Na tarde do dia seguinte, Abelardo foi surpreendido pela visita de Nádia que trazia nas mãos uma pequena bandeja de prata coberta por uma toalhinha feita de crochê. “Boa tarde, meu professor querido! Aceitas uma prenda da tua aluninha dedicada?”, perguntou ela em tom esfuziante e cheia de sorrisos. Abelardo ficou maravilhado ao ser chamado de “professor” e sem perda de tempo abriu a porta convidando Nádia a entrar.
-Aceito a prenda, desde que tu aceites um café que acabei de passar! – respondeu ele já inquirindo a interlocutora, que acenou com a cabeça agradecendo o convite.
Sentados em torno da mesa na cozinha vislumbravam o delicioso strudel com recheio de geleia de cerejas cuja aparência era quase divinal; Nádia incumbiu-se de cortar e servir enquanto Abelardo cuidava de encher as xícaras com o café fresco. Comendo e bebendo falaram sobre amenidades até o instante em que Nádia tocou em outro assunto. “Seu Abelardo, aquilo que desfrutamos na noite anterior me pareceu um aperitivo …, quero dizer, tem mais coisas que você pode me ensinar, não tem?”, quis ela saber com tom suave, mas também um pouco apreensivo.
-Tem muito mais sim, Dona Nádia! – respondeu ele quase eufórico – E se a senhora me permitir, posso lhe ensinar tudo que sei!
-Que boa notícia! – replicou ela em tom festivo – E podemos começar hoje a noite mesmo? Me perdoe a expectativa!
-Tudo que a senhora quiser – respondeu ele com um sorriso maroto – A que horas podemos iniciar?
-Hummm, acho que depois do jantar, não é? – sugeriu ela com uma ponta de safadeza – Só peço que o senhor seja discreto ao me procurar …, lá pelas oito e meia vou deixar a porta destrancada para que possa entrar sem despertar a atenção …, pode ser assim?
Com todos os detalhes acertados, Nádia se despediu retornando para sua casa em frente a qual já havia uma fila de clientes a espera das guloseimas encomendadas. Abelardo mal conseguiu jantar naquela noite tal era o seu estado de excitação. Olhando seguidamente para o relógio de corda pendurado em sua cintura, passado um minuto após o horário combinado ele saiu de sua casa rumando para o sobrado de Nádia; de pé em frente a porta, ele olhou para os lados certificando-se de que não havia alguém a espioná-lo em seguida adentrou ao imóvel cuidado de fechar a porta com chave.
Vasculhou a sala com olhos argutos e não demorou a perceber que o ambiente estava deserto; de repente, uma luz na ponta da escada que conduzia ao andar superior se acendeu, sinalizando que Nádia o aguardava em seu quarto. Um tanto atabalhoado, Abelardo tratou logo de se despir e subiu as escadas sentindo o coração pular dentro do peito. Ao entrar no quarto vislumbrou a mulher nua deitada em sua cama.
Abelardo quedou-se inerte por alguns minutos apreciando a preciosa nudez de sua inquilina; a brancura de sua pele, o azul de seus olhos e o róseo de seus mamilos já intumescidos enchiam o sujeito de desejo e excitação; queria correr e saltar sobre ela como um fauno esfomeado em busca de sua ninfa cuja ingenuidade incauta estimulava ideias pra lá de libidinosas.
Abelardo deitou-se ao lado dela e ambos se abraçaram passando a trocar beijos e carícias repletas de intenções. E não demorou para que o sujeito caísse de boca nos mamilos durinhos ao mesmo tempo em que retinha nas mãos aquele par de peitos bem fornidos que ansiava pelo toque de um macho resoluto. E bastaram poucas lambidas e sugadas para que Nádia experimentasse mais uma vez a deliciosa e inexplicável sensação provocada por uma onda vertiginosa de orgasmos.
Não satisfeito com aquela forma de prazer, Abelardo pediu que Nádia viesse sobre ele de tal modo que sua vulva estivesse ao alcance de sua boca assim como seu membro estivesse ao alcance dela; com uma expressão estupefata e também sorridente, Nádia atendeu ao pedido sem perda de tempo; o sujeito acariciou as nádegas voluptuosas da parceira, abrindo-as o suficiente para que pudesse vislumbrar a greta glabra e de tom levemente róseo; ele se encantou com a beleza deslumbrante da genitália feminina e deteve-se um pouco em observá-la antes de deleitar com seu sabor entre lambidas e sugadas que logo causaram enorme estardalhaço em Nádia que gemia e gritava desfrutando de mais orgasmos.
-Aiii! Ahhh! Seu Abelardo! …, tô mijando em sua boca? – perguntou ela num misto de curiosidade e também de recato.
-Não está, não! Estás gozando em mim! – respondeu ele sem perder o ritmo das lambidas e também das mordidinhas no clítoris proeminente, provocando mais sensações alucinantes em sua parceira.
De surpresa Nádia começou a lamber o membro do parceiro, indo da glande até a base e descendo até as bolas para em seguida retornar e reiniciar o périplo até o momento em que decidiu ter aquela ferramenta avultada dentro de sua boca sugando-a com enorme voracidade. “Ahhh! Espero que seja do seu agrado, professor!”, murmurou ela nos poucos momentos em que libertava o mastro de sua boca. Abelardo não conseguia responder já que Nádia quase o sufocava com sua vagina sobre o rosto do sujeito que esforçava-se em manter o ritmo das linguadas.
O quarto exalava sexo ardente revelado por bocas e línguas cada vez mais ávidas por prazer sensorial desmedido e delirante; Abelardo já perdera a conta de quantas vezes a sua parceira atingira o ápice ao passo que esforçava-se em manter-se rijo para que ela se deleitasse em saborear seu membro; e mesmo nos momentos em que sua fisiologia dava sinais de arrefecimento, ele valia-se de toda a sua energia vital para prolongar o momento em que tinha o mastro agasalhado pela boca de Nádia que não se cansava de lamber e sugar, chegando ao ponto de abocanhar também as bolas do macho deixando-o ainda mais alucinado.
Por fim, derrotado por sua natureza humana, Abelardo atingiu o clímax ejaculando em golfadas que enchiam a boca de Nádia que fez de tudo para reter a carga dentro de si, o que infelizmente não foi possível já que o macho gozava fartamente como era de seu hábito. Sobre a cama jaziam dois corpos derrotados pela volúpia, suados e arfantes e ainda assim, felizes. Pouco tempo depois estavam abraçados como um casal após o sexo que usufruíam de um merecido repouso regado por carícias, beijos e abraços.
-Então, minha polaca gostosa …, gostou da aula de hoje? – perguntou ele em tom brincalhão.
-Se gostei? Puxa! Estou sem palavras pra dizer como me sinto feliz! – respondeu Nádia com sorrisos e beijos – Assim como também estou ansiosa pela próxima aula!
Era madrugada quando Abelardo retirou-se do sobrado de Nádia retornando ao seu lar ávido por uma ducha e por sua cama. Acordou tarde no dia seguinte e tratou logo de cuidar de alguns afazeres e também de preparar uma gemada para ver-se apto para a próxima aula com Nádia. No mesmo horário do dia anterior, Nádia veio ter com ele trazendo mais uma guloseima para que pudessem saborear com uma boa xícara de café; desta vez Nádia trouxe um bolo de fubá cuja textura ao paladar era divinal.
-Seu Abelardo …, preciso lhe confessar uma coisinha – disse Nádia a certa altura fazendo beicinho – Acho que não vou aguentar a espera até nossa próxima aula …
-Uau! Que coisa boa de saber! – interrompeu ele com tom eufórico, olhando para o relógio – o problema é que logo seus clientes estarão em fila a espera das encomendas …
-Elas já estão prontinhas! …, mas acho que dá tempo … – cortou ela sem esconder a ansiedade – como dizem por aí …, uma rapidinha?
Abelardo não se conteve e abriu um enorme sorriso safado enquanto Nádia se levantava despindo o vestido e mostrando que não havia mais nada debaixo dele exceto uma vulva quente e molhada e um par de mamas clamando pela boca do macho; e ali mesmo na cozinha ela se apoiou os braços sobre a pia de granito abrindo levemente as pernas e empinando o seu traseiro em uma clara provocação ao macho que quase babava olhando para aquela greta lisinha implorando por um membro bem duro para fodê-la!
Abelardo desceu a calça e a cueca e veio ao encontro da parceira, segurando membro com uma das mãos conduzindo-o na direção do orifício quente e lambuzado; com um único movimento pélvico incisivo ele enterrou sua vara quase que por inteiro dentro da fêmea que contorceu-se gemendo alucinadamente ao receber em suas entranhas o intruso potente que a preencheu com imensa perfeição.
Seguiu-se pois uma sucessão de golpes pélvicos cada vez mais intensos e viris que redundaram em o afloramento de novos orgasmos a sacudir o corpo da fêmea que se deliciava com a sensação experimentada naquela cozinha. “Ahhh! Não para, se Abelardo! Por ...favor …, eu …, Ohhh! Estou gozan…, goz …, gozandooooooooooo! Ahhh!”, mussitava Nádia sentindo o corpo tremelicar com arrepios indo e vindo ao mesmo tempo em que sentia as mãos do macho apertarem suas mamas como prova de seu domínio. Entregando-se ao frenesi da ocasião, Abelardo acelerou com quase fúria seus movimentos até que conseguisse atingir seu ápice, tomado por uma contração muscular e espasmos que culminaram em um jorro de sêmen dentro da fêmea que correspondeu com fremidos, gritos e suspiros.
Contendo-se para não desabar ali mesmo, Abelardo manteve-se firme esperando até que cessasse os últimos jatos de esperma fazendo com que seu membro murchasse permitindo que ele o sacasse da gruta de Nádia cujo esforço era o mesmo em manter-se de pé. Sempre atencioso ele correu até seu quarto retornando com uma pequena toalha felpuda que estendeu para a parceira, permitindo que ela se limpasse minimamente.
Nádia se vestiu e abraçou Abelardo dando-lhe um longo beijo em agradecimento. “Espero que meu professor ainda fique de pé para nossa aula noturna!”, disse ela em tom insinuante. Abelardo a enlaçou com firmeza e beijou-a com imensa voracidade.
-A aula de hoje será a mais importante de todas! – respondeu ele sussurrando em seu ouvido e sentindo sua pele arrepiar – Trate de estar pronta, pois serei pontual!
E quando a noite chegou, Abelardo partiu para a casa de Nádia que já o esperava como de hábito: nua deitada em sua cama; antes de mais nada ele perguntou se Nádia tinha manteiga em sua dispensa. “Então, vá lá e traga para nós!”, ordenou ele em tom firme; exibindo sua nudez delirante ela correu até as escadas descendo com agilidade de uma gazela no cio e logo retornando tendo nas mãos o pequeno porte de porcelana com o item solicitado. Logo depois, Abelardo se despiu já ostentando uma vultosa ereção.
Inicialmente instruiu Nádia a besuntar seu membro com uma boa pegada de manteiga acompanhada de uma boa sugada no membro antes de fazê-lo; em seguida fez com que ela se deitasse de costas entreabrindo suas pernas e depois colocando-se entre elas apertando suas nádegas com as mãos; pediu que ela própria as separasse o suficiente para que ele pudesse vislumbrar o rego formado por elas e mergulhou o rosto lambendo avidamente o pequeno botão incrustado em seu interior. Nádia não suportou e gritou de excitação com a sensação provocada pela língua hábil do parceiro que não perdeu mais tempo untando a região com manteiga.
Ele a pôs de quatro sobre a cama e pincelou o rego com a glande por algumas vezes antes de estocar com firmeza até conseguir romper a resistência varando o orifício com a ponta de seu mastro; Nádia soltou um grito lancinante ao mesmo tempo em que implorou para que ele não recuasse. Abelardo atendeu ao seu pedido persistindo lentamente em arremeter sua ferramenta forçando o alargamento um tanto doloroso do orifício que não demorou a mostrar-se dilatado o suficiente para acolher o intruso em seu interior.
Ao ver-se inteiramente recepcionado pela fêmea, Abelardo deu início a uma sequência de estocadas firmes, rápidas e profundas adotando um ritmo delirante que chacoalhava o corpo da parceira com enorme vigor; ao estapear as nádegas com as mãos espalmadas, ele se surpreendeu com a reação arrebatadora de Nádia que parecia tomada por uma excitação absolutamente insana. “Ahhh! Bate! Isso! Maltrata tua fêmea que ela merece! Uhhh! Que pintão grosso no meu cu! Mais! Isso! Ohhh! Isso é tão bom!!!”, murmurava ela dominada pela intensidade da cópula anal antevendo uma nova sensação orgásmica que logo explodiu de seu interior.
O término do embate sexual, como sempre, demorou a acontecer e quando sobreveio causou uma delirante explosão de prazer em ambos com Nádia deleitando-se com o gozo profuso e Abelardo derramando em seu interior mais uma caudalosa carga de sêmen que chegou a vazar pelas bordas. Ele manteve a paciência habitual a esperar que seu membro recuasse naturalmente, desabando na cama ao lado de sua parceira que logo veio sobre ele com beijos e carícias.
-Foi impressionante o prazer que você me proporcionou! – disse ela ainda ofegante em tom elogioso – Espero ter-lhe ofertado o mesmo!
Abelardo limitou-se a sorrir placidamente enquanto acariciava as mamas de sua parceira. Atendendo a pedidos dela, ele quedou-se em sua companhia pelo resto da noite e somente foi embora bem cedinho tomando o habitual cuidado em não ser flagrado ao sair do sobrado da inquilina que antes de deixá-lo partir fez questão de fazer-lhe um pedido irrecusável.
-Quero mais aulas! Por favor! Preciso delas como preciso do ar que respiro! – desabafou Nádia quase implorando.
-Tu já sabes a resposta, polaca – ele respondeu com enorme sorriso.