CONTINUANDO...
No horário combinado meu telefone toca. Atendi, e César disse estar na frente da minha casa, e perguntou se estava tudo certo pra gente se conhecer. Eu disse que sim. Abri a porta, o recebi, apertamos as mãos, e o convidei para entrar. Tinha cabelos grisalhos cortados bem curtos, estradas pronunciadas, uma voz grave. Era alto, devia ter mais de um metro e noventa. Vestia calça social, camisa polo e sapatos. Tinha de 43 anos, branco, barba bem feita, nariz grande, sem barriga, aliança no dedo, perfumado. Não era bonito mas também não era feio, e de certa forma me agradou. Tinha um ar de maturidade que me deixou mais tranquila. Conversamos amenidades, para quebrar o gelo. Eu estava nervosa e ao mesmo tempo curiosa com aquele homem. Disse-me que era casado, mas a esposa não o satisfazia sexualmente, e apesar de tudo a amava muito. O carinho com que falou da esposa me ganhou. Perguntou um pouco sobre mim, a quanto tempo eu me vestia, se eu tinha essa vontade a muito tempo. Foi calmo, atencioso, educado, me deixou a vontade. Disse que faria somente o que eu permitisse e que eu poderia desistir quando quisesse, se quisesse. Ele era o tipo de homem eu procurava. Tomei coragem e disse que iria chamar a Alana pra ele conhecer, o que já tínhamos combinado que era a minha palavra de aceitação. Ele disse que gostaria muito, o que significava que ele também queria. Coloquei um cd de musicas lentas no som e fui me arrumar.
Sempre tive a pele extremamente branca. Com 18 anos eu tinha perto de um metro e setenta, mas era magra, braços finos, cintura marcada e bumbum redondinho. Desde pequena sempre fui franzina, o que me garantiu muitas brincadeiras de mal gosto dos colegas de escola. Tirei as roupa, fiquei completamente nua. Comecei vestindo a lingerie pela calcinha. Nervosa como estava, me encontrava completamente flácida, foi fácil acomodar tudo. Vesti o espartilho e as meias, coloquei as ligas nas meias. Fiz a minha maquiagem. Comecei pela base líquida, um pouco de pó. Delineador, sombra, cílios postiços, mascaras para os cílios, blush, um batom vermelho. Gostei do resultado, nada muito carregado. Colei as unhas postiças vermelhas, soltei e penteei os cabelos divididos ao meio. Tenho as orelhas furadas desde os 16 anos, então troquei meus brincos pequenos de menino por um conjunto de brincos de argolas prateadas grandes, um colar prateado fininho e um anel em cada mão. Para terminar borrifei um pouco de perfume e calcei os saltos.
Me olhei no espelho e me vi pronta, estava feminina e muito sexy. Estava ansiosa, com medo e com o coração batendo forte. Mas estava decidida. Eu havia chegado até ali e iria viver essa experiencia. Respirei fundo e sai do quarto, um pouco tremula, não sei se por causa do frio ou nervoso, provavelmente por causa das duas coisas. Não sei como não cai de cima do salto. Ao me ver o César sorriu.
- Oi eu sou a Alana. Muito prazer!
Minha voz soou baixinha, insegura, mas ele ouviu perfeitamente. Eu havia colocado nela o que havia treinado para soar um pouco mais feminina, diferente da minha voz usual.
- Olá Alana! Pode dar uma voltinha para eu ver você ?
Devagar e sem muito jeito fiz o que ele pediu. Era a primeira vez que eu me mostrava para alguém. Ele levantou, veio ate mim, e com o dedo indicador puxou meu cabelo para o lado na testa e me olhou nos olhos.
- Você está toda lisinha... se produziu toda. Nossa, você tem até peitinhos!
- É o bojo moldado do espartilho. – eu disse sem graça.
Eu corei. Nunca tinha sido vista assim, com desejo, por um homem. Nesse momento me dei conta de como ele era alto, mesmo eu estando de salto, ele era um palmo mais alto que eu. Me senti pequena e frágil . Ele deu um passo para trás e me avaliou, me olhou de cima em baixo. Tomou a minha mão em sua mão com delicadeza e me fez girar devagar enquanto me apreciava. Colocou sua mão atrás da minha cintura e colou seu corpo no meu. Com a outra mão delicadamente levantou meu rosto. Parecia que ia me beijar, então virei o rosto apoiei a cabeça no seu ombro. Sentia meu coração batendo muito forte, as pernas tremendo. Ele me abraçou, e lentamente começou a me conduzir, a me fazer dançar agarrada com ele. Fez isso tão gentilmente que só percebi quando me disse eu dançava bem. Escorregou a mão e pude sentir ele apertar minha bunda. Confesso que estava sem ar, e nunca tinha me sentido tão vulnerável.
Eu ainda estava nervosa, mas dançar com ele foi me acalmando um pouco. Ele corria a mãos pelo meu corpo. Beijou meu pescoço. Nesse momento me dei conta do volume dentro de suas calças. Muito por não saber o que fazer e um pouco por vontade, puxei ele pela mão até o meu quarto, onde a minha cama de casal nos esperava. Quando entramos no quarto ele começou a tirar a roupa com muito cuidado, dobrando tudo e colocando na cadeira. Imagino que por ser casado não poderia chegar em casa com a roupa toda amarrotada. Finalmente pude observar aquele corpo masculino.
Quando tirou a cueca pude ver o que me esperava e quase desisti. Ele era alto e seu pênis era grande, cabeçudo e reto. Não sabia se iria aguentar tudo aquilo. Estava completamente duro, e me senti muito desejada, pois sabia que ele estava assim por mim. Ele sentou na beirada da cama, de pernas abertas e perguntou se eu queria experimentar. Eu só fiz que sim com a cabeça. Coloquei um travesseiro no chão, e me ajoelhei entre as suas pernas. Segurei e senti o calor do seu membro, sua dureza. Como eu havia segurado com a ponta dos dedos ele colocou sua mão por sobre a minha e me fez segurar direito. Me fez subir e descer a mão algumas vezes. Tomei coragem e devagar coloquei a boca nele. O cheiro e o sabor me invadiram. Cheiro de homem, de sexo, de tesão... o gosto não era ruim. Fui tentando acomodar o máximo possível dele na boca, pois eu queria muito aproveitar essa primeira experiência. Ele apoiou a mão por trás da minha cabeça com certa delicadeza, e foi me guiando na primeira vez que eu chupava. Um lento vai e vem. A sensação de ter aquele membro grande e pulsante na minha boca era muito inebriante. Devo ter chupado por uns dez minutos, e fui me preparando mentalmente para o próximo passo. Foi gostoso sentir aquele homem respirando fundo, curtindo cada momento do que eu fazia com ele. Tirei minha boca já dolorida dele, ainda segurando em minhas mãos.
- Quero experimentar ele dentro de mim...
- Como é sua primeira vez, acho melhor você sentar, assim vai poder controlar melhor.
Eu concordei, ele deitou na cama, passei uma camisinha para ele, que ele colocou. Passei uma generosa quantidade de lubrificante por cima da camisinha, puxei a minha calcinha de lado e lubrifiquei a minha entradinha. Era agora. Tudo que eu havia planejado havia me levado a esse momento. Eu estava muito nervosa, tanto que até o momento não tinha tido o menor esboço de ereção. Tudo guardadinho na minha calcinha, sem sinal de que fosse acordar. Hora de seguir com o meu roteiro.
Tirei os saltos, e subi na cama. Ele estava deitado de barriga pra cima, no meio da cama. Eu subi em cima dele, fiquei com uma perna de cada lado do seu corpo, de costas pois eu queria que ele visse a minha bunda enquanto eu o fazia sumir dentro de mim, e também para que não visse se eu ficasse excitada e algo que não deveria escapasse da calcinha, eu morreria de vergonha. Senti seu pênis duro roçando minha bunda. Apoiei uma das mão no seu joelho, me empinei, com a outra segurei seu membro, e posicionei na entrada do meu cuzinho. Era esse o momento, eu iria perder a minha virgindade. Fui descendo lentamente. Fiz força para facilitar a entrada, senti meu esfíncter alargar, senti arder. Nunca tinha tido nada tão grosso assim dentro de mim. Doeu. Uma eternidade se passou quando finalmente senti minhas nádegas encostarem no seu quadril. Respirei fundo. Me sentia preenchida. Então era assim que era ter um homem dentro de mim, eu tinha conseguido. Eu tentei relaxar e rebolei devagarzinho para me acostumar com tudo aquilo dentro de mim. Me sentia maravilhosamente mulher.
Mas uma coisa que não estava nos meus planos aconteceu. Meu corpo me traiu. Meu coração acelerou e minhas pernas tremeram de leve. Gozei instantaneamente, sem aviso, completamente molinha, sem ereção. Um gemido baixo escapou involuntariamente. Encharquei a calcinha, foi muito intenso. Nunca tinha sentido um orgasmo tão bom.
CONTINUA...