Descobrindo novos caminhos – Boate Parte 2

Um conto erótico de Lucas
Categoria: Gay
Contém 2940 palavras
Data: 03/12/2021 09:47:21
Assuntos: Gay

Guilherme Lippi, Obrigado, espero que atenda as expectativas.

Luuuh: Vou tentar fazer o grupo no começo da semana que vem, espero que aproveite o capitulo de hoje.

JLB: Obrigado, espero que continue acompanhando.

Sleeper: Saindo novo capitulo.

Geomateus: Um dos melhores acasos da vida e descobrir isso.

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- Matheus: O que aconteceu? Sua mudança de comportamento e notória.

- Eu: passei a tarde com uma amiga e isso me fez feliz.

- Matheus: Sua melhor opção no momento é se apoiar nos amigos.

Concordei com a cabeça. Independente da distancia a forma como ele dirigia fazia tudo chegar mais rápido, poucos minutos depois de entrar no carro já estávamos na porta da boate que não parecia muito cheia, entramos e acabei por me surpreender existia muita gente lá e o melhor por ser uma cidade turística tinha gente de todos os lugares até alguns estrangeiros também, era uma boate comum não tinha nada de especial estava atento ate que a aproximação do Matheus me tirou do transe.

- Matheus: Vamos dançar?

Eu apenas concordei com a cabeça e ele começou a me puxar para a pista de dança, ele sabia dançar a comparação com o Vitor foi inevitável, ele começou com alguns passos simples deixei que ele começasse e em seguida comecei a copiar os paços dele na mesma batida dele, estávamos um de frente para o outro como se nos desafiássemos a dançar, a musica era alta e eu acho que ouvi ele dizer “então você acha que aguenta?” eu apenas sorri e coloquei a minha sequencia de movimentos bem mais elaboradas que aquele tinha feito, ele gargalhou e me acompanhou eu sustentava o olhar penetrante dele enquanto dançava e aos poucos estava consciente de que a distância entre nos dois esta diminuindo a cada movimento que ele fazia, quando dei por mim nossos corpos estão praticamente colado porem não nos tocávamos ele aproximou sua cabeça do meu ouvido e perguntou:

-Matheus: Tenho permissão para te tocar?

Sorri, e balancei a cabeça de forma afirmativa. Percebi a euforia tomando conta dele, ele me tocou a principio de forma sutil apoiando uma de suas mãos em meu pescoço posicionou uma de suas pernas entre as minhas e eu fiz o mesmo sem tocar nele a medida que o tempo ia passando os movimentos ficavam mais ousados e em determinado momento percebi que um pequeno circulo abriu-se ao nosso redor para que o pessoal pudesse nos ver, eu adorava fazer performance então resolvi que daríamos um show ali, apoie minhas mãos nos ombros dele e olhei em seus olhos de forma sacana, ele ficou meio paralisado, me posicionei atrás dele e comecei a guiar o corpo dele colado ao meu, minha cabeça cuidadosamente posicionada perto do pescoço dele e a galera indo a loucura com a forma que estávamos dançando, ao longe consegui ver meus amigos sentados e observando, não me importei muito, não estava fazendo nada de errado, eu estava apenas dançando. Ele inclinou sua cabeça para traz e pude sentir o cheiro do seu perfume amadeirado misturado com o suor do seu corpo e surpreendentemente o cheiro me agradou.

- Matheus: Você está judiando, meu corpo está todo arrepiado.

Passei meu nariz pelo pescoço dele com os lábios entre abertos para que ele pudesse sentir meu hálito em sua pele e senti seu corpo estremecer, foi nesse momento que vi o Vitor saindo do bar e indo em direção a mesa dos nossos amigos, “ que merda eu to fazendo” foi a primeira coisa que passou pela minha cabeça.

- Eu: Matheus, preciso descansar um pouco e meus amigos estão ali, vamos lá quero apresentar você.

- Matheus: Ótima ideia você me tirou o fôlego, se continuar assim não garanto que vou ser um bom moço ate o fim da noite.

Sorri sonoramente. – Lembra, só amigos.

-Matheus: Ok, você quem manda.

Nos aproximamos de onde meus amigos estavam e aos poucos todos se voltaram para nossa aproximação.

-Eu: que bom que todos estão aqui.

- Valeria: Alguns só vieram por ameaça. Ela olhou na direção do Danilo que instintivamente encolheu-se pelo comentário.

- Pessoal, esse é o Matheus eu o conheci hoje de manhã na praia.

As meninas e o Danilo trataram o Matheus extremamente bem, já o Vitor e o Daniel olharam meio torto pra ele o Paulo e o Rafael estavam dançando estão não tinha uma opinião da reação deles, ficamos conversando um pouco.

- Valeria: Danilo, vamos dançar comigo?

-Danilo: Eu não sei dançar. Falou meio desesperado.

- Valeria: É isso por um acaso pareceu um convite? Vamos logo.

Danilo levantou-se meio desesperado e saiu arrastado pela Valeria.

-Carla: amor eu também quero dançar.

Daniel acabou cedendo a contra gosto o pedido da Carla, alguma coisa não estava certa com o Dani e mais tarde eu precisava descobrir.

- Matheus: Lucas, vou buscar uma bebida no bar você quer alguma coisa?

-Lucas: Uma água seria ótima.

Matheus fez uma careta. – Eu vou trazer sua água mais vou trazer também uma bebida de verdade pra você, e você quer alguma coisa?

Falou apontando para o Vitor que simplesmente balançou a cabeça negativamente, ele deu de ombros e foi até o bar.

- Vitor: É sério que vai ser com esse tipo que você vai sair agora, um playboy metido a bombado exibicionista?

Meu sangue ferveu. – Bom, acho ele melhor do que o namorado das minhas amigas, né?

- Vitor: Olha, você não precisa fazer isso para esfregar na minha cara que eu errei.

- Eu: De verdade não estou fazendo isso por você, e olha é uma sensação maravilhosa fazer uma coisa pensando só em mim, e outra coisa eu apenas estou saindo pra dançar com um amigo, não estou fazendo nada demais e outra isso não é da sua conta.

Vitor recuou percebi que tinha magoado ele no momento que eu falei.

- Vitor: Que seja, pra quem dizia-se apaixonado você esqueceu muito rápido.

- Eu: Não vou estar minha noite nem minha viagem preocupado com o que você acha.

Não dei tempo dele responder, levantei e sai em direção ao banheiro.

Vitor

O que o Lucas está pensando? Saindo com um cara desse, não dá para acreditar que isso tudo seja para me deixar com ciúmes, “talvez ele esteja seguindo em frente” não posso acreditar nisso, nos temos uma coisa especial, “correção vocês tinham uma coisa especial”, minha briga interna foi interferida pelo retorno “dele”.

-Matheus: humm, você sabe pra onde o Lucas foi?

- Eu: Não, eu não sei e mesmo que soubesse eu não diria.

Ele me olhou sem entender. – Calma parceiro, somos todos amigos não precisa dessa agressividade toda, propositor qual o seu nome.

Sorri, típico do Lucas ele não contou para ele quem eu sou, porem eu não iria compactuar com essa mentira.

- Vitor: Eu sou o Vitor.

Uma expressão de compreensão tomou conta do rosto dele. – Entendo, então você é o Vitor, mas não há razão para sermos sem educação um com o outro.

Sorri de forma sarcástica. – Lógico que não, você só está tentando roubar meu namorado e ainda vem com essa conversa de amiguinho.

Ele me olhou sério. – Eu não estou tentando roubar nada de você eu conheci o Lucas solteiro o que você fez para perder um cara com ele é problema seu otario. E sim, se ele quiser ficar comigo vamos transar a noite toda e no outro dia ele nem vai lembrar seu nome.

Perdi o controle de mim quando dei por mim já estava em cima dele socando ele com toda a força que eu tinha, acertei o queixo dele e ouvi a mandíbula deslocar-se, porem ele rapidamente recuperou-se da surpresa de eu ter socado e revidou com um soco no meu estômago, ele realmente era forte, senti meus olhos saírem de foco com a força do golpe que ele aplicou, olhei para ele com ódio e fui mais uma vez em sua direção, ele sorria com os lábios ensanguentado em sinal de desafio, corri de encontro com ele mais senti meu corpo travado, me debati para os lados gritando.

- Eu: Me soltem, eu quero arrebentar esse otário.

- Paulo: Fica na sua Vitor o máximo que você vai conseguir e ir para o hospital.

- Eu: Não importa, eu vou vai vou levar ele comigo.

O Paulo começou a me arrastar para fora da boate junto com o Rafael, eu continuava me debatendo quando ouvi a voz do Matheus.

- Matheus: Isso mesmo seu perdedor vai embora com o rabo entre as pernas e lembra do que vai acontecer hoje anoite, amanha você não será nem mais uma lembrança pra ele.

Aquelas palavras me cortaram feito navalha, não consegui mais me controlar ( não que o que eu estava demonstrando ate aquele momento pode ser considerado controle), comecei a me debater e socar tudo o que estava a minha volta inconvincentemente eu sabia que estava acertando alguém ou alguma coisa mais não conseguia enxergar o que era.

-EU: Seu desgraçado, vem ate aqui e fala isso na minha cara se tiver coragem.

A única coisa que consegui ver antes que os seguranças da boate chegassem foi o rosto “dele” sorrindo e um filete de sangue escorrendo pelo canto da boca

Apesar dos meus protestos eles conseguiram me tirar da boate e aos poucos eu retornava ao meu estado normal e consegui ver a merda que eu tinha feito, enquanto eu esta louco acabei acertando o Paulo o que o deixou com o olho roxo, pedi um milhão de desculpas para ele que apesar de aceitar minhas desculpas eu não conseguia me sentir melhor com aquilo tudo.

Lucas

Como ele pode ser tão egocêntrico, na boa não estou saindo com o Matheus para fazer inveja nele, na realidade eu nem estou saindo com o Matheus somos apenas amigos, "mas você gostou do cheiro dele", bom isso não quer dizer nada ele só tem um cheiro bom. Enquanto discutia comigo mesmo entrei pela porta do banheiro e sem saber o que fui fazer ali me dirigi até o espelho e fiquei me olhando, liguei a torneira da pia e joguei uma água no rosto, "eu preciso me controlar, não posso deixá-lo mexer comigo assim.

Quando olhei para o espelho me assustei com a presença do Daniel me observando do outro lado do banheiro, com um pé apoiado na parede e os braços cruzados sobre o abdome e com cara de poucos amigos

-Eu: Dani, algum problema?

-Daniel: Lucas, o que vc está fazendo?

-Eu: Dani, como assim? Eu estou tentando aproveitar a viagem, porque esta me olhando assim?

Era verdade, Daniel nunca tinha me olhado daquela forma em todo o tempo em que nos conhecemos ele jamais olhou-me com a expressão de julgamento que agora ele estava sustentando, ele veio até mim e me puxou para dentro de uma das cabines, achei a situação meio desconfortável mais não reclamei pois queria muito entender o que estava acontecendo.

-Dani: o que você tá fazendo junto daquele cara, não e correto, vc terminou com o Vitor hoje pela manha e já está atracado com outro a noite.

Não gostei nem um pouco da insinuação do Daniel, ele não era assim tentei suavizar o máximo possível minha expressão para não começar outra briga. – Não estou atracado com ninguém Dani, o Matheus e apenas um amigo com quem sai para dançar, eu sinceramente não estou entendendo o motivo de você está falando assim.

Ele simplesmente ignorou o que eu tinha falado e continuou com suas insinuações.

-Daniel: Sei, vc nunca dançou comigo daquela forma, nem passou seu nariz pelo meu pescoço, acho que nem com o Vitor você já dançou assim.

Entendi o ponto, não se tratava do Vitor e sim dele estar com ciúmes do Matheus, sorri para ele com ternura me aproximei e coloquei uma das minhas mãos em seu pescoço. - Você sabe que eu te amo cara, vc e meu amigo mais antigo e nada vai mudar isso, nem o Vitor nem o Matheus nem ninguém.

Mantive meu sorriso para ele enquanto ele segurava meu braço que está estendido para o seu pescoço, percebi uma indecisão no rosto do Daniel e inocentemente acreditei que ele estava na duvida e chegando a conclusão de que não fazia sentido o que ele estava dizendo, mais eu estava enganado, ele veio em minha direção no que imaginei que seria um abraço, entretanto nada me prepararia para o que o Dani iria fazer, ele de fato me abraçou , segurou minha nuca com uma de suas mãos e a outra envolveu minha cintura, afastou um pouco o seu corpo de mim e ficou olhando nos meus olhos por um momento e de forma abrupta puxou minha nuca em sua direção e me beijou. Fui pego totalmente desprevenido e instintivamente meu corpo correspondeu ao beijo dele, um beijo urgente em todos os seus aspectos, sua língua explora cada canta da minha boca, sua mão apoiava minha nuca com força e seu outro braço envolvia minha cintura, demorei um tempo ate compreender o que estava acontecendo e com certa dificuldade consegui afastar ele de mim e interromper o beijo, ainda não tinha processado o que havia acabado de acontecer e no meio de toda aquela confusão as palavras saltaram da minha boca sem que eu pudesse conte-las:

- Eu: Dani não, como fica a Carla.

Naquele momento eu não consegui mensurar o estrago que aquelas palavras causariam no futuro apenas percebi a dor passando pelo rosto dele e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa ele saiu correndo de dentro do reservado, eu saí atrás dele gritando pelo seu nome mais ele não retorna, sem saber o que fazer acabei sentando no sanitário e passando as mãos pelo cabelos em sinal de desespero, "Deus, o que está acontecendo" era o único pensamento em minha mente. Eu não consegui acreditar, aquele cara cresceu comigo sempre estivemos junto e nunca surgiu nada entre nó,s o que seria aquilo agora, "não posso perder o Dani também" era o segundo pensamento em minha cabeça, e com esse pensamento respirei fundo e me levantei novamente, precisava sair do banheiro e tentar achar o Dani.

Sai daquela banheiro e parecia que tinha entrado em outro mundo, a boate estava eufórica pelo que consegui perceber parecia que uma briga havia acontecido a pouco e os ânimos de todos estavam a flor da pele, “Droga, vai ser impossível encontrar alguém no meio dessa multidão” e de fato foi, procurei o Daniel por todos os lados mais não conseguir ve-lo em nenhum lugar, comecei a andar pela multidão e chamar pelo seu nome, mais a música alta da boate abafava a minha voz e ninguém me ouvia. Resolvi voltar para onde o pessoal estava na esperança de encontrá-lo, aos poucos fui me aproximando e de longe e percebi que o Matheus estava sozinho no local, ele sorriu ao perceber minha aproximação.

-Eu: Oi

- Matheus: oi, por onde você andou?

-Eu: no banheiro

Ao terminar de fala percebo um filete de sangue que escorreu a pouco tempo dos lábios dele.

-Eu: Meu Deus Matheus, era você quem estava brigando?

Ele coçou o pescoço meio sem jeito e concordou com a cabeça

-Eu: E com quem você brigou?

Ele de deu um sorriso torto. - Promete que não vai brigar comigo.

Suspirei. - Não prometo não.

Falei isso e molhei um guardanapo na água que ele tinha comprado pra mim e passei pelo rosto dele para tirar o sangue ele sorri ao sentir meu toque.

– Matheus:briguei com o Vitor, mais em minha defesa ele me atacou primeiro.

Era bom de mais pra ser verdade. - E porque isso aconteceu.

- Matheus: bom eu não sabia que ele era o Vitor, então perguntei se ele sabia de você, ele falou que não sabia e mesmo que soubesse não me contaria, questionei ele em relação a grosseria e ele me contou quem era, falei que não havia motivos para sermos inimigos e ele deu ataque de ciúmes.

Suspirei mais uma vez, aquilo era muito para uma noite, olhei para o drink que ele tinha trazido pra mim e virei de uma vez, olhei ao redor e por fim consegui ver o Dani saindo da boate correndo com a valeria, Carla e o Danilo o seguindo.

"perfeito, me tornei um hipócrita, a poucos minutos eu estava criticando o Vitor por beijar o namorado das amigas e eu fiz o mesmo", era o pensamento que eu tinha naquele momento, olhei para o copo na mão do Matheus e estendi a mão para ele com o sinal para ele me passar o copo ele me entregou e eu bebi tudo de uma vez novamente, eu precisava esquecer tudo eu precisava não pensar.

Olhei para ele e falei. - Vamos dançar.

Ele me olhou meio que em dúvida, afinal eu recusei bebida quase que a noite toda e agora estava bebendo como um louco.

-Eu: você não queira que eu me divertisse pois bem eu estou triste então vamos dançar ou se você preferir eu posso dançar com outra pessoa.

De forma relutante o Matheus levantou e eu também, melhor dizendo tentei levantar e acabei cambaleando, se não fosse pelo Matheus me segurar com certeza eu teria caído.

-Matheus: melhor segurar a onda parceiro, porque não ficamos aqui e conversando?

- Eu: Não, não quero conversar, nem pensar eu quero apenas me divertir.

- Matheus: ok, você venceu vamos dançar.

Ele me segurou e nos dirigimos para a pista, eu mal conseguia parar de pé após tomar dois copos de bebida (mais tarde descobri que era vodka), mais está irredutível em relação a dançar, Matheus me segurou nos braços dele e apesar da música não ser lenta dançou agarrado comigo, a noite continuou nessa mesma pegada onde eu não conversei mais apenas bebi e dancei até perder a consciência.

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Comentários

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A cada capítulo a história vai ficando mais interessante! Não nos abandone, por favor rsrsrs... Já tô mega ansioso pelos próximos capítulos.

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nossa, sempre vale cada minuto da espera.

realmente muito bom

o lance do Daniel fudeu com tudo

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Meu pai amado, que capítulo, não sei por onde começar..

Primeiramente o Matheus é um afrontoso, mas eu não julgo ele, está no seu direito, Lucas é solteiro.

Eu entendo perfeitamente o Vitor se sentir assim, do Lucas estar dançando tão intimamente com outro homem, mas é uma situação tênue, mesmo que seja chato, ele não tem mais direitos a requerir sobre o Lucas.

Daniel gosta do Lucas? Que confusão, eu realmente não esperava por isso.

Eu ainda acho que o Matheus tem mais a nos contar e de verdade, eu amei a química dele com o Lucas.

Por último, Lucas vai ter uma recassa grandinha depois dessa noite, espero pelos novos capítulos.

Essa história super merecia uma livro.

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