e minha avó, juntas tocavam um supermercado em nossa cidade, minha avó havia ganhado o terreno ainda jovem do meu bisavô e montou logo um negócio com meu avô. Minha avó sempre foi muito conhecida por ser uma mulher forte, afinal meu avô faleceu muito cedo e ela teve de levar as coisas sozinha, minha mãe puxou para ela. Minha avó, dona Rita de Cássia teve 4 filhas e 1 filho, da mais velha para a mais nova: tia Lúcia, dona Luciana - minha mãe, tio Roberto, tia Mariana e tia Ana - esta última apenas 4 anos mais velha que eu.

Morávamos em uma casa grande, minha mãe e meu pai - que cuidava do açougue do supermercado, tia Ana e minha avó. Meu tio Roberto saiu jovem de casa ainda, para morar com uma irmã da minha avó na capital, naqueles dias já fazia um tempo que ele havia entrado para a polícia, tinha um cargo importante, minha avó se orgulhava dele. Em alguns finais de ano ele vinha visitar a família. Lembrem-se do tio Roberto para o futuro.

Lá pelas séries iniciais da segunda metade do ensino fundamental, ainda consigo me lembrar das tardes depois da escola, como minha mãe passava o dia inteiro na loja, quem fazia almoço para eu e tia Ana era a tia Lúcia, que tinha uma casa ao lado da nossa e era professora na parte da manhã na escola em que estudávamos e dava aula de reforço particular a tarde. Assim que nós saíamos da aula, tomávamos banho - tínhamos que chegar banhado lá na casa dela - e almoçávamos com a tia Lúcia, que ficava sozinha à tarde, já que minhas primas sempre estudaram à tarde e seu esposo, tio Júlio, trabalhava no armazém do supermercado da nossa família.

Tia Lúcia era uma mulher bem afeiçoada, mas pegava no pé, principalmente no meu, dizia ela que eu era seu sobrinho favorito, e que queria meu bem, mas eu depois do almoço só queria subir a rua e jogar bola. Tia Ana, já mais esperta pela idade, era para quem sobrava, lavava a louça do almoço todas as vezes e sempre dizia olhando pra mim:

- Lúcia, mande esse menino vir enxugar a louça e guardar, já tá na idade de fazer as coisas, só quer comer, tinha que lavar ao menos esse prato dele.

Eu, travesso, só ria e respondia algo como:

- Que nada tia, isso é preguiça da Ana. - Mas acabava ajudando.

Eu e tia Ana fomos criados como irmãos, era difícil ver ela como tia, afinal ela era muito jovem para isso, na minha visão, tia era coisa de pessoa mais velha, ela me parecia uma irmã mais velha para mim, além do que, sempre fomos criados como irmãos, e além da minha avó ela chamava minha mãe de mãe também, enfim, coisa de criança. Passada a louça e tendo conversado o básico com tia Lúcia, eu me escapulia pela porta de trás que dava acesso a nossa casa, dava a volta e ia brincar até perto do pessoal chegar do supermercado, afinal eu tinha os afazeres da escola que minha mãe cobrava de perto, mas enquanto isso, descobria as ainda coleguinhas da rua, brincava de pega pega, jogava bola, soltava pipa e já perto de anoitecer, o tão esperado pique esconde, os moleques mais velhos já entendiam das coisas e tentavam sempre ficar escondidos com as meninas, eu ainda sem perceber muita coisa, fui entender com o tempo o motivo de eles se esconderem sempre com as meninas e demorarem a sair quando gritávamos que tínhamos achado eles. Não demorou muito até os mais meninos velhos começarem a aparecer com as revistas pornô - é, na década de 90 era assim - eu entendia nada das revistas, eles chamavam as partes de piriquita, buceta, eu só achava engraçado porque eu nunca tinha visto as mulheres de casa daquela maneira, entendia menos ainda quando eles falavam que viam as piriquitas das mulheres e ficavam mexendo no pau até gozar. Mas malícia se aprende rápido e pouco tempo depois eu já ficava alucinado vendo as revistas. Não demorou muito e eu em casa já estava aproveitando o tempo sozinho no banheiro, naquele tempo não saía nada, mas dava uma coceira gostosa, muito boa.

O fim do ano chegou e com ele as notas finais da escola, nunca fui de dar trabalho, eu era bastante na minha no colégio, nenhuma reclamação dos professores, mas passei na média, e para minha mãe aquilo não era nem perto do suficiente, ela então me chamou para uma conversa não muito agradável, depois de alguns tapas ela me deu um ultimato, disse que para o próximo ano eu teria que tirar notas apenas de excelente em diante, me deixou de castigo uma semana sem sair de casa a tarde para jogar com os meninos da rua, e ainda tinha mais, ela ia pagar a tia Lúcia me dar aula de reforço, que eu iria estudar com ela 3 vezes na semana às tardes, que conseguiu fazer minha tia encaixar no horário dos alunos dela e que eu só teria uma parte do fim da tarde e fins de semana para brincar. Nossa, lembro de ter ficado muito contrariado com aquelas notícias, mas nunca fui muito de responder, e afinal de contas era dona Luciana, nunca vi ninguém responder a ela, imaginem eu.

Numa quarta, aulas finalizadas, meus pais e minha avó a essa hora já haviam aberto a loja, tia Ana me acordou bem cedo para ajudar a arrumar a casa, disse que mais tarde ia para casa de uma amiga e só ia voltar de noite, que não era para fazer bagunça e pra eu deixar arrumada as coisas até nossa mãe chegar.

Eu sentado na mesa da cozinha, ainda com pensamento longe e lento, escuto chamar no portão.

- Ei Anderson! Anderson!

- Já vai. Gritei em resposta.

Chegando no portão vejo Lucas, um amigo meu, perguntando o que eu ia fazer naquele dia, que os meninos da rua estavam indo para casa de Caio, outro colega nosso que tinha piscina na casa dele.

- Tô proibido de sair, minha mãe não vai deixar, não tem nem como eu pedir dela, porque ela tá na loja.

Ele respondeu abaixando a voz:

- Você não tá entendendo, os meninos vão levar as revistas, e o Caio disse que os pais vão sair e que achou uma fita daquelas.

Fiquei puto da vida por estar perdendo aquela oportunidade de um punhetão prazeroso vendo putaria, sabe-se lá quando ia aparecer outra, mas não tinha saída, fiquei na mão. Lucas se despediu e eu voltei para os meus afazeres. Lá pelas 12:30, tia Ana tomou banho e foi se arrumar, para ir para a casa da colega dela. Escutei me chamarem outra vez no portão de casa.

- Anderson!

Era Lucas novamente, dessa vez mais parecia que ele estava roubando algo, estava encostado no portão com algo dentro da camisa.

- Ei, eu trouxe uma coisa, pega logo antes que alguém venha.

- O que é?

- Uma revista

- Dá aqui.

Não estava acreditando que ele havia conseguido uma revista para mim, talvez os moleques tivessem ficado com pena de mim pelo meu castigo e deixaram uma comigo. Depressa eu peguei a revista e guardei debaixo da camisa, presa no calção. Queria correr para dentro de casa e esconder no meu quarto, mas escuto uma voz atrás de mim, gelei na hora.

- O que vocês estão fazendo aí? Cochichando desse jeito? Anderson Anderson, a mãe disse que te esfola se você sair de casa essa semana.

- Eu sei, eu sei, tô só conversando, pode mais não?

Disse eu sem me virar, com medo de ela ver o volume na camisa e descobrir a revista.

- Vou indo, só chego de noite, vê se cria juízo menino. Disse Ana.

- Tá bom, tá bom, vai vai.

- Ela enfim saiu e eu soltei um ufa! Lucas ficou rindo, montou na bicicleta e foi encontrar os outros colegas na casa de Caio.

Voltei para dentro de casa, super animado que ia ter a casa só para mim e com uma revista ótima como companhia. Fechei as cortinas da frente da casa, tranquei a porta da sala e corri para o meu quarto. Liguei o ventilador, tirei a bermuda e mergulhei na revista numa bela de uma punheta, aqueles bucetões cabeludos, aquilo estava perfeito. Demorava um tempo prestando bem atenção nas bucetas das revistas, algumas com os pêlos mais aparados, outras cabeludas, outras lisas, tinha bucetas e mais bucetas, e era só o que eu queria para aquela tarde, queria tanto que esqueci de tudo, do horário, da fome, e que nossa casa era ligada com a casa da tia Lúcia pela parte de trás, e que na pressa tranquei apenas a porta da frente da casa.

Eu estava em transe profundo quando escuto, já tarde, passos muito próximos da porta já abrindo de uma vez e dizendo:

- A mãe desse menino proibiu ele de sair e ele …

Ela não conseguiu terminar a frase quando viu eu me cobrindo com o travesseiro, jogando a revista para o lado da cama fazendo só o que deu tempo.

- O quê está fazendo aí hein Anderson?

- Tia, tia, tia eu tava…

Eu nem sabia o que dizer, só me vinha a imagem da minha mãe me enchendo de porrada e eu passando vergonha.

- Você estava com o quê na mão? - Foi dizendo, dando a volta na cama e pegando a revista ainda meio aberta.

- Minha nossa, Anderson, quem te vê não imagina, né menino? Olha o que você anda vendo, Anderson, você acha isso bonito Anderson?

Meu cérebro queria dizer que sim, mas minha boca só sabia gaguejar algo como:

- Tia, a senhora não vai contar para a mamãe não né?

Ela folheava a revista sem me responder, e eu com o coração na mão.

- Então foi por isso que suas notas baixaram, você deve passar o tempo todo fazendo isso, não é? E sabe-se lá o que mais.

- Tô fazendo nada não tia, só isso.

- Só isso? Só isso? Só isso Anderson? - Eu mudo, sem coragem de olhar para ela.

Fiquei me borrando de medo dela ir naquele momento pessoalmente na loja contar para a minha mãe.

- E eu lá em casa feito boba te esperando para almoçar, a Ana disse que ia sair, mas esperei você, e a tua mãe disse para eu te dar aula de reforço, dia de segunda, quarta e sexta, e hoje é quarta, aí você me apronta uma dessas.

- Eu pensei que era só ano que vem quando começasse as aulas, tia.

- Ano que vem? Ela disse para eu começar o quanto antes, que você ia passar as férias inteiras estudando.

Ela jogou a revista em cima da cama e olhou nos meus olhos:

- Olha, eu vou pra casa te esperar para almoçar seu menino sem vergonha, se você demorar você vai ver, se avexa!

Disse ela saindo do quarto.

Eu pensando naquela vergonha catei minha bermuda, me vesti, escondi a revista debaixo da cama, lavei minha mão e fui pra casa da titia.

Chegando lá, minhas primas estavam na mesa também, pensei se minha tia havia dito algo a elas, mas elas me cumprimentaram normalmente, eu ali meio sem graça, respondi, sem falar muito. Minha tia me dava uns olhares matadores vez ou outra, eu desviava o olhar. Almoçamos falando coisas do dia a dia, minhas primas tirando sarro de mim que minha mãe me colocou de castigo, e tia Lúcia ali meio calada.

Acabamos o almoço e eu proativo, ajudei a lavar a louça, como uma súplica para minha tia não falar nada. Minha tia dispensou as meninas para os seus quartos, disse que ia começar minha aula na sala de reforço dela que ficava no fundo da casa, onde ela guardava os materiais lá, etc.

Fui para a salinha de aula da minha tia, esperar ela vir, ao entrar se via uma prateleira com muitos livros atrás, uma mesa de estudos à frente e um sofá comum de 3 lugares, que ficava de frente para uma mesa de estudos, ao fundo, à direita, um quadro de giz, só de descrever posso sentir o cheiro daquela sala, as melhores tardes da minha infância se passaram ali.

Minha tia já entrou bem direta.

- Olha, presta atenção Anderson, não vou falar nada para a Luciana, mas se suas notas baixarem de novo, você vai ver uma boa que vou te aprontar.

- Sim senhora.

Só o que pude responder.

Ela pegou um livro da prateleira, separou umas questões e mandou eu fazer, ela ficava sentada no sofá folheando outro livro, e eu, enquanto fazia as questões, pensava alto na situação, de repente um pensamento aleatório, bem que algumas daquelas mulheres das revistas tinham mais ou menos a idade da tia Lúcia, eu levantei o olhar para ela no sofá à minha frente, será que a buceta da tia Lúcia era peluda igual a das mulheres da revista? Como será que era o cheiro da buceta dela?

Tia Lúcia sempre estava vestida com vestidos floridos que se estendiam até pouco abaixo dos joelhos, naquela tarde não era diferente. Ela era uma mulher de estatura mediana, branca, peso normal como é o perfil costumeiro das mulheres de nossa família, naquela época estava com seus 30 e poucos anos. Pela primeira vez eu reparei no perfume dela, no seu rosto, seus óculos as deixava com um ar mais sério, e como poderia ver sua pele debaixo daquele vestido? Será que tinha o cheiro daquele perfume? Eu ia longe nos meus pensamentos.

Ela levanta a vista rapidamente, mas não tão rápido quanto eu, que já havia desviado os olhos para minhas questões.

- Como está indo aí? Alguma dúvida?

- Não senhora, tô terminando já.

- Já? Mas tá muito estranha essa história, termina que eu vou corrigir.

Terminadas as questões, muito básicas eu achei, entreguei para ela corrigir.

- Olha Anderson, menino, você é inteligente, só é preguiçoso e punheteiro, por isso que não rende na escola.

Certamente meu rosto estava como um tomate com aquele comentário.

- Tem que ficar com vergonha mesmo, menino sem vergonha.

Eu só olhava tenso para ela, sem saber o que falar.

- Tá bom por hoje, presta atenção viu moleque, se sair da linha eu conto tudo para a Luciana.

- Sim senhora.

Fui para casa naquele dia, e meu desejo era que chegasse sexta, fiquei embriagado com o cheiro da minha tia, agora só pensava nela. Ana chegou de noite e me pegou deitado no sofá olhando para o nada, com a TV desligada.

- O quê que está fazendo aí menino? Tá com cara de doido olhando para o nada.

- Tô só pensando, Ana.

Respondi ingênuo.

Ana só riu da minha resposta e seguiu para dentro de casa.

Naquela noite peguei a revista embaixo da cama e pensei comigo - Nem a revista minha tia levou. Folheei a revista e meio desinteressado, pela primeira vez bati uma punheta imaginando minha tia ao invés das mulheres nuas da revista.

A primeira parte acaba aqui, caros leitores, esse capítulo foi extenso mas acredito que necessário para uma boa contextualização.

Estejam à vontade nos comentários, no próximo teremos mais ação.

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Comentários

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Sensacional, aguardando cenas dos próximos capítulos

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Muito bom e era assim.mesmo nesta época espero pelos próximos capítulos

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Parabéns,Neves,esta muito bom,aguardamos o próximo

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