Jornada de um Casal ao Liberal - Capítulo 10 - Todo Cuidado é Pouco! - Parte 2

Um conto erótico de Mark
Categoria: Heterossexual
Contém 7691 palavras
Data: 30/03/2022 17:15:49

Amigos,

Antes de julgarem o texto e as decisões que foram tomadas, peço que se coloquem no lugar dos personagens e tentem entender a dificuldade de se posicionar num momento de extrema tensão, como a vivida.

Não peço que concordem com tudo o que vou relatar, nem tampouco com nossas decisões. Mas, infelizmente, no nosso ponto de vista, às vezes, temos que nos dobrar a decisões ruins para não causar prejuízos maiores no futuro, para nós mesmos e de nossos próprios entes queridos.

Os crimes de violência sexual são extremamente ofensivos às vítimas, porque não atacam apenas a carne, mas também a alma e a honra. Não raras vezes as vítimas deixam de denunciar por vergonha da família, da sociedade, porque ela própria entende que pode ter colaborado para o crime em si ou mesmo porque a apuração pode abrir feridas ou as expor de uma forma vexatória para a própria comunidade.

Leiam com calma, respirem fundo, se coloquem no lugar da vítima e depois comentem o que fariam.

Estamos nos abrindo com vocês. Estou disposto a ouvi-los, inclusive no particular (casalsulmgbr@gmail.com). Mas, por favor, cuidado com as palavras.

Forte abraço,

Mark e NandaAgenor sentia que aquilo não ia terminar bem.

[...]

Depois que o Bruno me prometeu ajuda para encontrar o Mark, até consegui ficar mais calma, até perdoaria o beijo roubado dele. Não sei o que tinha acontecido comigo, não sei se minha pressão caiu, mas eu ainda estava meio tonta, a visão embaçava as vezes, eu não estava legal.

Sei que depois que subimos uma escada e entramos num corredor mal iluminado, logo chegamos a uma porta grande. Bruno a abriu e me convidou a entrar. Eu fiquei relutante porque estava um pouco desconfiada dele. Quando vi outras pessoas lá dentro, aparentemente se preparando para o show, fiquei mais tranquila, principalmente porque havia mulheres ali também:

- Fala, moçada. Tudo pronto pro show? - Perguntou e se corrigiu: - Ah, desculpa minha grosseria. Essa aqui é a Nandinha, minha gatinha.

- Oi!? - Respondi timidamente.

- E aí, Nandinha. Beleza!? - Me perguntou um cara alto, meio magro, loiro de cabelos compridos, que se aproximou e me deu um beijo na face: - Sou o Ed, o vocalista. Eu que mando nessa turma toda aqui.

Ouviu-se uma sonora vaia dos demais ali presentes com os típicos comentários esperados de amigos: “Manda o caralho, Ed.”, “Cala a boca, viado!”, “Não toma conta nem do próprio cú e quer mandar nos outros...”, se xingaram mais ainda e riam de si mesmos. Eles eram divertidos. Daí uma morena que estava meio de canto me olhando foi até um moreno de cabelo preto, também comprido e cochichou alguma coisa com ele. Ele me olhou e concordou com ela. Então, ela se aproximou de mim:

- Fala, gatona. Sou a Mara. Não liga pra esses grossos. O Ed se acha, mas mal sabe ele que no final quem manda somos nós, as mulheres... – Me deu um beijo na face e continuou: - Dessa vez você caprichou, hein, Brunão? Maior gata!

Nisso o moreno que havia conversado com ela, veio e colocou a mão no ombro do Brunão e começou a falar alguma coisa com ele que eu não entendi, mas desviou sua atenção de mim. Mara, por sua vez, me abraçou e se encostou em meu ouvido:

- Tá tudo bem? - Cochichou.

Eu não sabia o que falar. Ainda estava tonta. Só olhei para o Bruno por cima dos ombros dela:

- Eu não sei. Eu... Eu acho que minha pressão caiu... Sei lá. - Respondi.

Ela me pegou pelo braço e me conduziu até um sofá onde sentamos, perto de uma outra moça, uma ruiva chamada Lina:

- Pega uma água bem grande pra ela, Lina. Daquelas... - Havia uma tensão nas palavras dela, parecia um código entre as duas.

Pouco depois ela voltava com uma garrafa de água:

- Você bebeu? - Lina perguntou.

- Não. Só um refrigerante, azul. Acho que tinha energético nele.

- Tinha mais alguém com você? - Mara perguntou dessa vez.

- Só o Bruno. Foi ele que pediu e me deu. Dois copos...

Apesar de tonta, com a vista meio embaçada, parei por um instante e tentei fixar minha visão na Mara e depois na Lina. Então, olhei para o Brunão que, vez ou outra, me olhava do outro lado da sala. Voltei a encarar a Mara:

- Ele não faria isso!? - Eu disse, meio que perguntando.

- Homem não é confiável, gata. - Disse Lina.

Além de tonta, eu não conseguia raciocinar direito. Poderia ter pedido para me ajudarem a ligar para o Mark, mas eu não conseguia pensar em nada. Não conseguia acreditar que ele pudesse ter tentado me drogar:

- Ah, Mark... - Acabei soltando: - O que que eu faço?

- Deixa comigo. - Disse Lina se levantando: - Moçada, tá quase na hora do show e é claro que o Brunão vai trazer a Nandinha para assistir do backstage, não vai, Brunão??

Ele parecia não estar esperando por aquela. Gaguejou alguma coisa sobre não querer atrapalhar:

- Corta essa, Brunão! Você sempre assiste a gente de lá. Leva a moça também. Caramba, meu! - Falou o moreno que havia cochichado com a Mara.

- É que ela pode não gostar. Lá é muito pauleira mesmo. - Tentou despistar, meio sem graça pela invertida.

- Sem essa, cara! Quem é que vem num show de rock e não quer assistir de dentro do palco? - Rebateu Mara: - Topa, Nandinha? Tem um espaço atrás de mim.

Quando ela terminou de dizer isso e piscou para mim, entendi que era minha única saída. Pelo menos ali e agora:

- Claro que sim e se der bobeira ainda ataco de backing vocal. - Brinquei, mas sem graça alguma, nem mesmo pra mim.

Todos comemoraram e começaram a se dirigir para o palco. Elas, as duas, me pegaram cada uma em um braço e me levaram junto delas, não dando sequer espaço para o Bruno que me olhava de um jeito estranho, frio.

[...]

Após aquele áudio fiquei extremamente preocupado com a Nanda. Precisava encontra-la o quanto antes, ao menos vê-la, saber que ela estava bem. Eu que nunca fui de acreditar na parte mística do ser humano, mas estava eu ali com um baita mau pressentimento. Tentei novamente ligar e nada. Dessa vez o aparelho estava desligado.

Como o Agenor me disse que quem a levou para dentro era o dono, talvez conseguisse encontrá-la se eu o encontrasse. Voltei para o salão e fiquei procurando algum lugar que servisse de escritório, ou coisa parecida. O Agenor poderia me ajudar, mas como encontra-lo naquela bagunça de cabeças. Decidi ir até o bar tentar alguma informação. Cortei a fila e fui direto no balcão:

- Oi, meu bem. - Falei com uma atendente de cabelo pink que sequer me dirigiu o olhar.

- Vai pro fim da fila, tiozinho! - Mandou na lata.

Antes que eu pudesse protestar, outro barman, o que havia me dado as cervejas, voltou e me serviu outra:

- Fala, irmão. Curtindo a balada? - Perguntou, rindo.

- Claro. Está sendo a maior loucura. - Fingi, óbvio, e ainda assim falando a verdade: - Cara, tô precisando falar com o Brunão. Onde que eu acho ele?

- Difícil, hein!? Ou ele está fiscalizando o show por aí, ou está agarrado com alguma gata, ou já pode ter ido pro abatedouro...

“Putz! Abatedouro!?”, gelei na hora. Se fosse por vontade dela, não teria problema algum, mas alguma coisa não estava certo. Eu sentia, eu sabia:

- Abatedouro!? - Dei uma risada amarela: - Complicado de chegar lá?

- Que nada... Se você estiver de frente pro palco, vai ver uma porta do lado esquerdo. Entra e sobe a escada, do lado direito ficam os camarins e o escritório dele fica no final do corredor. Fácil, fácil... - Falou e completou: - Mas já vou te falar, se ele estiver acompanhado e você não for chegado, ele vai sair contigo na botina.

- Tranquilo. Se não encontrar ele por aí, dou um pulo lá mais tarde. - Falei e o agradeci.

- Beleza. Vai nessa.

Nessa hora todas as luzes se apagaram e uma sonora vaia foi ouvida. Na preocupação de encontrá-la, nem tinha notado que os integrantes da banda já haviam subido ao palco. De repente, acordes. Uma introdução instrumental melodiosa se iniciava:

- “Fear of the Dark”, do Iron Maiden. - Falei para mim mesmo automaticamente.

- Isso aí, gato! Difícil encontrar um expert assim logo de cara... - Me retornou uma bela morena de cabelos curtos e pouco mais baixa que eu, provavelmente na minha faixa de idade. Apesar de vestida a caráter, dava para ver que tinha um belo corpo e seios bem, bem grandes.

Me recriminei por ter perdido tempo analisando os atributos daquela mulher, mas somos criados assim e fiz quase que no automático:

- São anos de praia. - Respondi, já me colocando em direção ao palco.

- Lá tá muito apertado. Porque não fica aqui comigo? - Ela propôs.

“Caralho! Tudo conspirando para eu ganhar a aposta da Nanda e aquela filha da mãe desaparece.”, pensei:

- Desculpa, querida, mas estou procurando alguém. - Disse.

- Isso! E já achou. Estou todinha aqui pra você. - Retrucou com uma piscada de olhos e, fingindo ajeitá-la, abriu de leve sua jaqueta, exibindo o contorno de seus seios, sem soutien.

Engoli a seco. Acabei perdendo um pouco do foco. Logo se ouvia:

“I am a man who walks alone / And when I'm walking a dark road / At night or strolling through the park.

When the light begins to change / I sometimes feel a little strange / A little anxious when it's dark.”

Pois é! O homem andando sozinho naquele momento era eu. Quem é fã de Iron Maiden sabe o que vem logo depois dessa parte e se arrepia na hora do refrão:

“Fear of the dark / Fear of the dark / I have a constant fear that something's always near

Fear of the dark / Fear of the dark / I have a phobia that someone's always there”

Então entra o som forte das guitarras e o show começava de verdade. A banda era ótima. O vocalista cantava numa entonação parecida com a do Bruce Dickinson. Talvez não tivesse a mesma potência, mas cantava muito bem e agradou todo mundo já de cara. A galera delirava. E eu havia perdido o foco novamente. Ainda pensando na Nanda pensei no medo que ele poderia estar sentindo naquele momento, pensamento que só foi interrompido pela morena que me enlaçou com o braço e começou a curtir a música. Fosse outra a situação, eu ficaria ali, mas tinha que encontrar minha digníssima e desaparecidíssima esposa. Virei-me para ela com a intenção de agradece-la e dizer que precisava seguir. Ela, ao notar que me virei, se virou ao meu encontro e me deu um beijo na boca, abraçando meu pescoço com o braço esquerdo e levantando o direito, curtindo o momento:

- Safadinho! Sabia que você queria ficar comigo. - Disse me olhando nos olhos.

Caralho! Eu queria mesmo. Meu pau endureceu na hora, mas...

- Desculpa, gata. Não vai dar. Preciso achar minha esposa. - Disse, com uma expressão de lamento.

- Esposa!? - Ela perguntou desanimada, parecia não acreditar.

Eu já estava tenso com tudo e, por algum motivo, achei que poderia desabafar com ela. Então expliquei rápida e bem superficialmente a nossa brincadeira, que eu não conseguia falar com ela e também do áudio que haviam me enviado. Daí disse que iria procurar o tal Brunão no escritório dele ou tentar achar alguma pista deles. Ela me ouviu atentamente:

- A ideia é boa. Vamos lá! Vou te ajudar? - Disse.

- Como assim me ajudar? - Perguntei sem entender.

- Estou com uns amigos do moto clube. – Disse e se virou de costas me exibindo uma insígnia na sua jaqueta.

Voltou-se então para um grupo ao nosso lado e expos rapidamente que precisava de ajuda para encontrar a esposa de um amigo. Todos me olharam e se aproximaram. Ela então disse que não poderia dar maiores detalhes, mas ela poderia estar correndo perigo. Todos se dispuseram na hora a ajudar e começamos a andar todos em direção ao palco.

Agora eu já me sentia melhor. Tinha uma turma me dando apoio. O som seguia solto. A banda era ótima. Agora começavam a cantar “Hallowed be thy name”, também do Iron Maiden. A galera acompanhava cada acorde e ficava de boca aberta com os vocais poderosos do cantor:

“I'm waiting in my cold cell when the bell begins to chime

Reflecting on my past life and it doesn't have much time

'Cause at 5 o'clock, they take me to the Gallows Pole

The sands of time for me are running low”

Quando ele esticou o “low” e depois emendou na última frase “Running low, yeah!” o público veio abaixo. Ele mandava muito bem. O destino parecia querer me dar uma lição, porque cada música parecia se relacionar ao que eu e Nanda estávamos passando naquele momento. Queria não ter aceitado a proposta de brincadeira dela. Nós poderíamos estar curtindo tudo muito agora, juntos, somente nós dois. Naquela hora, eu comecei a me questionar se aquele estilo de vida era realmente pra gente, se valia a pena o risco, mas não poderia decidir nada agora. Não sem ela.

Chegamos a porta de acesso lateral ao palco e um segurança do bar já foi nos barrando:

- Sem credencial, não entra. Cai fora! - Falou rispidamente pra gente.

Uma pequena discussão se iniciou entre todos aqueles ali até que um moreno alto, que estava no grupo, tomou a frente e peitou o segurança:

- Beleza! A gente sai, cara. Mas em cinco minutos você vai ter quatro camburões parados na frente do bar e acho que o problema pode ficar ainda maior para o seu patrão. - Disse o encarando: - Pior ainda se ele estiver abusando de uma amiga nossa aí dentro. Você sabe quem eu sou e sabe que não estou blefando.

- Vocês não podem entrar. Sinto muito. - Insistiu.

Ele pegou seu celular e começou a discar ou fingir que discava, sendo interrompido pelo segurança quando já o ia encostando no ouvido:

- Tá, tá. Não posso deixar vocês entrarem. Vão me demitir, cara. Preciso do emprego. Se eu puder ajudar de outra forma é só me dizer.

- Chama o seu patrão. A gente troca uma ideia com ele. - Falei.

Ele nos encarou por um minuto, disse que iria chama-lo e entrou na porta:

- Você blefou bonito. - Falei para ele.

- Quem disse que eu blefei? Sou PM. Eu ia ligar no 190 mesmo e dizer que uma amiga estava com problema aqui. Te garanto que em cinco minutos eu acabava com a festa. - Disse, depois indicando a direção da pista com os olhos, continuou: - Já parou pra pensar quantos menores, drogas, etc., não tem nesse meio aí? Se der uma batida forte, mais da metade roda.

- Boa! - Comemorei e me voltei para minha nova amiga que estava ao meu lado: - Você caiu mesmo do céu e ainda não sei seu nome.

- Valkíria, querido. - Disse e rindo cochichou no meu ouvido: - Caramba! E eu que queria só cair na sua pica mais tarde. Pelo menos uma cerveja você vai me pagar, né?

- Olha. Se der tudo certo, pago uma rodada pra todo mundo.

- Podia ser só pra nós dois? - Me encarou.

- Eu adoraria, mas só se a patroa permitir.

- Então, me fodi e sozinha. - Riu.

[...]

Eu nunca tinha estado num palco antes. Quem assiste de baixo acha tudo muito bonito, glamoroso, mas por trás é um mar de fios e cabos, instrumentos e gente correndo. As meninas me colocaram exatamente onde a Mara me orientou, praticamente atrás dela. Ela era a tecladista da banda. Nem sabia que usavam teclado em rock e acabei falando isso na cara dela:

- Uai! Não sabia que usavam teclado no rock. - Depois vi que tinha sido grossa e praticamente falado que ela era dispensável, e justamente com a Mara que estava tentando me proteger.

- Muito espaço, gata. Quando eu tocar “November Rain”, você vai entender. - Ela disse, rindo.

- Desculpa, Mara. - Falei: - Pelo amor de Deus, me desculpa.

- Fica tranquila, Nanda. Tudo bem. Fica aí e aproveita. Se o Brunão tentar alguma coisa, me chama, me dá um toque que eu dou um jeito.

“November Rain” para quem não sabe é uma das, talvez a mais bonita música do Guns ‘n Roses. Mark que me ensinava essas coisas, ele adora rock. Na verdade eu sou mais do country, inclusive nosso primeiro encontro de verdade foi durante uma Festa de Peão Boiadeiro em nossa cidade. Ai que saudade daquele tempo, só romantismo, beijos, amassos a dois... Olha a situação em que a gente veio parar! Mas não era culpa dele. Eu fiz questão de estar ali porque sabia que ele curtiria e olha só que noite aquela tinha se tornado. Eu devia ter ficado só com ele. O áudio do Brunão com certeza o deixou alerta? Mas cadê ele que não chega logo.

Decidi ligar para ele. Assim que eu coloquei a mão em minha bolsa para pegar meu celular, senti as mãos do Bruno envolvendo minha cintura novamente, me segurando forte e apertado. Dessa vez ele se colocou atrás de mim, literalmente me encoxando. Pude inclusive sentir que suas intenções não eram as melhores comigo, porque seu pau estava duro e roçava minha bunda descaradamente. Apesar de estar atrás da Mara, ela não me via, porque estava concentrada na apresentação. Tirei meu celular da bolsa e ele se encostou em meu ouvido, falando baixinho:

- Se você ligar seu celular ele poderá causar interferência nos equipamentos ou o som poderá sair nos microfones. Você quer mesmo estragar o show? - Disse: - Faça como a Suplicy mandou, relaxa e goza.

“Relaxar!? No meu cú não passava nem agulha agora.”, pensei. Tomei um gole da água que carregava desde o camarim. Ficamos ali escutando a banda e me imaginei com o Mark, como seria gostoso estar curtindo com ele aquela noite. Só estavam tocando músicas que eu já tinha ouvido na playlist dele. Como eu queria estar nos braços dele agora:

- Posso beber um pouco da sua água? - Ele me pediu.

Entreguei a garrafa para ele que bebeu tranquilamente. Eu estava ali perdida em meus pensamentos, ouvia a música, mas pouco aproveitava do show. Ele me devolveu a garrafa. Eu continuava com a boca seca, não me sentia bem desde os refrigerantes que tomei, mas já havia melhorado com a água que as meninas me deram no camarim. Tomei o resto daquela garrafinha. Depois de um tempo, começou a me dar uma moleza, uma tontura novamente. Senti minhas pernas fraquejarem e ele me segurou mais forte:

- Mara... - Tentei chama-la, mas o som abafava minha voz.

Minha visão começou a ficar embaçada novamente, eu não conseguia mais enxergar direito o que acontecia, então ouvi:

- Vem, amor. Vou te levar para um lugar mais tranquilo.

- Amor? Mark!? É você?? - Eu estava confusa, não sabia onde estava mais.

- Claro. Quem mais você esperava. Vem comigo. Vem... - Disse isso me puxando para trás.

- Não. O show. Fica! Está legal. Você gosta. - Juro que pensava estar conversando com o Mark mesmo.

- A gente volta depois... - Dizia e me puxava discretamente.

Em meu marido eu podia confiar. Minha visão estava cada vez mais embaçada e eu mal não respondia por mim. Fazia tudo o que ele me mandava fazer:

- Mark, não estou legal. Quero ir embora. - Balbuciei.

- Depois. Agora vamos aproveitar um pouco um momento muito gostoso com alguns amigos nossos. - Ele me disse.

- Amigos? Que amigos? Você não conhece ninguém aqui? - Rebati.

- Ora, o Brunão e uns amigos gente fina. Você conhece ele. Pode confiar que ele vai cuidar muito bem de você.

- Não. O Bruno, não. Acho que ele colocou algo na minha bebida. Não quero nada com ele.

- Quer, quer sim. Eu te conheço bem. Você é uma putinha safada, não é? Você é minha putinha safada. – Dizia e beijava o lóbulo da minha orelha, exatamente como o Mark costuma fazer: - Faz tudo o que eu mando, não faz? Quer me deixar muito feliz, não quer?

Naquela hora eu só ouvia a voz do Mark. Pensava estar falando com ele. Fui me deixando levar e quando vi estava de frente para a porta do escritório do Bruno. Num último clarão de lucidez, coloquei as duas mãos nos batentes da porta para evitar que ele me levasse para dentro:

- Eu não quero, Mark. Vamos embora, por favor. - Pedi.

- Depois a gente vai. Ele só quer te fazer gozar gostoso. Faz gostoso com ele e com os amigos dele. Por mim, faz... Pode fazer tudo o que eles quiserem. Eles são meus amigos e vão ser seus também.

Eu não queria, mas o Mark gostava de nossas aventuras e ele sempre fazia de tudo para eu aproveitar gostoso. Se ele confiava no Bruno e nos amigos dele, eu também podia. Eu estava tão confusa, já não pensava em mais nada. Ele bateu duas vezes na porta e ela se abriu, revelando dois caras mal encarados, barbudos e cabeludos:

- Galera! Esta é a Nandinha, a putinha do Mark. Ele nos emprestou ela por hoje. - Disse.

Os dois deram uma encarada em mim de cima abaixo e acho que sacaram alguma coisa na hora:

- Então, podemos aproveitar à vontade, não é, Nandinha? - Perguntou Bruno, já puxando meus braços para baixo e me conduzindo para dentro.

- É. O Mark me disse que vocês são amigos dele e vão ser meus também. - Respondi e depois perguntei: - Cadê ele?

- Já, já ele vem, gatinha. Pode entrar que já, já ele vem. - Disse Bruno, enquanto fechava a porta atrás de si.

[...]

- Cala a boca, pivete filho da puta! Se me olhar torto novamente, eu te arrebento! - Falava um irado Agenor enquanto levava dois moleques pelo colarinho para fora do bar como se estivesse carregando dois sacos de arroz. Quando fechou as portas, recebeu dois tapinhas no ombro de um colega seu que estava na portaria:

- Cara, o Brunão tá dopando as meninas? Acabei de ver ele com uma e ela não parecia certa. - Perguntou pro colega.

- Ó só, Agenor. Eu não sei de nada, não, mas já vi umas coisas esquisitas, sim. - Disse, dando de ombros: - Se você disser que eu disse, eu desminto você.

Apesar de eu ser um cara grande, rude, mal encarado, não gostava de coisa errada. Pô, mulher a gente trata bem, só bate com jeitinho na cama e de preferência com a nossa própria vara. Não gostei de ver aquela morena daquele jeito, não tá certo:

- É. Complicado... - Falou para seu colega, colocando-se em movimento na direção do salão.

Deu uma passada no “quintal” e não viu nada de estranho. Aliás, o local estava quase vazio, todos deveriam estar no show. Só uns sons abafados vinham do “Fumódromo”. Deu uma olhada e um grupinho se revezava numa loirinha com cara de patricinha. Ela estava de quatro num banco e um carinha a fodia bem forte, tapas estalavam, e já tinha mais dois de pé na punheta aguardando a vez. “Essa deve ser o orgulho do papai!”, pensei. Foi então até o bar, pediu uma água e perguntou, sem esperanças, se alguém havia me visto:

- Teu amigo passou aqui sim. Perguntou do Brunão e eu falei que poderia estar no abatedouro. - Respondeu o carinha com que tinha conversado mais cedo.

- Caralho! Caralho, caralho, caralho... - Respondeu, já saindo em direção ao palco: - Isso vai dar merda!

[...]

O escritório do Brunão não tinha nada demais. Mesa, cadeiras, arquivos, barzinho, frigobar e um imenso sofá. Depois que entramos, ele diminuiu a luz do ambiente e ligou uma outra que piscava como uns flashes. Eu, que já estava enxergando tudo embaçado, praticamente não conseguia distinguir mais nada nem ninguém agora. Então, ele já veio me alisando, sempre encostado atrás de mim:

- A gente não vai esperar o Mark? - Perguntei.

- Ele já vem, gata. Vamos esquentar um pouco até ele chegar... - Respondeu, já apertando meus seios: - Ele vai gostar de saber que tem uma mulher decidida, que toma a iniciativa.

Eu não conseguia raciocinar direito, mas o Mark gostava mesmo que eu tomasse a iniciativa às vezes, para me assistir. Então, o conselho do Brunão fazia sentido, não teria mal algum eu ir brincando com eles até ele voltar.

Os outros dois se aproximaram pela frente e arrebentaram as alças de meu vestido, fazendo com que meus seios saltassem para fora da roupa. Passaram a acaricia-los, beijá-los, lambê-los... Eu segui o conselho do Brunão e comecei a alisar o pau deles por cima das calças com minhas mãos. Pelo volume dava para notar que eram enormes. O Brunão roçava cada vez mais rápido e forte a minha bunda.

De repente, ele puxou a parte de baixo do meu vestido para cima, exibindo uma minúscula calcinha de renda que mal cobria a frente. Atrás eu sabia que minha bunda a escondia totalmente. Minha ideia era exibi-la pro Mark, mas...

- Que putinha mais safada. Olha a calcinha dessa piranha. - Disse um dos barbudos, se aproximando para me beijar: - Eu vou te arregaçar bem gostoso hoje e você vai gostar, não vai?

- Vou amar. Adoro um homem que me fode forte, sem pena. Quero ver se você vai ser macho mesmo para me foder gostoso. - Respondi, logo puxando ele pela barba para que voltasse para meu seio.

Eles riam sempre e eu não entendia porquê. Logo, senti um puxão em minha calcinha. Alguém a havia arrebentado:

- Pô! Minha calcinha, caralho! - Protestei.

- Pro que a gente vai fazer, você não vai precisar de calcinha. - Respondeu o Bruno, me dando um forte tapa na bunda.

Na sequência, ele falou algo com o outro barbudo que eu não entendi. Então, ambos se abaixaram e meteram a boca em mim, um na frente e outro atrás. Eu estava fraca, tonta e só não cai porque o outro ajudou a me segurar em cima, aproveitando meus seios. Eu já estava começando a gostar daquilo. Se o Mark demorasse, a gente ia acabar fazendo sem ele mesmo.

Fizeram com que eu abrisse as pernas de uma forma que eu não tinha equilíbrio algum, praticamente sendo sustentada pelo terceiro barbudo. Então, começaram a enfiar os dedos em meu cú e boceta:

- Não. No meu cú, não! - Protestei, meio sem forças.

Além de não me dar ouvido, o Bruno enfiou mais um enquanto mordia minha bunda. O outro também enfiava vários dedos em minha boceta, a fodendo rápido e forte, tudo isso enquanto chupava meu grelo, me deixando mais e mais excitada. Não aguentei e acabei gozando na sua boca. Nessa hora eu cai para a frente, tirando o equilíbrio do terceiro que me chupava os seios. Caímos os três no chão. Brunão ficou rindo de tudo:

- Que puta mais safada! Dessa vez você arrumou uma de primeira, Brunão. Essa gosta da coisa mesmo. Já até gozou... - Comemorou o cara que estava me chupando.

Logo, eles se levantaram e ficaram ali me olhando. Eu não estava legal e agora, cansada, não conseguia sair do lugar. “Cadê o Mark?”, pensei outra vez.

Nisso alguém bateu na porta e o Brunão foi atender. Tive a impressão de ouvir alguém falar algo sobre alguém querer falar com ele e que já tinham ameaçado chamar a polícia:

- Não vou falar com ninguém! Vai lá e resolve essa bagaça. Estou ocupado agora e não vou parar. Te vira ou pode pegar suas trouxas. - Falou bem duro com a pessoa.

Então, a pessoa disse mais alguma coisa sobre estarem procurando alguém que eu não entendi:

- Vai lá e te vira, porra! Eu te pago pra isso. Não quero ser incomodado por ninguém. Chama todo o pessoal se for necessário! - Insistiu o Brunão, batendo a porta.

Então, ouvi Bruno conversar alguma coisa com os outros dois, mas não consegui entender. Eu estava totalmente confusa:

- Nandinha, Nandinha... Tá na hora de você agradar a gente também. - Disse o Brunão.

[...]

Eu ri sem querer ou querendo da piada da Valkíria, mas preferi não contar para ela sobre meu relacionamento meio que liberal com a Nanda. Naquele momento somente queria achar minha mulher. Passaram-se vários minutos e nada do segurança voltar. A banda já começava a tocar outra. Dessa vez era uma do AC/DC, “Highway to Hell”:

“Livin' easy / Lovin' free / Season ticket on a one way ride”

Só consegui pensar comigo mesmo “vivendo fácil”, aonde? Era o destino me alfinetando novamente. Um dos caras do nosso grupo, mais afoito, tentou abrir a porta, obviamente trancada. Começou a bater na porta chamando a atenção de dois seguranças do bar que já chegaram empurrando:

- Afasta da porta, cara! Ou o pau vai comer... - Advertiu um dos seguranças, um gordão.

Os dois se colocaram na frente da porta e logo uma discussão começou. Logo, saiu o outro segurança que tinha entrado atrás do Bruno:

- O Brunão tá ocupado e não vai falar com vocês agora! - Disse e cruzou os braços, agora mais preparado com seus colegas, já esperando encrenca.

Nosso grupo começou a discutir e os empurrar tentando entrar. A confusão estava começando a ficar feia e, nessa hora a banda parou de tocar, pedindo calma. Estranho foi que as meninas da banda ficaram nervosas com algo e começaram a falar com os outros membros. Enfim, eu tinha coisa mais importante para me preocupar. De repente, sinto uma mão forte no meu ombro me puxando para trás. Era Agenor que havia chegado:

- Parô! Parô! Que palhaçada é essa aqui? - Perguntou.

- Cara! Eles não querem deixar a gente entrar, nem falar com o teu chefe. Eu sei que ele está com uma amiga nossa e contra a vontade dela. - Falei.

- Quebra tudo!! - Ouvi alguém do grupo falar.

- Já tô ligando para a polícia! - Disse o PM do nosso grupo.

- Parô, caralho! Parô! Não sei o que está acontecendo aqui, mas vamô tirá isso a limpo! - Disse o Agenor: - Vem comigo, doutor.

Quando ele falou isso e completou com o “doutor”, todos ficaram quietos:

- Agenor! O chefe não quer ser incomodado, por ninguém! - Chamou o segurança que havia falado com o Bruno.

- Quem é que manda na segurança aqui, Paulo? - Perguntou, sério.

- É você. - Respondeu, timidamente.

- Então, acabô! Tô indo lá falar com ele. Abre a porra dessa porta!

O segurança o olhou por um segundo, mas o obedeceu, destrancando a porta e a abrindo:

- Vamô lá, doutor! Só você. – Sentenciou Agenor.

[...]

No palco, a banda tinha parado o show por conta da confusão que havíamos iniciado. Mara olhou para trás e não achou sinal da Nanda:

- Gente, cadê a moça? A Nanda, cadê ela?

Ninguém sabia. Ninguém a tinha visto sair:

- Essa história está esquisita? Ela não tava certa, não? - Continuou Lina: - Disse pra gente que não tinha bebido nada mais que um ou dois refrigerantes, mas parecia bem esquisita...

- Cês tão achando que o Brunão drogou ela? - Perguntou Ed.

- Cês viram. Ela não tava legal e nem parecia à vontade com o Bruno. - Completou Mara.

- É. A Mara me mostrou ela quando chegou e pediu para eu dar um “perdido” no Bruno, tirar ele de lado para ela poder conversar com a moça. Eu também achei ela meio perdida... - Disse o moreno da banda.

- Eu vou procurar ela. - Disse Mara: - Chama o intervalo, toca sem mim... Dá um jeito aí.

- Sozinha você não vai conseguir nada, Mara! - Disse a Lina.

Ed, além de vocalista, parecia ser mesmo uma espécie de líder do grupo. Sem nem esperar uma decisão deles, já foi se adiantando:

- Moçada. Vamos fazer um intervalinho de cinco minutinhos para dar uma mijada e já voltamos. - Para abafar umas poucas vaias, ele atiçou: - Se não quiserem, podemos guardar na malinha as outras do AC/DC, - Gritos e aplausos da galera foram ouvidos, Nirvana, - Mais gritos e aplausos, Guns ‘n Roses, - Mais gritos e aplausos, Anitta, - Silêncio total no ambiente. Brincadeira galera, já que a gente volta com muito Rock ‘n Roll.

Mara e Lina já foram correndo para os camarins e não encontraram ela. Logo, os demais chegaram e decidiram que iriam confrontar o Bruno:

- Só podem estar no escritório. - Falou Ed.

[...]

Subimos apenas eu e o Agenor pela escada escura e logo vi um corredor. Do lado direito ficavam os camarins, ele me disse:

- O escritório fica naquela porta, nos fundos. - Disse, a apontando.

Seguimos para lá. Quando estávamos passando pela porta do camarim, ela se abriu, revelando duas moças com semblante preocupado:

- Cadê ela? - Perguntaram.

- Ela quem? - Retornou Agenor.

- A Nanda. Uma morena alta. - Respondeu Lina: - Estava com a gente, mas sumiu.

- A coitadinha parecia drogada... - Completou Mara.

- Como é que é? - Perguntei, fechando a cara.

- Mark. - Deduziu Mara: - A gente vai te ajudar. Fica calmo.

Calma era tudo o que eu não tinha naquela hora. A princípio, gelei quando ouvi a estória das drogas. Bambeei mesmo, me encostando na parede. Logo, os outros integrantes da banda chegaram. Todos sentiram um clima ruim. De repente me enchi de um ódio que me cegou, só conseguia enxergar a porta. Me virei em sua direção e sai correndo. Senti que alguém ainda tentou me segurar, mas não conseguiu. Tirei uma força de não sei onde e, sem pensar duas vezes, me joguei com tudo na porta. A fechadura arrebentou na hora e ela se abriu:

- Nanda!? - Gritei.

[...]

Só ouvi quando Bruno me mandou levantar, mas eu não conseguia, estava fraca e, depois de gozar, mais mole ainda. Ainda consegui levantar a cabeça para ver que eles já haviam tirado seus paus para fora. Os dois barbudos eram realmente muito bem servidos, paus grandes e grossos, e eu iria sofrer. O Brunão, apesar do nome, ostentava um pau de pequeno para médio, nem era muito grosso. Acabei rindo:

- Está rindo de quê, Nandinha? Já está curtindo, né, safada? - Perguntou um Bruno, todo confiante.

- É que te chamam de Brunão, mas você nem é isso tudo. - E ri mais ainda.

Os amigos dele não esperavam por aquela e caíram na gargalhada, fazendo ele se enfurecer. Mas de repente ele ficou calmo, mas uma expressão sádica apareceu em seu rosto e fiquei com medo:

- Desculpa, gente. Eu estou mole. Não aguento mais nada. - Disse na esperança deles me deixarem ir.

- Aguenta... Claro que aguenta... - Disse Bruno, rindo.

Nisso ele me ajudou a levantar e os dois caras se sentaram no sofá, ainda rindo, mas já apontando os paus para cima:

- Escolhe um e senta! - Mandou Bruno.

Eu ainda não entendia porque o Mark demorava tanto. Comecei a duvidar se tinha ouvido ele mesmo, mas ainda estava confusa. “Era ele. Eu o conheço.”, pensei. Se ele estivesse ali comigo, eu não teria dúvida: iria me esbaldar mesmo, porque paus não me faltavam. Mas eu sentia que alguma coisa não estava certa. Bruno voltou a roçar seu pau em minha bunda e foi me empurrando em direção deles. Me empurrou para baixo, fazendo com que eu ficasse de quatro. Num momento de quase lucidez, decidi que iria enrolar eles até o Mark chegar. Me ajoelhei na frente dos dois barbudos e comecei a acariciar seus paus.

Fiquei ali masturbando-os e logo um deles me puxou mais para cima e fez com que eu caísse de boca no seu pau. Impossível abocanhá-lo. Fiquei ali lambendo-o, chupando a cabeça, mordiscando-o e sempre punhetando o outro. Logo, o outro também quis o mesmo, mas ele não se depilava e eu nunca gostei disso: era horrível engasgar com pelo:

- Não vou te chupar, não! Não gosto de pelos... - Reclamei.

Ele só riu e, sem se importar, me puxou pela cabeça e forçou seu pau em minha boca até eu abri-la; então, enfiou seu pau até o fundo na minha garganta, me fazendo engasgar. Eles riam de tudo o que faziam comigo:

- Para! - Reclamei quando tive uma chance e ele me deu um tapa de leve no rosto.

- Chupa, piranha! - Disse e enfiou seu pau mais uma vez até a minha garganta, quase me fazendo sufocar.

Passou a usar minha cabeça para se masturbar. Ele devia ser sádico, ou algo do tipo, porque ali, vendo que eu estava sufocando e ficando sem ar, ele se satisfazia e logo, logo mesmo, estava gozando em minha garganta:

- Ahhhh, puta gostosa! - Ele disse: - Bebe toda a minha porra, safada!

Eu engasguei mesmo e cuspi o máximo que pude enquanto ele ria. Quando me recuperei um pouco, o outro me puxou de volta e disse para eu chupá-lo como eu quisesse, que ele não iria me forçar. Eu peguei seu pau e voltei a punhetá-lo, lambê-lo, chupá-lo, e ele a acariciava minha cabeça de uma maneira até que gentil. Nisso senti alguém enfiando a cara na minha bunda, beijando, lambendo e mordendo minha boceta e bunda. Me virei para ver e era o Bruno. Por mais que eu não quisesse, ele era bom naquilo e logo eu já estava excitada de novo. Ele encapou seu pau:

- Só vou fazer, quando o Mark chegar. - Disse, me sentando e ainda alisando o pau do barbudo.

Ele só olhou para o amigo que eu estava chupando e ele entendeu a mensagem na hora. Me encarou, disse “desculpa” e me deu um tipo de chave de perna, travando meus movimentos. Bruno levantou minha bunda me colocando de quatro novamente:

- Você tem uma bunda muito gostosa. Então, já que eu não tenho um pau tão grande assim, vou começar fodendo seu cuzinho... - Disse, rindo.

Tentei me debater, mas praticamente não conseguia me mover. O barbudo tinha me travado mesmo. Logo, senti o pau do Bruno pincelar minha boceta por trás e ele enfiou de uma vez, tudo, até o fundo:

- Não. Aiii. Minha boceta. - Gritei.

- Relaxa. Só estou molhando meu pau no seu gozo. - Bruno falou enquanto dava umas poucas bombadas: - Agora é que vem a parte boa.

- Relaxa, gatinha. Colabora que a gente termina rápido com você. - Falou o barbudo que me segurava e ainda me advertiu: - Se não relaxar, ele vai arregaçar com o seu rabo.

- E daí? Se ele não arregaçar, eu vou. - Disse o outro barbudo.

Bruno então se posicionou atrás e começou a me forçar, mas não tinha como entrar: eu estava tensa, travada, literalmente fechada. Ele enfiou um dedo, me fazendo gemer de dor, depois dois, depois três:

- Para! Por favor... - Implorei.

Mas ele não se compadeceu. Ao contrário, enfiou o mais fundo que conseguiu e ficou um tempinho. Depois os tirou e sem dar tempo para eu pensar em algo, enfiou metade do pau dele em mim, me fazendo gemer. Nesse momento, ouvimos um estrondo e a porta se abriu. Quando olhei vi um enraivecido Mark nos encarando. O susto me fez entender que realmente algo não estava certo...

[...]

Quando a porta se abriu e vi a Nanda de quatro, com um cara a sua frente num sofá e outro a penetrando por trás. Travei na hora. Fiquei na dúvida se ela estaria mesmo drogada ou se estaria apenas transando. Pensei até em sair e deixa-la. Eu estava confuso. Mas quando ela disse meu nome e a entonação deu a entender um pedido de ajuda, e analisando melhor a cena vi que o cara do sofá a estava prendendo, não me contive e parti pra cima do tal Brunão.

Daí pra frente não me lembro de mais nada. Só me recordo de tê-lo empurrado e depois de ser puxado por alguém pelo corredor e pela escada até fora do bar. Só lá fora que me dei conta de que estávamos eu, Nanda amparada pela Valkíria e pelas moças da banda, e todos os amigos motoqueiros da Valkíria. Nanda me olhava assustada:

- O que aconteceu? - Eu perguntei.

Nanda veio e me abraçou, chorando:

- Desculpa. Pelo amor de Deus, desculpa. Eu não queria, não queria... – Choramingava em meu peito.

Olhei para a Valkíria, cobrando uma explicação:

- Se a turma da banda não te segura, você tinha matado o Brunão. - Disse.

- Eu? - Perguntei, incrédulo.

Mara, a moça da banda, se aproximou:

- Você correu e voou na porta do escritório. Fomos atrás para tentar te segurar, mas não deu. Quando a porta se abriu e você a viu ali, paralisou por um momento. Ficamos parados também sem saber o que fazer. Logo, depois você foi para cima do Bruno e o jogou do outro lado do escritório. Depois pulou em cima dele e o socou sem parar. Se o Agenor não te desse um “mata-leão” e o tirasse dali, você o teria matado.

Eu não acreditava em nenhuma daquelas palavras. Nessa hora olhei para minhas mãos e vi que estavam raladas, vermelhas, um pouco inchadas mesmo:

- Não lembro de nada! - Falei.

Agenor chegou pouco depois atrás da gente. A galera já ia partir para cima dele, mas eu não deixei:

- Doutor, como é que você tá? Não te machuquei, não, né? - Perguntou preocupado.

Disse que estava bem e que íamos chamar a polícia para resolver tudo:

- Não. Polícia não, Mark. - Pediu Nanda em meio às lágrimas: - Pelo amor de Deus, não faz isso comigo, com a gente.

- Nanda eu acho que você foi drogada. Eu estranhei seu jeito desde que você entrou no camarim. - Disse Mara.

- Eu não quero polícia. Só quero ir embora. Eu não lembro direito, mas acho que não chegou a acontecer nada demais.

- Nanda... - Eu comecei a falar, mas parei.

- Eu não quero. As meninas... Não faz isso! - Me pediu com os olhos arregalados e cheios de lágrimas.

Minha vontade era chamar a polícia e foder com a vida daquele filho da puta. Aliás, daqueles filhos das putas. Eu sei que com um simples exame de sangue e de corpo de delito, conseguiria comprovar que Nanda foi drogada e estuprada. O problema é que, como marido, eu sentia uma vontade de me vingar, mas, como advogado, eu sabia os dilemas que ela estava enfrentando naquele momento. Seu psicológico estava abalado e ela provavelmente tinha medo que descobrissem nosso “relacionamento incomum”. Infelizmente, a mente das pessoas é pequena demais para compreender os grandes valores. Se o denunciasse e nós fossemos expostos, isso prejudicaria nossa vida profissional, social e certamente respingaria negativamente em nossas filhas também:

- Você está bem, Mark? - Perguntou-me Valkíria.

A tensão física estava diminuindo, mas uma imensa tensão moral assolava minha alma. Eu também comecei a me colocar no lugar dela e passei a imaginar toda a escuridão que estava lhe afligindo. Não poderia confrontá-la ou obriga-la a se submeter a algo com o que ela não estivesse pronta, preparada. Estávamos abraçados. Pela pergunta olhei para Valkíria e meus olhos marejaram, mas não consegui responder nada. Só abaixei minha cabeça e chorei com a Nanda.

Ficamos um pouco ali, em silêncio, abraçados e chorando. Não havia mais o que fazer:

- Gente, eu moro a dois quarteirões daqui. - Disse uma loira do grupo da Valkíria.

Respirei fundo, levantei a cabeça, enxuguei as lágrimas e agradeci:

- Nós temos que ir, mas agradeço vocês todos de coração. Salvaram minha esposa e isso não tem preço. Sempre que precisarem de mim, eu estarei por vocês.

- Vocês não vão a lugar algum! Você também não está em condições de dirigir. Vamos pra casa dela. Vocês descansam um pouco, colocam as ideias no lugar e depois vão - Disse Valkíria, que ainda me calou quando tentei negar: - Mais nada, Mark. Para agora!

Mara e Lina ainda vieram e se despediram da Nanda com um abraço. Elas pareciam ter chorado também. Depois voltaram para o bar com o Agenor. Vi que o vestido da Nanda estava com as alças arrebentadas, então tirei minha camisa e lhe vesti. Todos os membros do moto clube da Valkíria baixaram na casa da loira que depois se apresentou como Lucinha. O clima estava pesado e Lucinha se ofereceu para acompanhar Nanda para tomar uma ducha, enquanto isso fui na varanda tomar um ar e pensar na merda de dia que fora aquele. Fui interrompido logo depois:

- Cara. É muito difícil te aconselhar agora, mas conversa com ela. Se amanhã ou outro dia ela mudar de ideia, testemunha é que não vai te faltar. - Disse o PM, amigo da Valkíria, me dando dois tapas no ombro.

- Vamos ver... - Foi a única coisa que consegui dizer.

Meus olhos se encheram de lágrimas novamente. Um ódio crescente me corroía e fazia transbordar nos olhos. Talvez se eu tivesse matado aquele filho da puta, poderia ser inocentado por ter defendido minha esposa de um estupro claramente consumado: “legítima defesa de terceiro, seu idiota, a tese está pronta”, pensei comigo. Lembrei-me do professor da faculdade nos ensinando que de todos os crimes, somente aqueles contra a vida eram os únicos que nunca poderíamos dizer que não cometeríamos um dia, justamente porque em caso de extrema emoção, nosso “eu interior” nos cega e fazemos coisas que nem imaginamos ser capazes. Agora eu entendia a lição, na carne, na alma.

Depois de um tempo na varanda, sem que ninguém visse, saí da casa e fui andando em direção ao meu carro. Logo, a Valkíria e mais quatro vieram correndo atrás de mim:

- Para, Mark. Não vai fazer besteira! - Me pegou pelo braço e começou a me puxar de volta pra casa, com os outros ao redor.

- Calma, gente. - Pela primeira vez, achei um motivo para rir: - Só estava indo no meu carro pegar uma outra camisa para vestir. Se quiserem podem vir comigo, estão convidados, mas acho que é gente demais para camisa de menos.

Eles se olharam e esboçaram um sorriso, e vieram juntos comigo mesmo. Acho que não acreditaram no que falei. Coloquei-os todos dentro do carro e fui estacionar perto da casa da Lucinha. Quando entrei a Nanda já estava chorando de novo, preocupada que eu tivesse ido fazer alguma besteira:

- Só fui pegar minha camisa. Calma! - Já cheguei falando.

Me sentei a seu lado e a abracei. Logo, chegaram algumas pizzas e eu me lembrei de uma promessa feita ainda naquela noite:

- Estou devendo cerveja para vocês. - Falei para Valkíria e ela sorriu.

- Nem começa, porque a turma aqui bebe horrores. Se a gente começar, só para quando tiver engatinhando. - Ela respondeu.

Todos rimos. Até a Nanda já parecia estar mais tranquila:

- Se prometeu, tem que pagar, Mark. - Nanda me cobrou: - Acho que até eu estou precisando de uma...

Saí com uns amigos do clube e logo voltamos com vários fardos de latas de cerveja. Realmente eram todos camaradas, não deixaram que eu pagasse por tudo. Não havia motivos para brindar, mas a Nanda surpreendeu a todos:

- Queria fazer um brinde as amizades inesperadas! - Ela pediu, esboçando um sorriso: - E desculpa por ter acabado com a noite de vocês.

Todos se levantaram e brindaram. Bebemos, comemos, conversamos até altas horas e acabamos dormindo todos por ali mesmo naquela noite.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 266Seguidores: 629Seguindo: 22Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Mark, terminei de ler agora este episódio. Cara chego a estar trêmulo tal a aflição que estava. Não conseguia parar de ler. Você escreve de uma forma que a gente parece que faz parte da sena. Estou impressionado. Nem vou começar a ler o próximo capítulo pois sei que não dará para ler tudo agora, então vou deixar para ler quando eu souber que tenho como ler o capítulo inteiro. Só uma palavra......................................................

PARABÉNS!!!

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Mark, como eu havia dito, você retomar as histórias do casal é o caminho. Muito bom esse episódio fechando a parte do show de Rock. Brincou com o perigo, e por pouco não deu merda. Mas eu gostei de toda essa parte, muito bem relatada. Excelente. E quem conhece a turma dos MC sabe que é por aí mesmo, galera fechada e unida. Muito bom, inclusive com uma excelente seleção de trilha sonora. 3 estrelas.

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Cara que história,estrupo foi forte, imagino como foi, horrível só em pensar,nada irá precisar de ajuda de um piscologo e muito carinho de vc, compreensão ,noa gostei muito desta história de hj, mais valeu.daqui pra frente tome cuidado,bjs

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Cara , te confesso que eu comecei ler este capítulo e desisti de nojo...só em imaginar uma pessoa sendo abusada me embrulhou o estômago e se fosse minha esposa eu matava o filho da puta....obs , confesso que não cheguei à ler este capítulo todo...🤮🤮 e também sei que é um conto e não o tomo como verídico...

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Situação complicada e muito tensa.

Entendo a relutância em denunciar... É um trauma que pode mudar todo o relacionamento.

Sorte contar com apoio de um MC ainda mais composto por policiais.

E tambem da banda... Mas acho que essa banda nunca mais toca nesse bar.

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Tive que parar de ler duas vezes pra respirar. Excelente sinal. O capítulo ficou excepcional, Mark. Deu pra entender a inocência de vocês não só com o relacionamento, mas com a vida. Desde jovens a gente é ensinado a não receber bebida de ninguém na balada e nem tomar nada do copo de outrem. Nesse capítulo está contido o motivo para esse alerta. Que bom que vocês conseguiram passar por essa dificuldade e que sirva como mais uma lição...

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Importante Mark é vocês estarem bem, felizes e em segurança... O resto se corre atrás...

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foi um conto tenso... Mas isso tende a acontecer em relacionamentos assim... Acho que o Mark cometeu uma irresponsabilidade que colocou em risco sua esposa e seu casamento... Se ela tivesse sido estuprada por todos aqueles homens (pelo jeito só um ou dois que comeu mesmo) ela poderia ter pego uma doença ou ainda ter se machucado durante os atos... Creio que o Mark errou. Mas claro, Nanda se excede demais, em pleno século XXI tomar bebida dos outros assim? Foi a mesma coisa com o Caio, se iludiu, se deixou envolver de forma fácil... Mas que sirva de lição para ambos... creio que esse relacionamento dessa forma está tendo resultados positivos ao casamento, mas situações como essa põem em risco não somente o casamento mas a integridade de ambos

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Amigo, a vida é cheia de surpresas. Não existe um roteiro e infelizmente, às vezes, a gente tropeça em uns mal elementos. Mas a estória continua, mas prefiro não dar nenhum spoiler.

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Esse Mark é um verme, não consegue nem proteger a família, como consegue se olhar no espelho?

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Cara, falar de alguém sem nem conhecê-lo é o cúmulo do pré-conceito. Agora, lendo tudo o que leu, das nossas aventuras e desventuras, chega a beirar a ignorância.

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Casal que aperto em ainda bem que deu tudo certo no final parabéns nota mil

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Eu vou dar as três estrelas pela história. Mas, não tenho o que comentar. Foi muito forte para mim. Prefiro me abster.

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Concordo com você,Max. Eu comecei a ler o capítulo e resolvi parar, fazer outra coisa e só bem depois retomar a leitura.

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No começo já falei que seria pesada, mas a estória ainda não acabou.

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Que situação constrangedora. Tá cheio disso por aí. Que tem que ter retaliação, ah, isso tem...

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Menos mal que tudo ocorreu bem e entendi perfeitamente o porquê de não denunciar... Agora o Mark foi responsável por tudo isso viu...

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Discordo que ele foi responsável. Fizeram uma aposta numa balada e um cara drogou a mulher dele enquanto ele procurava ela desesperadamente a balada inteira.

Eu no lugar dele tentaria convencer a Fernanda a fazer a denuncia. Mas o que eu com toda certeza faria é parar com a vida liberal. Já deu ruim na praia com o sujeito la, deu ruim com a massagista e agora chegou um ápice( não que a vida liberal seja a culpada pelo estupro, mas no final ta tudo interligado).

Tirando o rodeio, todas as experiencias deles deram errado de alguma maneira. Só para, volta pra monogamia e sejam felizes

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Quanto a denunciar imagine comigo, ninguém sabe disso na cidade, agora do nada manchetes de jornais, a exposição dela e dele, ele advogado... Mancha a imagem mano. Essa foi uma decisão dura, mas necessária para a situação. Outra, tinha policial lá mano... Tu acha que policial não vai meter investigação por fora? De lei

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Dany1401, o PM que estava no grupo, estava à paisana, desarmado e sozinho. Você acha mesmo que ele iria dar voz de prisão para alguém? É inocência sua achar que policiais fazem isso a torto e direito.

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Concordo contigo... Mas a responsabilidade foi dele sim, ele quis ir ali... Eu curto demais Iron, mas esse tipo de bar tem grande chance de acontecer isso... Você nota a km de distância quando a "boca é braba". Ela também teve culpa de aceitar beber o que deram a ela, foi burra...

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Eu entendo todo o problema de uma denuncia dessa, mas não era nem na cidade dele, nem no estado dele aliais. Mas o PM tbm ali falhou, era pra ter prendido em flagrante.

E sim, ela marcou de beber o que deram pra ela sem ela ver, mas mesmo assim. Eu tentaria convencer a fazer a denuncia. Mas com ou sem denuncia, ia passar uma borracha em tudo e sair da vida liberar que claramente esta dando merda

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Não sabemos o próximo capítulo... talvez ele convença ela ainda...

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A questão da prisão em flagrante expliquei acima para a Dany1401. Dá uma lida lá. A denúncia já foi explicada no texto. A decisão caberia a ela.

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Você pode até ter ido a show's de rock, mas nunca deve ter se aprofundado na cultura ou feito amizade com rockeiros. São pessoas das mais variadas idades, capacidades, formações e níveis, mas todos que conheço são pessoas da melhor índole possível. Esse cara aí era só um aproveitador vestido de empresário. Nada mais.

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Tudo correu bem? A mulher foi estuprada e o filho da puta do marido dela não fez nada

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Bom, vamos lá "gênio". Releia o texto, lentamente, palavra por palavra, e talvez consiga entender que o que foi possível fazer foi feito no final, e só não passou do limite, por intervenção de terceiros.

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Entenda Dany1401, nós fomos em uma cidade estranha para conhecer a noite, aproveita-la, inovar. Lá, encontramos uma avenida com várias opções e ela, por saber que gosto de rock, escolheu esse tipo de bar. Quem errou, eu por querer levá-la para uma noitada diferente, ou ela por ter escolhido o local para irmos? Nenhum dos dois, a princípio. O único erro foi não ter avaliado os riscos de irmos "sozinhos". O fato dela ter aceitado bebida de um estranho foi inocência mesmo, mas erros acontecem. Me desculpe, mas se você nunca correu um risco na vida, então você não viveu.

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Importante Mark é vocês estarem bem e felizes... Erros acontecem isso é fato... E o lado dela não denunciar compreendo completamente o lado dela, mesmo em outro estado existe exposição

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