Era uma sexta-feira chuvosa. Tinha saído do trabalho e tomado umas boas doses com os amigos.
“É agora ou nunca… vou fazer hoje aquela tatuagem que estou adiando há anos.” – pensei comigo mesmo, tomando coragem.
Fui direto para um estúdio pequeno que tinha chamado minha atenção. Era perto de casa e, melhor, não teria que sacrificar todo o meu dinheiro para fazer a tattoo.
Chegando lá, fui informado que a única tatuadora disponível era uma mulher chamada Ivete, a “Vevete”. Não estava na lista que tinha consultado no site. Falaram que tinha acabado de chegar, veio do Rio de Janeiro.
“Bom, pode ser…”
Um toque de campainha depois, a tatuadora apareceu. Era uma baixinha magricela, tatuada dos pés à cabeça. O cabelo, pintado de rosa, estava espetado.
Na testa, havia tatuado um dedo do meio: esperei que não fosse um “foda-se” para mim. Por debaixo de uma blusinha surrada do Sex Pistols, se notava que os peitos eram pequenos e cobertos por uma tatuagem de teia. Nas pernas, usava uma calça de couro preta, que emendava em uma pesada bota cheia de espinhos.
“Olá! Posso ajudar?” – ela disse sorrindo, me surpreendendo com uma voz agradável e educada que não combinava em nada com a aparência selvagem.
“Sim, eu queria tatuar um lobo no braço direito… desculpe chegar tão tarde. Digamos que foi uma decisão de última hora.” – eu disse tentando sorrir para a moça.
“Tudo bem… eu entendo.” – ela respondeu com um aceno de cabça – “Eu estou começando aqui… não me importo de fazer hora-extra. Vamos para a minha sala.”
Eu a segui, observando a bunda incrível que se mexia a cada passo. Fiz uma nota mental para pesquisar como a genética permite alguém de peitos ripados ter uma bunda daquele calibre.
Chegando na sala, ela apontou para a maca e eu me sentei. Ela sentou ao meu lado e estendeu a mão, olhando nos meus olhos:
“Esqueci de me apresentar, né? Eu sou a Ivete, mas pode me chamar de “Vevete”.
Peguei a mão calejada e apertei com vigor: “Roberto… obrigado novamente por me atender.”
Ela dispensou o agradecimento com um aceno e me pediu para explicar o que queria. Depois, vestiu um par de luvas cirúrgicas e preparou seus materiais.
Antes de voltar para a mesa de tatuagem, arrancou as botas e jogou-as num canto. Estava descalça. Olhei fixamente para aqueles pés: a pele, branca como leite, contrastava com as tatuagens que cobriam quase toda a extensão. Os dedos eram longos e finos, e o arco dos pés era alto, estilo de modelo que passa o dia em salto.
Obviamente, ela não tinha como saber que eu era tarado por pés. Mas os dela entraram direto no topo da minha lista de fantasias.
Ela chegou ao meu lado e me pediu para deitar. Perdi os pés de vista. Estiquei o braço e a agulha começou a trabalhar. Não esperava que fosse doer. Doeu. Uma sensação incômoda.
Não reclamei. Seria uma vergonha. Mas comecei a me mexer inquieto. Até que senti algo desconhecido que me chamou a atenção. Algo pervertidamente agradável
.
Inicialmente, não consegui entender o que era aquilo. Mas depois de uns 2 minutos, entendi: era o odor que subia dos pés de Vevete. Era o resultado de um longo dia de trabalho usando botas de couro húmidas.
Tentei inspirar aquele ar delicioso, imagens dos pés de Vevete vindo à minha mente. Meio sem querer, funguei mais alto do que gostaria e Vevete me olhou espantada:
“Roberto, tudo bem? Você parece ansioso… inquieto…”
“Está tudo bem…” – eu menti, a cor vermelha tomando conta das minhas bochechas.
“Tem certeza? Sua respiração está estranha…” – disse ela desconfiada.
Fiquei meio sem jeito. Nunca fui um bom mentiroso. Saiu apenas uma frase meio desconexa:
“Huuum… não é nada… só… seus pés...”
Agora foi ela que ficou envergonhada, percebendo o chulé que tinha aparecido nos pés descalços.
“Meu Deus… me desculpe. As botas estavam me matando de desconforto e tirei sem pensar… mas vou colocar de volta agora mesmo.” – ela disse fazendo o movimento para sair da cadeira.
Eu a segurei pelo braço: “Não! Está tudo bem. Deixe seus pés respirarem.”
Ainda vermelha de vergonha, ela insistiu: “Tem certeza? Meus pés as vezes ficam bem fedidos no final do dia…”
Como estava me sentindo à vontade com Vevete, decidi me abrir: “Não tem problema. Sei que vai parecer estranho, mas eu gosto de mulheres que tem pés fedidos e suados.”
Ela não pareceu se assustar ou repudiar meu fetiche. Com um sorrisinho, perguntou:
“Sério? O que você gosta neles?”
“Eu gosto… de tudo. Do cheiro de chulé, do gosto salgado de suor…” – respondi meio sem jeito.
“Huummm” – ela disse pensativa – “Tive uma ideia para você parar de se mexer tanto”
Sem pedir permissão, levantou os pés com agilidade e os colocou bem na minha cara.
Imediatamente, esqueci a dor, a agulha, a tattoo e todo o mais. A única coisa presente era o cheiro daqueles pés. Um aroma de queijo embolorado que dominava minha consciência.
Eu comecei respirar devagarinho e sentir toda a profundidade dos aromas que exalavam daquele pé suado. Meu olhar fixo naquela sola que brilhava com o suor. Respirei mais fundo, forte. Estava em transe.
De repente, Vevete retirou os pés da minha cara e voltei a respirar o ar sem graça de São Paulo. Afoguei e tossi. Vevete riu da minha reação e apontou para meu braço.
“Terminamos, Roberto… diga se era o que você estava esperando.”
Uau. Vevete não era apenas uma mulher gostosa com pés de deusa. Era também uma tauadora talentosa. A tattoo era exatamente como eu imaginei.
Ainda batalhando para conseguir respirar, entre suspiros e tossidas, eu acenei com a cabeça e soltei um “Linda…”.
Agora que não tinha mais a distração dos pés, percebi que estava de pau duro. Uma ereção feroz, facilmente visível na “barraca” formada na calça. Mais uma vez, fiquei vermelho de vergonha.
Ela olhou para minha cara e deu risada. Tirou as luvas cirúrgicas e jogou de lado, colocando novas. Me perguntei porque.
“Agora que terminamos a tattoo, eu não me sentiria uma profissional se deixasse você sair desta sala com o pau nesse estado. Tire a calça.” – ela comandou, um sorriso safado no rosto.
Eu obedeci imediatamente. A calça saiu e ela se aproximou, inspecionando. Lambeu as bolas e o pau, deixando a baba escorrer. Mas não chupou.
Sentou de volta na cadeira e pegou meu pau na mão, apertando ligeiramente. Esticou as pernas na minha direção e, pela segunda vez na noite, recebi aquelas solas perfeitas no meu rosto.
Ela começou a fazer lentos movimentos para cima e para baixo, uma punheta cadenciada. A sensação das luvas de borracha deslizando facilmente na pica era maravilhosa. Mas na verdade, esse nem era meu foco. Cheirava loucamente aquela sola, temeroso que ela tirasse de novo os pés. Senti todo aquele suor do dia poluindo meu cérebro, afetando meus sentidos.
Por entre as solas, tomei coragem para pedir o que mais queria: “Vevete… sei que parecerá indecente… mas posso lamber seus pés?”
Ela riu da minha pergunta. “Claro, bobo. Na verdade, eles estão realmente precisando de uma boa limpeza por um homem dedicado.”
Estiquei a língua e deslizei, desde o calcanhar até os dedos. Realmente, aqueles pés precisavam ser limpos. Era difícil acreditar que tudo aquilo era resultado de um dia. Estava nojento.
O sabor salgado do suor encheu minha boca. Junto, um sabor azedo, talvez dos fungos que proliferavam na bota. Pedaços de poeira e borracha temperavam essa refeição. Aproveitei cada centímetro daquelas solas. Devotei todo meu esforço e deixei elas brilhando, limpas e babadas.
Finalmente cheguei na minha zona favorita. Passei a língua entre os dedos, onde toda a sujeira e suor acumulavam. Funguei com o nariz nessa área e meu pau tremeu de tesão… pensei que fosse desmaiar com o cheiro forte. Mas resisti… puxando os pés, coloquei os dedos na minha boca. Chupei cada um deles com a mesma atenção e carinho.
Vevete estava gostando. A cada linguada e chupada que eu dava naqueles pés cansados, ela gemia de prazer. O ritmo dos movimentos com a mão também acelerou. Era frenético. Senti minhas bolas incharem, o prenúncio de uma gozada selvagem.
Notei que ela deixou a mão livre deslizar para dentro de sua calça. Entramos numa sincronia perfeita. Ela batia a punheta e massageava seu clitóris com vigor. Eu lambia, chupava e cheirava os pezinhos. Os dois gemiam e se contorciam.
Com uma última respiração profunda, meu pau explodiu. A porra cobriu a luva de branco e respingou no braço de Vevete. Ela não se importou. E não parou. Continuou os movimentos, retirando até a última gota de gozo nas minhas bolas.
Finalmente, ela largou meu pau. A respiração ficou ofegante. Com um grito de prazer, ela se contorceu e esparramou na cadeira, deixando o orgasmo tomar conta de seu corpo.
Ficamos uns 10 minutos parados. Os dois aproveitando aquele momento de prazer e tranquilidade. Finalmente, ela retirou os pés do meu rosto e colocou de volta nas botas. Tirou as luvas gozadas e jogou no lixo, mas antes deu uma lambida discreta, que seguiu com uma piscadela brincalhona em minha direção.
Eu também me aprontei de novo. Fui até ela e retirei o dinheiro para pagar pela tatuagem. Pegando o dinheiro da minha mão, ela me puxou e deu um beijo discreto na minha boca:
“Espero você aqui para fazermos outra tatuagem em breve, Roberto…”
Fui embora certo que voltaria para lá em breve.
(Inspirado no conto publicado no Leiterotica por Outsider1505)