Sempre fui diferente dos outros e quanto mais ia crescendo mais me sentia assim. Acredito que minha família também, por que meu pai nunca foi muito próximo a mim. Ele que sempre foi um típico alfa. Fã número um de futebol, de uma boa cerveja e ir ao estádio com os amigos; quando viu que o filho não tinha nada do que imaginava logo se fechou pra mim.
Em compensação com minha irmã, que é uns seis anos mais velha que eu e linda, ele sempre foi um xodó só. Isso sempre me deixou com ciúmes e ao reclamar com minha mãe, ela desconversava, que era só o jeito dele.
Minha irmã como disse, sempre foi linda e super paparicada. Ela branquinha, cintura fina, bunda grande, um cabelo liso e de traços bonitos. Bem parecida comigo em geral, com a diferença de eu ser menino e mais novo.
Quando ficou adolescente, apareceu um namoradinho ou outro, o que deixava meu pai morrendo de ciúmes. E numa certa idade ela passou a namorar um carinha com quem ficou três anos.
Era um cara todo certinho, nerd, mais magro. Todo mundo achava que ela era muita areia pro caminhão dele, mas meus pais aprovavam. Afinal viram que ele oferecia risco nenhum. A minha convivência com ele não passava de uns cumprimentos quando estava lá em casa ou fazíamos algum programa em família.
Até que do nada ela terminou e na outra semana já apareceu com outro cara. O oposto do antigo namorado. Gustavo tinha 23 anos, um corpo de macho feito, parrudinho, branco, umas panturrilhas lindas com uma tatuagem tribal, que combinava com outra que ele tinha pegando o braço e ombro. Cabelos lisos, quase sempre cobertos por um boné. Era bem pra frente, quase folgado, espaçoso.
Meus pais, claro, não aprovaram de início. Mas logo ele caiu nas graças do meu pai, que acho que via nele um filho macho que não via em mim. Minha irmã, claro, vivia derretida por ele de um jeito que nunca tinha visto pelo antigo.
Gustavo era até bacana comigo, me tratava com carinho. Na verdade, não sei se é carinho, sei que era mais cuidadoso comigo do que via sendo com outros homens, acho que ele logo viu que eu era diferente.
Eu nessa época já me vestia com as roupas da minha irmã toda vez que tinha oportunidade de ficar só em casa. Começou por acaso um dia que uma calcinha dela foi parar na minha gaveta, misturada com as cuecas por um provável descuido da minha mãe.
Experimentei vestir, me olhei no espelho e gostei do resultado. Cada vez fui me vestindo mais, até arriscando maquiar.
Os meses de namoro foram passando e nada demais acontecia. Gustavo já era tratado com consideração de membro da família, tanto que ele saía direto com meu pai pra barzinho, estádio e outros programas; além de ter livre acesso a casa.
Um sábado estava sozinho em casa, como costumava acontecer sempre, já que meu pai ia pro trabalho, minha irmã fazia curso de inglês a manhã toda e minha mãe saía pra visitar a irmã. Tomei um café, escovei os dentes, tomei um banho e fui pro quarto da minha irmã, experimentar as roupinhas e maquiagem. Estava treinando usar o salto, e fiquei desfilando em frente ao espelho, me olhando só com um conjuntinho de calcinha e sutiã, distraído já que o risco de alguém chegar aquela hora era nulo. Quando dei uma voltinha arrebitando o bumbum vi Gustavo me olhando da porta.
Dei até um gritinho com o susto e logo corri pra cama pra tentar me tampar, mas ele só me olhava com um sorriso já levantando a mão.
- Calma, calma, princesa. Vim só buscar o livro da sua irmã, que ela esqueceu – ele falou pondo o capacete em cima da cômoda ainda me olhando e veio se aproximando – mas nunca imaginei ia ver uma cena tão linda dessas. – ele falou sentando na cama pertinho e estendendo a mão – sai daí de baixo dessa colcha sai
Ele falou com uma expressão tranquila e eu me senti confiante pra segurar na mão dele que foi me puxando pra ficar de pé.
Mal me endireitei de pé, ainda morrendo de vergonha. Gustavo me puxou pra sentar em sua coxa e eu senti a perna peluda roçando nas minhas coxas lisinhas, pois ele usava apenas um short leve.
- eu sempre soube que você é uma menininha, era só questão de tempo. Tem tempos se veste assim?
- Uns meses – respondi sem graça olhando pra baixo e senti a mão dele no meu queixo forçando olhar pra ele.
- Não precisa ficar com vergonha de mim, princesa, qual seu nome de femea? – ele falou e eu já estava deixando a sensação de vergonha e começando a sentir lisonjeado por ele me tratar daquele jeito.
- Como assim?
- Sandro não pode ser, porque você é uma femea e não pega bem né – ele falou e senti a mão deslizando despreocupadamente pelas minhas coxas, bumbum – Vai ser Sandrinha, então. Minha Sandrinha, você gosta bebê? – Ele perguntou e senti um arrepio e acenei concordando sem conseguir articular uma palavra.- Fala, gostou?
- Gostei
- Muito bem, pode afeminar mais essa vozinha quando estiver comigo e como eu sei que você faz quando tá sozinha, Sandrinha. Gostou?
- Gostei – respondi me soltando mais e fino.
- Ótimo – ele falou dando uma beslicadinha na minha bunda. – você tá linda, Sandrinha, maqueia muito bem. Falta só deixar esse cabelinho crescer mais, ficar chanelzinho. Vai deixar? – Acenei que sim e ele me olhou repreendendo por não falar e respondi “Sim, Gustavo” com a voz afeminada.
- Sim, macho, é assim que se fala
- Sim, macho
- Sandrinha, já pegou em uma rola? Já viu alguma rola de coleguinha, hein?
- Não, só a minha
- você não tem rola, bebe. Só macho tem rola, você tem um grelinho. – ele falou e me arrepiei com o jeito dele ao mesmo tempo que uma mão dele me alisava nas coxas. O nervosismo já tinha dado lugar ao tesão.
Ao mesmo tempo que ia falando isso, Gustavo puxou o short junto com a cueca, revelando sua rola grossa e dura, rodeada de pentelhos negros.
- Gostou? – ele perguntou e eu respondi “Sim, macho”, lembrando da orientação dele e ele sorriu aprovando e falou pra eu pegar.
Já estava doido pra fazer isso quando levei a mao e senti o calor e textura daquele pau que pulsava. Comecei a movimentar de leve explorando o pau e batendo pra ele e Gustavo até fechou os olhos sentindo o toque.
- Que mão macia, mão de femea mesmo. Desfila pra mim vai, princesa, igual você tava fazendo antes. Adorei ver.
Meio sem graça no início me levantei e comecei a andar pelo quarto me equilibrando no salto. Mas com os elogios dele fui pegando confiança e logo já estava andando toda solta, praticamente rebolando enquanto Gustavo batia punheta me assistindo.
- Tesuda, vem cá vem, Sandrinha. Preciso gozar, porque sua irmã tá me esperando. Fica de joelhos que vou te dá leitinho. Vai tomar tudo. Depois com tempo vamos fazer direitinho. Vou ser seu macho, você quer?
- Quero – falei de joelhos olhando de pertinho aquela rola, sentindo o cheiro enquanto Gustavo batia punheta. Fui pra me abaixar pra por na boca, mas ele me segurou falando que hoje não. Que ia só me dar leitinho pra fazer femea dele. Depois que eu tomasse viria oficialmente menina dele.
Ele mal falou isso foi ficando mais ofegante, me mandou abrir a boca e despejou vários jatos enchendo minha boca.
Gustavo ainda recolheu o resto da porra com o dedo e me deu na boca.
Antes de sair ele pegou o livro, o capacete e se abaixou pra me dar um selinho de despedida.
- até mais, princesa.