O INICIO DE TUDO - O DESPERTAR DE UMA EXIBICIONISTA E UM VOYEUR. – parte 3
Dormimos rapidinho, afinal já eram altas horas da madrugada.
No dia seguinte, eu acordei antes da Renata. Eu estava bem mal e com uma ressaca gigante pela mistura de bebida e remédio. Minha cabeça doía e meu estomago revirava. Mas o pior, era a ressaca moral. Acordei me sentindo muito aflito e comecei a lembrar de tudo o que fizemos. Na hora, foi muito gostoso e extremamente prazeroso, mas agora, estava pesando na cabeça. Renata fez muito mais coisas do que combinamos, com jeitinho ela me convenceu de deixar ela ir muito além do que eu poderia imaginar. Chupar os dois por exemplo, foi o ápice. Eu estava com muito ciúmes, mas ela devagar, foi me induzindo a aceitar tudo aquilo e eu acabei sentindo muito tesão. Arrependido não era a palavra certa, mas muito angustiado em pensar como que seria dali para frente. “Será que ela vai querer fazer isso mais vezes? Quantas vezes realmente, ela já tinha participado de uma transa dessa?”
Eu nuca tinha feito nada parecido, como disse antes, sempre fui muito certinho, careta mesmo. Fiquei muito excitado vendo outras pessoas transando, no caso o outro trio, mas ver a mulher que você ama, se divertindo demais daquele jeito foi foda. E se fosse o contrário? Se tivessem mais garotas, será que ela acharia ruim de eu me divertir com uma outra garota me chupando e deixando eu gozar na cara, na boca, igual ela tinha feito com o Gustavo?
Eram muitas perguntas que eu tinha na minha cabeça e ainda mais com dor, não estava conseguindo raciocinar direito. Como será que devo agir com ela? Na minha cabeça ela não me traiu, eu estava a todo momento junto e ciente de tudo que poderia rolar. Há não ser, às vezes que fui no banheiro, claro! Mas em certos momentos, ela me induziu a aceitar aquilo. Como por exemplo: deixar o Gustavo gozar no seu rosto, uma coisa que de início, não tínhamos combinado. E os vizinhos, como devo me portar e falar com eles? Afinal, eu tinha assistido três deles transarem para valer e gozar muito. E os outros dois tinham beijado, chupado e acariciado a minha namorada. Tudo isso, com o meu consentimento e ela ainda chupou os dois e deixou um deles gozar na sua boca e rosto.
Eu estava muito confuso, a única certeza que eu tinha, era que eu amava demais aquela mulher. Não iria brigar com ela, pois eu aceitei tudo aquilo para o meu prazer também, mas principalmente por ela, que se esbaldou e com certeza se não tivéssemos ido embora logo, o negócio teria pegado fogo, com toda certeza.
Resolvi tomar um banho para ver se melhorava a minha dor de cabeça. Entrei no box com o maior cuidado para não escorregar, me sentei no chão e deixei a água gelada cair na minha cabeça.
Nem sei ao certo quanto tempo fiquei ali sentado no box, estava bom demais. Comecei a ver que deveria conversar com ela numa boa e expor os meus medos e ver o que ela gostaria de fazer daquele dia em diante. Eu estava com os olhos fechados, com a cabeça baixa e a água caindo na minha nuca. Na verdade, estava tão relaxado que quase dormi ali. De repente, a Renata entra assustada no banheiro, me chamando. Ela ficou muito aflita quando me viu sentado no chão, achou que eu tinha caído e que tinha me machucado mais ainda. Ela disse:
- Amor, o que aconteceu? porque está no chão? você caiu e está machucado?
Ela falava alto e sem parar, parecia que estava chorando. Renata foi entrando no box de roupa e tudo. Ela estava com um pijaminha de malha bem leve, que ao molhar, ficou todo grudado no seu corpo e transparente também. Ela se ajoelhou ao meu lado e eu olhei para ela ali, toda desesperada. Cheguei a ficar com dó e tentei acalmá-la:
- Calma! Calma, Renata! Não aconteceu nada, somente uma ressaca brava. Minha cabeça estava doendo muito, por isso resolvi tomar um banho gelado para ver se amenizava. Estou sentado no chão, justamente para não correr o risco de cair. Está tudo bem, meu amor! Não precisa se preocupar e nem ficar assustada, aqui está muito gostoso.
Ela foi se acalmando, sentou de frente para mim. Ficou segurando em minha mão e me olhando com uma ternura enorme. Eu puxei-a para perto e dei um beijo delicioso em sua boca. Fui tirando a blusinha do pijama e chupando os seus peitinhos. Ela foi se levantando e tirando o shorts, estava sem calcinha. Eu estava de pau duro e a puxei para sentar no meu pau. Ela segurou e direcionou para a sua bucetinha e foi sentando bem devagar. Quando entrou tudo, ela ficou rebolando bem de leve e me abraçou. Ela subia e descia o quadril, foi acelerando aos poucos e gozamos juntos. Foi uma foda rápida, mas extremamente prazerosa.
Não tínhamos tocado no assunto da noite anterior, mas era óbvio que aquele tesão todo, ainda era devido a tudo o que aconteceu. Ela me ajudou a levantar, nos lavamos e fomos para cama, nos deitamos e ficamos olhando paro o teto. Eu puxei ela para mais perto e ela deitou no meu peito. Mas ficou por pouco tempo assim. Do nada ela se sentou, olhando nos meus olhos e segurando em minha mão, me perguntou:
- Você quer conversar sobre ontem à noite? Sobre o que aconteceu e principalmente sobre tudo o que fizemos?
Fiquei olhando pra ela e resolvi ser honesto:
- Eu até quero, mas não sei ao certo como e o que devo falar. Fizemos muitas coisas diferentes, fomos muito além dos limites que eu achei que suportava. Percebi que os meus limites, eu poderia aumentá-los a qualquer momento, bastava eu querer. Você pediu e eu concordei. Mas hoje fiquei pensando, se realmente deveria ter deixado os limites de lado como acabei fazendo.
Não estou arrependido, apenas aflito e preocupado em como será daqui em diante.
Renata me olhava. Parecia estar procurando as palavras certas. Ela disse:
- Paulo! Eu sei que fui a culpada por você sair dos seus limites. Eu achava que seria a coisa certa a se fazer naquele momento. Eu vi que você estava curtindo muito, tudo aquilo. E por isso, acabei relaxando e talvez tenha feito e falado coisas que podem ter te deixado chateado. Te garanto que nada foi de caso pensado, só fui seguindo os meus instintos e o tesão que estava sentindo na hora.
Eu disse a ela:
- Você não é culpada de nada sozinha. Se existe algum culpado, somos nós dois, que nos deixamos levar pela situação. Eu pela curiosidade e por estar curtindo muito junto com você, uma das coisas mais doidas que eu poderia fazer e você, por querer participar e assistir a tudo aquilo. O que devemos ver agora é o que vamos fazer daqui pra frente. Como devemos nos portar diante desse tipo de situação?
Ela me respondeu rapidamente:
- Eu acho que não devemos fazer nada de diferente daqui para frente. Eu acho que não mudou nada em nossa relação. Nós curtimos bastante, os dois juntos. Acho que poderá aparecer outras situações iguais a de ontem e devemos ver na hora se vamos querer fazer novamente ou se foi somente uma experiência para nós dois e pronto. Eu continuo te amando muito e você também me ama. Devemos manter o nosso respeito um pelo outro e o principal, respeitar o limite e decisão do outro.
Nos abraçamos e nos beijamos e ficamos ali na cama por mais um tempo. Depois nos trocamos e fomos tomar café, estava quase na hora de fechar o refeitório. Comemos coisas leves, porque meu estomago não estava bom.
Um funcionário da pousada veio até a nossa mesa para avisar sobre a virada do ano novo. Ele disse que a pousada iria oferecer aos hóspedes, uma ceia que seria montada no pátio e que nós só iramos pagar pelas bebidas consumidas. Ele gostaria de saber se poderia confirmar nossa presença. Falei para ele que iríamos decidir ainda e que até depois do almoço eu daria a resposta.
Estávamos voltando para o chalé e no caminho encontramos o Gustavo e o Júlio, andando rapidamente pra poderem comer. Avisamos que já estava quase fechando. O Gustavo ainda fez questão de parar e nos cumprimentar. Me deu um abraço e na Renata, um beijo no rosto e um abraço um pouco mais apertado. Saiu nos desejando um ótimo dia e foi correndo. Nós demos risada do jeito meio atrapalhado dele. Eu olhei para Renata e disse:
- É! Eu acho que ele está querendo brincadeirinhas novamente. Fez questão de dar beijinho e abraço, hein? Está todo empolgado pela noite anterior.
Ela sorrindo e fazendo cara de inocente, de criança que faz arte, me respondeu:
- O pior é que parece mesmo. Deve estar empolgado, porque somente ele pode gozar na minha cara após ganhar um boquete delicioso.
Falou isso bem pertinho do meu ouvido e de uma forma muito provocativa e saiu andando na minha frente rebolando aquela raba maravilhosa.
Resolvemos ir para praia e tinha que ser ali na frente mesmo, pois eu ainda estava andando de muletas. Meu pé estava melhorando, mas ainda doía bastante quando eu o colocava no chão. Nos trocamos e ela colocou o biquíni “mais comportado”. Quando estávamos terminando de nos arrumar, bateram na porta. Achamos que era o Gustavo, mas para nossa surpresa, era o Paulo. Ele pediu para entrar e eu permiti. Ele me cumprimentou com um leve abraço, deu um beijo no rosto da Renata, e já foi falando:
- Gente, bom dia! Perdi o horário do café e vim aqui pra ver se vocês tinham pedido comida no quarto, para eu poder filar uma boia, mas estou vendo que dancei novamente.
Ele disse isso rindo e nós achamos engraçado o jeito que ele falava. Ele e continuou:
- Pessoal, é brincadeira! Não perdi nada. Acordei bem cedo, já comi e dei uma caminhada pela praia. Encontrei com os meninos lá no refeitório e o Gustavo disse que encontrou vocês, resolvi vir dar bom dia e ver como estão e se você está precisando de ajuda com o pé, xará?
Era nítido que ele estava ali para sentir o ambiente, ver se falávamos alguma coisa da noite anterior.
Respondi que não. Que estava tudo de boa, que estávamos bem e iríamos para praia agora e convidei ele pra vir junto conosco. Ele aceitou de imediato e então fomos saindo. No caminho, o Gustavo nos alcançou também e perguntou se poderia nos acompanhar. Claro que concordamos.
Chegamos na areia, eu me sentei e a Renata já foi tirando a canga. Os dois não tiravam os olhos dela em momento algum, mas sempre sem fazer nenhum comentário ou gracinha. Passei protetor nas suas costas, bunda e coxas. Quando passava na bunda, os dois olhavam que pareciam que iam babar.
Depois de um tempo, o Paulo perguntou:
- O que vocês vão fazer na ceia da virada?
Eu respondi:
- O pessoal da pousada nos convidou para passar a virada por lá. Eles vão fazer uma ceia e só vão cobrar as bebidas, mas ainda não decidimos. Talvez, ficamos por lá mesmo. Não pensamos em nenhuma outra possibilidade.
A Renata então, perguntou:
- E vocês? Pensaram em alguma coisa? Vão fazer o que?
Eles responderam que ainda não tinham certeza. Tinham pensado em ir em outro restaurante, mas que talvez ficassem por lá mesmo também, que seria econômico gastar somente com as bebidas.
Eu dei risada e disse:
- Eu sei a economia que vocês vão fazer. Vão é beber muito mais, vão chapar o cabeção! - Todos nós rimos bastante.
Ficamos lá um bom tempo, somente nós quatro. Quando estávamos indo embora, a Raissa, o Paulo e o Júlio chegaram, dizendo que tinham perdido a hora e acordaram muito tarde. Nos cumprimentaram numa boa, perguntando se iriamos ficar por ali mesmo. Respondi que já fazia tempo que estávamos por lá e que iríamos almoçar e descansar um pouco, porque o pé ainda estava doendo bastante. Eles nos perguntaram sobre a virada, se iriamos ficar por ali. Comentei o mesmo sobre o convite do pessoal da pousada. A Raissa, falou que seria legal passarmos todos juntos, que com certeza a festa seria muito boa e que todos nós iriamos nos divertir muito. Renata e eu concordamos, mas falamos que mais tarde combinaríamos sobre a festas, nos despedimos e saímos. Nós dois almoçamos e ficamos uma boa parte da tarde no quarto. Dormimos um pouco e quando era por volta das dezesseis horas, resolvemos voltar para ficar na areia mais um tempo.
Ficamos somente nós dois. Namoramos e nos curtindo. Renata estava tomando caipirinha e eu somente suco. Resolvi puxar papo sobre o que faríamos a noite:
- Renata! Estive pensando e gostaria que hoje à noite nós dois ficássemos sozinhos. Não quero repetir a noite passada. Foi legal, mas por enquanto não quero repetir. Podemos até ficar junto com eles durante a virada na pousada, mas somente isso. Se nos convidarem para o chalé deles, eu não quero ir. Já estou te falando agora, porque mais tarde, após tomar alguma coisa e ficarmos mais relaxados, você já sabe o que podemos acabar fazendo. Hoje, eu não quero!
Ela me olhou e depois ficou de cabeça baixa, e perguntou:
- Você se arrependeu, não foi? E está bravo comigo por eu ter insistido em fazermos tudo aquilo. Só achei que na hora, você estava curtindo tanto quanto eu...
Pedi que ela parasse e já fui falando:
- Não!! não é nada disso, eu não estou chateado e muito menos bravo com você, já te disse isso antes. Eu gostei de tudo que rolou, mas hoje não quero repetir, só isso. O pessoal é bem legal, hoje ficaram junto conosco o tempo todo e sempre no maior respeito, mas não sei se estou preparado para deixar rolar novamente. E você sabe melhor do que eu, se formos com eles, é capaz de acontecerem coisas a mais do que ontem e isso eu tenho certeza que não estou preparado pra assistir. E se na hora rolar, depois não vai adiantar se arrepender. É melhor ficarmos somente nós dois. Quem sabe, mais para a frente eu possa concordar e aceitar fazermos mais coisas.
Ela ficou de cabeça baixa e disse
- Eu não iria te pedir pra repetir o que fizemos ontem. Há não ser que você também quisesse. Sinceramente, eu pensei no que poderia acontecer caso houvesse o convite e fossemos. Poderia ser divertido para você e para mim, mas respeito a sua decisão.
Ela ficou realmente muito contrariada com o que eu falei. Com certeza, estava com planos para noite. Pela sua tristeza, Renata queria mesmo transar com algum deles ou com mais de um. Eu realmente, não estava nem um pouco afim de participar disso. Meu estômago chegava a revirar só de imaginar ela dando para outro e eu ao lado assistindo.
No final do dia, começamos a nos preparar para a ceia. Meu pé estava um pouco inchado ainda, mas a dor tinha melhorado. Quando chegamos, pedimos gelo para o pessoal da pousada. No quarto, eu me deitei e coloquei o saco de gelo no pé, ajudava bastante e aliviava a dor. Renata ficou ao meu lado na cama e eu acabei dormindo, pois andar com as muletas era muito cansativo. Não sei por quanto tempo dormi, mas quando acordei, percebi que tinha outra pessoa no nosso chalé conversando com a Renata. Fiquei na cama tentando identificar quem poderia ser e escutei uma voz feminina. Era a Raissa e estavam falando sobre o que iriam fazer a noite. Escutei a Raissa falar:
- Nossa! Não acredito que vocês não vão mesmo. Hoje que eu estava contando com você para dar conta do fogo dos meninos. Ontem vocês foram embora cedo e eu me ferrei, todos queriam gozar. Eles estavam todos doídos pela sua bunda e eu tive que me virar para aliviar um pouco para eles.
Renata respondeu:
- Ele não quer ir e eu não posso força-lo a fazer o que não quer, é um direito dele. Ele nunca fez nada parecido. Ontem até que ele aceitou bastante coisa. Não posso e não quero prejudicar o meu relacionamento por conta de uma noite de festa.
Raíssa insistiu:
- Amiga, para com isso! Ele gozou um monte ontem quando viu você chupando o Gustavo. Imagina na hora que ele ver você gozando na rola de um dos meninos? Ele vai endoidar e se você permitir, eu gostaria muito de experimentar aquele pau lindo e grosso dele, deve ser muito bom.
Renata:
- Sim! é muito bom mesmo, você iria adorar. Eu com certeza, também iria adorar dar para mais de um ao mesmo tempo e fazer uma DP igual você fez ontem. Deve ser bom demais. Tenho essa fantasia faz tempo, mas ainda não consegui realizar. Fico imaginando quanto tesão deve ser. Minha nossa!! se ele escutar isso estou ferrada…
As duas deram risadas e a Renata continuou:
- Mas não vai dar. Ele já disse que não quer ir, que depois da virada quer vir embora para o nosso chalé. Como eu te disse, não vou exigir isso porque ele está no direito de querer ou não.
A Raissa ainda continuou no assunto:
- Nossa! É uma pena mesmo, mas posso te propor uma coisa? você me deixa conversar com ele? Eu tento convencê-lo para a gente se divertir novamente todos juntos. O que você acha? Será que eu consigo convencer ele ou não? Ou, você poderia ir sozinha. Podemos dar um jeito de trocar. Ele ficar aqui e você ir ficar lá com os meninos. Eu venho para cá com o Pedro e você fica lá com os outros. O que acha?
Nessa hora eu me levantei e fui para salinha. Elas não tinham percebido que eu estava acordado. Cheguei já falando bem alto e firme com elas:
- A resposta é não! Você não vai conseguir me convencer de porra nenhuma. A minha decisão já está tomada e está ficando chato pra caralho a sua insistência. Por favor, nos dê licença que vamos começar a nos arrumar para ceia de mais tarde.
As duas se assustaram e a Renata já foi me pedindo calma e me segurando pela mão. A Raissa deu um pulo da cadeira, ficou branca. Ela era safada, mas não era burra, viu que tinha pisado na bola. Foi se dirigindo para porta e falou:
- Calma! Eu só estava brincando. Eu respeito a sua decisão e você está certo em não fazer aquilo que não te agrada. Estou indo, de noite a gente se fala.
Quando ela estava fechando a porta… eu ainda falei:
- Nossa! Que menina falsa do caralho. Estava aqui toda faceira, querendo a todo custo te convencer. Só faltou ela falar para você dar alguma coisa pra eu tomar e me deixar aqui dormindo e ir lá sozinha. Agora vem falar que era brincadeira, vai se foder!
A Renata me olhava assustada e tentava me acalmar:
- Calma, Paulo! Eu não aceitei nada do que ela falou. Eu disse que não iriamos de forma alguma, que você já tinha decidido e pronto.
Eu explodi com a Renata também:
- Não aceitou, mas estava ai morrendo de vontade de dar para mais de um cara ao mesmo tempo. Já te falei que não quero e não aceito. Se você voltar a insistir nesse assunto, pode ter certeza que vamos nos desentender muito. E outra coisa, hoje à noite eu quero distância do Júlio, do namorado dela e principalmente dela. Não quero papo e se você ficar de conversa com ela, acabou para mim.
Renata tentou defender a Raíssa:
- Você não tem o direito de escolher com quem eu posso ou não conversar. Vou falar com ela, sim! Se ela vier perto, vou conversar sim. Ela é uma menina legal, meio doidinha, mas muito gente boa. Ela só estava querendo se divertir.
Fiquei olhando para Renata que estava com os olhos cheio de lágrimas. Fui saindo, mas ainda me virei e disse:
- Ela que vá se divertir na puta que pariu! Não nas minhas costas. Quero mais que ela se foda, Se não está aguentando o fogo dos amigos do corno do namorado dela. O que eu tinha para te falar, já falei. Você é a dona das suas escolhas. Depois, não me venha chorando e me pedindo perdão. Se você acha que deve me desafiar, beleza! Sinta-se à vontade, mas não poderá se arrepender depois. Você não está enxergando o quanto essa menina está sendo falsa, fazendo de tudo para nós nos desentendermos. Como eu te disse, a escolha é sua.
Eu estava muito nervoso, já não estava bem com o que tínhamos feito na noite anterior e agora isso, foi demais pra mim. Acabei explodindo sozinho de novo:
- Maldita hora que resolvi dar ouvidos para as suas loucuras. E ainda pior, aceitei essa porra toda. Tudo estava indo tão bem, nossas férias estavam maravilhosas agora isso de nós brigarmos bem na véspera da virada e o culpado de tudo sou eu, por ter aceitado tudo, igual a um capacho. Aí vem uma biscate querer falar o que devo ou não fazer. Ela só quer que você me deixe de lado para poder realizar as suas fantasias. Agora é com você. Pense bem! você que escolhe o que vai ser daqui pra frente: fantasias ou a realidade de um relacionamento.
Ela começou a chorar, sentada na cama de cabeça baixa. Achei que ela iria me confrontar ou algo do tipo, mas só ficou quieta chorando baixinho.
Nos arrumamos sem um olhar na cara do outro e quando era por volta das dez da noite, fomos para o espaço que a pousada tinha arrumado. Um lugar a céu aberto, bem perto da areia. Parecia um luau, estava muito bonito e aconchegante. Fiz questão de escolher uma mesa para quatro pessoas, um pouco mais afastada das outras. Eu não queria contato com nenhum deles. Renata percebeu, mas não falou nada.
Logo os vizinhos começaram a chegar. Os primeiros, foram o Júlio, o Gustavo e o Paulo. Quando nos viram mais afastados, o Gustavo e o Paulo vieram na nossa mesa. Eles nos cumprimentaram normalmente, mas eu fui bem frio. O Paulo logo disse que ele tinha pedido para o pessoal da pousada arrumar uma mesa que coubesse todos nós e nos mostrou. Era uma mesa bem bacana. O Paulo nos chamou para ficar junto a eles, mas eu agradeci e falei que nós iriamos ficar por ali mesmo, que aconteceram algumas coisas bem chatas com a Raissa no começo da noite e que era melhor ficarmos separados.
Os dois logo quiseram saber o que tinha acontecido e eu só disse que a Raissa tinha ido no nosso chalé e eu não gostei da forma que ela tinha falado várias coisas. Não era nada contra eles dois, mas eu não queria contato nem com ela e nem com os outros amigos deles.
O Paulo ficou me olhando e perguntou:
- O que ela foi falar lá com vocês foi sobre ontem e noite e sobre hoje à noite?
Respondi simplesmente
- Foi mais ou menos isso e eu não quero mais falar a respeito. Se eu for falar tudo o que está engasgado, vou acabar ofendendo várias pessoas e irei perder a minha razão. Te agradeço muito por pensar em nós e querer nos agradar, mas como são seus amigos, é melhor eu e a Renata ficarmos aqui separados. Viemos para ilha com essa intenção mesmo, de curtirmos alguns dias somente nós dois. Por favor, não se preocupem conosco.
Os dois foram contrariados para a mesa que tinham montado e logo a Raissa e o seu namorado chegaram. Ela de longe, viu nós dois em uma mesa separada, acenou para Renata que deu um tchauzinho de volta. O Paulo, assim que eles chegaram deve ter falado alguma coisa, porque a gente via ela sempre negando com a cabeça e olhando em nossa direção.
Eu não tinha como não ver que estava acontecendo uma pequena discussão entre eles, porque mesmo não querendo mais nenhum tipo de contato com a Raissa e com o Pedro, a posição da mesa que nós estávamos, ficava de frente com a deles, somente um pouco distante. Eles olhavam em nossa direção, mas não vieram falar conosco. Achei muito melhor assim.
Eu e a Renata parecíamos dois estranhos. Estávamos sentados um ao lado do outro, mas não conversávamos. Fiquei pensando no quanto aquela maldita noite anterior, tinha afetado a nossa relação. Eu sempre fui um cara muito fechado e certinho, careta mesmo, e ela toda desinibida. Nós dois estávamos nos moldando um ao modo de vida do outro.
Naquela noite, ela se revelou para mim como uma grande exibicionista. Ela amava ser admirada e desejada, isso eu já tinha percebido. Naquela noite, quando estava dançando com os dois, a toda hora ela me olhava para ver se eu estava assistindo ou não e eu tinha que ficar olhando o tempo todo para ela. Aquilo a excitava de uma forma que ela não conseguia se segurar e tinha que dar vazão a todo aquele tesão. Em mim, esse exibicionismo todo dela despertou algo estranho e infelizmente, eu acabei me excitando demais. Ver ela beijando, se esfregando e depois chupando os dois me deu um tesão absurdo, eu não estava sabendo lidar com aquilo. Depois de passada toda a adrenalina, aquilo me parecia inconcebível. Fazia meu peito doer de arrependimento.
Em contra partida, eu não gostava de me exibir e muito menos de exibi-la para outros homens. Exibi-la como um troféu, nunca esteve em cogitação. Seria muito difícil encontrar um meio termo para tudo aquilo. Teríamos que conversar muito e os dois cederem um pouco de cada lado. Teria que ser uma conversa de adultos e não de dois birrentos, igual estávamos sendo no momento. Neste momento, isso seria quase impossível, ainda mais por termos discutido e eu infelizmente, ter dito coisas muito agressivas para ela.
Eu estava com medo e principalmente, com vergonha do tesão que eu senti. Não queria admitir de forma alguma que no fundo, tinha gostado e muito de tudo aquilo. Eu estava com medo de aceitar ir com eles novamente e deixar rolar tudo e ver ela transando com algum deles ou com mais de um. Então, a forma que encontrei foi me isolar e ficar longe, mas eu não estava conseguindo lidar com as frustações da Renata.
No decorrer da noite, nós já tínhamos jantado e ela tomou algumas caipirinhas e eu só na água e no refrigerante. Ela já estava começando a relaxar mais. Ficou de pé ao lado da nossa mesa e dançava levemente sozinha alguns ritmos que tocavam. Já perto da meia noite, o Gustavo veio na nossa mesa e perguntou se poderia ficar um pouco ali pra conversar sobre outros assuntos. Ele disse que estava bem difícil e cansativo ficar lá com seus amigos.
Eu olhei para Renata que acenou positivamente e falei que tudo bem, que ele poderia sim ficar ali junto com a gente. Gustavo era muito bacana e o principal, nos respeitava bastante. Ele se sentou ao meu lado e começamos a conversar sobre a estadia na ilha, ele nos perguntou até que dia iriamos ficar e falou sobre o que eles ainda tinham intenção de fazer, eu respondi:
- Gustavo, nós temos reserva para ficarmos até dia dois de janeiro. Depois eu tenho que retornar ao trabalho. E agora, ainda mais eu com esse pé machucado, não tenho muito o que ficar fazendo aqui. Os passeios mais legais são distantes e de muletas não irei conseguir. Apesar de já estar bem melhor, ainda doí muito. Só melhora um pouco, quando eu passo bastante pomada e tomo aquele remédio forte. Eu gostaria de ir embora amanhã mesmo, mas o movimento vai ser muito grande, irei pegar muito congestionamento no caminho de volta.
Quando eu disse isso, a Renata ficou me olhando e comentou:
- Eu não gostaria de ir embora amanhã, não! Acho que devemos ficar os dias programados. Mesmo ficando somente por aqui, já vale muito a pena. A praia aqui é muito boa e a não ser que tenha alguma urgência ou emergência, devemos ficar até o dia combinado. Porque perder um dia do passeio, ficando presos na estrada?
Ela falou aquilo tudo numa boa, não estava querendo me confrontar e eu concordei com ela.
Quando faltavam poucos minutos para meia noite, a programação eram todos irmos perto de uma mesa central pra comemorarmos a virada do ano. Fomos pra lá também e foi inevitável ficar perto do pessoal da outra mesa. O Paulo veio ficar ao nosso lado junto com o Gustavo.
Estávamos bem perto da areia e dali, poderíamos ver a queima de fogos. A Renata estava mais relaxada e estávamos todos de pé. Eu, mesmo com dor, deixei as muletas um pouco de lado. Como tinha várias pessoas, ela automaticamente ficou na minha frente. Eu segurei na sua cintura, a puxei para mais perto e dei um beijo em seu pescoço. Ela deitou a cabeça em meu ombro, se aconchegando no meu abraço. Eu disse:
- Você é a mulher da minha vida. Te amo demais e não quero passar essa virada de ano brigado com você.
Ela se virou de frente para mim, estava com os olhos cheios de lagrimas. Me abraçou e me deu um beijo delicioso, um beijo com muito amor e foi falando:
- Eu te amo demais também. Não quero brigar, ainda mais hoje, uma noite tão significativa. Nosso primeiro ano novo juntos. Tenho certeza de que virão muitos outros, mas esse é mais especial, por ser o primeiro.
Ficamos nos abraçando e nos beijando até quase começar a contagem regressiva. Quando nos viramos em direção à praia, primeiro o Gustavo que estava ao nossa lado, nos cumprimentou brincando:
- Aí sim, casal! Isso mesmo, sem brigas e muito amor nesse novo ano. Parabéns por fazerem as pazes, já estava difícil de ver a cara emburrada dos dois.
Demos risada e depois eu percebi a Raissa nos olhando com uma cara feia, tinha um olhar de inveja, mas não dei muita bola. A Renata pareceu ter percebido também. Ela deu uma olhada para mim e depois para a menina como se mostrasse alguma coisa. Eu só balancei a cabeça negativamente e em seguida começou a contagem regressiva, com todos os presentes contando juntos. Foi muito especial estar ali, junto com a Renata, após fazermos as pazes. Assim que deu o zero, começamos a nos beijar novamente e a nos abraçar. O meu sentimento naquela hora, era de uma amor sem tamanho. Aquela mulher, seria minha para o resto da vida. Essa era uma certeza que eu tinha naquele momento.
A queima de fogos foi espetacular, lindo demais! Eu nunca tinha passado um ano novo na praia, aquilo estava sendo sensacional.
Cumprimentei o Gustavo dando um abraço e desejando um feliz ano novo e agradecendo por ele ser bem parceiro, e desejando que nossa amizade, continuasse depois daquelas férias. Logo depois, cumprimentei o Paulo com um abraço também, lhe agradecendo pela ajuda e atenção nos dias que machuquei o pé. O Júlio, o Pedro e a Raissa estavam perto de mim, cumprimentei os dois com um simples aperto de mão e a Raissa, fiz questão de nem olhar na cara. A Renata fez igual a mim, cumprimentou com abraços os mais chegados e os outros dois somente com um aperto de mão, mas com a Raissa, ela deu um abraço forte, mas logo já veio ficar ao meu lado.
Ficamos bastante tempo por ali, mas meu pé já estava incomodando outra vez. Falei isso com a Renata e voltamos para nossa mesa. Ela me acompanhou sem falar nada, só fez um pedido, que nós dois brindássemos com uma taça de champanhe, eu aceitei ela foi buscar. Brindamos ao nosso namoro e aos novos desafios que teríamos nesse ano que começava. Ficamos ali namorando um tempo sozinhos, mas logo o Gustavo chegou ao nosso lado e ficou fazendo companhia para nós, conversamos muito e demos muitas risadas, foi uma noite muito agradável.
Meu pé estava doendo bastante, acho que por ter ficado muito tempo de pé. Falei novamente com a Renata, que concordou em irmos embora, mas antes foi lá e pegou uma garrafa de vinho branco bem geladinho e fomos fazer nossa festinha. Nos despedimos do Gustavo, acenamos de longe para o Paulo e saímos.
Quando chegamos no quarto ela já foi me agarrando, tirando a minha bermuda e caiu de boca no pau que foi endurecendo na sua boca. Ela deixou ele bem babado, levantou a saia, puxou a calcinha de lado e sentou gostoso. Ela foi subindo e descendo e me beijando. Eu quis virar e deitar por cima, mas ela não deixou. Falou que era para eu descansar a perna e deixar que ela faria bem gostoso por nós e foi mesmo. Ela foi aumentando a velocidade e gozamos juntos, selando nosso ano novo com uma fodinha rápida mas muito deliciosa.
Ficamos ali deitados e depois de um tempo ela foi pegar duas taças e tomamos um pouco de vinho. Eu não podia tomar, mas nem me lembrei e fomos tomando e conversando. Quando percebi, já estava bem grogue, mas ainda consciente. Ficamos conversando mais um pouco, fizemos um amor bem gostoso novamente e dormimos abraçados.
Estava dormindo um sono muito agitado, sonhando muito. Me lembro de ficar muito angustiado ao sonhar com a noite no chalé dos vizinhos, esse assunto estava me assombrando demais.
No sonho, a Renata estava dançando nua no meio de dois caras e eu não conseguia ver quem era direito, ficava tudo meio embaçado. Ela se abaixou e começou a chupar um de cada vez e depois colocava as duas rolas na boca de uma vez. Ela só ficava chupando a cabeça e me olhava e me mandava beijinhos. Depois, ela ficou de quatro e um dos caras foi para trás e quando ele enfiar a rola nela, eu acordei muito assustado.
Eu estava suando muito. Me sentei na cama e percebi que a Renata não estava deitada ao meu lado. Nessa hora fiquei desesperado. Putz! Ela tinha feito o que a outra deu ideia: me deu bebida e foi ficar com eles, não era possível isso.
A minha cabeça girava um pouco por ainda estar meio grogue. De repente, percebi que tinha gente conversando na porta do chalé. Me levantei devagar, chegando na porta que estava encostada. A Renata estava conversando com a Raissa, que claramente, estava bêbada. Raissa falava que a Renata tinha que ir junto com ela, que não era justo eu não ter deixado, que ela tinha programado toda festa e que todos iriam se divertir. Renata, para a minha alegria, não cedeu:
- Raissa, vai dormir! Por favor! Você está bêbada e vai acabar me complicando com o Paulo. Ele está dormindo e eu já falei que não vou. Se ele acordar, vai acabar brigando com você. e o pior, comigo também, achando que fiz alguma coisa de errado. Vai dormir, já está muito tarde. Durante o dia a gente conversa.
A menina não queira sair de forma alguma. Então, eu resolvi abrir a porta. A Renata levou um baita susto e me segurou, me pedindo calma e dizendo que a Raissa já estava indo embora. Numa boa, eu falei:
- Calma, Renata! Eu não vou brigar, ainda mais sendo a hora que é. Por favor, Raissa! Vai dormir. vá ficar com o Pedro, vai descansar, nós queremos dormir também.
Fui falando e puxando a Renata para dentro e encostando a porta. Ainda escutei a bêbada me xingando:
- Vai dormir mesmo, seu corno filho da puta!
Quando escutei iria voltar, mas a Renata me segurando disse:
- Calma! ela está muito bêbada, nem sabe o que está falando. Vamos deitar novamente. Por favor, não leve a sério o que ela está falando. Ela já chorou um monte, reclamando de tudo. Ela está com muita inveja do nosso namoro.
Estranhei e pedi para a Renata explicar. Ela disse:
- Sabe aquela hora que nós nos beijamos na ceia e ela ficou olhando de cara feia? Ela me falou agora, que gostaria que o seu namorado a tratasse com mais carinho e cuidado, igual você faz comigo. Tem hora, que ela nem queria fazer aquela sacanagem toda com os amigos dele, mas ele insistia muito e ela acabava concordando. Mas nós, não! Ela admira que você não queria fazer igual a eles e eu concordo e te respeito. Ela sente falta disso, de mais carinho dele, não somente sexo. Ela se sente somente um brinquedo sexual dele.
Nessa hora eu até fiquei pensando na situação da garota, tão nova e se sujeitando aos caprichos do namorado e fui falando para a Renata;
- Até fico com um pouco de dó, mas é uma escolha dela e de mais ninguém. Se ela está se sujeitando a isso, deve haver algum motivo: medo, dependência sentimental e até financeira… é difícil dar uma opinião. O melhor mesmo é nos afastar, para não criar nenhum tipo de situação embaraçosa entre todos.
Renata me levou para a cama e nós dormimos abraçados.
No outro dia, estávamos tomando café, quando chegaram juntos o Gustavo, o Paulo e o Júlio. Eles vieram nos cumprimentar, perguntando qual seria a programação do dia. Respondi que seria a mesma dos outros dias, pois eu não conseguia ir muito distante. Eles deram a ideia de irmos em uma praia diferente e não muito distante, dizendo que era mais bonita do que a que estávamos e o Paulo que sempre agitava tudo foi falando:
- Vamos conosco, vai ser bem legal, tem um restaurante muito bom e algumas lanchonetes bem próximas que servem na areia. Quando você cansar, a gente te ajuda.
Eu e a Renata já estávamos cansados de ficar em um lugar só, acabamos concordando, ele só falou que provavelmente passaríamos o dia todo por lá.
Pegamos nossas coisas no chalé, ela levou um biquíni a mais, e eu levei mais uma bermuda também, porque como ele falou de ficar o dia todo, seria legal, levamos em caso de algum imprevisto.
Fomos andando devagar, porquê de muletas é bem difícil se locomover. Quando já estávamos chegando o casal Pedro e Raissa nos alcançaram e já chegaram reclamando que ninguém tinha esperado por eles. O Paulo, meu xará, falou que tinham ido chamar os dois, mas que como não responderam, ele achou que estavam dormindo. Paulo disse ainda que tinha deixado recado na recepção para o pessoal avisá-los onde nós estaríamos.
A Raissa mal olhou pra mim e para a Renata, não sabia se ela estava envergonhada ou com raiva mesmo, aquela menina era uma incógnita.
Quando chegamos, vimos realmente que era uma praia mais linda ainda, do que a que a gente estava. Um lugar espetacular! valeu o esforço. Eu tive a certeza que passaríamos um dia muito agradável. Eu e a Renata ficamos maravilhados com o lugar, eles já conheciam e aproveitaram para nos mostrar tudo
Alugamos algumas cadeiras e guarda-sóis e nos acomodamos. Aquela praia era bem mais calma do que a outra. Eu até poderia entrar com mais facilidade, sem ter o perigo de machucar mais o meu pé.
Depois de um tempo, eu e a Renata resolvemos entrar um pouco no mar para refrescar e recarregar as boas energias para o ano que estava começando. Quando ela tirou a canga, quase deixou todos doidos. Ela estava com o último biquíni que faltava usar, o que eu ainda não tinha visto. Esse era minúsculo na parte de cima e em baixo. Era um biquíni tipo cortininha e dava para regular nas laterais.
O Gustavo e o Pedro que estavam bem ao nosso lado, chegaram a disfarçar que estavam ficando de pau duro, pois o biquíni era sensual demais. O Júlio e o Pedro estavam um pouco mais para o lado, mas mesmo assim não tiravam o olho. Quem parece que não gostou muito foi a Raissa. Sua cara, se estava fechada, piorou ainda mais.
Quando estávamos na água, falei para a Renata que ela qualquer hora, iria me matar do coração, que aquele biquíni era sensual demais. Ela sorrindo, disse:
- Ai, amor! Eu quis te fazer um surpresa, você não gostou? Imagina a marquinha que vai ficar? Você com certeza, vai adorar me pegar de quatro e gozar bem gostoso. Fala se não vai?
Eu rindo, concordei.
- Verdade! Vai ficar um tesão. Vou te comer bem gostoso. Mas com você de quatro e com uma marquinha dessa, eu não vou resistir e com certeza, vou comer bem gostoso o seu cuzinho também.
Ela deu um gritinho e disse:
- De jeito nenhum! A minha bundinha está fechada para balanço até voltarmos para casa. Está tudo ralado e ardendo ainda. Nem pense nisso, pode tirar o seu cavalinho da chuva.
Eu retruquei:
- Mas é você que está provocando e dizendo que vai ficar com uma marquinha deliciosa e que é para eu meter e gozar bem gostoso. Você não pode reclamar. Pode ficar tranquila que dessa vez, eu faço bem devagarinho pra não te machucar. Eu reconheço que da última vez eu peguei meio pesado e maltratei você.
Ela fazendo beicinho, disse:
- Maltratou um monte mesmo, arregaçou com o meu cuzinho e gozou bem forte dentro dele.
Renata me perguntou uma coisa que quase me quebrou as pernas. Ainda bem que eu pensei rápido em um resposta à altura. Ela disse:
- Me fala uma coisa! Você falando que pegou pesado naquela noite, eu queria saber o porquê você fez daquela forma? Foi tesão por ver o pessoal transando ao nosso lado ou foi por me ver chupando o Gustavo?
Continua...