Em 1999, aos treze anos, comecei a trabalhar. A pedido dos meus pais, fui ajudar meu cunhado em uma loja de ração e produtos veterinários que ele estava abrindo. Eu estudava de manhã, ia para casa, almoçava e logo descia e fazia uma caminhada de 20 min para chegar até a loja, que ficava em um bairro vizinho. Assim que eu chegava, meu cunhado saia para almoçar e eventualmente resolver várias coisas do comércio.
Logo quando abrimos a loja, passamos a receber visitas de clientes que foram se fidelizando e se tornando habituais. Entre eles, havia um rapaz da minha idade (na verdade, ele era 8 meses mais novo que eu). O José era branquinho, cabelos cor de mel bem lisos e divididos ao meio, jogados pra trás. Seus olhos são castanhos claro. Ele tinha praticamente a mesma altura que eu. Na ocasião, eu usava cabelos raspadinhos à máquina 1, era beeem magro, meus olhos são castanhos escuros e, convenhamos, a adolescência é um castigo em termos de atributos físicos para a maioria de nós, né?! Enfim... O José era um cliente assíduo que era fã de passarinhos. Na época ainda era moda manter coleções de passarinhos aprisionados em gaiolas. Ele estava sempre na loja para comprar sementes diversas. Como era conhecedor de criações, ele passou a ajudar bastante na loja em relação aos demais clientes. Ele dava dicas do que comprar, sabia as marcas de melhor qualidade e etc. Tudo que aprendeu com seu pai e seu avô. Dessa forma, sua presença era tão constante na loja, que ele passou a ser uma espécie de funcionário também, tendo conquistado a amizade e a confiança do meu cunhado. Por minha parte, estava tudo melhor ainda, pois tinha pouca familiaridade com o trabalho em si, e o José acabava me ajudando muito. Naturalmente nasceu ali uma amizade.
Alguns meses se passaram, e meu cunhado adquiriu um novo emprego. Dessa forma, ele só voltava à noite para fechar a loja, me deixando encarregado de cuidar do estabelecimento. Eu ficava tranquilo pois havia adquirido experiência e o José estava quase diariamente ali comigo, me fazendo cia e ajudando a cuidar da loja e espantar o tédio. Até então, eu só o achava bonitinho, mas não pensava em absolutamente nada mais. Eis que um dia específico mudou tudo...
Uma prima minha foi passar a tarde na loja comigo, ela era mais nova um ano. Estava naquela fase! Suuuper "pra frente", gostava de se vestir de forma provocativa e era sempre muito simpática, de fácil amizade. Neste dia, quando o José chegou, ele ficou instantaneamente encantado pela Lu. Em determinado momento, estávamos os 3 do lado de dentro do balcão, a loja estava vazia. E o José começou a fazer umas gracinhas, meio que cantando minha prima, mas usando e abusando de piadas. Na época, havia um seriado de muito sucesso que vocês devem se lembrar bem também: o Sai de Baixo. Não sei porque cargas d'água o José começou a chamar a gente de Solineuza e Madga e ele a si mesmo de Ribamar (?!??) - eram personagens deste sitcom. Palhaçadas de adolescente. Ele dizia que o Ribamar (personagem do Tom Cavalcante que ele emulava ali) ia comer a Madga (minha prima) se ela desse mole, tudo em tom de piada, e nós dávamos tremendas risadas e nos divertíamos, embora houvesse, de fato, uma leve tensão sexual ali. E assim a tarde se foi, minha prima foi embora, o José também, e tudo ocorreu conforme a rotina.
Todavia, no dia seguinte, estava lá atrás do balcão quando chega o José. Ele já tinha o costume de ficar atrás do balcão comigo também, pois ele ajudava em tudo, desde cobrança dos clientes a atender o telefone. Neste dia ele passou metade da tarde falando na minha cabeça o quanto a minha prima era gostosa. Disse que se ela desse mole, ele a "comia", todo cheio de si. Disse que chegou em casa e bateu punheta pensando nela. Na época eu também já batia punheta, mas nunca tinha conversado sobre isso com outra pessoa. Na hora se instaurou novamente um clima de tensão sexual... eu não estava entendendo muito bem onde ele queria chegar com esse papo. Não sei bem explicar, mas começou ali um jogo de linguagem corporal que não tivemos muito controle racional da situação. Ele novamente começou a se chamar de Ribamar, e que hoje ele ia comer era a Solineuza. Eu comecei a rir de nervoso, como disse, estava um clima estranho, nada muito explícito, mas estávamos pegando fogo. Ele pegou um calendário e o enrolou de modo que se transformou em um "cano" longo. Ele passou a simular que esse cano era seu pau e começou a me cutucar, na zuação. Ficava tocando meu braço com o cano, mas ao mesmo tempo pressionando o mesmo sobre o seu pinto (como se o cano fosse a continuação do seu pau). E ficou assim por alguns minutos, até que eu peguei neste cano e pressionei mais sobre a sua região genital, meio que tocando-o através do papel. Imediatamente ele tirou as suas mãos e me deixou ali brincando de pressionar o calendário sobre o seu pinto. Eu fiquei atônito, uma sensação de adrenalina tomou conta de mim, eu passei a tremer. De forma "automática" eu joguei o calendário no chão e fui com a mão sobre a sua bermuda. Ele se assustou, pois não esperava. Mas ao mesmo tempo deu um super gemido de tesão. Estava dada a largada.
Mais alguns minutos massageando e já baixei o seu short com a outra mão e passei a punhetá-lo. Ele ficou em êxtase e eu também. Alguns segundos de punheta e eu fiquei extremamente constrangido e com medo de entrar alguém na loja, então eu parei. Mas já não tinha mais jeito. O clima de tensão sexual estava nas alturas... durante a tarde, quando nos víamos tranquilos na loja, ele me esfregava o braço com seu pau (guardado ainda) e eu pegava nele ora por cima da calça, ora enfiando a minha mão dentro do short.
E então essa virou a nossa rotina diária: ele chegava na loja, sem falar nada, mantendo os assuntos corriqueiros... e, de repente, ele me cumprimentava no meio da tarde com um toque de mãos e em seguida dirigia a minha mão no seu saco. Era o sinal... eu já tirava seu pinto pra fora e batia pra ele a tarde inteira. Nessa época eu já gozava, e ele também, mas como estávamos em um ambiente de loja e que a todo momento corríamos riscos de sermos flagrados, eu ficava batendo pra ele até ele falar: "para, para, para" de forma que ele contesse o gozo. Isso era todos os dias. Um dia, eu fiquei curioso pra ver ele gozar, e passei a ignorar o seu pedido de parar o movimento de punheta... ele tinha que tirar a força a minha mão do pau dele, kkkkkkkk e saia correndo pra pensar em outra coisa pra não gozar. Teve um dia que ele que me enganou... eu estava batendo pra ele, e já nessa época eu alternava entre bater e ficar rodando com o dedo polegar em torno da cabeça dele com o pré-gozo, achava uma delícia. E ele ficava viajando no tesão... neste dia eu estava batendo forte pra ele e ele do nada falou: vou gozar. Eu continuei forte a punheta achando que ele ia tirar minha mão de novo, mas não: jatos de porra começaram a pular, literalmente. Ele gozava em jatos e pro alto, muito alto. Eu passei muito aperto neste dia, pois tive que ficar procurando onde tinha caído pra limpar e não deixar vestígios.
Assim foram muitos meses da nossa amizade. Em determinado período eu meio que passei a nutrir uma paixão platônica por ele. Eu queria mais que aquilo. E não era em termos de sexo (dar eu não cogitava). Teve um dia que ele relatou que fez essa brincadeira com um amigo dele (que também ia na loja de vez em quando). E que este amigo pagava o próprio irmão pra dar pra ele. Eu fiquei com ciúmes demais do José. Ao longo das punhetas com gozadas, ele passou a me pedir, implorar pra botar a boca. Eu, paçoca, tinha nojinho na época. Quando cogitava eu não conseguia prosseguir. Um dia ele me pediu para pelo menos envolver o pau dele com a boca, sem necessariamente chupar, mas só ficar alguns segundos com o pinto dele na boca. Ele foi ao delírio só com isso, me lembro vividamente da sensação de prazer que senti ao proporcionar isso pra ele, mesmo sendo fresco. Um dia eu pedi a ele um beijo na boca, ele disse que só se eu o chupasse. E assim aconteceu: fomos ao banheiro do cantinho da loja, ele veio e já sem cerimônias me agarrou pela cintura e lascou um beijo. Só que ele beijava mto rápido, como um cachorro tomando água... não foi uma experiência agradável. Eu o chupei por alguns segundos e dei beijinhos na cabeça do pau só, ele ficou bem frustrado pois pensava que eu ia caprichar.
Enfim, alguns meses se passaram e ele começou a namorar uma garota da escola dele. E tão naturalmente quanto foi a aproximação, foi o afastamento: ele foi se ausentando da loja ao ponto de se comportar como um cliente comum. Quando ia, não tocava no assunto, não ia para o lado de dentro. Eu senti muuuuuuita falta. Foi devastador. Mas logo me acostumei, como tudo na vida. Por muitos anos eu batia punheta me lembrando deste período, de como foi orgânico. Eu o achei na época do orkut anos depois, mas ele não me adicionou como amigo. Devia ter vergonha, certamente. Todavia, anos depois ainda, eu o adicionei o Face e ele aceitou. Eu consegui sair com ele de novo, nós dois adultos. Ele já estava casado e tudo. Fomos a um motel, nos beijamos e tudo, fizemos um sarro bem gostoso, sem penetração. Saímos umas 3 vezes, até que ele engravidou a esposa e cortou relações novamente. Fiquei feliz por pelo menos ter fechado o ciclo.
Espero que a leitura não tenha ficado chata, amigos. Um grande abraço.