Dei o tempo necessário para que Gisele pudesse se recuperar, ela passou a pedir perdão, dizer que não sentia nada pelo Douglas e que me amava, aquele papinho de quem é flagrado (a) traindo. Mas eu queria algo mais específico.
-Tudo bem, mas quero entender como tudo ocorreu, há quantos meses, vocês estão saindo pelas minhas costas, mas antes de responder, saiba que tenho informações sobre o caso dos dois. (tive que jogar essa para deixá-la na dúvida se eu já sabia de outros detalhes.
-Quatro meses.
-Quatro meses. Um bom tempo. Como começou? Sem mentir.
Gisele enxugava as lágrimas e tentava se recompor.
-Naquela festa de aniversário da Sonia que ela alugou um salão, teve DJ e tal, você estava também. A gente ficou se encarando na pista, já tínhamos tomado umas caipirinhas, aí acabei dando um perdido em você e acabou rolando uns beijos, depois voltei para você vi que estava de boa conversando com os amigos e fui com ele para o estacionamento, ele começou a mexer em mim e deixei ele me dar umas dedadas. Depois fiz um boquete rápido, mas não transamos nessa noite, ele gozou e voltamos.
Eu estava odiando ouvir aquilo, mas para saber mais e poder dizer a mim mesmo que Gisele não prestava, tinha que saber tudo e para isso não poderia demonstrar nervosismo.
-Ele gozou na sua boca?
-Acho que sim...Foram tantas vezes, mas sim... gozou, eu cuspi, limpei a mão e depois fui para dentro.
-E eu não desconfiei de nada?
-Não, você achou que eu estava na pista e no banheiro.
-E naquela noite, me lembro que nós fomos de lá para um motel, não foi isso?
-Foi.
-Quer dizer, eu beijei sua boca com gosto da porra do Douglas e você não se sentiu mal?
-Não pensei nisso, foi coisa de doideira de aprontar, mas juro que não fiz para te humilhar.
-Tá e aí depois como que passaram a sair.
-Eu gostei de ter ficado com ele e quis saber se o Douglas mandava bem na cama, aí na semana seguinte, fomos para um motel, eu faltei na facul e transamos.
-Devo ter sido bom, porque você continuaram saindo depois.
Gisele apenas abaixou a cabeça.
-Fala tudo, quero saber.
-Foi, foi bom sim. Demos três naquela noite, você sabe que gozo muito fácil, já falei que acho que sou ninfomaníaca, porque quanto mais gozo, mas vontade dá de fazer sexo e o Douglas transa bem, por isso continuei dando para ele, mas como o cara é um duro, na maioria das vezes foi no carro mesmo.
-Mas aí que eu quero entender, por que depois de um tempo transando com um cara que é bom de cama, melhor do que eu, você simplesmente não terminou comigo e assumiu um namoro com ele?
--Sério que você vai fazer uma pergunta tão boba? Primeiro que eu não disse que ele é melhor que você na cama, são diferentes, mas ambos me fazem gozar, segundo que uma coisa é gostar de dar para um cara, outra é amar o cara, eu amo e gosto de dar para você, com o Douglas foi só sexo e te prometo que não vai mais ocorrer, me perdoa.
-Quais dias da semana vocês transavam?
-Geralmente terças e quinta aqui, teve umas três vezes que foi de sábado, à tarde.
-Mas sábado a gente sempre sai junto à noite, quer dizer que você gozava na pica dele à tarde inteira e depois ia transar comigo?
-Eu gozava com ele e depois com você. Já expliquei, acho que sou ninfomaníaca, devo ter alguma disfunção, o dia que não trepo toco três ou quatro siriricas.
-E eu nunca percebi nada? A sua pele é tão branquinha e a boceta fica vermelha depois de umas boas trepadas, como nunca notei ou senti... Sei lá, um cheiro diferente.
-Bem, eu me lavava muito bem no motel e depois em casa antes de sair com você, agora você não ter visto alguma marca em meu corpo não sei te dizer.
-Você dava a bunda para ele também?
-Umas duas vezes, no motel, dentro do carro é complicado.
-E além dele, transou com mais quem? – Falei como se soubesse que havia mais já que minha namorada estava se revelando uma fodedora insaciável. Gisele respondeu baixo:
-Só um e foi uma vez só.
-Quem? Outro amigo meu?
-Não, o coroa que tirou minha virgindade. Ele mora no Rio, veio passar uns dias em São Paulo e me chamou, acabei aceitando e passamos uma tarde juntos.
Gisele tinha me falado de um coroa que era muito bom de trepada e que tinha sido seu primeiro, mas nunca deu mais detalhes.
-Só ele e o Douglas então.
-Só, juro que não tiveram outros.
Era incrível, mas Gisele falava como se não tivesse sido muita coisa o que fez, transar por quatro meses com um e rever o seu primeiro comedor. Decidi acabar com os jogos e disse:
-Quer saber de uma coisa, sua puta? Saia do meu carro e da minha vida, nunca mais quero te ver.
Gisele se espantou não acreditando no que eu estava fazendo e voltou a chorar, implorando para eu perdoá-la, mas não teve jeito, ainda fiz o favor de leva-la até a porta de sua casa devido ao adiantado da hora e mesmo com muito drama, fiz que ela descesse e fui embora.
Por mais de um mês, Gisele tentou reatar comigo, ligava, vinha à minha casa, mandava recados por amigos em comum, mas eu, mesmo sofrendo, me mantive na minha e não quis nem conversa.
Uns dois meses depois, estava rodando pelos barzinhos com música ao vivo que tinham no nosso bairro e em um deles, vejo Gisele com outro cara que eu não conhecia e mais um casal em uma mesa, eu também estava com uma garota, Bianca e procurei fingir que não a vi.
A partir daí, ficamos mais dez meses separados e devo confessar, sofri demais, eu não encontrava outra garota que pudesse me alegrar 1% do que Gisele me alegrava. Com 20 anos, eu estava vendo tudo sem cor, graça, e a única coisa que me distraía, por incrível que pareça era o fato de estudar para vários concursos, pois queria um emprego com estabilidade.
Depois desses dez meses de afastamento, fui ao casamento de um amigo que tinha em comum com Gisele, sabia, portanto que ela estaria lá e me preparei para agir com naturalidade e não ficar olhando-a, mas quando a vi com vestido vermelho um pouco acima dos joelhos de salto alto, bem maquiada, dei uma bambeada. Após a cerimônia na igreja, fomos para o salão e fiquei curtindo com os amigos. Até que lá pelas tantas, ela se aproveitou de um momento em que fui ao banheiro e me parou para puxar conversa. Mesmo tentando ser seco sem ser rude, acabei aceitando trocar algumas palavras.
Gisele começou falando sobre a vida na faculdade, mas logo entrou na conversa de que não conseguia me esquecer e que foi muito burra, etc. Tentei não recomeçar uma conversa de dez meses atrás, mas foi inevitável, disse que traição era uma coisa muito séria e que se rolou tão cedo entre a gente, imagine se tivéssemos muito tempo juntos.
Apesar disso, Gisele ficou no meu pé mesmo vendo que eu estava irredutível e decidiu jogar uma última cartada com cara de safada:
-A gente não precisa voltar a namorar, faz de conta que sou uma garota que você conheceu hoje e me chama para ir para o motel.
Fiquei surpreso com aquilo:
-Você iria mesmo sabendo que seria só sexo sem reconciliação?
Ela balançou a cabeça sorrindo:
-Olha o monte de gato que tem nesse casamento, fora os que já foram ou estão acompanhados, mas eu quero dar para você, isso deveria contar uns pontos, não?
Deixei qualquer orgulho de lado e aceitei, como estava de carro e ela também. Combinamos de irmos cada um no seu e nos encontramos lá.
Já no quarto, não teve cerimônia, comecei a beijá-la com vontade de fodê-la, a última tinha sido poucos dias antes do rompimento, portanto mais de dez meses. Antes mesmo de tirar seu vestido, fiquei de joelhos, fiz com que ela se sentasse na beirada da cama, arranquei sua calcinha e vi sua boceta depilada, aquele clitóriszinho maravilhoso e seus lábios rosados, passei a deslizar minha língua por suas coxas e depois na própria boceta. Gisele ergueu um pouco mais o vestido para facilitar meu trabalho. Como citei anteriormente, ela costuma chegar ao orgasmo facilmente, mas logo quer novamente.
Gisele foi ficando mais molhada e fazendo com que eu sentisse o cheiro do prazer, até pensei rapidamente. “Safada do jeito que é, vai saber quantos caras não meteram aqui nesses dez meses”, mas não esquentei e chupei com gosto. Num dado momento, ela se virou e ficou de quatro na cama, ergueu o vestido mostrando sua bundinha perfeita e disse ofegante:
-Vai, vai, chupa meu cu, porque eu adoro sua língua nele.
Sem pensar duas vezes, lambia seu rego, beijei suas nádegas e chupei muito seu cuzinho, enquanto, ela demonstrava sinais totais de excitação com gemidos e com o corpo todo arrepiado. Arranquei minha roupa e Gisele acabou de tirar o vestido e a fodi de quatro, como ela já estava muito excitada, bastou eu estocar um tempo para que se orgasmo viesse, após tanto tempo, minha paixão estava gozando na minha pica novamente.
Seguimos trepando, agora a coloquei de frango assado na beira da cama e comecei a penetrá-la num ritmo mais lento queria sentir aquela bocetinha. Fiquei vários minutos assim e Gisele começou a se excitar novamente, aumentei um pouco o ritmo, depois mais e anunciei que iria gozar, ela também pedindo que eu fosse mais forte.
Depois, nos deitamos na cama, começamos a falar o que cada um fez e com muito jeito, perguntei:
-Ficou com muitos esse tempo que estamos separados? Imagino que com esse fogo que você tem, não se comportou.
-Alguns, mas tá curioso por quê?
-Nada só para saber mesmo, eu saí com umas quatro, uma delas até achei que iria rolar namoro, mas depois desisti.
-Eu devo ter ficado com esse número também (duvido), conheci um estudante de medicina, bem burguês mesmo, você sabe que minha família tem uma boa situação, mas a do cara era rica demais, com direito até a casa de férias em Orlando.
-Você chegou a ir?
-Não, ele me mostrou as fotos, era um gatinho ficamos juntos uns, sei lá dois meses, mas era muito ostentador, cansei logo.
Naquela noite no motel, gozei mais duas vezes e Gisele me surpreendeu pelos vários orgasmos que teve, cheguei até a acreditar que ela tivesse mesmo alguma disfunção, pois com outras, fazê-las gozar uma vez, já as deixava muito satisfeitas, duas então, era coisa rara, mas ela era incansável. Até dando o cuzinho a safada delirava e pedia para socar sem dó, isso quando ela própria não se sentava no meu pau e descia com toda força.
Terminada a noite de sexo, fiquei com o cheiro da boceta de Gisele em meu corpo, aquele perfume forte me deixava doido, mas como combinamos, achei que agora era cada um para o seu lado.
Entretanto, no dia seguinte, Gisele apareceu em minha casa, implorando para voltar, acabamos transando em meu quarto, com minha família lá embaixo. Engolindo meu orgulho e aceitei. Meus pais e irmã gostavam muito dela e ficaram felizes, mas por dentro, eu temia me queimar mais. Só o tempo iria dizer, ah, se ia!