Saudações, amigos.
Estou tentando melhorar a cada dia. Satisfazer a todos é difícil. Alguns reclamaram que o conto estava longo, outros que estava curto. Eu tenho tentado dividi-lo de modo que seja compreensível o que está acontecendo naquele momento, sem romper o clima.
Peço que compreendam e que continuem curtindo, compartilhando, desfrutando, e o mais importante, dando suas opiniões: elas são extremamente importantes para que eu possa melhorá-los.
Aliás, quem pedia um pouco mais de ação irá adorar esta e a próxima parte.
Aproveitem.
Fiquei na minha. Estava curtindo toda aquela safadeza. Mesmo porque sabia que tudo não passava de insinuação dela, como em outras várias oportunidades que tivemos anteriormente. Sentei num sofá e acabei cochilando. Acordei com ela me chamando e acariciando meu pau, já se abaixando e insinuando um boquete. Eu, entretanto, a afastei e disse que se ela quisesse teria que chupar o pau do seu "próximo homem". Ela me olhou desconcertada e perguntou se eu estava bravo. Agora era eu quem dava uma gostosa risada, enquanto me dirigia para o banheiro, deixando-a lá com cara de criança que acabou de perder um doce.
Saí do banho e propus que saíssemos para comer alguma coisa e quem sabe dar uma volta depois. Ela sorriu e disse que estava pensando o mesmo. Coloquei uma roupa básica (jeans, camiseta e tênis). Ela passou um batom vermelho, um negócio no olho que não lembro o nome. Colocou um corpete branco florido que fazia seus seios quase pularem, uma saia preta insinuante acima do joelho e uma sandália. Não consegui ver a calcinha, ela não deixou, apesar de eu ter tentado.
Fomos então a uma pizzaria próxima da pensão, onde comemos, bebemos e conversamos sobre todo o ocorrido naquele dia. Ríamos de tudo.
Como a noite estava ótima e prometia, decidimos dar uma passada em frente ao tal Forró do João Pequeno para sentir o clima. Não parecia ser nada de mais nem de menos, apenas um barzinho com um barracão do lado para os casais dançarem, bem popular mesmo, mas não parecia ser barra pesada. Não descartamos de cara, mas antes de decidir fomos dar uma olhada no tal Pontal. Este era realmente muito chique. Lugar bonito, com gente mais bonita ainda. Decidimos entrar.
Pensem num lugar bonito. Pensou. Não essa é a sua casa. Essa boate era de cair o queixo. Um barzinho central, instalado numa espécie de ilha no meio do salão de dança. Luz negra para todo lado. Sofás instalados em lugares estrategicamente mais escuros da boate. Mesinhas de quatro e dois lugares ao redor de toda a pista de dança. Bonito mesmo. Sentamos e logo um garçom veio nos atender. Pedi duas caipirinhas e minha esposa ainda perguntou se ele não lhe faria também o "Suor de Virgem". Ele disse que sim e foi buscar as bebidas.
Ficamos analisando o local que ainda estava meio vazio. Com a chegada das bebidas, minha esposa passou a tomar a batidinha e, terminada, passou a investir contra a caipirinha. Em pouco tempo o movimento começou a aumentar. Vários grupinhos de moças e rapazes chegavam e se instalavam nas mesas para curtir a noitada. Alguns grupos e casais já se dirigiam para o meio do salão, enquanto outros só ficavam só nos “pulinhos”, para paquerar.
Enquanto conversávamos, um grupo de rapazes parou bem próximo a nossa mesa, logo atrás de mim. Ela então me deu um sinal e vi por cima dos ombros que era aquela turminha da praia. Ela começou a ficar um pouco incomodada porque eles conversavam dando a entender que seria sobre ela, cutucando o carinha tímido de que ela havia me falado. Eu disse para ela relaxar e ignorá-los porque estávamos ali para aproveitar e eles não tentariam nada comigo por perto. Ela concordou.
Pedimos outra rodada de bebidas e eu chamei uma dose de vodca e uma água com limão. Na chegada, ela confundiu os copos e virou metade da vodca pensando tratar-se do copo de água. Quase pôs tudo para fora quando a bebida caiu na garganta. Nessa altura, o grupo dos rapazes havia saído para circular e, com isso, ela ficou mais tranquila. Eu disse que precisava ir ao banheiro e a deixei na mesa.
Aproveitei para dar uma volta pelo lugar e dar uma olhada nas gatinhas da noite. Na volta, de longe vi que ela estava conversando com um carinha sentado em nossa mesa. Fui até o bar pegar outra caipirinha e de longe fiquei manjando a conversa dos dois que parecia evoluir. Parece que se conheciam há tempos.
Antes que eu chegasse à mesa, o carinha se levantou e saiu para o meio do salão. Não sei se havia me visto ou se era coincidência. Sentei-me e perguntei:
- Quem era o seu “paquerinha”?
- Está com ciúmes dele? - Ela me devolveu com um sorriso no rosto.
- Não. Só fiquei decepcionado porque pensei que hoje iria rolar uma "festinha". - Respondi.
- Fica tranquilo. Festinha vai rolar de qualquer forma, porque hoje estou me sentindo mais gostosa que nunca. Além de que estou com um fogo tão gostoso que, se ele topasse, eu o levaria junto para a cama mesmo... - Falou-me entre risadas.
Depois disso me contou que ele era o tal carinha tímido da praia. Chamava-se Caio. Ele havia esbarrado nela e pediu desculpas pelo incômodo. Lógico que ela sacou que ele usou isso para puxar assunto. Ele justificou ainda dizendo que o salão estava bastante cheio e que havia perdido seu grupo de amigos. Ela o convidou a se sentar um pouco e conversaram amenidades até que ele disse ter visto um amigo, despedindo-se e saindo ao seu encontro.
- E você não deu uma paquerada nele? - Indaguei.
- Que nada! Acho que deveria ter partido dele, mas ele não tentou nada. Muito tímido, muito novinho... - Respondeu.
Só aí¬ notamos que ele havia esquecido um celular na mesa. Tentamos chamar um garçom para entregá-lo, mas antes que tivéssemos sucesso, o aparelho tocou. Disse para ela atender, afinal ela havia conversado com ele:
- Alô!? - Ela atendeu, toda solene: - Ah, oi, Caio. Sim, você esqueceu seu aparelho na minha me... - ela interrompeu o que dizia, até continuar – Sei. Ahamm... Obrigada, obrigada. Imagina... Mas não posso: sou casada. Hein? Ah, o convite é para o casal. Olha ainda assim agradeço, mas vamos embora amanhã, então não vai dar. Tá bom. Pode vir buscar o aparelho, claro. Ok. Tchau.
Olhou-me e em seus olhos vi surpresa, dizendo:
- Safadinho!
- Eu? O que foi que eu fiz? - Perguntei sem nada entender.
- Não você. Aliás você é, mas não foi agora. - Disse-me. - Você acredita que o danado me ligou disse que havia gostado de nossa conversa, apesar de curta, que me achou muito bonita e me convidou para sair. Disse que haveria um Luau na próxima semana e perguntou se eu não queria ir. Claro que respondi que sou casada e ele me disse que não tinha ciúmes, e que se quisesse poderia levar você também.
- Boa! - Falei, rindo. - Essa tática de paquerar com dois celulares eu não conhecia...
Nisso, enquanto ríamos da situação. Um carinha se aproximou e disse que tinha vindo buscar o celular de seu amigo. Eu então intervi e disse que o aparelho seria entregue apenas para o proprietário. Ele olhou surpreso, mas concordou e se foi. Logo o Caio chegou, meio constrangido.
- Amor, esse é o Caio que te falei. - Minha esposa o apresentou.
- Tudo bem, cara? Senta aí¬ - Convidei-o, e continuei: - Que estória é essa de você convidar minha esposa para um Luau?
Ele avermelhou, gaguejou, disse que tinha sido mal interpretado e se desculpou por qualquer inconveniente que pudesse ter causado.
- Mas você convidou ou não convidou? E se não bastasse isso, você ainda disse que ela é bonita. Ou não disse? - Eu insisti.
- Sim... E sim. - Respondeu, envergonhado com a situação. - Me desculpa.
- E que estória é essa de você dizer que não tinha ciúme dela comigo? - Insisti uma vez mais.
Ele somente baixou os olhos nesse momento.
- Ah, amor. Para com isso. O menino está vermelho. - Disse minha esposa, devolvendo-lhe o celular.
Então, eu ri e disse:
- Fica tranquilo, cara. Só para você saber, eu também não tenho ciúmes dela. Tanto é verdade que eu já propus para ela arrumar outro carinha para fazermos uma brincadeira de adulto, mas ela não criou coragem ainda. É uma fantasia que eu tenho de assisti-la transando com outro, sabe?
Nesse momento, surgiu um silêncio tumular. Ele me olhou extremamente surpreso, olhos arregalados, e minha esposa, além de surpresa, ficou roxa de vergonha e agora quem baixava os olhos era ela para não nos encarar. Após alguns instantes, porém, ela emendou:
- Você está louco! Para já com isso! Já disse que isso é só uma fantasia. Eu não teria coragem de fazer isso. Além do mais, mesmo que tivesse, não seria com qualquerVamos fazer diferente: Par ou Ímpar! – Eu disse, a encarando.
"Par ou Ímpar" é uma brincadeira infantil, todos sabem, mas em nosso caso tomava proporções bem diferentes: tínhamos um acordo de que, quem ganhasse, seria o dominador, e quem perdesse, o escravo por um dia inteiro, devendo se submeter a todas as vontades. O escravo só tinha direito de escolher uma palavra de "alforria" que, se falada pelo dominador antes do dia terminar, acabaria com a submissão.
- Não! Essa brincadeira é nossa. Não caberia aqui, agora... - Ela me disse, relutante.
- E porque não? Você tem cinquenta por cento de chance de ganhar e sua decisão será totalmente aceita por mim. Além do mais, você sabe o que eu quero e se não quiser basta me dizer que iremos embora. Mas quero que diga olhando em meus olhos - Insisti.
Caio nos observava, tentando entender. Ela então me encarou, mas não conseguiu negar. Era visível que ela também estava excitada com todas as possiblidades que aquela situação gerava. Então, concordou: correria o risco de ser mandante ou mandada.
- Par! - Ela disse.
- Ímpar! - Respondi.
Jogamos e, claro, eu venci.
- E qual será a palavra de alforria? - Perguntei.
- "Safada". - Ela me respondeu com um sorriso sacana.
- Ok, então. Valendo - Eu disse.
Agora e por um dia inteiro ela faria todas as minhas vontades.
- Olha, eu não entendi nada, mas queria dizer que não sou qualquer um! - Interviu Caio, que continuou: - Aliás, se você quiser estou a sua inteira disposição. Faria tudo o que você quisesse e da forma como você quisesse. Eu seria como um bonequinho de ventríloquo seu.
- E eu não sei por que ela não topa. Afinal o prazer seria todo dela e digo mais: se bem a conheço, e a conheço bem, ela é tão safadinha que deve estar toda molhadinha agora, somente esperando um momento para dar uma escapulida para um motel. - Disse, a encarando: - Aposto até que já deve estar sem calcinha...
- Você sabe que eu estou sem calcinha, e daí?! Eu sei que você gosta - Ela me respondeu.
- E gosto mesmo, mas eu não sabia porque você não me deixou olhar. - Respondi.
- Ah, duvido que você esteja sem calcinha. - Disse o Caio.
- Claro que estou! - Ela respondeu.
- Então, prove para ele! - Eu mandei.
Ela então olhou para os lados para se certificar se conseguiria mostrar sem ninguém mais ver. Com seu dedo, ela indicou a direção de seu ventre, levantando e abaixando rapidamente sua saia. Confesso que eu não vi nada por causa da escuridão do ambiente:
- Você conseguiu ver alguma coisa, Caio? - Perguntei.
- Não. Nada. - Ele respondeu.
Então, dei uma olhada ao redor e, sem que ela esperasse, enfiei minha mão por baixo da saia e no meio das pernas dela que no ato deu um pulinho, surpresa.
- É. Ela realmente está sem calcinha e está molhadinha como eu havia falado. - Disse.
- Mas eu ainda não consegui ver nada. - Ele falou.
- Então, acho que você terá que ver como nós mineiros: usando a mão... - Disse, e continuei: - Abre suas pernas que o Caio vai dar uma "espiadinha".
Minha esposa me encarou, mas, diferente de outras vezes, sem reprovação.
- Não brinque comigo - Ela me falou.
- Ninguém está brincando. É um assunto muito sério saber se você está ou não usando calcinha. - Respondi. - E, além do mais, até a meia noite, você é minha “escrava”. Então obedeça.
Ela então olhou novamente para os lados e abriu suas pernas, olhando para o Caio. Como ele nada fez, ela olhou para ele e indicou com os olhos a direção de seu ventre. Ele então timidamente colocou sua mão sobre sua coxa e ela a pegou e colocou debaixo de sua saia, encostando-a bem em sua vagina, deixando que ele verificasse se ela dizia a verdade ou não. Ele então a acariciou um pouco, mas pouco mesmo porque logo ela mesma o afastou.
- E aí!? Agora acredita? - Ela perguntou.
Ele deu um sorriso malicioso. Fixou seus olhos nos dela e colocou o dedo na boca.
- Hummm! Agora acredito em você e a sua verdade é uma delícia, temperadinha do jeito que eu gosto. - Disse.
Nem parecia aquele carinha tímido e desajeitado. Ela fez uma cara surpresa, riu e se virou para mim. Eu ria também, claro. Chamei o garçom e pedi mais uma rodada de caipirinha, perguntando se ele também queria uma, que aceitou. Bebemos e conversamos mais um pouco, mas nessa altura o único assunto que tínhamos se relacionava a sexo e tudo centrado nela: posição que ela mais gostava; se gostava de tomar uns tapas; se xingava muito nas transas; se gostava de ser humilhada; ou seja, a noite estava esquentando pra valer.
Ela disse que precisava usar o banheiro, se levantando e saindo. Quando já não mais estava perto de nós, eu passei a orientar o Caio:
- Olha só, Caio. Você parece um carinha legal. Acho até que ela está se soltando bem com você. Mas você precisa se impor um pouco mais, ser mais ousado.
- Mas o que que eu tenho que fazer? - Ele perguntou.
- Depois que ela chegar, vou dar um jeito de ir ao banheiro. Chega junto, mas sem forçar nada. Mostra que você está disposto, excitado com a presença dela. Deixa ela ver que você pode ser uma boa diversão para ela.
- E se ela não topar? - Ele retrucou.
- Se ela não topar, você não vai perder nada, porque ela é minha mulher e vai dormir comigo. Agora se ela topar, você vai ter a chance de conhecer um furacão na cama, e isso eu falo com experiência.
- Eu vou tentar. - Ele disse, meio perdido.
- Deixa comigo que eu vou bolar alguma coisa. - Eu falei: - Tenho uma idéia: some com a cadeira dela. Daí ela vai ter que sentar no colo de alguém e fica esperto para não perder a próxima deixa, ok?!
Ele concordou com a cabeça e tirou a cadeira dela de lá. Continuamos conversando besteiras até que ela retornou:
- Cadê minha cadeira? - Ela perguntou.
- Uai! Estávamos tão entrosados na conversa que nem vimos quando a levaram embora... - Eu disse, despistando.
Ela me olhou desconfiada. Já me conhecia.
- Então, tá, então. Vou sentar no seu colo. - Ela sentenciou.
Eu deixei, mas a coloquei de frente para ele. Passei a acariciar descaradamente sua perna, subindo vez ou outra até sua bucetinha. Ela só curtia a situação, fingindo não perceber. Caio, por sua vez, já havia se soltado e ria, interagia, tentando ser simpático e participar da conversa, mas sem tirar o olho dela.
A certa altura, eu disse que tinha que ir ao banheiro e ela me disse:
- Mas tem que ser agora? É que está tão bom!
Perguntei, então, se ela queria que o Caio me substituísse e antes que ela respondesse, mandei que ela se sentasse em seu colo.
- Ah, não! Alguém pode ver. - Ela me disse.
- Você acha mesmo que alguém vai reparar em você dentro de uma boate lotada e com luz negra? - Falei, continuando: - E não se esqueça de que quem manda aqui sou eu! Então, obedeça e faça um pouco de “sala” para nosso convidado.
Ela então olhou para o Caio que se ajeitou para recebê-la. Ela trocou de colo e ele pousou a mão em sua coxa, timidamente. Levantei-me e sai. Aproveitei para dar uma volta pela boate, para dar um tempo para eles e depois fui realmente ao banheiro. Na saída, de longe, vi que o papo dos dois parecia evoluir bastante. Vi do outro lado do salão o grupinho de amigos do Caio que conversavam e comemoravam o fato dele lá estar: pareciam não acreditar no que estava acontecendo. Com meu retorno, por um breve momento consegui ver que ela estava vermelha das safadezas e insinuações dele. Ela então se levantou e me pediu para irmos embora.
- Senta no colo dele e abre bem suas pernas para eu ver. - Mandei. - A noite está tão legal que não queria sair agora.
- Ah, mas alguém vai... - Ela começou a dizer.
Antes que ela terminasse a frase eu a interrompi.
- "Alguém vai" nada! Eu mandei, você obedece! - Disse.
Ela me olhou no fundo dos olhos e voltou a se sentar no colo dele. Até parecia chateada. Mas não demorou um minuto seu semblante mudou: seu olhar agora era desafiador. Passou a me encarar e, despudorada, abriu suas pernas no colo dele.
Caio vendo tudo aquilo não perdeu tempo e voltou colocar suas mãos em sua coxa, mas ela o agarrou e passou a esfrega-la em sua buceta. Dessa vez ele não perdeu tempo e enfiou um dedo nela. Surpresa, ela arregalou os olhos e deu uma suspirada. Ela se virou para ele e cochichou alguma coisa em seu ouvido. Encostou-se então nele e passou a me encarar novamente. Depois, pegou seu copo e voltou a beber. Sem que esperasse ele voltou a introduzir um, depois dois e depois três dedos em sua bucetinha, fazendo-a suspirar fundo e inclinar seu corpo para frente.
- Vamos embora, vai? - Pediu-me.
- Não. - Respondi. - O show está legal...
- Nem se for para irmos a um motel? - Perguntou-me ela, com os olhos aflitos.
- Aí pode ser. Vem cá. - Disse, mandando que se sentasse em meu colo.
Ela novamente trocou de colo. Sem perder tempo coloquei minha mão em sua bucetinha e vi que estava encharcada. Seu tesão estava no máximo.
- Mas e nosso novo amigo? Vamos dispensá-lo? - Perguntei.
- Pensa bem no que você está me propondo. Depois que fizermos não tem mais volta. Aliás, depois de começarmos, quem não vai querer parar sou eu. Pior ainda, se eu gostar, se eu me viciar, posso querer outro ou outros sempre. E talvez até sem você estar junto... - Ela me disse, desafiadora.
- Eu topo o risco. E você? Quer também? - Disse-lhe.
- Eu faço o que você quiser. Hoje sou sua escrava, sua bonequinha de luxo. Vou realizar todas as suas vontades, mas com segurança. - Ela me disse tentando despistar seu próprio desejo.
- Não o que eu quiser. Você também tem que querer, senão não tem graça e eu prefiro não fazer. - Respondi para ela: - Sexo só é bom se todos estiverem com vontade.
- Você sabe que eu tenho certa curiosidade... - Ela me respondeu, dando o sinal verde que há tanto tempo eu esperava.
- E aí, Caio? Topa participar de uma brincadeira de adulto em outro lugar? - Perguntei.
- Só se for agora. - Ele respondeu.
Chamei o garçom. Paguei a conta sozinho (afinal, corno que é corno paga a conta do amante da mulher) e saímos. Como a boate ficava perto de nossa pensão, não tínhamos ido de carro. Caio nos ofereceu uma carona e foi buscar o carro.
- Vai na frente com ele. Levanta a saia e deixe-o mais louco ainda. - Propus, cochichando no ouvido dela.
Ela só me olhou nos olhos sem nada responder. Caio chegou e nós entramos: ela na frente, eu atrás. E ela já foi se ajeitando no banco do carro, deixando sua saia subir. Para excitá-lo ainda mais ela estendeu seu braço esquerdo e passou a arranhar de leve sua nuca com as unhas, algo que eu adorava quando dirigia com ela de meu lado. Ele parecia perturbado, não com sua atitude, mas com a excitação, com aquele clima de safadeza.
Chegamos em um motel e entramos. O Caio fez questão de escolher a melhor suíte do lugar e disse que seria por sua conta. Lugar muito legal. Espaço amplo, com uma antessala ao lado da garagem no piso inferior, e piscina, hidromassagem, sauna, cama giratória e muito espelho por todo lado. Entramos e ele já foi se aconchegando atrás de minha esposa, cheirando sua nuca. Ela se desvencilhou dele por um momento e disse que precisava usar o banheiro.
- Caio, agora vai devagar. É a primeira vez dela com outro homem e ela pode até não ter coragem de chegar nos "finalmentes". - Eu disse para ele assim que ela entrou no banheiro.
- Ah, tudo bem. Pode ficar tranquilo. Não vou forçar nada. Só farei o que ela quiser e farei tudo para que ela aproveite o máximo. - Respondeu.
Ele foi então até o barzinho da suíte e retornou com bebidas para nós. Ficamos bebendo e batendo papo. Minha esposa retornou e veio em minha direção:
- Você tem certeza de que não vai se arrepender depois? Eu não quero que isso atrapalhe nosso casamento... - Ela me disse uma vez mais.
- Tenho certeza absoluta. E você vai ver como isso só vai melhorar nossa relação. - Respondi.
Ela então me deu um beijo na boca e se virou de costas, afastando-se em direção ao barzinho da suíte. No caminho ela deixou seus sapatos e desabotoou sua saia, deixando-a cair, revelando seu corpo. Usava somente o corpete florido e em seu corpo já se desenhava as marcas do bronzeado do final de semana.
- Caio, você não me serve uma bebida? - Perguntou.
Caio que até o momento permanecia boquiaberto e estático assistindo toda a cena, dirigiu-se até o barzinho e perguntou o que ela queria beber.
- Caipirinha não deve ter. Então, pode ser uma Coca Cola com Rum e três pedrinhas de gelo. - Respondeu.
Ele preparou a bebida e a entregou. Ela passou a bebê-la, sempre tentando fixar seu olhar no dele que não sabia para onde olhar.
- Gosta do que está vendo? - Ela perguntou a ele.
- Muito! - Respondeu ele, boquiaberto e certamente não acreditando que aquilo estava acontecendo.
- Tem certeza? Já falei para meu marido que estou precisando de uma recauchutada. Talvez colocar um silicone, uma lipo, sei lá!?... - Falou.
- Só se for para tentar melhorar a perfeição. Porque para mim você já é perfeita! - Ele disse, babando.
- Sei não. Você não parece ter gostado! Ainda está parado aí¬... - Complementou ela.
Ele então saiu de trás do barzinho e colocou as mãos em sua cintura. Curvou-se suavemente em sua direção, sentindo seu perfume e beijou-lhe o pescoço. Ela fechou os olhos e enfim deixava acontecer. Movia-se manhosamente tal qual gata sendo acariciada. As mãos dele desciam e subiam por suas costas até que tentou desnudar seus seios:
- Calma, calma!... - Ela disse suave para ele: - Não precisa ter pressa. A noite está só começando...
Então, voltou-se novamente para mim, seus olhos procuravam os meus:
- Tem certeza? Estou liberada mesmo?
- Claro que sim, safada! Sabe que tudo isso me excita muito. - Respondi.
- Poxa! Mas que pena que você não mande mais em mim. - Ela disse, agora rindo.
Eu que até aquele momento apenas assistia a cena, já alisando meu pau por sobre o jeans, me dei conta de que havia falado a palavra de alforria.
- Você está brincando que vai parar tudo agora? - Falei.
Ela se voltou para o Caio. Cochichou algo em seu ouvido e tirou suas mãos de seu corpo. Então se sentou em uma poltrona com seu copo, bem tranquila:
- Não sei. - Ela disse. – Talvez eu continue, mas agora só se for do meu jeito, ok? Afinal, como você sempre diz: eu é que tenho que aproveitar.
- Você quer fazer um novo "Par ou Ímpar"? - Perguntei.
- Não. Você perdeu sua chance de mandar. Agora sou eu que decido: meu corpo, minhas regras. - Ela disse.
- Tudo bem. Você manda. - Concordei.
- Você não está entendendo. Agora eu vou mandar e você vai obedecer tudinho sem reclamar ou não vai rolar nada. Certo? - Insistiu.
- Tudo bem. Entendi. - Confirmei.
Ela então se levantou e se aproximou de onde eu estava. Abaixou-se, pondo suas mãos em minhas pernas, alisando-as e, me encarando, disse:
- Então, tudo bem. Vou adorar brincar. Mas antes quero que você desça e fique esperando na antessala. - Disse-me, olhando bem no fundo dos olhos. - Se você ficar aqui, não sei se terei coragem...
- Mas eu queria assistir sua "performance". Você sabe que é minha fantasia. - Tentei argumentar.
Ela se levantou e foi sentar no colo do Caio. Encaixando sua bunda bem em cima do volume de seu pau que já se pronunciava sob sua bermuda.
- Não. Se você ficar aqui, eu posso não conseguir. – Disse ela, enfática. - Depois, quando eu estiver mais relaxada, talvez eu te chame. Além do mais, você me disse que quer ser meu “corninho” e para isso você não precisa assistir, precisa só saber que eu estarei sendo possuída por outro.
Levantei-me e fui até o barzinho, onde me servi de uma dose dupla de whisky e vi que ela já começava a rebolar suavemente sob a bermuda e pau do Caio, sempre com os olhos em mim. Quando eu ia tentar argumentar novamente ela me interrompeu:
- ... e nada de espiar, ok?!.
Ela então se virou para o Caio e o beijou na boca. Ele passou a acariciar suas costas, descendo até sua bunda, enquanto aproveitava o beijo e olha que minha esposa beija muito bem. Ficaram nesse beijo um tempo que não sei quantificar, mas cada um deles aproveitava o máximo.
Minha esposa se afastou um pouco dele, pegou sua bebida e a tomou toda de uma vez. Olhou-o novamente nos olhos e ficou de joelhos na sua frente. Abaixou-se um pouco mais e desatou os nós dos cadarços de seus tênis, retirando-os. Subiu então suas mãos pelas pernas dele até sua cintura, abrindo seu cinto e a calça, puxando-a para baixo. Ela então deu uma parada. Sua expressão era de surpresa e satisfação por ter confirmada uma suspeita: aquele rapazinho tinha um bem pau ainda escondido dentro de sua cueca.
- Você ainda está aqui? Desce ou vou parar. – Disse ela para mim.