Sempre gostei de sexo.
Me toco desde os 12 anos e cheguei na vida adulta conhecendo demais o meu corpo. Aos 14 perdi a virgindade e desde então sei exatamente o que me agrada num momento de intimidade.
Tenho uma vida sexual bem ativa. Com a facilidade dos aplicativos de relacionamento, é comum que em uma semana eu transe com três caras diferentes. Apesar disso, sou romântica. Gosto de “fazer amor”.
Pode ser que depois eu não queira mais ficar com a pessoa, mas naquele momento ali, de sexo, eu beijo, cheiro, faço carinha de sofrimento sentando na piroca. Não saberia dizer como é essa cara. Só sei que todos os homens falam dela. Acham linda a expressão de entrega que sustento quando estou com a rola dentro de mim.
Pois bem, numa próxima oportunidade narro como eu sou. Hoje, antes de ler este conto, peço que eu tenha a forma que vocês desejam. Leiam imaginando a mulher mais gostosa que já tiveram na vida.
Essa história verídica se passa num domingo preguiçoso, ensolarado.
Vinha numa fase bem desanimada com relação a tudo. Pandemia no auge, eu trancada em casa e por morar sozinha, a solidão foi severa. Na rua em que eu moro tem um salão de cabeleireiro, simples, a cabeleira mora em cima. Teoricamente ela não estava atendendo na pandemia, mas passados 2 meses de isolamento, não tinha como. Ela precisava de grana, e eu precisava de cuidados.
Semanalmente comecei a frequentar o salão (de portas fechadas) e dali fomos construindo uma amizade. Um dia, tivemos uma conversa mais íntima, onde eu contei algumas estripulias sexuais e ela confidenciou que já havia “emprestado” o marido duas vezes. Uma para sua irmã e outra para uma menina que eles conheceram na noite.
Como falei anteriormente, sou romântica. Gosto de sexo, de putaria a dois, gosto de fugir um pouquinho do convencional, mas não tenho grandes feitos sexuais: Nunca fui em swing, evito pegar homem casado, enfim… até então qualquer coisa diferente ficava no âmbito da fantasia.
Pois bem, voltemos ao domingo ensolarado. Acordei pouco antes do meio dia. No celular, mensagem da amiga cabeleireira perguntando onde eu estava e se eu queria almoçar na casa dela. Falou que montou a piscina de plástico, pra eu ir de biquíni.
Essa amiga mora com marido, filhos e mãe. Achei que não convinha ir de biquíni enfiado no bumbum, então escolhi um grande e na parte de cima pus um top. Peguei uma caixa de Skol Beats que tinha na geladeira e fui pra lá.
Chegando na casa da amiga, ela me apresentou seu marido. Moreno, um pouco mais alto do que eu. Achei ele sério, fiquei um pouco tímida.
A mãe dela não estava. Os filhos dela tomavam banho na piscininha e do lado de fora eu, ela e o marido falávamos da vida… amenidades… eu na Skol Beats, eles na cerveja.
Dado momento da tarde, ele passou a mão na minha cintura, de forma muito sutil. Fiquei na dúvida se estava sendo assediada, mas minha amiga estava junto e não demonstrou nenhuma surpresa.
As crianças cansaram da piscina e foram pra dentro de casa ver tv. Nisso, entramos os três na piscina.
A piscina era de plástico, rasa, bem pequena. Sentei numa extremidade, ela no meio, o marido na outra ponta. Mais bebida.
Minha amiga levantou e ficou do lado de fora, perto da porta, parecia que estava vigiando para os filhos não voltarem. Parecia não, hoje eu sei que ela estava.
Olhei pro cara, vi por dentro da bermuda que ele estava tendo uma ereção.
Na minha cabeça eu pensava: gente, será que isso está acontecendo ou eu tô viajando? Perdida nesse pensamento, não lembro mais do que falávamos. Só lembro quando ela disse: “Nada vai mudar entre a gente. Fica com ele, boba!”.
Continua…