Simplesmente acontece 13. Confronto e fantasias.

Um conto erótico de Max
Categoria: Heterossexual
Contém 3132 palavras
Data: 02/02/2022 18:49:11

Continuando...

Carlos precisava ser inteligente. Estava em um ambiente profissional. Precisava manter o confronto em uma zona de calma, pois fisicamente sairia prejudicado. Mas, tinha que forçar ao máximo o Gustavo a revelar a verdade. Não via nenhuma outra forma de seguir adiante com a sociedade se ainda mantivesse um mínimo de desconfiança no sócio. Por fim, disse:

- Eu tenho algumas perguntas a fazer. Espero que você seja honesto. Não tenho mais idade para joguinhos e você já é um homem feito e capaz de entender que certas situações não são aceitáveis dentro de uma sociedade.

Gustavo entendeu o recado e sabia que a única solução era ser verdadeiro e tentar fazer Carlos entender o seu lado da história.

- Eu sabia que esse momento ia chegar. Se você me der a chance de explicar o meu lado, tenho certeza que a gente consegue superar esse momento de forma satisfatória para os dois. - Gustavo não ia se esquivar da verdade.

Carlos resolveu que ia dar a chance dele se explicar e ouviria com atenção. Então, disse:

- Tudo bem! Vou te ouvir. Mas, quero que você explique a situação dos vídeos também. Para mim, parece que você armou pra cima da Sandra.

Gustavo pensou por alguns instantes, buscando as melhores palavras para que Carlos não se sentisse desrespeitado. Depois de uma reflexão cuidadosa, começou a se explicar:

- Você precisa entender primeiro o contexto em que me foi apresentada essa oportunidade de investir na sua empresa. Moura falou muito bem de vocês, mas ao me aconselhar com outros amigos que os conheciam profissionalmente, o que fiquei sabendo foi que Sandra estava lutando sozinha para reconstruir um legado que o marido, você no caso, não dava a mínima importância...

- Você já deve ter percebido que isso não é verdade. Carlos disse o interrompendo.

Gustavo continuou:

- Hoje eu sei que não é verdade. Mas antes, tudo levava a crer que os maldosos estavam certos. Após conhecer a Sandra, quem não fica admirado pela capacidade dela? E estou falando só da sua competência profissional. E de repente, poucos meses depois, encontro com ela chorando na sala de reuniões, por causa do marido que não dá o mínimo valor para o seu esforço! O que você teria feito?

- Eu não estava em condições de fazer nada. - Carlos demostrava irritação.

Gustavo pensou mais um pouco, avaliou novamente as palavras e por fim voltou a falar:

- Eu também estava passando por um momento terrível. Tinha terminado um noivado com uma pessoa que amava muito. Assim como Sandra, também estava sofrendo sem entender o porquê de aquilo estar acontecendo na minha vida. Um encontrou apoio no outro em um momento difícil. E Sandra nunca me deixou pensar que era mais do que realmente aparentava: uma amizade nascida da dor comum.

- Me fale sobre os Vídeos. Porque alguém empresta um notebook com tal conteúdo a uma mulher casada? - Carlos demonstrava muita calma ao falar.

- Aquilo foi uma atitude impensada e muito idiota. Peço desculpas. Eu já me desculpei com ela. A situação se apresentou e eu fui infantil. Foi uma jogada suja e que me envergonha muito agora. - Gustavo disse de cabeça baixa, parecendo verdadeiramente envergonhado.

Vendo que Carlos se mantinha calmo, Gustavo continuou:

- Aí, chegamos ao momento em que descobrimos que você estava realmente doente. Ali, eu me senti péssimo. De verdade. Fui ao hospital e vi o desespero de Sandra e como você era realmente o único homem que ela precisava. O único que ela queria. E algum tempo depois, teve o jantar na casa de vocês. Tudo isso ia me fazendo sentir ainda pior, um cafajeste. Ver vocês juntos como marido e mulher, me mostrou que realmente eu nunca teria chances e ainda estava sendo um canalha por querer me colocar no meio de uma situação que eu nunca me encaixaria. Reconheci. Vocês realmente foram feitos um para o outro.

Carlos sentia sinceridade nas palavras de Gustavo. Afinal de contas, ainda era pouco mais do que um garoto inexperiente, fascinado com a sócia mais velha.

- Obrigado pela sinceridade. Acredito em você. Mas, algumas coisas precisam mudar de agora em diante. Sandra, como presidente, precisa ter a própria sala. Não acho que vocês devam mais trabalhar lado a lado. - Carlos falava olhando sério para Gustavo.

- É justo. Eu deveria ter sido menos ingênuo ao ouvir as pessoas falando. Um cara que viveu fora do Brasil, se casou e é adorado pela esposa linda e competente, não poderia ser um qualquer. Me perdoe, de coração.

Gustavo parou de falar e olhava sem medo nos olhos de Carlos. Este parecia avaliar o outro à sua frente. Gustavo então disse amigável:

Podemos dar esse assunto como encerrado e seguir em frente? Eu gosto muito do que construímos aqui, e não quero ser motivo de desentendimentos entre ninguém. Você aceita as minhas desculpas? Estamos de acordo? - Gustavo estendia a mão para Carlos, como quem quer selar um compromisso.

Carlos achou que Gustavo merecia uma segunda chance pela honestidade. Se fosse mau caráter, teria inventado desculpas e justificativas, em vez de falar de forma tão honesta. Ele disse para o sócio, aceitando seu cumprimento:

- Ok. Mas saiba que eu estarei de olho. Espero mesmo que você esteja arrependido. Depois de tudo que eu passei, não posso ser sócio de alguém que eu desconfie. Você me entende, não é? E eu gostaria que essa conversa ficasse só entre nós dois.

- Tudo bem. Pode contar com a minha discrição. E aproveitando, é bom tê-lo de volta ao trabalho. Ouvi muitas coisas boas sobre você aqui dentro. O pessoal sente muito a sua falta no dia a dia. No que precisar de mim, estou aqui para ajudar na sua readaptação. Carlos sentiu que Gustavo falava com admiração verdadeira. Ele mal abriu a porta para sair do escritório e Sandra já vinha no corredor ao seu encontro. Ela disse:

- O que está achando, amor? Satisfeito com o que viu?

- Estava conversando com Gustavo e precisamos melhorar nossa estrutura administrativa. Acho que eu deveria ficar agora com a sua mesa e você deverá ter uma sala exclusiva, e com uma secretária executiva. Afinal de contas, é você quem está acima de todos, e deve ter a privacidade que o cargo exige. Concorda?

Carlos falava de forma habilidosa e sem deixar Sandra perceber seus reais motivos.

Sandra pensou por alguns instantes. Apesar de gostar de estar junto a todos, deu razão ao marido. Estava sempre se distraindo com os problemas dos outros. Precisava sempre ter a visão do cenário geral. Em uma sala exclusiva, poderia se concentrar melhor, sem se deixar distrair.

- Acho que você está certo. Tenho que admitir, duas horas aqui e você já consegue ver coisas que ninguém mais tinha percebido.

Ela observou o marido por uns instantes:

- Você está mesmo tranquilo com o fato de ser eu a presidente? Essa é a sua empresa. Não quero que isso cause qualquer tipo de atrito no nosso casamento.

Carlos era um homem de ação, de botar a mão na massa. Precisava estar na rua liderando sua equipe e acompanhando de perto o trabalho feito. Olhou para Sandra com ternura e disse:

- Eu não fui feito para ficar sentando em uma cadeira. E você é ótima nesse negócio de ser a chefe. Veja tudo que você vem construindo e melhorando. Você foi feita para isso. Esse é o seu lugar. E eu fico muito mais tranquilo sabendo que é você que cuida do nosso futuro.

Sandra o abraçou emocionada. As palavras de Carlos a deixaram muito satisfeita e envaidecida. No seu íntimo ela pensava que essa nova etapa na vida dos dois começava da melhor forma possível.

Após aquele ótimo dia, jantavam tranquilos em casa naquela noite quando a campainha tocou:

Era a Vanda quem chegava excitada para comentar:

- Tenho uma coisa muito importante para contar!

Sandra alegre com a visita colocou um prato na mesa para a amiga e lhe serviu um pouco de arroz e do frango com quiabo que havia preparado. Vanda era de casa e não cabia nenhum tipo de cerimônia.

Carlos a olhava curioso, sem saber que a informação que ela tinha a compartilhar era bombástica.

Vanda contou em detalhes toda a conversa com o "amigo" empresário e tudo que tinha ouvido na conversa dele com o sócio. Sandra e Carlos estavam boquiabertos:

- Preciso passar essas informações ao Moura. Nosso processo contra o Augusto ainda corre na justiça. Saber onde ele foi visto pela última vez, deve ajudar muito na investigação. - Sandra pela primeira vez, achava que poderia encontrar o crápula e vê-lo pagar por seus crimes.

Carlos viu que a esposa tomava a frente e não deu palpite. Estava muito cansado do dia agitado. Preferiu ir se deitar e deixar as duas conversarem mais um pouco. Com a ajuda do enfermeiro subiu as escadas. Sandra o ajudou no banho, trocou sua roupa e o ajeitou na cama.

- Daqui a pouco eu venho, me espera? - Sandra deixou o quarto recebendo um aceno positivo do marido.

De volta à sala, na companhia da amiga, Sandra a chamou até à cozinha e passou um café. Também tinha coisas a compartilhar com Vanda. Então, disse:

- Amiga, preciso de um conselho muito em segredo. Você acredita que Carlos me pediu para contar como foram os meus sonhos com Gustavo? Imagine eu contar as cenas que sonhei para ele? E ainda pediu para contar dos vídeos?

- Sério! Eu te falei, não foi? Carlos, posso apostar, conhece mais dessa vida do que você imagina. Viveu fora, tem mais experiência. Também, sendo amigo de um puto igual ao Lucas, o que você achou que ia acontecer? Aposto que o Lucas contou um monte de coisas para ele que ficou encucado. Curioso no mínimo! - Vanda ficava entre a curiosidade e o deboche.

- Ai, amiga! Não tive coragem de contar não! Fiquei horrorizada por imaginar o que Carlos pensaria de mim. - Sandra estava vermelha de vergonha.

- Safada, você sonhou só coisa boa né? Não sei, não! Quando essa curiosidade começa, dificilmente ela vai embora. Você já imaginou Carlos com outra mulher? Já parou para pensar nisso? Seu marido é um homem muito bonito. - Vanda provocava Sandra.

- Eu mato ele. Carlos é meu. - Sandra agora estava um pouco irritada com a amiga.

- Calma amiga! Você está levando isso pro lado errado. É hipotético, imaginário. Pensa nisso. Precisa pensar sem se deixar dominar pela insegurança. Na hora de você ter sonhos eróticos com outro, seu marido se mostrou muito racional com a situação. Você deveria fazer o mesmo. - Vanda concluiu.

Sandra ficou pensativa. Com a pulga atrás da orelha se questionava: Qual seria o objetivo de Vanda com aquela conversa sem sentido? De repente, teve um estalo: Será que Carlos tinha fantasias de vê-la com outro? Enquanto se despedia de Vanda, ela se questionava. E assim como tinha ocorrido com os vídeos de Gustavo, as palavras de Vanda também ficariam nos pensamentos de Sandra por um longo tempo: “Já imaginou Carlos com outra? ”

No dia seguinte, Sandra passou todas as informações que Vanda trouxera sobre o Augusto para o advogado Moura. Seu processo continuava correndo na justiça e essas informações foram logo repassadas para a polícia federal.

Os meses seguintes para Carlos foram de recuperação e volta gradual ao trabalho. Sandra continuava avançando em seu projeto com Marisa, que se mostrava muito competente, e sempre surpreendendo Sandra de forma positiva. Gustavo se mostrava sempre transparente, e fazia o necessário para acabar com as desconfianças de Carlos. E sua relação com Vanda, mesmo que não fosse um namoro, deixava Carlos mais tranquilo em relação a qualquer intenção dele para com Sandra. Marisa e Lucas estavam cada dia mais firmes. Vanda foi a primeira a perceber os ciúmes da amiga em relação ao namorado, e resolveu se distanciar e acabar com o quarteto, deixando Lucas ressabiado e Gustavo sem entender. Mas, Vanda era a mais experiente dos quatro e sabia o que fazia.

Em menos de seis meses, Carlos já estava totalmente recuperado. Gradualmente voltava ao trabalho. Com a ajuda e os incentivos de Sandra e Lucas ele mudou radicalmente para uma alimentação mais saudável, maneirando na cervejinha do happy hour. Começou uma nova rotina de exercícios físicos moderados para fortalecer o corpo e evitar novas surpresas desagradáveis.

Nas sessões na academia, a pedido de Sandra, Lucas acompanhou Carlos nos primeiros meses. Essa convivência diária era recheada de papos sobre as histórias liberais de Lucas e Marisa, relatadas pelo amigo. Carlos ficava cada dia mais curioso sobre esse estilo de vida. No fundo muitas vezes se sentia excitado, mas disfarçava bem. Mas, tanto ele quanto Sandra não tinham coragem de se abrir um para o outro, o medo de macular sua relação tão especial os faziam calar perante o parceiro.

Conforme Carlos foi se recuperando, o sexo entre eles também ia aumentando de intensidade, quantidade e qualidade. Sandra, inspirada pelas conversas com Vanda, secretamente, em fantasias, imaginava Carlos com outra, e por sua vez, Carlos, influenciado pelas histórias do Lucas, imaginava uma situação onde Sandra estava com outro. Às vezes o sexo deles era quente e mais safado, em outras, os dois, por algum motivo, se arrependiam dos pensamentos e sofriam calados, tornando o sexo meio sem graça, em função somente da obrigação de satisfazer o parceiro.

Em uma dessas noites de sexo ruim, Sandra se sentiu angustiada e resolveu abrir o jogo. Vendo Carlos pensativo ela disse:

- Preciso confessar que passei os últimos meses pensando no seu pedido. - Sandra falava meio envergonhada e receosa.

Carlos, que já havia esquecido o pedido, após todos aqueles meses, estranhou:

- Meu pedido? Qual deles?

- Sobre eu te contar dos sonhos que tive e dos vídeos. Esse assunto ficou me atormentando e acho que precisamos nos esclarecer.

- Nossa, meu amor! Pra ser sincero com você, como sempre fui, eu nem me lembrava mais disso.

Sandra foi seca, um pouco irritada pela desatenção de Carlos:

- Sinto que você não está sendo sincero comigo.

Carlos estava apreensivo e respondeu:

- Achei que já era página virada essa história.

Sandra insistiu:

- Seja sincero, por que você queria saber dos vídeos? Tem curiosidade?

Carlos olhava admirado:

- Você está falando sério?

Sandra nem respondeu e perguntou:

- Por acaso você tem vontade de sair com outras mulheres, assim como Lucas?

A pergunta da Sandra o colocava contra a parede. Carlos não se deixou intimidar.

- Você tem esse tipo de dúvida a meu respeito? Pois vou falar: eu acho que é você quem tem vontade, sonhou e deve ter desejo reprimido de sair com outros. Chegou a sonhar com isso!

A situação ficou tensa, um pouco estranha, já que nenhum dos dois admitia o que realmente pensava. Essa troca de acusações só serviu para os amuar ainda mais. E terminou que eles dormiram cada um no seu canto de cara virada um para o outro aquele noite.

Mas as sementes do entendimento já trabalhavam no espírito de Carlos e ele refletia como poderia encontrar uma forma de conversar com a esposa sem provocar crise.

Na manhã seguinte, Sandra despertou após uma péssima noite de sono, e reparou que Carlos também já havia acordado. Ele estava pensativo em seu lado da cama. Ela se levantou e foi ao banheiro fazer sua higiene matinal. Ao voltar ao quarto, Carlos a chamou:

- Amor, senta aqui. Precisamos falar, resolver isso de uma vez...

Sandra, ainda na defensiva decidiu adiantar uma posição:

- Olha, Carlos. Se for pra você me acusar novamente de querer dar para outro, é melhor a gente nem começar. - Sandra tinha uma expressão mista de decepção e raiva.

Carlos, ao contrário, mais sereno, sorriu e tentou suavizar:

- Não, amor! Não vou acusar de nada. Preciso primeiro confessar uma coisa. Todo esse tempo que tenho passado com Lucas, ele me contou coisas intrigantes, sobre a vida liberal, e isso tem me deixado muito curioso. Cada dia que passa vou entendendo um pouco mais. Não sei de muita coisa ainda, mas tenho coragem de perguntar. Me desculpa por ontem a noite. A verdade é que tem nascido em mim, uma curiosidade muito grande sobre tudo isso.

Sandra olhava para o marido admirada pela sinceridade dele. Ele vendo que ela estava calma prosseguiu:

- Até já me peguei pensando em como seria a minha reação de ver você com outro. Algumas vezes fico com muito tesão, em outras o ciúme me consome e fico angustiado. Estou muito confuso com esses sentimentos.

Sandra entendeu que ele estava abrindo uma porta muito franca ao diálogo e precisava ser honesta também, mostrar que as dúvidas não existiam só na cabeça dele. Escolheu as palavras com cuidado, respirou fundo e disse:

- Querido. Entendo você. Não o culpo. Você não está passando por isso sozinho. Tive uma conversa com Vanda alguns meses atrás, quando ela me contou coisas dela, do Lucas e da Marisa, que colocou a mesma pulga atrás da minha orelha também. Quando ela me perguntou se eu já havia imaginado você com outra, eu fiquei muito brava. Minha primeira reação foi de raiva. Mas depois esse pensamento também começou a voltar, me assombrar, a tirar meu sossego. E acontece comigo o mesmo que com você: às vezes sentia um tesão maluco de imaginar você com outra, e em outras tinha vontade de matar.

Naquela conversa, os dois se sentiram excitados, mas não demonstravam. Sandra terminou de falar e se admirou de ver o marido aos risos.

- Me matar? Casei com uma assassina? Que ciúme mais doentio! – Ele debochava.

Contagiada pela reação do Carlos Sandra acabou também rindo com ele.

Sandra gostou de ver o marido descontraído, queria acabar com aquele clima seco entre eles e nada melhor do aquele momento de descontração. Os dois se abraçaram. Logo começaram a trocar beijos apaixonados. Carlos disse:

- Gosto de você assim! Não querendo me matar.

Sandra falou:

- Vou matar sim...mas é de outra coisa!

Ela desceu a mão de encontro ao pau duro do marido e começou a acariciar por cima do pijama. Carlos despiu rápido a camisola dela e começou a beijar toda a parte de cima do seu corpo. Amava sugar e lamber os seios durinhos de biquinhos empinados da esposa. Se demorava em cada um deles. Passava a pontinha da língua em movimentos circulares, ouvindo Sandra gemer, finalizando com chupões leves, mas estalados. Apertava carinhosamente um, enquanto mordiscava de leve a pontinha do outro. Sandra entregue, amava a dedicação do marido aos seus seios. Carlos desceu beijando a barriga de Sandra deixando-a toda arrepiada. Ela tirou a rola dele de dentro da calça e começou uma punheta cadenciada, adorava sentir o membro duro dele que sua mão não conseguia abraçar inteiro.

Carlos beijou e lambeu a parte interna das coxas dela, torturando-a antes de chegar com a língua em sua xoxota. Em uma atitude que pegou Carlos completamente desprevenido, Sandra, entregue as carícias do marido, disse:

- Me chama de Vanda? Ou de Marisa...

Continua...

Max.alharbi07@gmail.com

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Comentários

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Já li seus contos e inclusive votei na época. Porque parou de escrever?

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Al-Harbi meu caro, sua série espetacular!!!!!!! Esperei para comentar após ter lido a última parte publicada. Antes quero ratificar o que afirmei em um comentário em um conto do Lael. Depois de ler a sua história, posso afirmar, vc como autor, ao meu ver, não deixa nada a desejar a outros escritores de minha preferência como: Lael, Leon, Nassau, Claudinha, JulioePatricia, Melga38 e por aí vai...

Vamos lá. O que mais me atraiu na sua história até agora foi forma comoveu texto flui, de forma suave e clara. Acredito eu que para isso acontecer, é sinal que o escritor sabe fazer uso das ferramentas que a língua portuguesa lhe oferece. Digo isso, porquê já parei de ler alguns contos, pois a escrita era muiiito ruim, além de erros brutos de português, o escritor não consegui se fazer entender...kkkkk.

Além disso, apesar de não ser liberal, admiro esse tipo de relação e gosto de ler contos sobre tal tema, pois vejo muitas vantagens no mundo liberal. A sua forma de abordar tal assunto, para mim, é diferenciada. O tema principal é a superação do casal Carlos e Sandra, sendo sexo e preferências sexuais apenas temas satélites ao principal. O casal se ama muito e ao contrário do que ocorre em alguns outros contos, a vida e o desempenho sexual do casal, é ótimo, portanto entrar na vida liberal, seria por curiosidade(influenciados pelos amigos) ou para dar um Plus no sexo que já é ótimo. Gostei tb do tratamento que vc deu aos personagens quadjuvantes, não atendo nenhum mal caráter (com exceção do ladrão mal caráter), são apenas pessoas que tem fantasias e vontades, mas que respeitam os limites morais estabelecidos pelo grupo de convivência. Ou seja, eu posso, eu quero, mas nem tudo me convém... fazer as coisas sem pensar ou sem a aprovação do parceiro, pode azedar uma grande amizade ou casamento. E é esse o grande dilema, será que vale a pena colocar em check uma relação tão sólida é bem sucedida, inclusive na parte sexual, apenas por curiosidade... vamos aguardar para ver. Tenho certeza que o autor saberá conduzir a história. Para muitos esse mundo liberal dá bastante certo, mas para outros pede dar muito errado... apesar da solidez da relação entre Carlos e Sandra, será que de fato ver seu amado e amada com outro na cama não fará esse sentimento estremecer...? Fantasiar é uma coisa, ver ao vivo é outra bem diferente... Enfim, estou gostando muito da forma que o autor está descrevendo o amor existente entre o casal, desde a adolescência até agora essa superação da doença. Tomar que contem se amando e juntos, independente da escolha. !!!!!! 3 estrelas em todos os capítulos!!!!!

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Ah, me esqueci de citar o Neto, tb tenho lido bastante seus contos. Muito bons tb. Esse é o mal de citar nome, vc pode ser injusto...

Engraçado, as vezes temos a necessidade de especificar um "cabeça" do casal, mas o casamento entre o Carlos e a Sandra, mostra o contrário. Só porque ela tem habilidade para administrar e lidar com pessoas proficionalmente, não quer dizer que o Carlos não seja um homem opinioso e seguro. Aí meu ver, uma coisa não excluí a outra. Reconhecer a capacidade da esposa, não afeta as qualidade do Carlos. No meu ponto de vista, quando alguém é seguro de suas capacidades intelectuais e morais, não tem necessidade de provar para os outros seu valor, diminuindo o valor do próximo. Apenas uma reflexão!!!

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13 capítulos e o casal protagonista não sai do lugar,só trepa entre eles,e só demonstram sentimentos dividosos. Casalzinho sem graça esse!!!

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Como assim? Com quem eles transaram que eu não estou sabendo? Me conta?

Tô brincando! Obrigado pela leitura.

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Foi um ótimo capitulo, todo o drama e lavação de roupas foram o ápice do drama, e evitou vários conflitos, resultado esperado depois de um bom dialogo sincero, diálogos fazem muita diferença na vida, eliminando toda e qualquer desconfiança e tormento de seus pensamentos. Confesso que não sou adepto do estilo de vida liberal, mas se o casal quer aderir a esse estilo de vida, sem segredos e traições, tudo de acordo, então não há o que ser criticado, entretanto, achei bem interessante o quesito da insegurança e os fortes ciúmes, do casal um pelo outro, isso talvez mostre que esse estilo não seja para eles, sendo sim ou não a resposta, mesmo sem experiência nesse estilo de vida, me aventuro a dizer que aderir a vida liberal com sentimento de ciúmes pode não ser uma boa idéia. Agora eu tenho um questionamento um tanto quanto interessante, num relacionamento normal, é normal ver o casal sentir ciúmes um do outro, isso de certa forma mostra, que o casal tem fortes sentimentos um pelo outro e que não querem dividir por ter uma forte conexão com seu parceiro, quase como um sentimento especial e exclusivo, então me questionei em meus devaneios, aqueles que aderem ao estilo de vida liberal, em alguns casos não se importam se seus parceiros estejam se relacionando com outras pessoas, dando impressão de desapego, quando isso acontece, quer dizer que não faz diferença se a relação é com o parceiro ou não? Se o relacionamento passa a ser pelo prazer ou não? Se não existe mais conexão emocional aos que vivem nesse estilo de vida? Se é necessário desapegar do parceiro para não ter problemas no estilo de vida liberal? Não me interpretem mal aos que possuem esse estilo de vida, mas fiquei com esses questionamentos, fiquei bem curioso. Meus parabéns Al-harbi, espero que você tenha se recuperado da sua doença, forte abraço e tudo de bom pra você.

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Amigo, contrariado! Posso falar por mim e somente pela minha experiência. Vivo um relacionamento liberal desde o começo do meu casamento. Minha esposa sempre foi honesta comigo desde a primeira vez em que ficamos juntos sobre a sua bissexualidade. De começo, essa vida foi muito fácil para mim, pois ela só se relacionava com mulheres e assim eu sempre estava incluído em suas aventuras. Mas, diferente do que é relatado por aqui, essas aventuras eram escassas e com o objetivo de apimentar nossa relação. Acho que no ano mais ativo, devemos ter tido no máximo umas quatro aventuras dessas. Até que conhecemos três pessoas especiais, que além de amigos, se tornaram uma espécie de mentores para nós. Foi a primeira vez que eu vi minha esposa com vontade de sair com outro homem. E aqui o detalhe, de novo, é a honestidade do parceiro. O primeiro a saber de suas vontades fui eu, seu marido. Após muito diálogo e entendimento entre nós dois, decidi lhe dar esse presente. Afinal de contas, quantos ménages com mulheres maravilhosas, minha esposa havia me proporcionado nesses anos de casados? Dezenas. No dia que aconteceu, apesar dos ciúmes, o carinho e o amor de minha esposa estavam ainda mais direcionados à mim. Nesse mesmo dia, ela ainda me deu a oportunidade de estar com uma outra mulher linda e ainda fazer um ménage com um outro casal também muito bacana. Um grande amigo me disse, que sexo não arranca pedaço. E que o amor nasce do respeito pelo parceiro. Você só ama quem respeita. E quando as coisas são feitas com respeito pelo outro, a tendência é a solidificação do amor do casal.

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Meu caro Contrariado, me permita dar um depoimento de quem já viveu nos três mundos: 1. Ciumento demais e traído, 2. Ciumento mas liberal e equilibrado, e 3. Liberal sem ciúmes, mas com limites estabelecidos. A vida liberal é única para cada um, não existe padrão. Cada casal tem a sua forma de combinar. Se eles ficam juntos é porque deu certo. Se não ficam juntos é porque não deu certo. Não existe pacto que perdure sem satisfazer aos dois. Simples assim. Mas vou tentar esclarecer. Muitos dos parceiros e parceiras liberais gostam tanto do seu par, que acham egoísmo prender o outro para uma exclusividade, uma vez que vontades de provar o diferente sempre existe. Se a pessoa pensa assim e sabe que o parceiro ou parceira não vai estragar a relação, só por ter esses momentos de liberdade e prazer com outros, isso não chega a atrapalhar a relação. Mas eles precisam sempre estar conversando e se entendendo. Só a parceria cúmplice resulta numa parceria liberal estável e duradoura. O que acontece é que a grande maioria do mundo ocidental (não quero discutir outras culturas orientais) foi moldada dentro de um padrão, um modelo de vida conjugal, (até que a morte ou a vizinha gostosa os separe). E é por isso que acontecem tantas traições. É mais fácil o traidor admitir que pode e está certo trair do que admitir que deveria ser sincero com a parceira e falar abertamente da vontade que sente em variar um pouco. Para mim isso que é bizarro. Isso que eu acho escroto. Mas tem gente que adora a adrenalina de trair, até que um dia a casa cai.

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Max, essa história depois de 13 episódios nos mostra a riqueza dessa trama, a diversidade de assuntos envolvidos, todos sem se descolar muito do núcleo central - a vida liberal - que acaba se infiltrando nos sonhos, desejos, fantasias e pesadelos. Também nos mostra que do nosso lado, no trabalho, no consultório, na empresa, podemos estar vivendo e convivendo normalmente com pessoas liberais, que tem sua vida sexual e conjugal mais arrojada do que o padrão caretinha do modelo puritano e moralista. São pessoas normais, produzindo, trabalhando, lutando, criando filhos, mas que se permitem experimentar, provar, senti como é o prazer de experiências mais liberais. Também nos mostra que de nada adianta, dinheiro, sucesso, riqueza, progresso profissional e empresarial, sem ter uma vida livre, sadia e feliz, e contar com uma parceira, ou parceiro à altura dessa felicidade. Muito boa a história e muito bem dosado esse "capítulo" com todos os ingredientes que mantem as pontas todas sendo amarradas. 3 estrelas. Muito bom.

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Obrigado, mestre! Suas palavras sempre me incentivam a melhorar.

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Al Garbo cara cada mais gostoso e interessante seus contos, que será que acontecer com esse casal só na expectativa amigo vamos lá kkkkkk.

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Al Garbo? Obrigado pelo elogio. Você também é um home de muito garbo e elegância. 🤣🤣🤣

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Desculpa Al Harbi quando tava escrevendo digitei até certo mais o celular às vezes muda a palavra eu não reparei perdão pelo erro do seu nome mais o conto e nota mil amigo.

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cara que massa... esta ficando cada vez melhor... o entendimento dos dois foi muito bem descrito muito legal ele assumindo um pro outro o que estão sentindo...top demais

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Obrigado pelas palavras gentis. E o conto, descobri que minha esposa me trai? Pretende terminar ou acabou daquela forma mesmo? Fiquei curioso. História gostosa de ler.

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É uma lei natural. Tudo se renova. E seus contos? Estou com saudades de ler sobre aqueles tapas bem safados...

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