PARTE 7 – MARCELO
- Ótimo - Eu digo e coloco a mão no ombro de Claudio. Estávamos no escritório da Academia do Dario - Você deveria ir ao mercado, talvez o garoto esteja lá.
- Sim, eu estava pensando nisso, mas você não vem comigo? - Claudio me pergunta.
- Não, acho melhor eu ficar aqui e conversar mais um pouco com eles
A gente tinha que descobrir se Bocão era realmente irmão do Claudio. Conhecendo meu amigo, como conheço, ele logo se apegaria a essa idéia e se não fosse verdade, Claudio iria sofrer muito.
- Tem certeza? - Ele me pergunta e eu confirmo - Então ta bom.
Claudio agradece a ajuda de Dario e Alex depois vai embora.
- Então, no que estão pensando? - eu pergunto para os dois.
Alex mexia no celular e Dario me olhava hipnotizado.
- Eu estou pensando em varias coisas no momento - Dario diz e morde os lábios, depois balança a cabeça como se tivesse percebido que falou isso em voz alta - quer dizer, eu vou ver com os alunos se eles sabem alguma coisa sobre esse garoto.
Dario se levanta de detrás da mesa e vai em direção a porta, quando passa por mim eu seguro seu braço e ele para.
- Muito obrigado por ajudar o Claudio.
- O Claudio é muito especial para mim.
- Para mim também - eu digo e solto o braço dele - E talvez, quando resolvermos isso, podemos fazer uma ou duas coisas daquelas que você estava pensando.
Dario pisca, como se eu tivesse acabado de falar em outra língua. Grego talvez? Depois abre um sorriso e sai.
- Você não deveria fazer isso. - Alex diz quando ficamos sozinhos.
- O que?
- Prometendo coisas que não vai cumprir. Agora ele vai se empenhar ainda mais e quando não conseguir sua recompensa, ficará muito chateado.
Eu me levanto, arrumo minha camisa e vou em direção ao Alex, parando na sua frente, muito próximo.
- Eu sempre cumpro o que prometo, lembrasse disso. - dou um sorriso - e qual é a sua idéia?
- Eu tenho um amigo que tem um laboratório, a gente arruma uma amostra de DNA do Bocão e fazemos um teste. Não tem motivos para a gente ficar tentando descobrir a historia de vida do garoto se nem sabemos se é verdade que ele é irmão do Claudio.
- Verdade
- O garoto não é maior de idade, de modo que conseguir a amostra sem autorização é errado, por isso o teste tem que ser secreto e não terá nenhum valor legal. Mas com o resultado, Claudio pode decidir o que vai fazer.
- Certo. Isso demora?
- Quando mais rápido conseguimos a amostra melhor, e com o meu contato, o exame sairá muito mais rápido.
Eu e Alex ficamos combinando alguns detalhes quando Dário volta.
- O que foi? - Alex pergunta quando olha para ele.
- O Claudio tinha que arrumar um irmão-problema?
- O que tem o Bocão?
- Ele nada, mas o tio... Olha, eu pedi para os meus funcionários procurarem saber mais sobre o Bocão, porem o que eu fiquei sabendo é que ele não tem ninguém, a mãe dele morreu logo depois do parto. O Bocão foi criado pela tia e o marido dela, só que a tia morreu há uns cinco anos e ele ficou com esse tio, dizem que a mãe do Bocão deixou uma espécie de pensão ou algo assim, e esse tio fica com todo o dinheiro e ainda obriga o garoto a trabalhar.
- Filho da puta - eu digo com raiva.
- Isso foi o que me disseram, mas não sei se é verdade.
- É melhor descobrirmos. - Eu me levanto - agora tenho que ir, te encontro mais tarde? - pergunto para Alex e ele confirma.
Eu saio da academia e vou em direção a casa da minha mãe, passando pela praça, eu vejo um garoto brincando no meio da praça com seus bonecos de ação.
- Muito maneiro os seus bonecos, É o Naruto? - Digo me aproximando de Pedro.
- Oi tio, é sim, eu sei que isso é coisa de bebêzinho, mas...
- Mas nada, cara, eu sei que você é um rapazinho e só pra você saber, eu também tenho.
- Serio?
- Claro, eu tenho vários do Dragon Ball. Você conhece?
- Sim, você tem o Gohan?
- Com certeza.
- É o meu preferido.
- Você sabe escolher, rapaz.
- Eu posso ver o seu Gohan?
- Sim... Melhor ainda, eu vou te dar alguns, pode ser?
- Brigado tio - O garoto larga os bonecos no chão e vem me dar um abraço - Desculpa.
- Que isso rapaz? Não tem motivo pra isso, então quer dizer que você gosta do Gohan? Também era meu preferido no Dragon Ball Z.
- Z? Ta errado, É Dragon Ball Super.
- Que isso rapaz? Você nunca viu o Z?
- Não... Como que é?
- É muito bom, vou ter que te mostrar.
- Pode ser agora?
- Uhum, agora não dá - Eu digo me lembrando que tinha coisas para fazer.
Pedro me lança um olhar triste, mas logo pisca, do mesmo jeito que sua mãe já tinha piscado varias vezes para mim, e sorri.
- Já sei, me empresta o seu celular? – Ele estende a mão. Achando graça, eu pego meu celular e entrego para ele – Vou salva o meu numero, ai você me liga quando puder, pode ser?
- Pode sim.
Fico vendo Pedro digitar no meu celular, depois de um tempo ele me devolve meu aparelho.
- Eu deveria falar com seu pai sobre você não saber da existência do Dragon Ball Z.
- Eu não tenho pai, tio, é só eu e minha mãe.
Interessante. Porra, isso não tem nada de interessante. Eu me despeço dele e sem me conter passo a mão por seu cabelo ao dar tchau. Continuo meu caminho ate em casa, quando passo pela porta, o cheiro de comida logo me alcança.
- Que cheiro bom - Eu digo chegando à cozinha, então escuto barulho no banheiro - Quem esta no chuveiro?
- Bocão, ele esta ai.
Que ótimo, isso era ainda melhor. Talvez eu conseguisse a amostra de DNA ainda mais fácil do que pensei.
- Serio? Ele falou mais alguma coisa sobre ser seu irmão? - pergunto.
Fico conversando com Claudio ate que Bocão aparece de banho tomado na cozinha. Ele usava um short do meu amigo, mas a roupa estava folgada. Sentamos para comer.
- Esta gostando da comida? - Eu pergunto para ele.
- Sim... Ta muito gostosa. - ele diz e depois olha para Claudio - você cozinha muito bem.
- Obrigado.
- Ah, eu deixei a escova de dente que você me deu na pia do banheiro, junto com o sabonete e toalha, eu não sabia onde deixar.
- Sem problema.
Era nítido que Bocão passava necessidades, seu jeito de comer, suas roupas esfarrapadas, alem das coisas que fiquei sabendo na academia. Era claro que o tio dele o explorava.
Isso não podia continuar, independente dele ser ou não irmão do Claudio, mas primeiro, tínhamos que descobrir isso.
Quando acabamos de comer, o rapaz se ofereceu para lavar a louça. Enquanto isso, eu sugeri que ele acompanhasse o Claudio numa tarde de compras.
- ta bom - Bocão confirma depois de um pouco de insistência.
- Ótimo. Vocês vão dar uma volta e eu vou sair para resolver algumas coisas.
Eu me levanto, sei que Claudio está me olhando, querendo saber o que eu teria para resolver, mas ele não me pergunta e eu não respondo, apenas aceno com a cabeça para o Bocão.
Vou ate o meu quarto, pego minha mala e pego um pouco de dinheiro que estava guardado ali, depois pego duas sacolas plásticas e vou ate o banheiro.
Pego a escova de dente em cima da pia e coloco dentro, depois abro o armário da pia, a minha escova e a de Claudio estavam ali, eu pego a do meu amigo e ensaco.
Sem me despedir, saio de casa e vou em direção a academia. No caminho, penso que talvez Alex não esteja mais lá e resolvo ligar para ele. É então que percebo que deixei meu celular no quarto quando fui mexer na mala.
Droga, eu não ia voltar só para pegar o celular, resolvo ir para a academia, seria um visita rápida.
Na academia o recepcionista me avisa que Dário tinha liberado a minha entrada, que eu já não precisava mais ser anunciado.
Vou para sala do Dario, bato na porta e abro. A cena não me surpreendeu nem um pouco, apenas vi o motivo pelo qual Dario não me mandou entrar, sua boca estava ocupada pelo cacete de Alex, que estava sentado na cadeira do seu chupador.
Eu entro na sala e fecho a porta, Alex estava de olhos fechados e toma um susto, Dario tinha me visto na porta e só continuou a chupar.
- Porra, que susto cara.
- Tem que prestar mais atenção - Eu dou uma risada - eu trouxe a escova de dente do Claudio e essa daqui que o Bocão usou, você acha que vai servir? Ele só usou uma vez? Também trouxe dinheiro para pagar o exame.
- Eu vou levar para o meu amigo, vamos saber.
Eu coloco o material em cima da mesa. Dario ajoelhado no chão entre as pernas de Alex, não parou de chupar nem por um momento.
- Você conseguiu isso rápido - Alex falava fingindo que nada acontecia entre suas pernas.
- Ele estava lá em casa, foi fácil, mas vê se consegue isso resultado rápido.
- Eu vou resolver isso. - Alex levanta da cadeira - Mas eu estava ocupado aqui, talvez você queira ficar no meu lugar.
Ao escutar a sugestão, Dário parou de chupar por um momento e me olhou, seus olhos brilharam com a sugestão.
- Não sei, você conseguiu mais alguma informação? - Pergunto para Dario e dou um sorriso. Alex aproveita para levantar o short e se afastar dele.
- Daqui a pouco chega mais informações - Dario limpa sua boca babada com mão - pedi para fazerem algumas pergunta no mercado.
- Então... - eu digo dando a volta na mesa - a gente pode pensar em alguma coisa enquanto essas informações não chegam.
A verdade era que meu pau estava duro desde que eu tinha entrada na sala. Dario passa a mão por cima do short, alisando o volume que estava ali embaixo, ele morde os lábios e sorri.
- você vai me deixar realizar meu sonho?
- Eu vou indo - Alex pega a amostra que eu trouxe e sai da sala.
Dario não da muita atenção para ele, seu foco estava no meu short, ele segura e quando vai abaixar, eu tiro a mão dele.
- Só uma chupadinha - eu digo e ele confirma com a cabeça.
Coloco meu sorriso mais safado no rosto e seguro meu short, depois abaixo e sento na cadeira que Alex estava.
- Finalmente - Dario, que estava de joelhos, fica de quatro e vem engatinhando ate o meio das minhas pernas.
Ele segura meu cacete e fica olhando para ele concentrado, depois começa a me masturbar, então coloca a boca e tenta engolir até onde consegue.
Eu solto um gemido e fecho os olhos, aproveitando o momento.
CONTINUA...
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Obs.1: Esste conto é uma continuação direta dos contos "Na Web" e "Antes da Web" e seria bom se fosse lido da ordem.
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