Linda mulher, dominada pela luxuria

Um conto erótico de Marcela Araujo Alencar
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 4503 palavras
Data: 03/10/2021 04:22:09

Linda mulher, dominada pela luxuria

Conto nº 151 – De Marcela Araujo Alencar

Saí do escritório um pouco atrasada, para me encontrar com Leôncio conforme tínhamos combinado. Meu chefe me deu um monte de laudas para traduzir, mesmo sabendo que iria me encontrar com o meu marido. Fiz tudo correndo e entreguei o contrato dos gringos, sem revisã

o dos textos traduzidos, se tiver algum erro, ele que se foda. Quem mandou fazer tudo de última hora.

Com vinte minutos atrasada saí como uma bala, peguei um taxi e disse ao motorista que ganharia uma boa gorjeta que me levasse até o centro o mais rápido possível. Desembarquei em frente ao enorme prédio da empresa de Leôncio e me surpreendi, pois ele não estava me esperando no amplo hall, como combinamos. Entretanto, ponderei que ele depois de me esperar cansou e deve ter retornado ao 16º pavimento, onde tem o escritório.

Fiquei parada olhando para os muitos elevadores, de onde desembarcam muita gente a todo momento, mas nada dele. Dei um pulo quando o celular tocou na minha bolsinha. Era Leôncio, ele parecia, pelo tom de voz, estar muito chateado. Pensei que era pelo meu atraso, mas não foi esta a razão. Se desculpou e falou que infelizmente teríamos de cancelar a nossa noite romântica, pois surgiu um problema com a contabilidade muito séria que teria de ser sanada.

- Amor, sinto muitíssimo, mas só depois de auditar os últimos balancetes é que estarei livre.

Fiquei multo frustrada, pois estava "periquitada" para irmos a nossa boate preferida, dançar, beber e terminar a noite num motel, onde fizemos amor pela primeira vez, um mês antes de nos casarmos. A intenção era para comemorar o nosso terceiro aniversário de casados. Eu amo demais o meu querido e sei que ele igualmente me ama. Tenho vinte e três anos e ele vinte e nove, e devo confessar que o nosso sexo, está ainda melhor que antes. Ele é fogoso e eu não fico atrás

- Angélica, querida, vá se encontrar com Sueli, sua prima e a convide para sair com você.

- Não, nada disso, Leo, estou com fome e vou procurar um restaurante aqui no centro e vou fazer hora até você ficar livre, hoje é sexta, estaremos livres amanhã e a noite é longa. Vou ficar atenta ao celular, você liga quando poder descer e eu o informarei onde estarei te esperando.

-Está certo, querida, se estiver disposta a me esperar.... eu ligarei.

*****

Ir para casa e curtir a fossa, nem pensar. Disposta a esperar a ligação de Leôncio, saí do prédio e na calçada, fiquei em dúvida para onde ir. Estou usando um vestido lindo de morrer, azul claro, com um longo decote, bem justo ao corpo e bainha curta o suficiente para ter as coxas exposta um palmo acima dos joelhos, sapatos de saltos altos e finos. Fora de dúvidas que não é traje apropriado para circular neste setor comercial, no início da noite. Ficou evidente isso, pois muitos dos homens ao passar por mim, davam uma piadinha. Um até se aproximou e perguntou quanto era o meu cachê, me confundindo com uma "mariposa da noite", comuns nessa região.

Que raça nojenta, me apressei a sinalizar para um taxi e pedi que me levasse para o "Maison d'été au clair de lune" um badalado e sofisticado restaurante, que eu e Leo já tínhamos ido algumas vezes e que seria mais apropriado para os meus trajes.

Lá, uma recepcionista, jovem e bonita veio me atender, eu pedi uma mesa num canto mais reservado e disse que queria mesa para dois. Ela sorrindo me guiou para uma mesa, longe da pista de dança, gostei da posição, pois não ficaria muito exposta aos olhos dos frequentadores homens desacompanhados. O garçom indagou se colocaria guarnição para dois e eu disse que não, pois não sabia que hora que meu "amigo" chegaria.

Pedi uma excelente salada de camarões e um bom vinho branco e fiquei bebericando e comendo o mais lento que podia, para o tempo passar. Mesmo assim, a salada se foi e o garçom se aproximou e indagou se eu queria mais alguma coisa e sem titubear pedi outra porção da salada e desta vez só de dez em dez minutos, pegava um camarão, com a intenção de prolongar a refeição o maior tempo possível. Ficar sentada com pratos vazios por tanto tempo, para mim, me parecia um tanto embaraçoso, eram 22:50 quando o celular toca:

- Amor, infelizmente o negócio aqui está um embrulho danado, não tenho horas para me livrar...onde você está?

- Estou no Maison, comendo camarões, e bebendo vinho branco, mas já estou indo para casa.... fica para amanhã a nossa farra.

Apesar de demonstrar compreensão, estava fervendo por dentro, puta da vida. Terminei de beber todo o vinho e já pensando em fechar a conta, quando dois rapazes, que estavam sentados numa mesa ao lado e que há muito tempo me secavam, se levantaram e se aproximaram, e o mais simpático deles, falou:

- Senhorita, há muito tempo que a observamos, e achamos que o amigo que espera com tanta ansiedade, vai te dar o bolo.

- O meu "amigo" é o meu marido e ele realmente está retido no serviço e não virá. Portanto sou senhora e não senhorita.

Eles olharam o anel em minha mão e parece que ficaram embaraçados.

- Desculpe senhora, mas é que a vimos com toda esta beleza que ficamos tentados em nos aproximar.... Sabe como é isso?

- Sim eu sei muito bem....mulher sozinha na noite é chamariz para o os gaviões.

- Pois é... isso mesmo, ainda quando ela é tremendamente linda, como a senhora.

- Se querem apenas conversar com uma 'linda mulher" podem se sentar, mas desde já aviso.... não terão nada mais de mim!

Eles não perdem tempo e se sentam na poltrona em curva, eu no meio deles. Falam que basta minha companhia para alegrar a noite deles. São bonitões, simpáticos e falam pelos cotovelos. Logo fico sabendo que estão de visita à capital à serviço da fazenda onde trabalham , vendendo gado de engorda e que vão ficar por mais dez dias e depois voltarão para a fazenda. São Lindos e bastante caipiras e gosto deles e me abro e lhes digo que hoje eu estou comemorando a minha Bodas de Trigo e que esperava passar uma noite numa boate com meu marido e depois fazer amor com ele.

O tal de Zelito, disse que a noite, para mim, ainda não estava perdida, poderia dançar com eles e se fosse vontade "fazer amor", até poderia.

- Tu és bem safadinho Zelito! Perca as esperanças de que foda não acontecerá. Vamos tire o rabo daí e venha dançar comigo.

Ele se surpreendeu com as minhas palavras enxovalhadas, mas fomos para a pista de dança. Foi uma merda, o carinha me pisou por três vezes, pois dançar mesmo não sabia. Me pegou pela cintura e me puxou com força para ele. Na verdade, com uma garrafa de vinho, eu estava me sentindo um pouco fora do eixo e acho que extrapolei o bom senso em aceitar a companhia dos dois rapazes, ilustres desconhecidos.

- Só arraste essas patas no piso...não pise novamente nos meus pés, por favor.

Ficou fazendo exatamente como falei, só arrastando o sapato no chão e não me pisou mais, só não era para me envolver como um polvo minha cintura como fazia. Tão colada a ele que pudi sentir o volume no meio de minhas coxas, e é enorme e vibrante.

- Tu é uma pestinha filho da puta....se sujar meu vestido vou te matar!

- Não tem perigo, o tecido de minha cueca não deixa passar nada.

Achei graça do jeito matuto dele e o abracei pelo pescoço

- Tem certeza de que não irá me sujar?

- Tenho sim....deixe rolar, mulher!

Não sei o que deu em mim, acho que por ter entornado uma garrafa inteira de vinho, me fez baixar a guarda e deixei "rolar" como ele falou.

Talvez toda a atmosfera do ambiente, o fato de estar sozinha num ambiente tão propicio ao pecado, ou por estar "alegre" , por achar os rapazes bonitos ou por estar frustrada pelo meu não encontro com Leo; mas a realidade é que fiquei tremendamente excitada, com o "roça-rola" deles em minhas coxas.

Depois de muito dançar com os dois, fui eu que manchei meu vestido e não eles, cheguei ao clímax em três vezes, duas com Zelito e uma com o amigo, o Chico.

Com tudo isso, eles, sem sombra de dúvidas, com minhas ações malucas, devem ter pensado que eu fosse mais uma das madames que saem a noite em busca de aventuras sexuais, deixando os maridos em casa.

Com mais drinques que bebemos, deixei os carinhas loucos de tesão, mas eu já estava satisfeita, e não era para menos, tive de ir ao toalhete e me secar com papel higiênico. Minha calcinha estava ensopada dos meus fluidos, e tive de despi-la e com nojo, a joguei no cesto de lixo, no box.

Lavei o rosto, úmido de salivas das "lambidas" deles e com a maquiagem toda borrada, fiz o que pudi com o meu estojo para melhorar minha aparência e voltei "melhorada" para a mesa, totalmente arrependida do meu comportamento vergonhoso, agindo como uma vadia.

Sou uma mulher bem-casada, que ama o marido e é amada por ele, não devia estar agindo assim. Leo é o único homem que tocou e mim até agora e por uma idiotice sem tamanho, outros dois, me fizeram sentir prazer, e isso aconteceu numa pista de dança, mesmo por cima de nossas roupas. Decidi dar fim a esta minha loucura.

- Chico, Zelito, foi um enorme prazer em os conhecer, mas agora, 2:30 está na hora de ir embora. Vocês foram ótimos, tiraram a minha fossa e me deram muito prazer.

Chamei o garçom para fechar a conta e ele veio com uma comanda de quatro mil. Tirei o cartão para realizar o pagamento, mais para minha surpresa, Zelito se adiantou e fez a quitação com o cartão dele. Agradeci e acenei para os dois e fui cambaleando para o estacionamento. Procurei as chaves do meu carro e não as encontrei e só então percebi que meu carro estava na garagem em casa, eu tinha vindo de taxi.

Chico e Zelito tinham me acompanhado e praticamente ao meu lado disseram que me levariam para casa, pois estavam de carro. Aceitei a carona que veio em boa hora, porque ir para a frente do estabelecimento em busca de um taxi, tonta como me sentia, não seria uma boa. Forneci o meu endereço e entrei no banco trazeiro, me recostei no estofamento vendo tudo rodar e pensei com os meus botões: "Caralho, como bebi".

- Pronto chegamos, Angélica... venha que te ajudamos!

Realmente estava necessitando que me ajudassem. Apoiada nos braços deles, olhei assustada:

- Esta não é a minha casa, vocês erraram de endereço!

- Não erramos não, esta é a nossa casa e vamos terminar a noite aqui....você vai gostar do que temos para te dar.

- Não, eu não quero! Me levem para minha casa, para o meu marido....por favor!

- Linda, linda.... não sejas insensível.... você nos deixou com enorme tesão e agora quer tirar o corpo fora! Não mesmo, vamos te foder até no olho da cara. Nesta noite eu e meu amigo seremos os teus maridos.

Gritei e me torci enquanto era levada, suspensa pelos braços. A casa estava as escuras, fui empurrada, esbarrei em algo, acho que uma cadeira e fiquei esparramada no chão. A luz foi ligada, estava numa sala pequena com poucos moveis, uma mesa circular com quatro cadeira e um armário baixo num canto. Chico estava em pé me olhando e Zelito indo para um outro cômodo, o iluminou e depois apoiado na porta, falou:

- Aqui é o nosso quarto, se levante e venha, pois vamos passar horas deliciosas aqui dentro.

Me levantei e com o medo a flor da pele, corri para a porta à minha frente, mas ela estava fechada a chave. Chico segurou meu braço e foi me puxando para o quarto e trancaram a porta.

- Angélica, esta é nossa cama, onde vamos passar algumas horas deliciosas. Por favor querida, tire o vestido, calcinha e o sutiã e nos mostre toda a beleza desse corpinho.

- Não, por favor Zelito....eu não posso fazer isso. Sou casada e nunca traí o meu marido. Peço que me deixem ir embora.

- Mas lá no restaurante, você se mostrou muito fogosa, nos deixou de pau duro, não somos bobos, sabemos que você gozou como uma puta e agora quer dar de santa! Trate de tirar a roupa....e não adianta nada se negar, não tens como escapar daqui mulher!

Chico começou a se despir e já estava de cueca:

- Tire logo o vestido, pois não queremos o tirar a força. Quanto a esse negócio de trair o teu marido, tenha a consciência tranquila, tenha em mente que nós a estamos forçando. Assim terás a desculpa de dizer ao maridinho corno:

"Meu bem, eu fudi com dois desconhecidos que encontrei no "Maison d'été au clair de lune", eu não queria, mas estava um pouco tonta e eles me foderam de tudo que foi jeito....me desculpe, amor"

- Gostou da minha sugestão, Angélica?

- Não....não, só me forçando vocês me terão, covardes, canalhas... pensei que fossem sujeitos decentes!

- Bem...pensamos que você iria cooperar, mas se quer bancar a puritana com a gente, vamos partir para a ignorância.

Com um grito de dor tombei no chão com o violento tabefe que Zelito desferiu no meu rosto. Ali mesmo caída, eles numa fração de minuto, estraçalharam o meu vestido e fiquei totalmente nua, encolhida, chorando.

- Veja só, Chico... a mulherzinha está sem calcinha e sutiã! Prontinha para ser engolida.

Segura pelos ombros e pelas pernas, me levara para cama e Chico já nu, sentou-se no meu ventre, ameaçou;

- Angélica, tu já viste que podemos ser bonzinhos ou violentos, tudo depende somente de você!

Ele desferiu tapas em cada lado de meu rosto e voltou a perguntar como eu queria, "amorzinho delicado ou violento"

Estava tão apavorada, que engoli o choro e a fala travou em minha garganta. Não sei o que ele pensou, mas recomeçou a me tapear, no rosto na cabeça e recuou um pouco o corpo e levou as mãos aos meus seios e cravou os dedos com tanta força que berrei de dor.

- Por favor, imploro não me machuque mais.... vou ser boazinha....prometo!

- Zelito, acho que domei a potranca, ela vai cooperar. Venha logo cara.

*****

Zelito estava com a boca enterrada em minha vagina e a chupava com tanta força que parecia um aspirador de pó, enquanto Chico, lambia meus seios, intercalando em um e outro. Já estava toda babada e marcada com as dezenas de chupões em meu corpo, principalmente no pescoço e ombros e nas coxas. Apesar de não esboçar nenhuma reação, com medo de ser surrada novamente, eles não estavam sendo nada gentis, pois me mordiam com força e não raro, davam tapas sem escolher onde batiam. Doeu muito quando Zelito enterrou dois dedos no meu bumbum e ficou rodando com eles lá dentro.

Não sei como isso podia estar acontecendo, mas o fato é que comecei a ficar excitada com a brutalidade deles em me possuir. Sentia as bocas e as línguas deles em mim, os dedos entrando e girando dentro de meus dois buracos, e isso estava me proporcionando uma forma desconhecida de prazer.... prazer de sentir dor no ato do sexo... isso é insano, eu sei, mas é o que está acontecendo. Meus gemidos de dor passaram a ser intercalados com gemidos de prazer e o pior de tudo é que eles notaram isso e passaram a me machucar ainda mais, com chupões mais fortes, tabefes e mordidas.

Depois de muito tempo eles saíram da cama e do quarto e ordenaram que eu ficasse deitada.

- Fique quietinha aí, Angélica, que a gente vai bebericar e já voltamos.

Depois de muitos minutos retornaram e Zelito trazia um copo alto com bebida e falou que como eu estava sendo uma boa garota, eles decidiram me premiar com um drinque que me faria ficar mais solta.

- Eu não quero mais nada rapazes... já bebi o suficiente esta noite.

- Angélica, Angélica....não seja teimosa, vai beber este drinque, sim senhora e não aceitamos recusa.

Me colocaram recostada na cabeceira da cama e ficaram ao meu lado e Chico levou a borda do copo aos meus lábios e falou em tom de voz rude:

- Beba, Angélica!

Entendi que teria de beber ou então....engoli em seco e dei um gole na bebida e tossi forte com a boca e a garganta queimando.

- Nossa ...o que é isso.... é muito forte!

- Sabemos que é forte, mas tu vais beber todo ele, sem deixar nenhuma gotinha, entendeu, mulher? Ai dentro tem cachaça, limão, gelo e açúcar....a famosa caipirinha...tu vais gostar, beba!

Acovardada, sabia que teria de obedecer e com muito custo e lentamente fui ingerindo toda a bebida até que o copo ficou vazio.

- Então, gostou?

Nem esperaram resposta e me viraram de bunda para cima e Zelito se deitou em minhas costas, com o pau no meio das minhas pernas.

-Teu marido já te fodeu pelo cu, Angélica?

Gelei, pois Leo e eu nunca fizemos isso e mesmo com o rosto enterrado no travesseiro, disse que nunca fizemos sexo anal e implorei que não me sodomizasse. Mas Zelito deu uma risada e comentou:

- Que delícia vou deflorar um rabinho virgem!

Ele forçou a glande com força, mas eu retesei a musculatura e ele não conseguiu me penetrar. Não se conformou com minha resistência e usou as mãos para me dar um "tapa-ouvidos" que de tão violento, me deixou tonta e surda por momentos e quando dei por mim, ele estava todo enterrado no meu reto.

Respirava com dificuldade enquanto Zelito me socava forte, entrando e saindo de dentro de mim, bufando como um touro. Não sentia mais tanta dor, apenas um desconforto grande com ele me sodomizando. Senti alívio quando esporrou e logo depois retirou o membro de meu ânus.

- Chico, que rabo delicioso tem essa mulher! Veja ela nem cagou em meu pau, vá com tudo amigo, tu também vais se deliciar.

Com Chico, não senti nenhuma dor e nem incômodo, talvez por meu bumbum já estar escancarado para ele ou porque o membro dele ser menor, ao menos foi o que pude perceber, e ele ficou muito mais tempo para esporrar e talvez por isso, comecei a gostar dele me emrabando e por incrível que possa parecer, até as dentadas em meus ombros me davam prazer e com ele ainda dentro de mim, fui apagando aos poucos, gemendo de prazer e de dor.

*****

Ignoro totalmente quanto tempo fiquei inconsciente, mas pude ver a luz do sol invadindo o quarto pela janela envidraçada. Minha cabeça rodava e meu estomago dava roncos. Tudo em mim doía, buceta, ânus, seios e não sei mais o que. Tentei me mexer, mas não consegui, estava amarrada na cama com braços e pernas, ainda estava nua e sozinha no quarto.

Horas depois, rouca de tanto gritar por socorro e com os membros dormentes esticados em demasia, só pensava em Leôncio, meu marido. O que ele pensaria ao chegar em casa e não me encontrar.

Eu tinha noção que não foi só a bebida, a tal da caipirinha que me fez apagar, devia ter alguma droga nela também, pois só assim podia explicar ter ficado muito excitada, sendo violentada e surrada ao mesmo tempo....isso é sadismo puro e eu nunca fui assim.

Já era noite alta, quando escutei um carro se aproximando e me alegrei, devia ser eles. Estava morta de sede e com vontade de defecar e mijar. Eles abriram a porta e sorridente vieram sentar-se no colchão ao meu lado:

- Puta que pariu, Angélica, teu marido botou a boca no mundo! Tem um mundão de gente te procurando. Mas onde tu está eles não vão te encontrar de modo nenhum.

- Necessito de água, por tudo que é sagrado e quero ir ao banheiro.

Acho que se compadeceram de meu sofrimento e Zelito soltou minhas amarras e Chico voltou ao quarto trazendo um copo de água, que bebi de um só gole com tanta gula que até me senti mal.

- Você está solta, Angélica, podes ir ao banheiro como querias.

Quando tentei me levantar, caí como uma boneca de pano, toda mole, não senti minhas pernas e nem os braços, totalmente dormentes e foi no colo deles fazendo cadeirinha que fui levada ao banheiro e colocada sobre o vaso. Nem bem eles fecharam a porta eu "descarreguei" tudo que estava dentro, foi tanta coisa que depois me senti toda mole. Na minha frente o box. Me segurando nas paredes para não cair, entrei nele e deixei a água fria purificar meu corpo tão "melado" e sofrido. Um "século" depois, me senti mais dona de meu corpo, pude usar uma toalha e me secar e depois, enrolada nela, saí do banheiro

Zelito e Chico estavam em volta de uma mesa e comiam e bebiam. Só enxerguei a cesta de pãezinhos e a jarra de suco, acho que de laranja e sem falar nada me sentei numa cadeira e num minuto tinha devorado três pães e bebido dois copos de suco, tanta era minha fome. Os dois safados só ficaram me olhando.

- Vocês já me usaram como queriam, então peço que me deixem ir embora...juro por tudo que é sagrado que não vou os denunciar por rapto e estupro! Vocês poderão ir para a fazenda onde trabalham e ninguém vai atrás de vocês.

- Angélica, você é mesmo muito idiota. O que tem de gostosura tem de burrice. Não há fazenda nenhuma... foi tudo lorota nossa. Nós moramos aqui mesmo nessa cidade. Apenas usamos este truque e outros, para caçar madames pela noite, principalmente estas que se dizem mulheres sérias, como tu. Não é pelo dinheiro, pois temos até de sobra. Só queremos é as dobrar de tanto as foder... esse é o nosso propósito.

Fiquei muito alarmada com o que eles estavam dizendo, pois passei a temer pela minha vida e eles, com experiência de sobra, notaram o meu medo.

- Angélica não necessita ficar assim, apesar de tudo, não somos assassinos. O nosso prazer é somente esse, ter uma mulher igual a você dominada pela gente, tal como tu está. Depois a libertamos e partimos para outra aventura. Entendeu o que estou falando ou és tapada demais?

- Em duas ou três semanas, tudo depende do teu comportamento, de como se curvares à nossa vontade. Mas tenha certeza de uma coisa, serás liberada e poderás voltar ao marido, sã e salva.

- Mas vocês estão me machucando bastante e isso não é ser sã!

- Tens toda razão, mas dar pancada em vocês faz parte do jogo. Tu vais ao final do teu período com a gente, se viciar no sexo sádico, pois é disso que estou falando.

- Agora vá para o quarto e se prepare, pois hoje vai ser dupla penetração, e vais aprender como se chupa um pau.

*****

Por tudo que é sagrado, nunca sofri tanto como naquelas malditas quatro semanas que permaneci aprisionada pelos dois loucos sádicos. Foram muito mais dias do que eles falaram, por que eu me rebelava e custei em conseguir engolir todo o sêmen que ejaculavam em minha boca e nem a gostar da dupla penetração, estando de ponta cabeça, pois ficar pendurada pelos tornozelos com dois membros dentro de mim, me fazia gemer de tanta dor. Tive de fingir que apreciava tudo isso, pois se não o fizesse, acho que até hoje, tanto tempo depois, ainda estaria no cativeiro, sofrendo torturas.

Depois que fui encontrada, trinta e cinco dias depois do meu sumiço, enrolada nua em uma lona, no meio de uma praça no centro da cidade, permaneci por quase dois meses internada numa clínica para tratamento, mais da mente do que do corpo.

Mas agora, um ano e cinco meses depois do meu drama, estou totalmente recuperada e o episódio enterrado em minha mente, como falaram os meus analistas. Só sinto a falta de Leôncio, que me deixou, pois foi incapaz de entender o meu gosto sexual de eu exigir que me surrasse no ato do sexo. Não compreendo por que ele disse que isso é perversão.

Mas isso são águas passadas e não posso ficar me lamentando por meu marido ser tão radical. Necessito e quero me divertir e como hoje é sexta-feira, combinei com Sueli, minha prima, irmos para a noite. Fomos diretamente para a"Maison d'été au clair de lune" o badalado e sofisticado restaurante, pois tanto ela como eu adoramos o local, boa comida, excelente pista de dança e oportunidade de encontrarmos parceiros para o resto da noite, somos ambas livres e desimpedidas.

Na badalação, vejo a poucas mesas da nossa, nada mais nada menos que Chico e Zelito. Fico toda arrepiada e falo para minha prima:

- Sueli, está vendo aqueles dois rapazes? Eles são lindos e simpáticos, vamos até eles e puxar conversa, tu vais gostar deles, tenho certeza.

Eu tinha total razão, ela gostou deles e eles dela, tanto é que por volta das duas horas, Chico perguntou para a minha prima, se ela gostaria de passar o restante da noite com eles. Sueli indecisa veio me informar que estava doidinha para ir com eles.

- Claro, que deve aceitar o convite, mas eu vou junto, pois estão em dois.

No carro deles, Sueli perguntou para onde estavam nos levando e Zelito, me olhando nos olhos, falou:

- Tu vais gostar muito do local, Sueli, e tua prima também, não é Angélica?

- Tens razão cara, eu sei que vou gostar e Sueli também.

Ela me olhou surpresa e indagou: Como tu sabe que vou gostar prima, que nem sabemos o que é o tal lugar!

Eu já com a calcinha ensopada, de tanto tesão, só em imaginar o que eles poderiam fazer com a gente. Que formas novas poderiam usar para me dar prazer e dor. Ser açoitada na buceta com uma fina varinha ou ter os mamilos atravessados com agulhas eu já conhecia, desejava maneiras novas.

Quando o carro estacionou, Sueli me olhou e disse:

- Este lugar é horrível, vamos embora Angélica, não vou ficar de jeito nenhum aqui.

Chico a pegou pelo braço e a puxou para a porta da casa que estava totalmente as escuras quando entramos. Ela gritou e tentou correr, mas um soco na altura do estômago, a fez rolar no piso da sala, gemendo de dor.

Zelito veio atrás de mim e eu me sentia tão excitada ao ver Sueli caída no chão com os olhos arregalados de pavor, que falei aos dois;

- Zelito, Chico, eu também quero participar de tudo que tenham planejado fazer com a priminha.

- Angélica, seja bem-vinda ao nosso mundo!

Com os olhos faiscando me abaixei e segurando Sueli pelos pés a fui a arrastando o para quarto, gargalhando com os berros dela,

FIM

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