Neste capítulo iremos perceber mudanças na relação entre Clarinha e sua mucama, mas a males que vem para o bem e isso se comprova no desenrolar dessa trama.
Sinhá concorda que eu namore, mas!
Em fim a carta de alforria de Zazá chega e Clarinha a chama toda feliz para lhe dar a notícia.
-Zazá, corra aqui, tenho uma surpresa para você.
-Tô aqui sinhá, o que quer de mim?
-Além de seu amor e compreensão, lhe dar isso.
Estende a mão e entrega um papel para a mulher.
-O que é isso sinhá? Sei lê não!
-Hora, isso iremos resolver a seu tempo, aí você poderá ler a sua própria carta de alforria.
-E é esse papel aqui? Ele que diz que eu sou livre?
-É sim Zazá, agora você é uma mulher livre!
A alegria de Clarinha era maior que a da sua ex escrava. A moça estava radiante, seu sorriso extravasava pela casa.
-Ora, mas isso aqui. Achei que era outra coisa, sei lá.
-Calma Zazá, com o tempo você vai se acostumar, eu já devia ter pensado nisso antes, amanhã vamos começar as aulas para você aprender a ler e escrever.
-Sério sinhá? Vai me ensinar mesmo?
-Sim, você e quem mais quiser aprender. Pode espalhar a notícia, meu marido já concordou, inclusive o Jorge, seu criado também participará.
-Que bom sinhá, a negrada vai ficar feliz com essa notícia.
-Sim, mas vamos nos concentrar em quem trabalha na casa, se não, não terei como dar as aulas.
-Tá bom sinhá, pode deixar.
No mesmo dia, no final da tarde já tinha uma lista de pessoas que se interessaram, Zazá trouxe todas de cabeça e foi falando e Clarinha anotando os nomes, no outro dia cedo pediu a Jailson para ir a cidade comprar lápis, cadernos e alguns livros para as aulas, o capataz foi meio contrariado mas foi, quando voltou perguntou a Clarinha.
-Patroinha, posso estar sendo enxerido, mas preciso perguntar uma coisa.
Clarinha, já prevendo que ele fosse reclamar com ela por conta de tirar o pessoal do trabalho já foi avisando.
-Não se preocupe, as aulas serão a noite, depois da lida. Iremos usar o estábulo desativado, já pedi para arrumarem tudo por lá.
-Não. Não é isso não patroinha, sei de tudo que acontece aqui nessa fazenda. Fui eu até que pedi pra trocarem a palha do telhado que tava toda gasta, e arrumar as paredes que estavam com umas talbas soltas.
Sabe que é, mas não me leva a mal não.
-Pois então diga logo, homem.
-É que eu tô querendo fazer as tal aulas também. Como não sou da casa grande, não me deixaram participar, disseram que era só pra quem trabalha aqui.
-Ah, é isso Jailson. Você é o que mais precisa aprender, tem de controlar tudo e contava sim com sua presença. Limitei a casa porque se não seria um caos isso tudo.
Você e os outros capatazes que quiserem participar, podem ficar à vontade.
-Que bom patroinha, vou avisar o Juvenal que também que aprende com a senhora. Vo correr lá pra falar pra ele.
Saiu em disparada todo feliz da vida. No dia marcado já estavam reunidos no estábulo os alunos. Clarinha fez algumas perguntas para saber a diferença de conhecimento de todos e dividiu a turma em duas, os totalmente analfabetos e os que já tinham o mínimo de conhecimento.
Assim que começou a aula, seu marido chegou ao local, fez um discurso rápido expondo a satisfação de ver tantos interessados, da necessidade de aprender a ler e escrever, a matemática e por aí vai, saiu dando um beijo na testa da mulher e se retirou.
Os dias foram passando e logo todos estavam juntos em uma única turma, já sabendo escrever e ler seus nomes, fazer contas e afins.
Sentados lado a lado estavam Zazá e Jailson, da frente Clarinha podia notar a intimidade que se formava ali, não teve coragem de separá-los e até incentivava Zazá a ajudar Jailson, mais atrasado que ela nos estudos.
O relacionamento das duas ainda estava ativo e era cada vez mais forte, parece que após a alforria de Zazá, seu interesse pela patroa tinha aumentado, ela se dedicava mais e até em seus momentos íntimos estavam mais afinadas.
Certo dia Zazá chegou a Clarinha e disse.
-Sinhá, tenho de lhe contar uma coisa.
-Zazá, já disse para não me chamar assim. Você não precisa mais.
-Desculpe Clarinha, é que é costume.
-Tá bom, o que quer contar.
-Não fique brava e nem vá brigar com ele, mas o Jailson roubou um beijo meu.
-Como assim, roubou?
-Eu tava ajudando ele lá no quartinho dele e ele me deu um beijo, pior que eu gostei. Acho que tô gostando dele também!
Clarinha ficou enciumada, mas se conteve.
-Como assim, gostando dele também?
-É que eu amo a si… você Clarinha, não me vejo hoje sem você junto de mim, mas ele mexe comigo, ele é gentil e carinhoso, e quer me namorar.
Clarinha ficou meio pensativa, olhou para a amiga e disse.
-Não te pedi nunca que fosse leal a mim, nem que você nunca tivesse um relacionamento além de mim. Não posso te proibir de nada, você é uma mulher livre pra fazer o que quiser.
-Mas não quero deixar você, nunca. Quero sempre ter você perto de mim.
-Eu sei. Te amo assim também, mas você tem essa necessidade de experimentar, vai, experimenta, sente prazer de outro jeito. Só não me abandone, tá!
-Jamais sinhá, desculpe, Clarinha, sempre estarei a seu lado, sempre.
Se beijaram e se amaram a noite toda.
Pela manhã Clarinha saiu sozinha para passear a cavalo, deixou Zazá com alguns afazeres para poder dar mais liberdade a ela.
Quando voltou viu atrás do estábulo, Zazá aos beijos com Jailson e pensou, “acho que perdi minha amante”, saiu de cabeça baixa, pensando na vida, nisso escuta de longe Jailson a chamando.
-Patroinha, espere um pouco, por favor.
-O que foi Jailson, estou cansada e quero um banho reconfortante, só isso.
Zazá chegou atrás e disse.
-Pode deixar que preparo, Clarinha.
Saiu em carreira para dentro da casa.
-Desculpe incomodar, mas queria agradecer por ter deixado Zazá me namorar, sabe, desde a primeira vez que vi ela, nossa, meu coração disparou, foi um gosto enorme por ela.
Mas fique tranquila que devolvo ela toda a noite para a senhora.
Clarinha riu e pousou a mão no ombro do peão.
-Só a faça feliz, muito feliz, é o que te peço.
Os dias passaram e o namoro dos dois engrenou, Zazá já não procurava tanto sua amante a noite e Clarinha já estava sentindo falta de sua companheira, até que resolveu medir o nível e envolvimento dos dois.
-Zazá, como anda seu namoro com o Jailson?
-Clarinha, está muito bom. Ele é um homem muito bom.
-E com relação a aquilo? Se sabe né.
-Ele é bom também, nossa, é um fogo só aquele homem.
-Chego a ter inveja de você, sabe! Você me tem e tem a ele, fico aqui imaginando como seria sentir um homem. Se sabe, nunca tive um.
-Sei bem sinhá, a senhora ainda é moça.
-Zazá, já te pedi né.
-Desculpe, Clarinha.
Você quer que fale para ele fazer com você?
-Você está louca? Como assim?
-Ora, Clarinha. Converso com ele e ele serve a senhora também!
-Não Zazá, isso não. Como ficaria isso depois.
-Não ficaria, ele continua meu namorado, mas servindo a nós duas. Já tinha pensado nisso, e quem sai ganhando é ele uai, vai ter duas mulheres.
Clarinha ficou pensativa, virou de lado e disse.
-Esquece isso Zazá, isso não tem cabimento.
Clarinha ficou com aquilo em sua mente remoendo, nas aulas prestou mais atenção ao peão, até que era um homem bonito, bem apessoado, carinhoso com Zazá.
Depois da aula, todos saíram e eles ficaram para Zazá explicar alguns equações de matemática para Jailson, Clarinha se despediu e saiu também, porém resolveu espiar o que iriam fazer a seguir, não demorou e começaram nos amassos ali mesmo, mais uns minutos e vê Jailson levantando a saia de Zazá e abocanhando aquela boceta que ela tanto amava.
Tirava gemidos altos da mulher, rapidamente a fez gozar, se levantou e tirou de suas calças uma enorme e cabeçuda rola que latejava de tesão, Clarinha já se tocava por baixo da saia, Zazá abocanhou e sugou aquele cacete enorme, em seguida se pôs de costas e Jailson a penetrou de uma vez tirando um gemido alto da amiga, foi socando enquanto Clarinha se masturbava enlouquecidamente, gozou junto com Zazá, Jailson tirou o cacete da boceta da negra e o ofereceu para ela que sugou até que ele gozasse forte em sua boca. O gozo escorreu pelos lábios graúdos da negra que os lambeu e engoliu toda a porra de Jailson. Clarinha estava quase sem forças para andar depois da gozada que dera, mas foi o mais rápido que pode para seu quarto, se trocou e ficou na cama deitada até Zazá chegar.
-Oi Clarinha, ainda tá acordada?
-Tô sim Zazá, e fiz uma coisa muito, muito feia.
-Nossa, e o que você fez de tão grave?
-Fiquei espiando você e Jailson.
Zazá ficou com cara de assustada, perguntou.
-E você viu o que?
-Vi tudo Zazá, e me toquei, e gozei como nunca gozei vendo você ele transando ali.
Mulher, que tesão foi esse!
Zazá não falou nada, ficou olhando a patroa, levantou e disse.
-Fique aqui patroinha, já volto.
Saiu e menos de dez minutos depois voltou.
-Clarinha, você pode ficar brava comigo, me fazer escrava de novo e até me pôr no tronco. Mas eu contei tudo pro Jailson, ele tá aqui para falar com você.
Entra Jailson!
Clarinha ficou paralisada, Jailson entrou, olhou a patroinha e disse.
-Isso mesmo patroa, Zazá me contou tudo entre vocês, e eu já sabia de seu marido, que ele não gosta de mulher, só do criado dele e ainda pega uns negros escondido lá na senzala.
Zazá disse que a senhora ainda é moça e que tá muito necessitada de ajuda e eu tô aqui para lhe servir no que for preciso.
-Não, não, não, não, não. Vocês devem estar loucos. Como assim, de forma nenhuma, isso é loucura.
-Clarinha, eu vejo você aí triste pelos cantos, seu marido vive a vida que quer, então não tem por que você se privar de nada.
Clarinha ficou olhando os dois, novamente percebeu o belo homem que estava a sua frente e sua necessidade e saber o gosto de um homem que nunca teve. Olhou para Zazá e disse.
-Muito bem. Mas tem de ser do meu jeito, vocês começam e eu olho. Se me der vontade eu participo, pode ser?
-Claro. – disse Zazá.
Zazá já foi tirando sua roupa, enquanto Jailson a olhava, Clarinha de camisola, ficou deitada olhando os dois. Jailson beijou o pescoço de Zazá que já estava com os seios à mostra, desceu e abocanhou, um, depois o outro, Clarinha já sentia um calor entre suas pernas, mas resistiu.
Jailson tirou o resto da saia de Zazá e a deitou na cama, tirou sua camisa, soltou o sinto, abriu a calça, puxando e mostrando seu pau já duro, Clarinha o fita, era maior de que imaginava de perto, ele se ajoelha e começa a chupar a boceta de Zazá que geme baixinho, suas mãos trabalham nos seios da negra tirando mais gemidos.
Clarinha já não suporta e está se tocando alucinadamente, Jailson ainda chupando Zazá, se senta de lado e deixa seu pau ali, a poucos centímetros do alcance de Clarinha, ela reluta mais não tira o olho daquele mastro pulsante.
Zazá goza, e Clarinha ainda se toca ficando cada vez mais excitada, Jailson se levanta, põem a negra de quatro sobre a cama, a posiciona de forma a deixar a mostra a penetração e vai empurrando seu cacete na boceta de Zazá. Ela geme, rebola e olha para Clarinha, já não suportando, Clarinha goza olhando os olhos de Zazá, tira sua camisola e oferece a boceta para a amante que a suga sem piedade, outro gozo se instala de imediato e Clarinha explode de prazer. Jailson acaricia os seios de Clarinha enquanto soca Zazá que geme alto e abafado pela boceta de Clarinha. Em minutos Jailson anuncia o gozo, Zazá olha para Clarinha e diz.
-Experimenta patroinha, sei que viu eu fazendo.
Jailson tirou seu pau da boceta de Zazá e ofereceu a Clarinha, ela sem pensar abocanhou e engoliu a rola toda até engasgar, Jailson continuou em um vai e vem na boca de Clarinha e logo gozou. Gozou forte, fazendo Clarinha engasgar, ela soltou um pouco da porra que Zazá abocanhou, engoliu o restante lambendo os beiços, Zazá se levantou e a beijou longamente, Jailson, sentado na cama apreciava a visão única daquela cena.
Ficaram ali sentados sem nada dizer, apenas recuperando o fôlego, até que Zazá resolveu chupar a boceta de Clarinha, ela relutou um pouco, mas deixou, não demorou e Jailson já estava com seu instrumento em riste novamente, Zazá olhou para Clarinha que disse.
-Entendi, já estou pronta. Mas Jailson, faz com carinho.
Zazá deixou a boceta de sua patroa, Jailson a ajeitou na cama e posicionou a rola na sua boceta, foi enfiando devagar, a lubrificação excessiva ajudava a entrar mais fácil, chegou no limite, olhou os olhos da patroa e foi forçando, doía um pouco, mas Clarinha resistiu, rapidamente sentiu toda a rola de Jailson dentro dela. A sensação era única, aquilo foi algo novo e prazeroso, Jailson foi se movimentando enquanto Zazá fazia carinho no rosto de Clarinha, depois começou a mamar os seios de Clarinha que gemia baixinho, Jailson foi acelerando até que a única coisa que Clarinha sentia era tesão, muito tesão. Jailson bombava sem dó a essa altura, Zazá chupava os seios de Clarinha mordendo os bicos, engolindo quase que por completo as mamas, Clarinha estava sentindo o gozo chegar, forte, fulminante, não demorou a gozar como nunca tinha gozado antes, explodiu em um prazer único, sentindo sua boceta preenchida por aquela rola enorme. Jailson gritou na sequência.
-Vou gozar, vou gozar!
Quando ele ia tirar ela o segurou fazendo enchê-la de porra, ela sentiu cada jato preenchendo seu útero e um novo gozo chegou, esse mais reconfortante, sentiu seu corpo reagindo ao prazer com mais prazer, ela olhou para Zazá e disse.
-Obrigado, você é generosa e maravilhosa.
Beijou a sua amiga como uma amante beija outra, Jailson tirou seu pau ainda melado de porra e disse.
-Patroinha, e agora, você pode ficar grávida.
-E daí. Afinal preciso dar um herdeiro para meu pai!
Os dias seguintes foram de muito amor e luxuria, assim começou um novo relacionamento naquela família fora dos padrões e conceitos da época.