Bruno e Aninha 01
Tudo começou muito cedo. A gente morava no mesmo condomínio. Começamos a namorar sem que ninguém soubesse, uma coisa meio escondida, meio discreta. Muita timidez…
Pouco a pouco, no entanto, foi ficando difícil esconder e, depois de quatro meses a gente já era um casalzinho para todos. Eu ia à casa dela pelo menos quatro vezes na semana, para ver filmes, conversar, jogar… Quando a gente ficava sozinho, era hora de beijar, abraçar, cheirar, ficar naquela descoberta gostosa. Não precisa dizer que o tempo foi nos deixando mais atrevidos e os abraços foram ficando mais longos e mais intensos…
No fim do ano a gente passou quinze dias separados, o que foi horrível. Nossas famílias viajaram para destinos diferentes. O reencontro foi muito bom, até porque nossos pais entenderam e nos deram uma folguinha.
Eu notei que Aninha voltou mais atirada. Não comentei nada e talvez, na verdade, nem tenha percebido nada muito sério de imediato. Mas, com o passar dos dias, fui vendo que os beijos estavam mais safados, que ela não recusava avanços meus com tanta ênfase, que encontrava comigo com roupas mais atrevidas. É claro que eu adorei, porque fui me aproveitando.
Um dia, porém, dois meses depois, uma coisa me chamou a atenção. A gente estava no sofá da minha casa vendo um filme, de bobeira, sem muitos avanços porque todo mundo circulava pela casa. O filme era meio lento e ela cochilou. Eu fiquei alisando o cabelo dela, sentindo o cheirinho do perfume, essas coisas de guri apaixonado. Lá pro fim do filme ela foi se acordando num momento em que eu passava a mão discretamente no peito dela e, meio dormindo ainda ela disse para eu parar e trocou o meu nome. Isso nunca havia acontecido e eu perguntei a ela quem era Pedro. Ela ficou confusa, atrapalhada e me perguntou de que Pedro eu estava falando. A conversa não andou muito, ficamos meio envergonhados com a situação e, como já estava tarde, ela foi pra casa.
Não toquei mais no assunto, tudo ficou como antes - mas em meio a conversas na casa dela (eu passei a ficar atento a detalhes) eu descobri que ela tinha um primo chamado Pedro, que ele tem a minha idade e, o que não me surpreendeu mas me aborreceu, ele mora na cidade para onde Aninha tinha viajado nas férias.
Bom, quem me lê, se não for bobo, já entendeu. Aninha havia me traído. Por isso tinha voltado mais safada. O que eu faria?
Muita coisa passou pela minha cabeça naquela época. Não disse nada, porém. Continuei o namoro, avançamos muito naquele ano nas intimidades e, mais ou menos em junho, quando já fazia um ano da oficialização do nosso namoro a gente já se tocava de verdade. Aninha me punhetava com vontade e paixão. Gostava de ficar com a mão lambuzada com meu gozo e tinha dia (a depender das folgas que a gente tinha dos controles…) que ela batia duas, três punhetas em mim. Eu andava, na época, de perna bamba… Ela gostava de ser tocada também, e me deixava com as mãos também meladas de seu gozo. Por essa época, no entanto, nada de encostar meu pau na sua bocetinha. Isso nem se pensava. Uma coisa que ela gostava muito era ser beijada nos seios, o que eu achava (e continuo achando) uma maravilha.
Nas férias do meio do ano, novamente Aninha viajou. Eu fiquei de orelha em pé, mas não havia o que pudesse fazer. Dessa vez foram apenas dez dias, felizmente. Mas para a cidade do tal do Pedro, infelizmente.
Quando Aninha voltou e a gente teve o primeiro momento de intimidade, ela não demonstrou nenhuma diferença. Eu me acalmei um pouco e seguimos. Passados uns dias, no entanto, e meu alerta ligou de novo, ela introduziu uma novidade nas nossas pegações. De vez em quando, quando ela me punhetava, encontrava um jeito de chupar os dedos. Isso mesmo: Aninha estava levando meu gozo para a boca. Vejam só…
Eu fiquei puto com aquilo, ainda que me excitasse imensamente. Um dia, em especial, quando ela não se preocupou muito em dissimular a chupada no dedo, eu perguntei se ela não achava mais interessante vir buscar meu gozo direto na fonte…
Ela teve uma crise de riso nervoso e me disse que eu era louco. Mas a semente foi plantada e eu fui, de vez em quando, insinuando e pressionando. Logo ela estava punhetando meu pau com sua boquinha linda e me deixando gozar lá dentro. E, o que eu adorava (mesmo que de vez em quando me assustasse), ela não derramava meu gozo; ela engolia quase tudo, sem reclamar nadinha.
Eu conversava com meus amigos sobre nossos avanços com nossas namoradas, é claro. Sem muitos detalhes, porque sou mais de capturar do que de oferecer informações… Descobri, logo, que Aninha não era um caso comum, ao menos no meu mundinho. Nenhum dos meus amigos gozava na boca de suas namoradas. Eu havia sido sorteado. Mas será que isso tinha algum lado obscuro?
Uma ruptura radical nesta história acabou acontecendo de forma inesperada e nada mais seria como antes.
Um dia, numa manhã na casa de Aninha, a gente se pegou um pouco e ela se mostrou mais danadinha do que o habitual. Me chupou como se o mundo fosse acabar e bebeu meu gozo de uma forma nova. Não sei como dizer, mas foi diferente. E a bocetinha estava pingando. E ela me fez dar uma chupada lá, o que eu nunca tinha feito. Minha gente, eu fui pego de surpresa e foi muito bom, bom demais… Ela gozou, claro, até porque estava muito excitada.
Quando a gente se acalmou, ela me beijou, se despediu de mim e correu para o quarto dela, para ir ao banheiro. Eu fui pra casa, na promessa de voltar lá à noite.
Quando cheguei na casa de Aninha lá pras seis e meia da noite, a mãe dela me fez entrar e disse que eu esperasse um pouco. Aninha tinha ido com o pai ver uma coisa no supermercado, mas não demorava. Tranquilo, me sentei e fiquei vendo TV. Passando os olhos distraído pela sala, eu vi um caderninho meio enfiado entre as almofadas do sofá. Puxei de lá e, para não criar um suspense sem necessidade, vi que era uma espécie de diário de Aninha. Que menina louca, eu pensei, fazer um diário e deixar assim largado.
A curiosidade, que foi grande, me fez descobrir rapidinho que Aninha tinha me traído com o primo. Aninha chupou o primo, foi chupada por ele e, o que não saiu nunca mais da minha mente, Aninha deu a bunda ao primo.
Eu fiquei pálido, suado, irritado, desorientado, confuso. E, como as anotações de minha namorada eram particularmente detalhadas, fiquei excitado. Isso aumentou minha confusão. Eu devolvi o caderninho ao lugar onde ele estava antes.
O telefone tocou e a mãe de Aninha veio atender. Conversou um pouco, desligou e me disse que Aninha e o pai iriam demorar porque ele resolveu ir à casa de uma pessoa da família para resolver algo. Eu não entendi nada, achei ótimo aquele desencontro e voltei para casa.
Não sei como jantei (não queria dar pistas de meu estado) e fui deitar alegando dor de cabeça. No quarto, virei a noite, atormentado e, mais uma vez, para meu estranhamento, excitado com tudo aquilo.
Consegui dormir muito tarde, levado pelo cansaço. Sonhei, é claro, com Aninha me traindo com o seu primo (que, no meu sonho, era um rapaz bonito e com um pau fantástico, que não amolecia e coisas do tipo). Ela batia punheta nele, chupava e, o que era o auge do meu desespero, dava a bunda a ele em meio a gritos, sussurros e gemidos. Acordei gozado, todo melado. Que absurdo.
Como encarar Aninha? Para minha sorte, o baque foi tão grande que fiquei de cama dois dias. Como era algo estranho, tiveram medo de que fosse algo contagioso e Aninha não veio me ver. Falamos por telefone duas vezes, mas sem muito assunto.
Quando eu melhorei, nós nos encontramos. Marquei com ela numa das pracinhas mais laterais do condomínio, numa hora de pouca circulação.
Tirei coragem de onde não tinha e, assim que sentamos, abri o jogo.
Ela ficou muda. Não disse nada e, de repente, correu para casa.
Eu fiquei lá sentado um bom tempo, digerindo tudo. Voltei para casa achando que estava sem namorada.
No dia seguinte, à tarde, Aninha me procurou na minha casa. Pediu mil desculpas e tentou explicar tudo. Eu não queria escutar nada. Sem alterar minha voz, porque não queria escândalo em casa, eu disse a ela que não gostava do papel de corno e que ela se sentisse livre para ir ficar com o seu querido primo.
Ela, também com a voz baixa, foi dura e clara. Ela me disse que me amava, mas que ela e o primo eram acostumados desde muito criança com intimidades, que era uma coisa que não tinha a ver com amor ou afeto, que era uma experimentação apenas de corpo. E me disse mais: que eu deixasse de besteira que tudo que ela aprendia com ele usava comigo e só comigo, e nada mais. E que tinha voltado das férias louca para me dar a bundinha, que tinha aprendido bem direitinho como fazer e que eu iria amar gozar lá dentro do cuzinho dela, e que eu não sabia o que estava perdendo.
Quanto mais ela falava, mais eu ficava no meio de três sentimentos. Um imenso mar de ciúme, uma imensa onda de curiosidade sobre as pegações dela com o primo e um furacão de desejo de fazer com ela tudo e mais um pouco. Como equilibrar? Eu não sabia.
Eu sempre fui transparente e ela notou minha confusão. Inteligente, Aninha me manipulou, falando sem parar de maneira que eu fui ficando aprisionado no seu relato. Ela ao mesmo tempo me pedia perdão, me contava o que havia feito e me dizia como faria comigo…
Eu soube, naquele momento, que ela chupava o primo até ele gozar, que quando ele gozava ela prendia a cabeça do pau dele entre os lábios para fazer uma sucção forte, que não derramava uma gota sequer do gozo dele, que ele chupava a bocetinha dela devagar e com força, que ela gozava mil vezes sendo chupada, que amava fazer 69 com ele, que ele foi colocando dedos no cuzinho dela até ela implorar para ser enrabada, que doeu muito mas que o gozo foi muito maior que a dor, que ela amou receber os jatos de gozo na bunda, lá dentro, que o pau dele não baixava, que ela adorava limpar ele todinho com a língua depois do gozo… E, o que ela repetia sem parar: que era louca para fazer aquilo tudo, e muito mais, comigo, que eu tinha o pau que ela amava, que minha língua era perfeita, que a bundinha dela esperava ansiosa por minha enfiada e por meu gozo…
Aninha se mostrou safada como nunca. E me capturou.
Depois daquele dia, reatamos em novas bases. O sexo, que sempre fora importante, passou a ser o ponto chave da nossa história.
Avançamos mais e mais. Para nossa alegria, eu e um grupo de amigos (usando nossas mesadas) alugamos uma quitinete num bairro próximo (um primo meu era maior de idade e fez a parte legal) para levar nossas namoradas. Lá, num velho sofá cama, nós fizemos, eu e Aninha, muita coisa. Cada 69 bárbaro… E, é claro, descobri como era comer uma bundinha. Comprei o creme que ela sugeriu, chupei o cuzinho dela até não poder mais, deixei ela babar no meu pau, lambuzei o buraquinho dela bem muito, enfiei dedos e língua e quando ela ficou de ladinho eu coloquei meu pau bem devagar até entrar todo. Eu tentava imaginar que era o primeiro, mas a todo momento vinha a cena do malandro do primo dela inaugurando aquelas preguinhas… E quanto mais eu tentava afastar essa imagem mais ela vinha. E quanto mais ela vinha mais eu me excitava. Quando eu era tomado pela ideia de que ele havia estado ali onde eu estava naquele momento, meu pau parecia que ia estourar e eu enfiava com vontade. Aninha notava a diferença e comentava, mas eu não explicava.
Gozamos muito. Era bom. Aumentou ainda mais nossa cumplicidade.
E assim passamos o segundo semestre. Crescemos. Eu passei num vestibular na nossa cidade enquanto ela estava ainda no terceiro ano do ensino médio. Nosso namoro ia de vento a favor e ela estava cada dia mais gostosa. Treinando na academia quase todo dia, a gente mantinha a forma. Duas coisas em Aninha se destacavam (além do rosto lindo): os seios firmes e rosados e uma bundinha que era uma coisa. Eu dizia a ela que o exercício preferido dela dava resultado: duas ou três enrabadas por semana faziam milagre. Ela não me dava a bocetinha, guardada, segundo ela, para o casamento. Um dia, depois de duas doses boas de uísque, eu fiz pressão: que ela não inventasse de inaugurar a bocetinha com o primo… Ela sorriu e me prometeu, mas não senti muita firmeza - e, novamente, me excitei com isso.
Dezembro trouxe uma novidade estranha. Pedro, sempre ele, viria passar alguns dias na casa de Aninha. Eu entrei em parafuso. E ela não conseguiu me acalmar.
Quando ele chegou, foi um choque. Era um cara normal, boa praça. Nada de corpão, de olhar sedutor, nada demais. E trouxe uma namorada com ele. Dois dias antes da chegada deles eu coloquei Aninha no canto da parede. Perguntei a ela, de maneira firme, se ela havia contado a ele que eu sabia das histórias deles. Ela me jurou que não. E, mais, me jurou que aquilo tudo era passado. Ela estava comigo, ele tinha a namorada e não havia mais nada.
Eu pensei: veremos.
Pedro ficou oito dias entre nós. Não foi bom, mas não foi ruim. Eu e Aninha trepamos muito nestes oito dias, de maneira que eu consegui diminuir bastante o tempo em que eles poderiam estar juntos. E procurei satisfazer minha namorada para que ela não tivesse pique para tentar nada fora da nossa relação. Em cada trepada, no entanto, minha cabeça ia e vinha e eu estranhava que minha excitação era muito maior quando eu pensava em Aninha dando ao primo. Era incontrolável e eu não entendia nada: bastava vir à mente a imagem daquele malandro chupando minha namorada ou botando o pau na boca ou na bunda dela que eu subia pelas paredes, com o pau a mil por hora. O que era aquilo? De todo modo, eu voltava pra trepada e a gente ia em frente. Eu imaginava que não dava pistas para Aninha… Teve um dia, e apenas neste dia, que no meio de uma enrabada bem intensa, Aninha arriscou olhar para trás e sussurrar que eu bem estava aproveitando o aprendizado dela… Eu fiquei louco de tesão mas tentei não dar bandeira. Não sei se deu certo. Neste dia gozei muito e, o que não era muito comum, consegui fazer anal com ela duas vezes seguidas…
Quando ele foi embora, foi um alívio para mim. Alívio que durou muito pouco. Poucos dias depois Aninha me contou que a vinda de Pedro à nossa cidade não tinha a ver com férias. Ele estava tentando um emprego, conseguiu e iria se mudar para cá.
Eu fiquei puto da vida. Que merda era aquela?
Aninha mais uma vez me acalmou: não havia mais nada entre eles e eu devia deixar de coisa. A gente tinha era que tocar nossa história.
Eu pensei, mais uma vez: veremos.
E vimos.