Nunca imaginaria que seria possível viver uma aventura com uma vizinha do condomínio. Com uma antipática, menos ainda. Era do tipo que passava reto quando ouvia um bom dia, e por isso, eu nem me atrevia a lhe dirigir a palavra.
Isso começaria a mudar num dia em que houve uma pane no elevador, que teve que ficar parado por uns quinze minutos. O edifício era alto, e por isso a maioria das pessoas, muitos idosos, não se atreviam a pegar a escada. Todos ficaram no hall aguardando o zelador religar disjuntores. Como eu estava mais próximo da entrada quando as portas finalmente abriram, fiquei no fundo, enquanto todos enchiam o elevador. A vizinha a que eu me referia ficou em minha frente, e foi inevitável que nossos corpos se tocassem.
Ela parecia ter voltado de uma corrida. Estava suada, e mesmo assim era possível sentir o perfume em seus cabelos. Eu vestia uma calça jeans, e mesmo assim podia sentir seu traseiro pressionando minha virilha. Eu tentei ir para trás, mas minhas costas estavam coladas no espelho. Tentei afastar meus quadris, mas não havia espaço. Me virar era uma impossibilidade física. Resolvi ficar ali e não fazer nada, mas era difícil manter o corpo inerte com o contato com aquele bumbum durinho. O pior era quando o elevador parava nos andares, e eu sentia o tranco daquelas carnes pulando e batendo em mim. Por mais que eu resistisse, não pude deixar de ter uma leve ereção.
Na metade do caminho, já havia saído gente suficiente para que ela pudesse se afastar. No entanto, eu ainda não conseguia me mexer porque ela não saía do lugar, apesar de ter espaço suficiente em sua frente para que ela se desgrudasse de mim. Eu continuava prensado entre ela e o espelho do fundo.
Quando chegamos ao seu andar, ela deu um passo pra frente, se despediu dos outros dois vizinhos que permaneceram e saiu. Do lado de fora, ela me perfurou com seu olhar, fazendo cara de brava. Como assim? Ela estava se esfregando em mim, e não tive culpa pelo que aconteceu em nenhum momento!
Ao ficar sozinho no elevador, percebi que tinha armado uma barraca na calça. Por sorte, eu morava no penúltimo andar e com alguma esperança ninguém teria notado. Entrei em casa, jantei, fiz parte de um trabalho para a faculdade, e tomei um banho rápido pra dormir. Foi inevitável não lembrar da sensação daquele traseiro macio amassado contra mim. Dormi, e acho que isso mexeu com minha cabeça, porque acordei de um sonho em que a vizinha era protagonista, com meu pau latejando de duro. Nele, ela estava com a calça abaixada no elevador, enquanto eu a penetrava no meio de todas aquelas pessoas. Ela virava a cabeça, me puxava pela nuca e me beijava, e pedia:
— Mete. Não para. Me faz gozar.
Minhas mãos a seguravam pelos quadris, puxando sua buceta de encontro ao meu pau.
— Isso, assim, com força.
E então, um a um, todos no elevador se viravam para nos observar. E nessa hora, uma sensação de vergonha cresceu dentro de mim. Um susto, talvez. Acordei.
Por sorte já era mais ou menos o horário em que eu deveria levantar. Tomei banho e me aliviei sob o chuveiro, pensando naquela mulher que tinha conseguido me tirar fora do prumo. Tomei café da manhã e me preparei para sair pra faculdade.
O dia foi tão intenso que não tive tempo de lembrar disso. Ao mesmo tempo em que terminava o mestrado, trabalhava em uma empresa de construção civil que desenvolvia casas de baixo custo. Ela estava instalada bem ao lado da universidade, de forma que eu não levava mais que cinco minutos para chegar lá saindo da faculdade. Depois do almoço me juntei com meu chefe e fomos juntos para um canteiro de obras onde eram construídas vinte moradias que serviriam para realocar famílias que viviam em áreas de risco.
— Você está meio avoado hoje, cara – afirmou ele. Demorei uns quinze segundos para cair em mim e perceber que ele estava falando comigo – É mulher, não? Tá na cara – ele estava certo, mas a coisa era tão louca que nem me passou pela cabeça admitir.
— Bem que eu queria que fosse. Mas tava pensando em visitar minha família. Faz mais de três meses que não volto pra ver os velhos.
— Semana que vem tem feriado prolongado. Aproveita.
— Não é uma má ideia. Mas só de pensar em encontrar minha mãe e ter que prestar contas de tudo o que tá acontecendo aqui me dá um desânimo…
— Família, né, moleque? Tem lado bom, lado ruim, lado pior, mas a gente sente falta das raízes.
— Nem me fala. Por mais que meus amigos estejam aqui na cidade, a saudade bate forte.
— E só piora com o tempo – disse ele, fazendo uma pausa pra manobrar o carro – e agora chegamos. Pronto pra enfiar o pé na lama?
— Nunca! - e demos risadas porque já sabíamos que aquela obra não deixava ninguém sair limpo.
Conversei com o mestre de obras, pedi pra prestar atenção em uma parte da construção que eu tinha redesenhado, colocando mais reforços para melhorar a estrutura. Mandei buscar uns lanches pra todo mundo lá e fizemos uma reunião pra entrosar todo mundo que estava trabalhando na obra. Havia dois pedreiros que passariam a morar ali, e estavam muito agradecidos por poder fazer parte daquele processo.
— No final de semana tive que trazer minha nega pra ver como é que vai ficar a obra. Ela achou meio estranho, diferente das casas que tem por aí, mas eu contei pra ela o mesmo que você me falou. É diferente, mas depois que você se acostuma, é melhor. Mais iluminada, mais arejada. Ela não acreditou muito nisso não. Mas eu deitei com ela embaixo daquela janela ali onde a gente tira soneca depois do almoço e ela começou a entender.
— Quer dizer que já tá levando a mulher pra conhecer o quarto, Zé?
— O Zé deve ter dado um trato na esposa. Ou a esposa deu um trato nele, vai saber – disse o outro pedreiro.
— Nem vem com história que o patrão aqui vai achar que é verdade!
— Olha, que fique entre nós, porque nem sei o que o nosso chefe diria se soubesse de safadeza na obra! - e dei uma gargalhada que contagiou todo mundo ali.
No carro, na volta, conversamos sobre assuntos da obra, e fui deixado na porta do condomínio. Eu estava sujo, de pisar na lama, e apesar de ter lavado minha bota, a roupa ficou toda empoeirada. Eu não via a hora de tomar um banho e me trocar.
Quando o elevador se abriu, fui surpreendido. A vizinha brava estava subindo cheia de sacolas de compras. Ia abrir minha boca para desejar boa noite, mas ela fez aquela mesma cara de desdem da outra vez em que subimos o elevador. Pra minha surpresa, foi ela quem disse algo:
— Cuidado! Sujo desse jeito, se tentar se aproveitar de alguém no elevador, vai deixar provas.
Como assim? Me aproveitar? E o pior é que ela conseguiu me deixar constrangido, apesar de eu em momento algum sentir que havia feito algo reprovável.
O elevador subiu com um silêncio glacial até seu andar. Ao sair, ela ainda fez uma piada.
— Ufa! Cheguei a achar que minha bunda fosse ficar melada depois de ficar neste elevador – e saiu dando uma risadinha de canto de boca, com uma feição totalmente irônica. E, enquanto ela caminhava, eu podia sentir que ela rebolava além do normal.
No dia seguinte, antes de sair, encontrei o zelador, que sabia tudo o que acontecia naquele prédio.
— Fala Juarez! Como vai essa força?
— Tudo beleza, chefe!
— Cara, me diz uma coisa. O que você sabe daquela vizinha do 19º? A bonitona?
— O que ela tem de bonita tem de estúpida. Trata todo mundo aqui com desdém. Outro dia me fez carregar um monte de mala pesada até a porta do apartamento. Não deu nem um obrigado.
— Pô Juarez! Mulher que se acha é assim mesmo. Pior que a bicha tem um corpão…
— Não dá pra negar não. Só fico de canto de olho espiando quando ela passa. Hahaha!
— Isso é verdade! Mas não vai arrumar confusão, bicho! Sabe que a corda sempre arrebenta pro lado mais fraco.
— Não quero saber de treta não! Passo longe! Ainda mais com o marido bravo que ela tem.
Rimos e eu saí andando para a faculdade.
Se passaram umas duas semanas, e eu tinha até esquecido de tudo, quando algo inesperado aconteceu. Eu estava a cinco quadras de casa, voltando do trabalho no transporte coletivo quando vi um acidente entre dois carros. Por conta da posição em que eles terminaram, não havia espaço para que o ônibus pudesse passar. Foi tempo suficiente para que eu percebesse que uma das motoristas envolvidas era minha vizinha. Eu nem consegui pensar no que estava acontecendo, e já saí para ajudá-la.
— Tá tudo bem com você? - perguntei ingenuamente. Ela ainda estava sentada no banco do motorista, um pouco sem saber o que estava acontecendo. O socorrista me perguntou se eu conhecia a vítima, e eu disse que era seu vizinho. Ele perguntou se eu poderia entrar em contato com a família. Liguei na mesma hora para a portaria do prédio, que tentou falar com alguém no apartamento, mas não havia ninguém. Eu perguntei se poderia acompanhá-la, e enquanto prestavam socorros, fiquei ao seu lado. Ela aos poucos foi ganhando consciência do que acontecia, e disse que queria ir pra casa. Eu perguntei de seu marido, e ela respondeu que ele estava em uma viagem ao exterior. O paramédico disse que em princípio nada tinha acontecido, mas ela precisava ser melhor examinada para ter certeza.
— Eu não preciso de ajuda. Posso me cuidar sozinha.
— Tenho certeza disso, mas agora eu quero ir junto até você sair do hospital.
Ela demonstrou algum tipo de ansiedade, então o paramédico aplicou algum tipo de medicamento e ela acabou adormecendo.
Entrei na ambulância, que logo sai para um hospital no bairro vizinho.
A médica que a atendeu foi muito rápida, e em quinze minutos ela já passava por um raio-X. Mais meia hora e ela foi capaz de dizer que não havia nenhum dano encefálico, e que só receitaria um analgésico caso ela sentisse alguma dor.
Saímos do hospital direto para casa. A acompanhei até seu apartamento e a esperei entrar.
— Droga! A chave deve ter ficado dentro do carro.
— Você não tem uma chave reserva fácil em algum lugar?
— Não. E eu não tenho ideia do que fazer agora. Tá tudo dando errado em minha vida! — e desatou a chorar. Eu sem saber o que fazer passei a mão em seus ombros, e ela me surpreendeu me agarrando pela cintura.
— Tenha calma. Você dorme em meu apartamento hoje, e amanhã nós buscamos a chave na oficina.
— Não sei se é uma boa ideia, mas obrigada.
— Eu insisto. Você fica em meu quarto e eu durmo na sala. Depois do que passou hoje, você precisa descansar.
Ela balançou a cabeça, concordando, resignada. Subimos de elevador até meu andar, e mostrei rapidamente o que era importante no apartamento pra que ela ficasse à vontade.
— Você pode tomar um banho agora. Coloquei toalhas limpas penduradas no box, e vou procurar umas roupas que você possa usar e deixo na suite.
— Obrigada. Nunca imaginaria que um vizinho pudesse fazer o que você está fazendo por mim — e se trancou no banheiro.
Procurei umas calças de moletom e uma camiseta, deixei sobre a cama, e fui pra cozinha preparar algo pra nós. Por sorte havia uma lasanha de pacote congelada, que deixei no micro-ondas. Peguei alguns limões e fiz uma limonada. Quando terminei a jarra, ela estava na porta, descalça, com uma toalha enrolada no corpo e outra em seu cabelo.
— Tudo bem aí?
— Sim. Só percebi que eu estava morrendo de sede.
— Que sortuda você é. Acabei de preparar uma limonada — e já entreguei um copo cheio. Ela bebeu metade e se sentou na bancada.
— Nossa, eu estava mesmo precisando — e continuou a virar o copo, que foi reposto logo em seguida.
— Também achei que você pudesse estar com fome, mas não tinha nada melhor, então descongelei uma lasanha pra você. Fica pronta em quatro minutos. Você pode se vestir enquanto eu coloco a mesa.
Ela se levantou e foi até o quarto. De relance percebi as curvas do corpo daquela mulher, mas tirei de minha mente qualquer segunda intenção, já que era o momento de ser solidário.
— Se importa se eu pegar outra coisa pra eu vestir? O look que você escolheu está um pouco desconfortável pra este dia quente.
— Não tem problemas. Pode pegar algo no guarda-roupas.
O tempo de preparar a mesa foi o mesmo que ela levou pra voltar. Tinha pego uma camiseta regata que eu raramente usava, e uma cueca boxer de algodão. Era impossível não observar seu corpo querendo ser mostrado mas sem exibir nada.
— Obrigado pelas roupas. Está muito quente pra dormir de moletom e pijama, então peguei algo mais leve.
— Sinta-se à vontade aqui. Inclusive para atacar o jantar.
— Hmmm… — Ela parecia estar com fome, porque aquele congelado nem era dos melhores — tá ótimo! Pra ficar perfeito, só mesmo com vinho!
— Você não está tomando remédio?
— Não. Desde que saí do hospital, não senti nenhuma dor, então não tomei nenhuma pílula. Você tá querendo me negar aquela garrafa de vinho ali? — e apontou para o armário, onde havia três garrafas que eu guardava para ocasiões propícias. Mas eu também tinha deixado uma na geladeira, que foi a que acabei trazendo para a mesa.
— Não sei se este vinho tinto combina com a lasanha, mas é um dos que mais gosto.
— Bom apetite!
Jantamos e conversamos, e descobrimos várias coisas um do outro. Em certos aspectos, eramos totalmente diferentes. Mas em outros, tínhamos algo em comum.
— Eu vim para cá trabalhar e fiquei com minha prima. Acabei conhecendo o Carlos e nos casamos. Ele dá tudo, mas acaba viajando muito, e não quis que eu continuasse no emprego. No começo era maravilhoso, mas acabei ficando sem apoio aqui, porque minha prima acabou voltando pra nossa cidade. Tanto que você viu que eu não tinha ninguém a quem recorrer quando sofri o acidente.
— Minha família gostou que eu tenha me arranjado, porque já era a ovelha negra, a perdida. Sabe quando você percebe que é o assunto das reuniões de fim de ano, e não de uma forma positiva? Era bem engraçado, porque isso tudo aconteceu porque eu era ingênua na época. Todo mundo fazia o que eu fazia e pior, mas eu era a única que admitia, que não via nada de errado em ser livre, ficar com quem eu quisesse ficar, ir pra onde eu quisesse ir. Enquanto isso, minhas primas gostavam de contar tudo pra meus pais, mas esqueciam de mencionar a parte delas na história.
— Ah! Não acredito que seus pais não te apoiaram nessa! Aposto que suas primas são santas pra eles.
— Bingo! Depois de um tempo a palavra deles bastava, já que, no fim das contas, não estavam mentindo.
— Eu tive sorte de encontrar meu marido. Não posso reclamar da vida que levo. E apesar de ele ser muito ciumento, tenho uma liberdade aqui que nunca tive em minha vida.
Fiquei em silêncio, esperando que ela continuasse.
— Mas acho que este vinho já está me fazendo falar mais do que devia. Ainda bem que você é discreto, não? Ah! O que contei não é segredo pra ninguém. E você não vai ter a oportunidade de encontrar alguém da minha cidade, tenho certeza! — e virou mais um grande gole do vinho que havia acabado de repor na taça.
Eu já havia terminado, e o sono já estava começando a chegar.
— Olha, fica à vontade aqui. Eu vou arrumar as coisas enquanto você termina. Hoje você fica em meu quarto, e eu durmo na sala. — e comecei a lavar a louça.
Conversamos sobre algumas trivialidades do condomínio enquanto eu terminava de arrumar a cozinha, e depois deixei que ela se preparasse pra dormir. Quando a vi fechando a porta do quarto, deitei no sofá, e por conta de toda a correria durante o dia, não consegui contar até dez antes de dormir.
Comecei a sonhar com a obra. Me vi andando pelos corredores das casas, pintando uma parede, puxando fios pelas tubulações. A vizinha apareceu pra me ajudar, de macacão.
— Está muito calor — e abriu os botões deixando o colo exposto, insinuando boa parte dos seios – e enquanto corria o pincel pela parede, se desequilibrava e se apoiava em meu peito para não cair – você não está com calor também não? – e já abria minha camisa e me sujando de tinta.
Eu sentia meu pau ficando duro como nunca.
E então acordei.
— O que…?
— Desculpe-me. Não consegui resistir – e logo voltou a cobrir a cabeça de meu pau com a boca. Uma mão segurava meu pau pela base, para mantê-lo levantado. A outra acariciava meu peito. Sua cabeça ora subia e descia, ora parava para que sua língua me lambesse.
Eu não consegui resistir por muito tempo. Afinal de contas, aquilo provavelmente era um outro sonho. A peguei pelos braços e a puxei pra cima. Tasquei um beijo em sua boca enquanto ela pegava em meu rosto com as duas mãos. Que beijo gostoso, com sabor de menta, e molhado. A segurei por seus braços nus, e senti a maciez de sua pele. Aquilo estava realmente mexendo com minha cabeça.
Sofri quando ela descolou os lábios dos meus, e se levantou. Achei que o sonho tinha acabado, mas ela pegou minha mão e me convidou para ir para o quarto. Sem dizer uma palavra, fez com que eu me sentasse na cama, e se afastou. De costas pra mim, tirou a camiseta. Eu vi as curvas dos seios pelas laterais de seu corpo. Meu pau começou a letajar. Em seguida, baixou a calça. Sua calcinha separava sua volumosa bunda ao meio. E então se virou pra mim. Se não bastasse que seu corpo só já fosse um espetáculo, seu rosto demonstrava que pretendia fazer muita maldade comigo.
Ela subiu em mim, de forma que nossos rostos ficassem de frente um pro outro, olhos nos olhos, e desceu, segurando meu pau com a mão e encaixando em si. Soltou um leve gemido, e então me beijou com vontade. E então começou a me cavalgar com força.
Enquanto ela subia e descia, seus seios se esfregavam em meu rosto. Eu sentia seu mamilo extremamente teso raspando na minha cara. Agarrei seus dois seios e coloquei ora um, ora outro em minha boca. Ela jogou a cabeça para trás, mostrando todo o prazer que sentia naquele momento. Me deitei, dando espaço pra que ela se soltasse. Ela apoiou as mãos em meu peito e começou a sentar de forma cadenciada, forte, contraindo sua boceta ao redor de meu pau.
Eu já estava chegando ao meu limite. Disse baixinho “não tou aguentando mais segurar” e ela pediu “mais um pouquinho, amor, eu tou chegando lá”. E então ela cerrou os dentes e soltou “vem comigo, gato, vamos gozar juntinhos”. De repente todo aquele movimento parou e eu retribuí seu abraço com força. Minha cabeça foi para seu ombro, e só tive tempo de fazer um ruido e soltar os litros de porra dentro daquela boceta tão convidativa.
De repente, silêncio. Só o que ouvíamos era nossa respiração, voltando lentamente ao normal. Ao lado dela, caí na cama, e, em alguns instantes, já estava dormindo.