Meu nome é João Carlos, jornalista, e há alguns anos entrevistei diversos maridos que pelas mais variadas razões acabaram vendo ou sabendo que suas esposas estavam se envolvendo com outros homens. Algumas descrições pecaram pela falta de detalhes, mas algumas que selecionei, considero-as curiosas e excitantes. Cada um dos escolhidos para contar sua história teve uma reação diferente dentro do contexto cuckold, portanto alguns leitores poderão gostar de alguns casos e odiar outros, mas o importante é ressaltar essas maneiras distintas (raiva, cumplicidade, submissão, redescoberta do tesão etc.)como elas são e não como achamos que deveriam ser. Creio que a cada história renderá cinco capítulos ou mais e para facilitar numa melhor transmissão do que cada um sentiu, a narrativa será na 1ª pessoa. Começando pelo caso Elenice x Guilherme.
Meu nome é Guilherme, sou dono de uma imobiliária em São Paulo, quando esses fatos começaram, eu tinha 36 anos e estava me separando de Elenice de 34, mais conhecida como Nice. Fomos casados por 11 anos e temos um filho de nove. Ela é uma linda mulher, alta (1,75m), morena clara, cabelos longos, finos e castanhos, olhos verdes, um jeito meio tímido de sorrir, seios, coxas e bumbum médios, pernas longas e corpo em forma. Sou um cara branco, cabelos e olhos negros, (1,80m), corpo em forma e dizem com uma boa aparência de rosto. O sexo foi muito quente entre a gente por vários anos, apesar de aparentar timidez em público, na cama era muito quente, uma das poucas que conheci que realmente curtiam fazer anal. Fui seu primeiro homem, então lhe ensinei tudo.
Lá pelo oitavo ano do casamento, notei que o sexo tinha se tornado monótono. Nice gozava bastante, mas era meio que como um manual, eu a chupava gostoso, quando ela estava bem excitada passávamos a transar e logo minha esposa gozava e ficava satisfeita, mas eu apesar de gozar depois, via que as trepadas doidas já não faziam mais parte de nossa vida e podem apostar que antes, fazíamos coisas muito quentes por horas.
Conversei várias vezes sobre minha insatisfação com nossa vida sexual, mas Nice, apesar de prometer que melhoraríamos, estava cada vez mais sem criatividade e nem se importava em ficar muitos dias sem transar. Nunca cogitei que ela tivesse outro, pois sempre marcava em cima.
Passei a tentar reanimar o sexo, incentivava-a a comprar lingeries mais ousadas e até mesmo alguns brinquedinhos, mas a verdade é que as coisas se acendiam por uns dias e depois voltava a calmaria. Eu sabia que ela gozava gostoso, mas parecia que minha mulher não tinha mais aquela vontade de me satisfazer na cama, antes era incansável, até meio doida, agora gozava e se dava por satisfeita e em esperar eu acabar, isso começou a me irritar. Lembro-me que cheguei a esbravejar certa vez com ela dizendo:
-Porra! Temos 30 e poucos anos, meu tesão está a mil, mas parece que você só sente vontade uma ou duas vezes por mês e mesmo assim, eu que tenho que fazer tudo, não consigo me satisfazer assim!
Aquelas palavras foram duras demais para Nice, mesmo que seu companheiro ou companheira esteja deixando a desejar na cama, jamais jogue isso na cara, tente conversar para melhorar, o problema, no nosso caso, é que mesmo tentando conversar, Nice não mudava.
Cansado da rotina sem graça, comecei a ter um caso, depois outro e outro, só sei que após três anos de desentendimentos e um sexo de bosta, surpreendi minha esposa e pedi para que nos separássemos, pois não havia mais clima. Deixei-a com nosso filho na casa e fui morar em outra. Foram cinco meses bem difíceis para Nice pelo que soube, pois ela me amava muito ainda. Já eu, comecei a aprontar muito tendo sexo quase todo dias. Muitas vezes, no próprio trabalho, aparecia uma mulher casada ou solteira procurando casa e pela minha simpatia e boa aparência acabava rolando uma transa casual. Isso não quer dizer que não sentia falta dela, nós terminamos numa boa, conversávamos sempre, mas eu acreditava que o melhor era me separar do que ficar chifrando-a
Entretanto, meu mundo de certezas começou a ruir, quando num domingo no começo de noite fui levar meu filho e vi dois carros parados na porta da agora casa da minha ex, um era de sua amiga Leila e outro eu não sabia. Fui entrando para avisar algo a Nice quando vi que ela estava sentada bem próxima no sofá de um cara moreno, alto, forte provavelmente com ascendência negra, cabelos bem curtos e sorridente. No outro sofá, estavam Leila e seu namorado. Na hora, caiu minha ficha, Nice tinha arrumado um namorado e estavam tão íntimos que ele já frequentava até a minha ex-casa.
Nice me apresentou Alberto como um “amigo”, procurei agir com naturalidade, mas estranhamente aquilo me doeu para caralho. Desde quando comecei a pensar em minha separação, muito vagamente pensei que Nice no futuro fosse arrumar um cara, mas nunca idealizei como seria, era algo abstrato, distante, pelo fato dela ser tão paradona, achei que fosse ficar solteira por muito tempo, até achei que ela pudesse querer sair comigo vez ou outra. Porém, quando vi aquele cara todo confiante na sala que um dia foi minha, foi terrível.
Despedi-me de todos, mas fiquei com a cabeça mil e horas depois voltei à minha ex-casa, onde vi que o carro de Leila já não estava mais, porém o do tal Alberto estava lá e isso já eram umas 22h. Nunca pensei que iria passar por isso, fiquei com meu carro a uns 20 metros parado, esperando sabe-se lá o quê. Num determinado momento, vi que as luzes da sala se apagaram, meu coração saltou ou o cara estava indo embora ou iria foder minha doce Nice na cama que um dia foi nossa. Aguardei por uns dez minutos e vendo que ele não saía, conclui que iriam transar mesmo. Meus amigos, que desespero meu deu, estranhei meu comportamento, pois, eu estava bem após a separação, mas ali, para mim, era como se eu ainda estivesse casado e presenciando uma traição.
Minha ex-casa tem um portão grande para a entrada de carros e outro pequeno. Eu tinha a chave de ambos e decidi entrar sorrateiramente pelo pequeno. Por sorte, não tínhamos cachorro, apenas dois gatos. O quarto que um dia foi meu era o último cômodo da casa. Fui caminhando devagar, notei que a luz estava acessa e logo ouvi um “aiiiiiii” não muito alto, porém claramente de desejo, era Nice. Fiquei ainda mais tenso, meu lado racional não entendia o que eu estava fazendo ali, já sabia, eles estavam trepando, eu deveria ir embora e pronto, mas não consegui sair, aliás nem me mexi, fiquei encostado na parede apenas, mesmo que tentasse olhar pela janela, seria impossível ver algo, já que ela fechada nada permite ver. Aos poucos, fui ouvindo outros “aiiiiiii” e palavras como “isso”, “assim”, “que gostoso” com uma voz bem sensual, imaginei que o cara deveria estar chupando-a. Depois, comecei a ouvir uns estalos de beijo e logo em seguida a voz imponente e arrogante de Alberto:
-Ah, que boquinha gostosa, mama essa pica, sente o gosto dela, vai. Passa a língua até embaixo nas bolas.
Estava tremendo de ansiedade, lembrei-me do primeiro boquete que Nice me fez quando éramos namorados e de como ela evoluiu com o tempo, agora ali, no nosso ex-ninho, mamava a rola de um cara folgado que a tratava como se fosse dele há anos.
Mais algum tempo, ouvindo só um som baixo que deduzo era do boquete, eles comentaram algo que não entendi e passaram a trepar, pois ouvi o som característico da cama rangendo. Nunca imaginei que um simples som de uma cama pudesse me deixar com o pau tão duro, prestes a gozar, sim, não podia negar mais a mim mesmo, estava com tesão ouvindo minha doce e meiga Nice recebendo um pau diferente em sua boceta. Aos poucos, o barulho da cama foi ficando mais forte, e os primeiros gemidos dela foram saindo, também a ouvida exclamar:
-Delíciaaaa! Aiiii! Vai, bem gostoso!!!
Treparam por vários minutos. Nice gozou gritando e ainda ouvi o filho da puta dizer:
-Agora vou te dar leitinho, você quer meu leitinho, não quer? Sei que você gosta dele, toma então ahhhhhhhhhh caralho, engole, minha gostosa. ohhhhhhhhhh
Depois de um tempo, ouvi os dois rindo. Mesmo tomado pelo tesão, também me senti arrasado, minha Nice estava tendo uma ótima noite de sexo e não era comigo. Provavelmente, eles ainda teriam pelo menos mais um round, porém, decidi ir embora. Entretanto, ao chegar em casa algo ocorreu, assim que passei a tirar minha roupa, lembrei-me do som da cama onde os dois fodiam e tudo mais que ouvi, comecei a tocar uma punheta e em menos de dois minutos, imaginando aquele cara forte em cima de Nice, gozei espantosamente e soltei um grito de tesão e amargura em meu quarto solitário.
No outro dia, os sons da transa e o fato de saber que Nice estava gozando em outra pica não me deixaram trabalhar direito, ora era tesão, ora era raiva. Decidi ligar para ela, pois, mesmo sendo separada, não achava legal, levar um homem para transar com o filho dormindo em outro quarto. Ela era sócia de uma loja de roupas em um shopping perguntei se tinha meia hora para conversarmos. O fato de nos darmos bem ajudou e fui até o seu local de trabalho.
Quando vi Nice impecavelmente vestida com uma camisa social azul, saia preta, meia calça preta e salto alto, com seus lindos cabelos longos e maquiada, tive uma reação que nem nos tempos de namoro enfrentei, fiquei de pau duro lembrando de seus gemidos na rola de outro. Ao mesmo tempo que parecia não ter mudado nada com ela, parecia que era outra pessoa mais viva, mais gostosa.
Fomos tomar um café no próprio shopping e mesmo sentindo um tesão enorme, foquei no que era para ser dito:
-Olha, Nice, nós estamos separados e cada um faz o que quer, mas não gostei de ver que outro cara está indo na casa que agora é sua, mas que também mora nosso filho. Ele é muito pequeno e não quero que fique vendo ou ouvindo certas coisas.
-O Adalberto foi poucas vezes em casa e nós nunca nos beijamos nem nos abraçamos perto do Julio. Se no futuro, decidirmos por algo mais sério, vou preparar nosso filho antes.
-Tá, só que vocês devem estar transando lá e se o moleque acorda no meio da noite e escuta?
Nice ficou sem graça, mas mesmo com seu jeito meigo, argumentou:
-Você sabe que nosso quarto fica bem afastado do dele. Além disso, foram poucas vezes que fizemos ali.
-Mas por que vocês não vão para a casa dele ou um motel? Vai dizer que o cara é casado ou não tem nem grana para isso?
-O problema é que a gente só pode ser ver de noite ou aos finais de semana, ele trabalha o dia todo e eu também, não posso sair da loja por duas três horas, e à noite o Julio está em casa, tenho que ficar com ele.
Vendo que Nice continuaria transando com o tal Adalberto na casa, joguei uma última cartada:
-Só te digo uma coisa, se o Julio contar que viu ou ouviu algo inapropriado, terei que ir à Justiça, nossa separação foi numa boa, mas se tiver que engrossar, engrossarei.
-Olha, Guilherme, se eu não visse como você ficou feliz quando nos separamos, diria que está criando caso por causa de ciúme. Você sabe que o Julio dorme feito pedra, já falei que não tem perigo.
Enquanto ela falava, eu olhava para o seu rosto lindo, sua boquinha que menos de 24h antes tinha recebido porra de outro cara e seu corpo, com curvas estonteantes que tinha sido explorado pelo Adalberto. Na hora pensei:
“Que vontade de te jogar em cima dessa mesa, rasgar sua roupa e chupar você inteira. Será que encontraria resquícios do seu amante em seu corpo? Como será que está essa boceta? Não importa, te chuparia toda, e te foderia com tanta fúria que mostraria o tesão que estou sentindo por saber que agora você é de outro. Te daria uma surra demorada de pica para mostrar que não poderia ter me deixado assim e ainda levaria sua calcinha para casa para cheirá-la mais tarde”.
Acabamos não acertando nada, mas ao menos Nice sabia que se começasse a virar uma puta sem limites na frente do filho, haveria consequências. Nos despedimos e me senti muito mal, acho que ela percebeu que eu havia sentido o golpe por estar com outro, mas agiu com uma naturalidade cortante, como se não tivéssemos uma longa história juntos, despediu-se de mim, como se fosse um amigo. Eu agora sentia o que ela deve ter sentido.
Fui para a imobiliária, tinha um esquema com uma casada no final da tarde, mas acabei desmarcando, pois eu estava impressionantemente aéreo. À noite, em casa, toquei outra punheta pensando em Nice. Estava obcecado por ela, muito ciúmes e tesão, queria saber mais de suas transas, o que fazia.
No outro dia, tive uma ideia maluca, eu ainda tinha as chaves de casa e decidi instalar micro-câmeras no quarto dela, porém tinham que me dar imagens bem próximas e também não serem descobertas, pois vai que numa das limpezas da empregada, ela encontraria e aí, o rolo estaria feito. Conheci um cara que me deu dicas ótimas e comprei nada menos que cinco dessas câmeras.
Estava decidido a assistir à minha ex-mulher dando para outro. Para onde isso iria caminhar, não tinha menor ideia, mas a verdade é que eu estava transtornado de tesão e ciúmes.