Naquele mesmo dia, liguei várias vezes para Deolinda, mas ela não atendia; enchi sua caixa de mensagens implorando para que ela pelo menos, conversasse comigo; era o mínimo que eu merecia da parte dela; lamentavelmente, ela mostrou-se irredutível, recusando-se a atender minhas ligações ou responder as mensagens. Eu não tinha a menor intenção de desistir e continuei tentando, até que, finalmente, Deolinda me ligou. “Olha, eu deixei bem claro que entre nós …”, começou ela assim que eu atendi a ligação.
-Espera um pouco, por favor! – implorei eu com tom enfático – Eu quero apenas conversar com você numa boa …, apenas uma conversa sem segundas intenções …, acho que eu mereço isso!
Deolinda emudeceu do outro lado da linha, o que me deixou em estado de desespero, imaginando que ela pudesse apenas desligar sem me dar a chance de convencê-la do contrário a respeito de nós. Foi uma espera excruciante que me deixou de boca seca e coração disparado até que ela se dignasse e dizer mais alguma coisa.
-Tudo bem! Você tem razão – respondeu ela após um longo silêncio – E como quer fazer isso?
-Você me diz como, onde e quando – respondi de maneira assertiva – Seguirei suas regras!
-Tudo bem, então – disse ela em tom conformado – Amanhã …, de manhã …, você me pega naquela pracinha que fica um pouco abaixo de onde eu moro …, te espero lá! E não se atrase!
Sem esperar por uma resposta de minha parte, Deolinda desligou deixando-me ansioso por revê-la; e no dia seguinte eu madruguei no ponto combinado esperando por ela; pelo retrovisor eu a vi descendo em minha direção; vestia uma bermuda larga e comprida com uma blusa de alças e pelo balanço de se conteúdo, Deolinda não usava sutiã. Ela entrou no carro me fitou com sobriedade e de início nada disse esperando que tomasse a iniciativa.
-Se você quiser, podemos ir para algum lugar mais tranquilo – comecei eu meio sem saber o que dizer.
-Olha, como eu te escrevi …, o que aconteceu naquele dia não está certo! – tomou ela a palavra com tom quase solene – Meu marido não dá mais no couro, mas creio que ele não merece ser chifrado e …
-Ah, entendi! Ele não merece ser chifrado – interrompi com um ponta de ironia na voz – Mas, ele pode te chifrar o quanto quiser, né?
-Do que você está falando? – retrucou ela elevando o tom de voz e mostrando-se impaciente – Ao que eu saiba ele nunca me traiu!
-Hum, sei! Então pergunte para o Irineu! – devolvi também elevando a voz – Aliás, pergunte ao seu sobrinho quem come o rabo dele, além do próprio pai …, lhe garanto que ele vai te contar!
-Eu não acredito em você – bradou ela mostrando uma ponta de raiva nas palavras – Meu marido não é um pederasta! Ele não consegue nada comigo e …
-E com o Irineu ele usa o famoso “azulzinho”! – respondi sentindo-me vitorioso naquele embate oral – É só perguntar ao seu sobrinho!
Nesse momento, os olhos de Deolinda ficaram marejados e sua expressão foi tomada por uma enorme tristeza. Me senti muito mal em ter denunciado a ela as preferências sexuais do marido que para mim pareciam mais que normais, e mesmo desejando-a de uma forma inexplicável, tive a sensação de agir como um verdadeiro canalha, usando sua dor em meu favor …, pensei em recuar e desistir de tudo, mas não demorei a descobrir que era tarde demais.
-Tudo …, tudo isso …, é mesmo verdade – balbuciou ela com um olhar destroçado – Você não está mentindo para mim apenas para me seduzir? Diga a verdade! Por favor!
-Eu lamento, Deolinda, mas é verdade sim – respondi engolindo em seco – E o Irineu pode confirmar isso, embora eu ache que ele tenha algum receio em fazê-lo …
Engolindo as lágrimas, Deolinda abriu a porta e saltou para fora do carro correndo em direção à sua residência; desesperado, eu pulei para fora e corri atrás dela segurando-a pelo braço e pedindo que ela me deixasse ajudá-la. “Agora, ninguém pode me ajudar …, me deixe por favor …, conversaremos em outra hora …”, respondeu ela desvencilhando-se de mim e correndo para o prédio. Fiquei ali parado feito um dois de paus amargando o arrependimento do que fizera. Voltei para casa e afundei em uma profunda fossa emocional da qual não tinha a intenção de sair tão cedo.
Quase um mês após aquele acontecimento fatídico recebi uma ligação de Deolinda; eu não sabia se ficava eufórico ou tenso, demorando para atender a propondo-me apenas a ouvi-la sem qualquer interrupção ou questionamento. “Oi …, tudo bem com você? Pode falar?”, perguntou ela com uma voz sumida e entrecortada.
-Oi, querida! Claro que posso! – respondi de imediato com tom acolhedor – O que você precisa?
-Passa aqui em casa …, te espero lá embaixo – pediu ela com o mesmo tom de voz – Podemos ir para onde você quiser …
Mais uma vez ela desligou após essas palavras que me soaram um amargo pedido de ajuda; em poucos minutos eu encostava o carro próximo da calçada onde Deolinda me esperava; ela usava um vestido estampado largo de alças de crochê e um par de sandálias de salto baixo. No caminho nada dissemos um ao outro; levei-a para tomarmos um café em um lugar tranquilo que eu conhecia; era uma cafeteria que ficava dentro de um posto de gasolina e naquela hora do dia era pouco frequentada.
Entramos e nos sentamos em uma mesa mais ao fundo; peguei dois cafés expressos e me sentei pronto para ouvi-la; no início Deolinda não disse nada sorvendo a bebida em goles e olhando para o tampo da mesa. Eu não sabia se ela pretendia que eu começasse a conversa ou se ela preferia fazê-lo.
-Você disse a verdade! O Irineu confirmou tudo …, com detalhes! – começou ela com tom de voz trêmulo e triste – Eu não acredito que vivi todos esses anos sendo fiel para um sujeito tão desprezível e que ficava de pau duro pra foder um garoto! Me sinto arrasada!
-Deolinda, eu lamento ter sido eu a te revelar tudo isso, mas fiz para o seu bem – devolvi tentando me convencer de que isso era verdade – E o que você pretende fazer a respeito de tudo isso?
-Tem apenas uma coisa que eu quero fazer agora mesmo – respondeu ela me encarando com uma expressão determinada – Quero que você me foda muito! Me faça sua cadela, sua puta …, me trate como a fêmea que eu sou e mereço ser tratada …, você pode fazer isso por mim?
As palavras de Deolinda explodiram dentro de mim, reascendendo a chama que sempre ardeu por ela desde a primeira vez em que nos encontramos; imediatamente me levantei, fui ao caixa e paguei a conta retornando para a mesa e estendendo a mão para ela; Deolinda me olhou e sorriu um sorriso de felicidade.
-Só tem uma coisa mais que preciso te falar – disse ela ao segurar minha mão – Quero que você me dê todo esse prazer em minha casa …, em todos os seus cômodos …, e também na minha cama!
Acenei com a cabeça e logo estávamos dentro do meu carro retornando para o apartamento de Deolinda cujo comportamento gestual denunciava sua excitação incontida. E quando entramos no elevador, ela tirou o vestido, exibindo sua nudez para meus olhos gulosos e minha libido acelerada.
Mal a porta do elevador se abriu Deolinda olhou para mim por cima do ombro com um sorriso sapeca enquanto caminhava num gingado rítmico nua pelo corredor até entrar em seu apartamento; eu a segui e ao fechar a porta dei com ela sentada no largo sofá de couro com as pernas abertas, acariciando sua vagina a qual incumbira-se de escancarar com os dedos, mordiscando os lábios com um olhar convidativo. Logo eu estava de joelhos com o rosto mergulhado entre as suas pernas, saboreando sua gruta quente e úmida de todas as formas possíveis, valendo-me da boca e também da língua para proporcionar-lhe sensações inesquecíveis.
Deolinda não conseguia parar de gemer e gritar cada vez que um novo orgasmo explodia, vertendo caudaloso em direção da minha boca, permitindo que eu apreciasse seu sabor agridoce; ainda linguando aquela boceta quente e larga, vez por outra mordiscando seu clítoris entre meus lábios, usei as mãos para apalpar suas tetonas suculentas, detendo-me nos mamilos durinhos que eu apertava com carinho. Algum tempo depois, eu estava mamando aquelas tetas apetitosas, sugando os mamilos sentindo a carne das mamas apertadas entre meus dedos.
-Vem comigo …, vamos para o quarto – pediu ela com voz embargada e tom de súplica – Vem me foder na cama …, faz do meu marido o corno que ele merece ser!
Deolinda deitou-se sobre a cama e eu levantei suas pernas segurando-as por baixo dos joelhos enquanto esfregava meu membro ao longo de sua gruta. Ela me encarava com um olhar lânguido que parecia implorar por alguma coisa.
-Ahhh! Que coisa dura! …, dura e quente! – balbuciou ela sentindo o bruto coçar sua vagina – Mas, espere, vá devagar por favor …, faz muito tempo que eu …, Ahhh! Ele entrou inteiro! Me abriu toda! Uhhh! …, quase me …, me …, deixou sem ar!
O golpe surpresa calou fundo em minha parceira cuja expressão de êxtase delirante era o maior prêmio que eu já recebera em minha vida; iniciei movimentos pélvicos com ritmo cadenciado e sempre profundo, arrancando mais uma sucessão de gozadas estonteantes cujo impacto faziam Deolinda murmurar e gemer ao mesmo tempo, indicando que eu deveria prosseguir sempre com mais veemência. Fodemos por um bom tempo no qual minha parceira experimentou um transcurso orgásmico que buscava compensar toda a ausência que lhe fora imposta por um marido ausente.
Levei meu corpo ao máximo de seu limite, já sentindo os músculos arderem de forma sutil e a fisiologia agir com sua inexorável determinação rumo ao prazer; as contrações musculares foram ganhando um fluxo crescente, acompanhadas por arrepios que varriam minha pele de cima a baixo, anunciando que inevitável se aproximava em ritmo frenético. Alguns golpes depois, avisei Deolinda que meu gozo sobrevinha e sua resposta foi eloquente.
-Goza! Ahhh! Goza! …, enche minha buceta com tua porra! Uhhh! Preciso me sentir plena mais uma vez! Goza! Ahhh! Ahhh!
Intensifiquei ainda mais os movimentos, sublimando a dor e ansiando pela libertação da minha libido pela mulher que eu tanto desejara. Finalmente, me contorci dolorosamente enquanto o clímax eclodia, fazendo-me ejacular em golfadas que encharcavam a gruta de minha parceira que por sua vez também gritava enlouquecida pelos derradeiros orgasmos que ainda sacudiam seu corpo com uma voracidade quase animalesca. E tudo chegou ao fim comigo desabando sobre ela; ambos ofegávamos e nossas peles quentes e suadas friccionavam-se em uma espécie de dança sensual quase nos tornando um único ser.
Mantendo nossa posição, trocamos muitos beijos e carícias enquanto nossas respirações acalmavam-se e nossos corações adquiriam um ritmo mais agradável; quando saí de cima dela e me deitei ao seu lado, fui surpreendido por novos gemidos com ela me dizendo que o sêmen estava escorrendo para fora de sua gruta. “Ahhh! Que delícia! Vou deixar ele escorrer até manchar o lençol para o corno dormir à noite, sem saber que outro macho me fodeu em nossa cama!”, disse ela em regozijo eufórico.
Descansamos por algum tempo até que Deolinda sugeriu um banho de banheira com direito a espuma; me incumbi de preparar a banheira e logo estávamos nela imersos iniciando uma nova sessão de beijos, carícias e provocações. Em dado momento, Deolinda se levantou pedindo que eu esfregasse suas costas; no início até que eu fiz apenas isso, mas logo comecei a descer as mãos, passando a apalpar e bolinar suas nádegas rechonchudas provocando a fêmea para ideias mais sugestivas. Deolinda então apoiou-se sobre o parapeito alto da banheira e abriu um pouco as pernas empinando seu rabo de provocante exuberância esperando por minhas próximas ações.
Me abaixei e pedi que ela separasse as nádegas permitindo que eu desse início a uma sessão de linguadas em seu selo anal que piscava animadamente. Em seguida, Deolinda insistiu em mamar minha rola até deixá-la bem babada de saliva; ela pegou um frasco de óleo e deixou escorrer por suas costas lambuzando o vale entre as nádegas, retomando a posição para me receber; para minha surpresa, já no primeiro golpe a glande arremeteu alargando o orifício e invadindo a fêmea que soltou um gritinho histérico que me fez interromper a investida.
“Não! Não para! Mete! Mete com força no meu cu!”, balbuciou ela mostrando-se ansiosa pela continuação; atendi ao seu pleito sem delongas metendo o membro com movimentos contundentes até culminar em uma profunda penetração; deixei que Deolinda se acostumasse com o intruso grosso em seu buraquinho e em seguida comecei a golpear com movimentos vigorosos e profundos, o que fez a fêmea gemer e gritar de modo alucinante sentindo-se dominada pelo macho. Continuei atacando aquele selo já um pouco laceado sempre com golpes profundos, mas agora com mais ritmo e velocidade. A certa altura, ela gritava a plenos pulmões anunciando que seu gozo jorrava veemente com a ajuda de um par de dedos em sua vagina.
Desta vez meu limite foi testado e infelizmente não resistiu ao assédio de minha parceira que mais se assemelhava a uma ninfomaníaca insaciável sempre querendo mais; acabei gozando com uma ejaculação em golfadas curtas inundando as entranhas de Deolinda com uma nova carga de sêmen quente e viscoso. Voltamos a nos sentar dentro da banheira, mas nossa pele enrugada era o anúncio que precisávamos sair dali e nos secarmos. Secos e nus fomos para a cozinha saciar nossa fome e depois de comer e beber, fui surpreendido por minha parceira sentando-se no tampo da mesa e abrindo as pernas. “Vem! Me chupa e me faz gozar na mesa onde o corno vai se alimentar nos próximos dias”, exigiu ela acariciando a vagina e mordiscando os lábios.
Orgulhoso e feliz concedi a ela seu pedido, lambendo e chupando sua gruta até que novos orgasmos eclodissem ao som de seus gemidos; mais uma vez apalpei suas mamas, mas logo optei por meter dois dedos em sua vagina enquanto chupava seu clítoris mordiscando-o com os lábios e provocando uma nova onda de gozadas voluptuosas que eram celebradas com gritos, gemidos e suspiros que se sucediam em uma onda delirante de prazer.
Mais tarde, já recompostos e vestidos fomos até a porta de seu apartamento para uma despedida necessária com ambos recusando-se a uma separação após momentos de prazer inesquecível. “Quando e se você quiser, essa puta velha estará a seu dispor!”, sussurrou ela em meu ouvido. Fitei seu rosto que esbanjava felicidade e respondi com sinceridade e convicção.
-Não, você não é nem puta, nem velha …, é apenas uma mulher traída que desabrochou para uma vida de prazer que sempre mereceu!
Nos beijamos mais algumas vezes e eu fui embora; após aquele primeiro encontro outros sobrevieram, sempre em sua casa com a sua exigência de gozarmos em todos os lugares imagináveis apenas para que ela pudesse se vingar do marido. Chegamos ao ponto de iniciarmos uma foda dentro do elevador e quase fomos flagrados por um vizinho o que por sorte não aconteceu. Finalmente, Deolinda cansou-se do marido e deu-lhe um magistral pé na bunda e algum tempo depois viajou para o exterior, sendo que antes disso nos despedimos com uma foda de tirar o folego agora em sua casa e não mais na casa onde residia uma mulher infeliz; Irineu funcionou como nosso contato por algum tempo, mas infelizmente isso se perdeu no tempo …, jamais esquecerei dela e creio que ela também jamais se esquecerá de mim!