Ahhh! O segundo ano da faculdade! Acabou o martírio de carregar aquela maldita régua “T” nas costas como se fosse uma espada ninja e da enorme pasta polionda com folhas “A4” para desenho técnico …, agora eram apenas livros, apostilas e cadernos; de ruim apenas as aulas ao longo de todo o sábado! Mas tava de boa! Como eu trabalhava no centro velho de São Paulo e a faculdade situava-se na região da Praça Marechal Deodoro, acostumei-me a fazer esse trajeto a pé, passando pelos velhos edifícios decadentes onde damas da noite com seus trajes pitorescos estavam sempre dispostas a oferecer seus serviços por um preço módico pago adiantado. Não nego que algumas vezes me vali desse tipo de serviço, embora, dependendo do horário o preço fosse de liquidação!
Dentre as várias amizades que fiz no campus, uma em especial sempre atraiu minha atenção por seu jeito descolado e sua beleza exótica; seu nome era Rita, que preferia ser chamada de Ritinha; tinha vinte e poucos anos, filha de pai negro e mãe loira, dotada de uma beleza incomum com seus cabelos levemente crespos de tonalidade ruiva e pele extremamente branca onde seus olhos verdes realçavam-se como pedras preciosas sempre brilhando; seu rosto suave com olhos amendoados e lábios grossos estava sempre com uma expressão sapeca e sua voz fina dava o toque final de plena atração feminina (sabem aquela atriz, a Bruna Linzmeyer …, pois é!).
O restante do conjunto da obra estava continuamente oculto por roupas largas e despojadas; Ritinha era funcionária concursada de um banco estatal e por isso mesmo vivia em dúvida se estava fazendo o curso correto para sua vida. “Caí na real, Ritinha! Seu futuro é você quem faz!” ralhei com ela certo dia quando ela saiu com essa dúvida existencial, embora no mais fossemos bons amigos. Todos da turma a tratavam como a irmã mais nova, ou uma espécie de mascote da classe sempre recebendo atenções especiais. Ela estava noiva de um sujeito pedante e sem graça de nome Fábio que vez por outra vinha buscá-la ao final das aulas.
O primeiro lance estranho entre nós aconteceu em uma noite de quinta-feira; Ritinha chegou atrasada bem no meio da aula de Cálculo II sentando-se atrás de mim. “Tô precisando falar com você urgente!”, sussurrou ela no meu ouvido. Não sabia a razão, mas Rita se apegara muito a mim transformando-me em uma espécie de confidente o que me deixou apreensivo com o seu pedido. Com seu jeito impetuoso, ela se levantou, pegou na minha mão e fez-me levantar e segui-la quase arrastado.
-Desculpa, professor, mas é um assunto muito importante! – disse ela ao mestre enquanto me arrastava para fora da sala de aulas.
-Ai! Tô mal a valer! – lamentou-se ela assim que chegamos no pátio interno mais ao fundo do campus, me abraçando e pousando sua cabeça no meu ombro – o Fábio tá me traindo! Meu mundo caiu!
Ao fim dessas palavras, Ritinha debulhou-se em lágrimas e soluços agarrando-se ainda mais a mim que retribuí o gesto envolvendo-a com meus braços; deixei que ela chorasse pois aprendera que era o melhor remédio para uma desilusão. Quando ela conseguiu recuperar-se fomos para a cantina onde pedi dois cafés sendo o dela carregado no açúcar; em seguida nos sentamos e ela me pediu um cigarro.
-Eu vi os dois juntos! – explicou ela quando lhe perguntei como descobrira a traição – ela é uma estagiária oferecida e metida a besta! E eles tavam na maior pegação! Não sei o que fazer!
Tentei consolá-la, embora não fosse bem-sucedido na tentativa já que Rita passara da decepção para o ódio em questão de segundos; disse que pretendia desmascará-lo na frente de todos e acabar com a alegria da estagiária, falar para seu pai o quanto Fábio era um desclassificado aproveitador sabendo que ele era querido em sua família. Enfim, Rita desfiou um rosário de ameaças para, ao final, perguntar o que eu achava que ela devia fazer.
-Bom, amiga, creio que você tem duas opções – respondi após um tempinho de ponderação sobre o tema – Você chuta o pau da barraca e manda o Fábio se foder …, ou dá o troco traindo ele também!
Rita arregalou os olhos surpresa com a minha resposta e pôs-se a pensar nas suas escolhas; depois de um tempo ela me abraçou e beijou-me o rosto várias vezes. “Você é mesmo um amigão! Sei o que vou fazer …, agora vou embora porque estou sem cabeça para assistir aulas!”, disse ela já ficando em pé e saindo em disparada sem olhar para trás me deixando lá embasbacado sem saber o que ela escolhera. E por alguns dias Rita não apareceu nas aulas o que deixou a todos preocupados e a mim, em especial, ansioso.
Passadas quase duas semanas ela reapareceu …, e que surpresa! Ritinha estava usando um vestido justo, curto e decotado que realçava suas formas curvilíneas e seus atributos mais eloquentes; usava também saltos altos e uma maquiagem discreta que era algo que ela sempre abominara. “Oi, amigo! Tá tudo bem com você?” perguntou ela ao sentar-se ao meu lado tascando um beijo nos meus lábios.
-Eu é que pergunto, Dona Ritinha! – respondi com uma ponta de ironia – Sumiu! Desapareceu! E agora ressurge assim …
-Assim? Assim como? – perguntou ela com uma expressão sapeca enquanto soltava os cabelos presos em um rabo de cavalo.
-Assim …, gostosa pra caralho! – respondi com tom enfático – Até parece outra mulher!
-Mas, graças a você sou outra mulher! – devolveu ela com uma risadinha safada – Segui seu conselho!
-O quê? Você meteu chifres no noivo traíra? – perguntei sem esconder minha ansiedade.
-Não! Fiz melhor! – respondeu ela com tom maroto – Desmascarei ele pra todo mundo e disse pra ficar com a lambisgoia da estagiária! Mas, vem cá …, me empresta seus cadernos pra eu poder me atualizar?
-Só empresto se ganhar um beijo na boca! – respondi sem titubear exibindo uma cara de safado oportunista.
-Seu cafajeste! Tá querendo se aproveitar de mim? – disse ela com tom instigante.
-Claro que quero! Afinal, além de gostosa, agora você está livre, leve e solta! – respondi com marotice.
-Vamos fazer um acordo – propôs ela aproximando-se de mim e fitando meus olhos – Você me empresta os cadernos que eu te devolvo no sábado …, e depois …, quem sabe o que pode acontecer …, então topa?
Pelo resto da semana tive que me virar usando um bloco de anotações e ainda tendo que babar vendo o desfile de beleza e exuberância de Ritinha que a cada dia parecia outra mulher. No sábado ela me devolveu os cadernos e passamos a manhã com as aulas de laboratório de Físico-Química; almoçamos juntos em um restaurante fora do campus e ela me contou com todos os detalhes sórdidos como esculachara o ex-noivo tanto no trabalho como quando ele a procurou em sua casa. Eu me divertia com sua narrativa e a desenvoltura de seu detalhamento cheio de nuances.
Fazia muito calor e passava das dezoito horas ao término das últimas aulas de Física II quando Ritinha me perguntou seu eu estava de carro; respondi que sim, embora fosse redundante já que ela sabia que aos sábados eu vinha para a aula de carro. “Me leva no Mirante de Pinheiros?”, pediu ela fazendo biquinho. A danadinha estava deslumbrante com um jeans justíssimo, sandálias de salto e uma camiseta regata com estampas floridas. Fomos para o possante e rumamos para o local pedido por ela.
Assim que chegamos, ela veio pra perto de mim e me abraçou colando seus lábios aos meus; desfrutamos de alguns beijos cada vez mais profundos e intensos. “Vou te contar uma coisa …, mesmo quando ainda estava noiva sempre senti um tesão por você! E agora quero matar essa vontade!”, confidenciou Rita encarando meu olhar; e a reação foi imediata! Os beijos sucederam-se acompanhados de carícias e apalpações; senti a firmeza de suas mamas por cima da camiseta enquanto ela apertava o volume que se formara em minha virilha.
Ficamos um bom tempo naquela pegação até Ritinha demonstrar sua enorme ansiedade por algo mais íntimo. “Me leva daqui agora! Vamos trepar! E não se preocupe …, não sou mais virgem!”, disse ela em tom de súplica sem esconder sua atribulação pelo que havia proposto.
-Vamos sim! …, mas minha grana tá curta! – respondi dando-lhe a real sem dó.
-Que se foda o dinheiro! Vamos logo! – disse ela explodindo impaciente – Tô pegando fogo!
Liguei o possante e saí pensando para onde iria em um sábado onde tudo era mais caro! Lembrei então de um hotel próximo da faculdade do outro lado da Praça Marechal Deodoro que tinha aparência de ser algo não muito dispendioso. Estacionei o carro na rua pois já sabia que o lugar não tinha garagem. Tive que usar muito jogo de cintura para convencer a atendente que queríamos o quarto apenas para o pernoite, já que ela disse que ali não se tratava de um hotel de alta rotatividade.
-Olha aqui, minha senhora – disse Rita interrompendo o discurso da recepcionista – Queremos o quarto apenas para pernoite e vamos pagar! Qual é o problema?
Intimidada pela forma com que Rita se expressou ela tratou logo de pegar uma chave indicando a localização dos elevadores. Logo depois de fechar a porta voltei o olhar para dentro e fiquei surpreso ao ver Ritinha livrando-se das roupas com um afã tresloucado. Após esse breve intervalo de degustação visual, Rita avançou em minha direção envolvendo seus braços em torno de mim e colando seus lábios aos meus cerrando mais uma sequência de beijos molhados e alucinados; agarrei o corpo de Ritinha apertando suas nádegas e puxando-a mais para mim desfrutando de seu calor envolvente e de suas formas apetitosas.
Ela tratou logo de me despir com a mesma presteza que fizera a si própria e puxou-me em direção à cama onde ela me atirou vindo por cima de tal modo que colocou sua vagina ao alcance de minha boca.
Olhei aquela linda xaninha lisa de lábios pequenos e levemente úmida e enlouqueci entreabrindo-a com a ponta dos dedos e linguando o mais fundo que conseguia ao mesmo tempo em que Ritinha lambia meu pau como se ele fosse um picolé antes de engoli-lo mamando com desmedida cupidez e sacando-o de vez em quando para permitir que sua saliva escorresse por ele. Nos quedamos nesse meia nove repleto de eloquência por um bom tempo antes de minha parceira dar um ultimato.
-Ahhh! Vem! Enche minha bucetinha com esse caralhão grosso e gostoso! – exigiu ela com tom impaciente.
Não me fiz de rogado e depois de invertermos nossa posição, deixei que ela segurasse o bruto para que eu pudesse meter de uma vez só; ao sentir-se atulhada com meu cacete alargando sua vagina, Ritinha soltou um gritinho estridente que me deixou ainda mais excitado e fazendo com que eu desse início a uma sequência rápida e profunda de golpes pélvicos sacando e enterrando a rola dentro dela provocando tanto orgasmos que faziam Ritinha revirar os olhos e morder os lábios, sempre gemendo a cada nova explosão de prazer desabrochava em delicioso delírio.
Fodemos por tanto tempo que já não tínhamos noção de mais nada a não ser nossos corpos roçando-se, o gozo fluindo, os beijos se sucedendo e as chupadas em seus peitos renovarem-se mais e mais. Sempre que podia eu metia mais fundo e permanecia enfiado olhando o semblante dela passar da surpresa alucinada para o riso prazeroso. O envolvimento era de tal magnitude que eu não notava nenhum sinal de arrefecimento em meu ímpeto de continuar a foder Ritinha saboreando cada orgasmo seu como se fosse o primeiro. “Aiii! Pode! Pode! Goza dentro de mim! Me enche de porra! ESVAZIA TEU CARALHO NA MINHA BUCETA!”, suplicou ela aos gritos insanos e desesperados quando pedi para gozar.
Golpeei com mais veemência até sentir um forte espasmo com contrações musculares que anunciaram a chegada do meu orgasmo; me contorci todo enquanto meu pau pulsava e meu esfíncter bombava até a ejaculação que inundou minha parceira que experimentou um último e delirante orgasmo. Suados e ofegantes ficamos deitados de lado um para o outro trocando beijos e carícias. Ritinha me confidenciou que perdera sua virgindade com o ex-noivo, mas que ele não lhe proporcionara nada tão intenso como o que tivéramos a pouco tempo. Eu sorri orgulhoso e feliz por sua confissão. Dormimos até que ela me acordasse com sua boca em meu pau, me convidando para uma “saideira” que ocorreu já dentro do banheiro com a água do chuveiro escorrendo sobre nossos corpos: Ritinha de costas empinando o traseiro e me recebendo em sua vagina até atingirmos mais um clímax.
Depois daquele dia pensei que sairíamos mais vezes o que infelizmente não aconteceu; na verdade embora ainda desfrutasse de minha amizade confiando seus segredos, Ritinha jamais me tratou como seu amante, mas sim com seu melhor amigo. Ao término do curso ela veio até mim desabafar envergonhada que voltara com o ex-noivo e que pensavam em se casar; eu não disse nada e apenas dei de ombros (não somos escravos de nossas escolhas!).
Anos depois nos reencontramos por acaso e fomos almoçar; Ritinha agora era uma executiva bem-sucedida respondendo por uma divisão pertencente a uma grande empresa química alemã no segmento de tintas e pigmentos; morava em Munique e não se casara com Fábio, e com nenhum outro homem. Mostrava-se feliz e realizada e quando nos despedimos em frente ao hotel onde ela estava hospedada nos beijamos. “Você ainda foi meu melhor macho! Jamais esqueci de nossa noite e para sempre você estará em mim!”, sussurrou ela em meu ouvido antes de se afastar.