A mercearia cresceu. Com pouco mais de um ano, Jonas conseguiu pagar todas as dívidas, expandir sem recorrer a empréstimos "suicidas" e o melhor, contratar mais funcionários. Agora tudo era separado por departamentos e cada colaborador tinha seu posto de trabalho, como os grandes supermercados do centro da cidade.
Nessa nova geração que se somou a velha guarda vieram Luciano (nome fictício), 35 anos, separado, almoxarife, branco, alto, magro e Suzana (nome fictício), casada, 40 anos, morena clara, 1,70 m e trabalhava no açougue.
Ele entrou 4 meses antes dela. Desde o primeiro momento começou uma amizade intensa, que ambos se esforçavam para manter o mínimo de discrição, pois ela era casada. Não demorou muito para rolar os primeiros beijos no corredor ou na dispensa bagunçada e mal iluminada.
Suzana tinha beleza normal, uma '40 com cara de 40'. Postura elegante com a seriedade de uma mulher madura, seios médios, bumbum tamanho normal e o que tirava Luciano do sério era suas pernas grossas. Ele sonhava com aquelas coxas fazendo um gancho prendendo-o junto ao corpo dela. Seu esposo era um engenheiro aposentado, 55 anos e muito rico. Ela mesmo assim, continuava trabalhando em serviço braçal "para ter o respeito das pessoas".
Luciano propôs um encontro, apesar de ela ser casada.
- Amor, topo sim. - disse Suzana. Mas com uma condição: meu marido tem que assistir. Ele é voyeur.
- Vuai o que??? Luciano perguntou assustado.
- Voyeur, ele sente prazer em ver sua mulher fodendo com outro na frente dele. - explicou Suzana.
Luciano encerrou a conversa, balançando a cabeça. Pra ele, essa era uma maneira de dizer 'não', de um jeito debochado. Daquele momento em diante, Luciano afastou-se dela, mantendo uma relação de apenas colegas de trabalho.
Não foi nada fácil para ele. Nos dias seguintes Luciano ficou pior do que tivesse rompido um namoro sério ou casamento. Intensificou suas punhetas sempre pensando naquele par de coxas.
Certo dia, no bebedouro, Suzana o abordou.
- Meu marido me perguntou de novo quando você vai jantar lá em casa. - disse Suzana.
Luciano viu que ela falava sério. Muito relutante, resolveu aceitar o estranho convite.
Chegando na casa, foi recebido por Suzana. Ela estava deslumbrante em um vestido azul marinho, bem produzida como quem fosse a uma festa de gala. Luciano estava nervoso.
- Ele está aí? - Perguntou em voz baixa Luciano.
- Sim, mas ele prefere que você aja como se ele não estivesse. - cochichou Suzana.
Ela abriu um vinho que Luciano logo viu que aquela garrafa custava todo seu salário do mês. Para quebrar o gelo, ela foi mostrando detalhes da casa, o jardim, os quadros e álbum de viagens. Luciano ficou evitando contato, enquanto ela posicionava os braços dele em sua cintura, como namorados. Enquanto isso, percebia-se um vulto de um homem magro, de bermuda fritando algo na cozinha e parecia estar evitando aparecer para o convidado.
Depois de aproximadamente duas horas, os dois estavam totalmente à vontade, e seus corpos estavam transpirando tesão. Foram se beijando para o quarto que estava cuidadosamente preparado para a ocasião. Um cheiro de rosas, acessórios para quaisquer tipos de fantasia a dois, camisinhas, lubrificantes.
O marido chegou em silêncio com um prato numa mão e na outra, uma garrafa de uísque. Sentou-se numa poltrona confortável estrategicamente posicionada num ângulo que dava para ver cada detalhe dos usuários da cama. Luciano ensaiou cumprimentá-lo e foi interrompido por Suzana.
- Lembra do que combinamos, finja que somos somente nós. - sussurou Suzana.
Luciano começou a tirar a roupa dela como se desembrulhasse um presente. Ela fazia o mesmo com ele, dando mordidinhas em seu peito e seguindo a trilha de pelinhos até chegar ao pau. Ela chupava com vontade tendo cuidado para não bloquear a visão de seu marido expectador. Durante a sessão, ela prendeu seus cabelos para que ele visse com clareza o que ela estava fazendo com o convidado.
Luciano chupou a xota como quem prova uma fruta madura pela primeira vez. Tudo ali inspirava um sexo poético, requintado.
Os movimentos na xota foram alternados por várias posições sem violência, mas em um ritmo firme, velocidade alternada e numa sintonia de maneira que não precisavam dizer qual posição queriam. Ela deu uma chave de coxa que estava nos sonhos de Luciano há muitos dias. Um entendia o outro pela respiração, toque de mãos.
Numa dessas viradas sem tirar o pau de dentro da buceta, Luciano pegou o lubrificante que estava posicionado no criado mudo e começou a massagear seu anus com dois dedos sem interromper aquela deliciosa foda. Fazia movimentos circulares sem pressa até deixá-la de quatro. Ele socou seu pau aos poucos, sem movimentos bruscos, para que o anus dela aceitasse sem se machucar. Quando estava todo lá dentro, ele virou para o marido, arreganhou a xota vazia para prová-lo que tudo aquilo estava atolado mesmo no cu, e que não era uma ilusão de ótica.
Quando ela percebeu que ele gozaria, ela interrompeu a transa e foi desesperadamente chupá-lo. Sua memória principal daquela noite seria pra sempre daquele jorro leitoso escorrendo pela sua garganta que ela teve cuidado para não desperdiçar uma gota sequer. Ao fim, ela soltou um sonoro EU TE AMO, que saiu um pouco falho porque ela estava em êxtase, meio desnorteada com tudo aquilo.
Ambos estavam exaustos. O marido saiu e se trancou no banheiro. Ela preparou um lanche reforçado e os dois conversaram por alguns minutos. Ela o conduziu até à porta de roupão.
No dia seguinte, ambos trabalharam normalmente, não se falaram durante todo o dia, mas ficaram tocando olhares e sorrisos sacanas de quem fez travessuras na noite anterior.