Chuckyold: Os Limites da tolerância na vida de um autor
Amigos, senti a necessidade de escrever este texto para inaugurar uma nova etapa minha aqui no site. Quando eu completar os contos que estão em andamento, vou passar a contar nesta série, histórias reais de minha vida de liberal libertino e devasso. E para inaugurar a nova série, ponho este prólogo com uma breve apresentação do narrador:
Eu sempre fui um liberal. Vivi mais de 40 anos de uma vida bem vivida de sexo (comecei aos 11 anos, só não revelo com quem para não dar processo de abuso de menores contra minhas primas mais velhas), regada a muitas drogas, Rock and Roll, cigarro, bebidas, mulheres, viagens, festas, orgias, putarias, aventuras e também romances mais acomodados, mais sérios, respeitando os desejos da outra parte. Como todo homem normal, casei, descasei, casei de novo, amiguei, separei, juntei, separei de novo.... Plantei árvores, tive filhos, e publiquei livros. E continuo acreditando no que disse o poeta, “que seja imortal enquanto dure”, embora eu não acredite que exista o amor, essa invenção mentirosa de que alguém se junta e se entrega, ou se prenda a alguém sem nenhum interesse. Se fosse amor, incondicional, o interesse não seria presente. Me engana que eu gosto. E gastei muito dinheiro para realizar tudo isso que vivi com conforto. Claro que para isso tive que trabalhar, batalhar muito, virar noites trabalhando, subir na vida inclusive trepando, ganhar dinheiro e vencer na vida. Ganhei e gastei milhões. Senão não chegava nem nas preliminares do campeonato de diversões e aventuras que foi a minha vida. Se eu juntasse um passaporte de cada nacionalidade da xavasca que eu lambi, mordi, chupei e comi, teria que comprar um baú para guardar todos. Sim, porque em todos os continentes deste lindo planetinha libidinoso e corrompido, eu tive a felicidade de dar uma, bem dada, muitas vezes, muito mais de uma ou duas, ou dez, como dez milhões e nenhuma igual. (Cae é foda). Sim, a sorte me bafejou... (Foi papai que disse) Não nasci muito dotado, mas ganhei da mãe natureza um pinto lindo, perfeito, uma anatomia do caralho (sem trocadilho), pequeno quando em repouso, e do tamanho ideal quando teso, para não passar aperto, nem necessidade e nem vergonha, não me intimidar diante de nenhuma xota por mais dada que fosse, e na grossura ideal para nenhuma gostosa negar uma enterrada, na vanguarda ou retaguarda, e com a firmeza certa que mesmo depois de muitas décadas de uso, lavou, chupou, tá novo, e ainda reage firme e forte, ereto e rígido, ao menor sinal de que uma fêmea safada (e gostosa) se aproximou de um perímetro ao alcance do olhar ou da mente que recorda sempre, a delícia que já viu há pouco. Além disso, sou bem bonito e bem feito. De rosto e de corpo. Narciso, se me encontrasse, sentiria orgulho da raça. Não sou nenhum Gianechini, mas tenho aquela beleza equilibrada que tanto serve para bancar o macho viril e pegador da Terra de Marlboro, tipo Tarcísio Meira, que deus o tenha, como para ser um inteligente e divertido James Bond dos trópicos, conquistador, elegante, refinado e sutil, que faz as mais belas donzelas se sentirem compelidas a tentar conquistar o coração desse ser indomável e impossível de manter fixo. Os olhos azuis, os cabelos loiros, compridos e ligeiramente anelados, ombros largos, cintura que já foi digna de um campeão de natação, e depois acabou ficando mais robusta para acompanhar o sucesso da boa vida. O peito largo para caber todos os amores fugazes e duradouros. As pernas bonitas e musculosas, perfeitas, de quem jogou muito futebol, lutou artes marciais e ainda sambou como um passista na avenida. Saudade dos velhos carnavais quando eu me entregava apaixonado ao baco-baco da festa de Baco com direito a muito batuque, suor e uísque, que cachaça é dose. E nos bailes do rala e rola nos clubes da moda. Mas quem nasceu para pimenta nunca será confundido com chuchu.
Me desculpem os incomodados. Tenho que ser sincero. Tem gente que não consegue aprumar, se perde no caminho, desiste ou perde mesmo o embalo, e fica procurando a culpa de alguém, ou revoltado com quem venceu. Putaquipariu. Aceitem o chifre, acostumem com a galhada, e sejam felizes. Eu passo na Caravana Holiday enquanto a matilha ladra. “Sorry” perdidos na noite.
Eu vou contar o que vi e vivi. Quem diria que eu iria contar esta parte safada e libertina da minha vida, aqui, oculto por um nome inventado? Claro, pois se eu contar isso no meu perfil real do Face book ou do Insta... logo aparecerão os ataques, tentando prejudicar a carreira bem-sucedida e feliz de quem sempre se deu bem, pois não mediu esforços para alcançar o que buscava. E as deusas do Olimpo e da Beleza conspiravam a favor, sempre. Mas, agora, feitas as apresentações, vou passar a contar uma história que tenho que compartilhar, antes que eu ouça: “Tudo que você declarar poderá ser utilizado contra você”.
Tudo começou muito tempo atrás, é verdade, boa parte das peripécias que tentarei contar aqui, se passaram no tempo que se amarrava cachorro com linguiça. Mas o tempo passou. E um dia, parou de repente como a roda-viva. Eu estava muito bem, no bem-bom, furdunçando na alegria, quando uma febre ensandecida pegou o povo desprevenido e fez as coisas descambarem de uma vez. Vamos considerar que depois que a tal da “gripezinha” chegou, tivemos que aceitar a sentença de prisão domiciliar compulsória, sem direito a visita íntima, só sair da cela em casos de grande necessidade, não aglomerar, não beijar na boca de quem você conheceu há pouco ou há muito, não chupar a xana de quem você nunca soube por onde andou antes... e por aí vai... Cu, então, melhor nem pensar, vai que esse cu (cu não tem acento, embora fique no meio do assento) dissimulado e enrustido, já esteve em alguma festa liberal clandestina, num cabaré de luxo, num batizado de algum sobrinho incestuoso, numa primeira comunhão de uma prima libertina, num busão lotado, ou num vagão da linha vermelha do Metrô às dezoito de uma quinta-feira da Paulicéia ensandecida... é meus amigos, a vida de um liberal entrou no purgatório... Ficou complicado.
Aí, a maioria dos que sentem saudade da sem-vergonhice cotidiana, dos que não aguentam ser peru doméstico, ou pepeka de uma pica só, resolveram se encontrar aqui, neste espaço sem muita censura, sem muita vergonha e sem muita transparência, ocultos por seus apelidos de guerra e putaria, para compartilhar de seus anseios de pecado, de suas taras reprimidas, e de suas fantasias fetichistas, além de seus sonhos de crimes imperdoáveis. Traindo tudo e todos com uma desfaçatez tão grande que até parece aquele chefe dos milicianos que diz que não pactua com bandidos, mas tem um bando de comparsas rachando a mesma bocada que entra pelas mãos do dinheiro público, (O Queiroz que o diga) fazendo até parte da família. Sim, de Molusco a Coroinha, de Pato na Paulista e Marreco da Justiça, de amigo de bispo a aborto de capitão, se gritar pega ladrão, não fica UM meu irmão, todos nos prometendo mundos e fundos para nos foderem a todos, de verde e amarelo. Pois é isso, nesse puteiro a céu aberto, desta terra de Vera Cruz, na Cabrália da caralhada de parasitas que ocupam todas as posições nos três poderes, aliados ao quarto, quinto e sexto poderes (Mídia, Igreja e Elites), se encarregam de fazer da nossa vida uma suruba, onde só os que tem muita grana é que gozam, e o resto chupa e engole, o gozo dos poderosos. Querem mais erótico, pornográfico e depravado do que isso? Se quiserem, se preparem que eu vou contar. Sim, tem mais, tem igrejas, pentecostais, sacro anais, pubo coccígeas e universais, cristianas até na raiz dos pentelhos, que querem mais é o dízimo do pobre irmão, mas promete um terreno em alto paraíso com a bíblia numa mão e a outra no saco de arrecadação. Vocês gostam né? Arrebitam, arregaçam, se mobilizam, vão para a avenida, depositam o sim na urna eletrônica, com fé e muita ignorância, e deixam o ferro entrar, cada vez mais quente, duro e grosso.
Descendo a ladeira você vai de frango assado, levando salsicha na racha, e o Glória, Ó Glória, (que Glória?), engomadinho e high soçaite, querendo chegar lá para acabar de estuprar o resto de alguma coisa que possa restar no seu fiofó.
Vocês querem putaria? Mãe dando para o filho enganando o pai? Filho desejando o cu da mãe? Filha sendo violentada na sua depravada pureza, pelo pai e pelo irmão? Mulheres infiéis e dedicadas putas do lar fodendo com o negão da entrega do gás? É disso que gostam? Aqui no site está cheio. Todos fiéis leitores dessa enaltecedora e nobre pouca-vergonha. Não se envergonhem, este site foi criado para isso mesmo! Aqui vocês podem e fodem. Homens e mulheres de bem, respeitados e honestos, religiosos, tementes a deus, representantes de nossa honrosa sociedade, podem e devem vir aqui sonhar com o podre, o pecado, o sexo bizarro, a zoofilia, a traição, e infidelidade, o incesto, e muitas outras purezas que suas almas impolutas e perdoadas por um deus que eles acreditam ser o corno que todos enganam, e que perdoa a todos na sua infinita bondade (mas detestam cornos submissos que perdoam as traições), e permite e finge que nada do que eu disse aqui é verdade.
Fiquem tranquilos. Eu não sou bonzinho, eu não sou melhor do que ninguém, faço parte desta zona eleitoral e bem bacanal, não duvido da vossa sempre boa intenção, então, vou oferecer a todos, sempre um pouco do melhor da safadeza, para que olhem no espelho e se vejam com a verdadeira cara de santos que todos têm. Sarava. Se gostou dá um “3 estrelas”, e se não gostou, chupa essa. Eu tô nem aí.... Meus caros leitores de sem-vergonhice e texto de qualidade. É comigo mesmo.
Continua...
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