Traição que me marcou para sempre...2 - Vida que segue

Um conto erótico de Jolusi
Categoria: Heterossexual
Contém 1343 palavras
Data: 24/02/2022 18:52:48

Sugiro que leiam a primeira parte, para um melhor entendimento

Vou tentar resumir o “depois que eu desliguei o telefone”.

A casa onde eu e a Isabela morávamos e a casa da praia eram do meu pai. Então não tive maiores problemas com o divórcio. Contratei um advogado e com uma procuração, ele resolveu tudo. Foi bem rápido. Do emprego na loja, ela própria já tinha pedido a sua demissão, uns dois meses antes do casamento. Menos um problema para resolver no divórcio.

Logo após ter desligado o telefone, eu me vi sem estrutura moral para conversar com ela e certamente ela iria me procurar ali (estava arrasado), então eu fui para casa dos meus pais. Percebi que não era o melhor eu ficar ali sozinho. Chegando lá, eles percebendo que algo muito grave tinha acontecido, dado o meu estado de nervosismo, então eu pedi que eles não atendessem ligação da Isabela e que conversássemos antes, para eu poder explicar o porquê daquilo e o que me levou a estar ali naquela hora. Já era perto de uma hora da madrugada.

Eles já tinham se recolhido, inclusive estavam os três com roupa de dormir.

Logo que nos acomodamos na sala, o telefone da minha irmã tocou e, antes que ela atendesse, eu sugeri que, se fosse ela, que ela ignorasse a ligação e, que depois da minha explanação dos fatos, ficaria a cargo dela responder ou não às chamadas. Ela não atendeu e ainda desligou o aparelho, para não receber mais chamadas.

Eu expus todos os fatos, desde a ida ao bar até o momento que eu desliguei o telefone. Falei tudo sem emitir comentário ou análise sobre o que aconteceu. Falei simplesmente o que aconteceu para que eles próprios tirassem suas conclusões. Quando parei de falar, eles ficaram um tempo como que embasbacados, me olhando. Nenhum deles falou nada e nem cometeu a indelicadeza do: Eu não te disse.

Arrazoaram, por uns instantes, sobre o ocorrido, então meu pai decidiu que eu não ficasse em casa, que fosse para um hotel, pois, certamente, ela iria me procurar e eles poderiam dizer, sem mentir, que eu não estava ali. E foi o que fiz.

No outro dia, conversando com meu pai, e, dada principalmente a minha situação emocional, eu não deveria ficar por ali, naquela cidade. A Isabela tinha realmente ido lá, me procurar e estava muito abalada, chegando a gritar, fazendo um certo drama. Ela estava com a irmã e o Robson, então eles a levaram embora. Ela chorava muito, conforme minha mãe disse. Eu não conseguia sentir nada, naquele momento. Nem raiva, nem pena, estava como que seco por dentro.

Quanto ao serviço da loja, meu pai disse que era mesmo projeto dele ficar só com duas lojas. Ele e a minha irmã dariam conta de tudo. Eu iria para outro lugar, o mais distante possível de tudo. E foi o que aconteceu.

Fui para um Florianópolis (antes morava em Juiz de Fora, MG), onde retomei meus estudos. Fiz cursinho, vestibular para economia e ingressei na faculdade. Aí minha vida começou a tomar um novo rumo. Decidi que era tempo de não mais me torturar com lembranças ruins. Comecei a sair, conhecer gente nova, gente bonita. As meninas, a maioria loira dos olhos azuis e verdes. Minha preferência. Conheci várias, transei com várias, mas sem envolvimento. Ainda estava bem machucado e com medo de me envolver novamente. Havia alugado uma kitnet, num conjunto residencial e ali era onde eu levava as garotas, para o abate. Eu sou um sujeito até bem de aparência. Um bom físico. Não muito alto, 1,75m, mas compensava que eu, por ter, desde bem jovem, trabalhado no comércio, me tornei “bom de papo”. Então não era difícil convencer as meninas a me acompanharem até o meu apartamento. Algumas queriam se aproximar mais do que um encontro, mas eu logo cortava. Ainda estava muito ressabiado com relacionamentos. Só queria sexo sem compromisso. Só na masturbação não dava para me satisfazer. Tinha que ter o corpo feminino, o calor humano, os beijos, as carícias, o canal quentinho para acomodar o companheiro de batalha, e, às vezes, até um canal mais... reto, se é que me entendem.

Passaram-se três anos que havia me mudado, e não tinha tido notícias da Isabela. Quando eu conversava com a minha família, nem perguntava sobre ela e eles não tocavam no assunto. Nesta época eu já não pensava nela com tanto ressentimento. Já não ficava tão aborrecido quando lembrava dos acontecimentos.

Para quem já tinha gerenciado uma loja, até certo ponto, grande, estudar era “café pequeno” para mim, tirava de letra, então sobrava bastante tempo para diversão e numa dessas festas da faculdade, eu conheci a Juliana. Vou mostrar a foto dela para vocês: loira, 1,65m, cabelos loiros ondulados até quase na cintura, 22 anos, corpo perfeito. Ela estava com um short não muito curto, mas que mostrava suas pernas até quase a dobrinha da bunda (e que bunda). Estava com uma camiseta escura e larga de algodão, então não tive noção de como seria seus seios. O rosto parecia ter sido moldado com fotoshop. Os lábios bem desenhados, não tão finos. Boca linda. Enfim, linda demais a menina. Eu tinha ido pegar cerveja e fiquei bebendo encostado no freezer, pois já estava saindo. Ela chegou, me pediu licença para também pegar cerveja e eu não resisti e, antes que ela se afastasse, puxei um papo.

Oi, você está sozinha?

Não. Estou ali com as minhas amigas.

Eu estou sozinho. Fica aqui comigo prá gente conversar.

Conversar o quê? Ela perguntou.

Eu disse: a gente não se conhece, então tem aí um ponto de partida. Como é o seu nome?

Ela me olhou (deve ter conferido se valia a pena), esboçou um sorriso lindo, e disse: Tá, “peraí” que eu vou falar com as minhas amigas e já volto. Saiu sem dizer o nome.

Realmente, logo depois ela voltou e começamos a conversar, logo já estávamos de mãos dados, pouco depois, já abraçados e nos beijando e convidei-a para sairmos dali. Ela disse que não podia, que estava de carona com a colega. Eu disse que estava de carro de depois a levaria para casa. Ela fazendo de conta que estava assustada, perguntou: Depois do quê? Eu respondi: Depois de nos conhecermos. Vamos para o meu apartamento, lá a gente conversa e vê no que vai dar. Ao que ela disse: Não, de jeito nenhum. Eu preciso ir para minha casa. Deixa-me ir que as minhas colegas já devem estar me esperando. Eu te levo, eu disse. Ela disse que não e já ia saindo. Eu vi que ela não queria maiores liberdades nesse primeiro encontro, então não insisti. Aí eu pedi o telefone dela para não perdemos contato. Ela disse: Me dá o seu, que, se der, eu te ligo. Eu dei o número e ela saiu foi conversar com as amigas dela e realmente, logo depois elas saíram. Isso foi num domingo, à tarde, já eram umas 19 horas, estavam todos indo embora. Pela conversa dela, me pareceu que ela tivesse algum rolo, namorado, sei lá. Fiquei desesperançoso que ela ligasse. Eu não tinha, ainda, visto ela na universidade. Ela cursava medicina e a faculdade dela ficava no lado oposto à minha, no campus. Então, dificilmente eu iria reencontrá-la, o que seria uma pena, ela era muito bonita. Mas, tudo bem, outras viriam.

Na quarta-feira daquela semana, eram umas 21h, estava em casa, quando o telefone tocou. Pensei ser da minha família, pois sempre eles ligavam próximo desse horário, mas era um número desconhecido e eu não tive curiosidade de verificar o código DDD. Eu atendi e uma voz feminina só disse um oi, bem baixinho. Eu perguntei quem estava falando. Ela disse: Não sabe? Já esqueceu? Nesta hora, eu pensei ter reconhecido a voz e um tremor gelado me percorreu todo o corpo...

Neste episódio não teve nenhum relacionamento sexual, o quê destoa do propósito do site, mas no próximo deverá vir recheado, pois temos, pelo menos, duas possibilidades...

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Comentários

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Muito bem narrado fácil de entender, estou amando e vou ler a saga toda com certeza.

Espero que ele não volte com a traidora, tudos aqui sabem que sou liberal e as vezes podem achar que vale tudo no meio liberal mas é bem o inverso disso, não aceitamos nem mentiras nem engodos é tudo consentido e com regras porque preservar o sentimento do parceiro é o ponto principal.

Beijinhos da titia Sueli Brodyaga 😘😘😘😘

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Mesmo não tendo uma "cena erotica" criou muita expectativa. Escreve muito bem!!

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Pqp tem uma chance remota, porém será q é a ex vadia dele? Kkkkk manda o próximo logo

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Já tou ligado pro próximo conto kkkkkk adorei

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Muito bom até aqui, se continuar nesta pegada via ser um grande conto, não esqueça das surpresas e conflitos assim o sexo tem que rolar naturalmente. Parabéns 👏👏👏

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Mesmo sem sexo, achei legal este capítulo...continue escrevendo...

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