Nesse momento, estou em um cruzeiro em alto mar. No convés, estão à minha disposição, esses paus maravilhosos. Todos de tamanhos e cores variados. Eu estou com aquela saia havaiana, com um colar, mas meus peitões estão à mostra. Estou de férias e tenho dinheiro. Posso meter como eu quiser. Mas nesse cruzeiro, não quero meter. Estou aqui só para chupar paus. Isso é o que eu quero fazer. Ops, é alucinação. Volto à realidade.
Estou no divã, conversando com um psicólogo. Ele pergunta: “Quem é você, agora?” Eu respondo: “Sou a Morena peituda, escritora de contos eróticos. As histórias são sobre as minhas putarias, em especial, o meu vício em fazer boquetes.” Ele diz: “Errado! Você tem nome, é Cristiane, de Londrina, boa cidade. Você é de boa gente, de boa família, de boa índole. Você não é escritora.” “Claro que sou!”, respondo. “Todo mundo é escritor e tem as suas histórias. Todas as mulheres são boqueteiras; quem não é, vai ser. Todas as coisas são lícitas, desde que feitas com prazer.”
O rapaz psicólogo é meu amigo. Recusei uma indicada pelo meu ficante japonês Yuri Rafael. Se é para passar por terapia, que seja um nerd doido, como eu. E também, desprendido de paradigmas e preconceitos. O nome dele é Maurinho Bressia, que perguntou:
“Porque você não terminava um namoro antes de começar outro? Queria montar um harém masculino?” Eu não sabia como responder. Não existe resposta para essa pergunta. Depois de fechar os olhos, consegui uma satisfação: “Namorados são eternos e acumuláveis. Casamento é que é único e tem começo e fim.”
“Estamos começando a nos entender.”, disse ele. “Quase! Ainda nem chupei o seu pau!”, disse eu. Ele fingiu que não ouviu essa parte e prosseguiu: “Fale mais sobre o Igor, o representante comercial.” Comecei:
Igor é um namorado meu, mais ou menos antigo (de 3 anos e meio). Ele trabalha como representante de vendas e vive viajando. É o que me levou, menos a sério, como namorada. Eu é que ficava no pé dele, pois acompanhá-lo em certas viagens é muito divertido. Lá nas paradas, durante a noite, eu dava uma de ‘crentinha’ para ele e, ia visitar alguma igreja. Daí, em algum posto de gasolina, próximo à igreja, eu tirava o casaco, ficando só de sutiã, evidenciando os meus peitões. Pelos caminhoneiros, eu sou facilmente confundida com as prostitutas. Melhor ainda, aquela que tá de chegada ou de saída, que não vai meter, mas não vai cobrar a chupada. Tem que ter uma conversa sacana, do tipo: “Vem cá, deixa eu ver essa rola.” ou “Tô louca pra te ver gozar, sou viciada em porra!”
O Igor tava me traindo e, como eu estava interessada em descartá-lo no excesso do contingente, fui executar o flagrante. Ele voltaria em um lugar que eu já o tinha acompanhado. Peguei carona com um caminhoneiro, que estava indo para aquela região do estado, para segui-lo. A caminhonete dele tinha chegado na cidade e parado próximo a um campinho. Agradeci e fiz o boquete no caminhoneiro, como pagamento, pois ele tinha desviado, 30 km do trajeto dele, por minha causa. Contornei a caminhonete e vi os dois se pegando lá no gramado. Ela não era de se jogar fora, mas os peitinhos não podiam concorrer com os meus. O ciúme bateu e o excesso de fúria me fez tirar o sapato e atirar na cabeça dele. Era uma sapatilha muito leve e só fez para chamar a atenção. “Cristiane, você está aqui?”, disse o safado.
“Quem é essa?”, perguntou a rapariga. “É a minha namorada de Londrina. Eu te falei, lembra?”, disse Igor. Pelo jeito, a moça sabia da minha existência. Depois, ele me contou que herdou um terreno nessa cidade que se chama Jacarezinho. Pensava em construir uma casa para abrigar a família, quando se casasse. Como eu estava longe de aceitar sair de Londrina, ele foi se enamorando dessa moça, a Michele.
“Então, estava tudo resolvido? Um a menos pra você e decisão tomada, da parte dele!”, perguntou o psicólogo Maurinho. “O seu pau está duro!”, desconversei, apontando para a região entre as pernas dele. Esforçou-se para ficar sério e retrucou: “Por favor, vamos nos concentrar na terapia!” Respondi: “Não! Não é fácil descartar um relacionamento assim! Tem que ter muito mais substância, os motivos para repulsa tem que estar bem saturados.”
Maurinho olhou o relógio e falou: “Vamos tentar encerrar. Faltam 20 minutos para a minha próxima cliente.” “Tempo de sobra! Vou fazer um boquete!”, exclamei. “Não, não!”, ele respondeu. Foi uma cena cômica. Ele se levantou e ficou correndo ao redor da poltrona, enquanto eu girava atrás. Depois, se cansou, deitou no chão e eu fui tirar-lhe a calça. O seu pau estava duro como pedra. Coloquei na boca e ele começou a dar risada. Como eu disse, ele também é um nerd maluco. Dá uma de profissional, mas é tarado como todos. Fiz a garganta profunda, na posição invertida. Depois, fiquei na posição do 69, mas não tirei a calcinha, para ele não chupar a minha buceta. Se chupa, eu tenho que dar. Se dou, prejudica o próximo esquema, marcado para dali duas horas.
Levantei e falei para ele ficar de joelhos na poltrona. Nessa posição, eu fiz boca de balãozinho e ia socando o pau dele, num ritmo mais ou menos rápido (escovando os dentes). Dali a pouco, só apertei o saco dele, para ele espirrar uma gozada. Continuei, por alguns segundos, até terminar. Ele fez questão de limpar com papel toalha, o seu pau e a minha boca.
Quero ressaltar que isso não foi um assédio cometido por mim. Antes de ser psicólogo, ele é meu amigo da época do colégio e já sabia das minhas perversões. Inclusive, escrever contos foi idéia dele, que servem para desabafar e descarregar qualquer sentimento de culpa.