Metamorfose 7. O presente de aniversário foi uma suruba. Parte 1/2.

Um conto erótico de San
Categoria: Heterossexual
Contém 2182 palavras
Data: 16/03/2022 16:35:04
Última revisão: 17/03/2022 00:22:50

Continuando…

San narrando:

Jen e Malu haviam discutido na manhã de domingo, dia do meu aniversário, sobre a volta do Jonas e a vontade dele em se desculpar com a Malu. Eu entrei na cozinha e Jen estava com a cara fechada lavando o arroz na pia. Malu, sentada à mesa, olhava para ela triste. Eu preferi não me meter. Voltei para o quarto e fui fazer minha higiene matinal.

Devo ter ficado no quarto uma meia hora. Voltei para a cozinha, dei um beijo de bom dia na minha Jen, chamei o meu filho e saí para acertar os últimos detalhes da festa. Precisava buscar a cerveja, o gelo e o carvão. Jen já estava preparando as guarnições e as mesas e cadeiras que alugamos, seriam entregues ainda pela manhã.

Mal saí de casa e já vi meu cunhado estacionando o carro em nossa garagem. Com ele também chegavam minha irmã, meu sobrinho e minha mãe. Meu cunhado é o churrasqueiro oficial da família e elas vieram mais cedo para ajudar a Jen.

Fiz o que tinha que fazer e em menos de uma hora já estava de volta. Entrei em casa e uma conversa estranha se desenrolava. Ouvi a Jen dizer:

- Esse é o pagamento por se preocupar e querer ajudar os outros. Ela sempre foi assim. Quando precisa é toda carinhosa. Depois que melhora, só pensa em si. A idiota fui eu, não deveria ter me metido.

Minha mãe respondeu:

- Você fez o que achou certo. Não se culpe.

Eu, sem entender o que acontecia, perguntei para a Jen:

- O que aconteceu? Por que você está nervosa?

Jen me olhou aborrecida e disse:

- Malu foi embora. Ela disse que já está na hora de voltar a cuidar da própria vida.

Eu não disse nada e comecei a arrumação do quintal para a chegada dos convidados. No fundo eu estava até feliz, pois estava sentindo falta da normalidade da minha vida. Não me entendam mal, eu realmente fiquei chateado e revoltado por tudo o que Malu teve que suportar, mas estava mesmo na hora dela voltar para a sua vida e eu e a minha família voltarmos para a nossa.

A conversa na cozinha continuava, com a Jen cada vez mais chateada e minha mãe tentando consolá-la. Eu começava a ficar muito transtornado com a situação. Porra! Era o dia do meu aniversário, o meu dia. Mas, como sempre, o assunto era monopolizado pela Malu e sua constante necessidade de atenção, que nunca foi uma via de mão dupla para ela.

As lamúrias da Jen foram interrompidas pelo entregador, que trazia as mesas e cadeiras alugadas e todos ajudaram na arrumação do quintal. Logo após a arrumação, as mulheres voltaram para a cozinha e meu cunhado e eu terminamos de arrumar o cantinho em que ficaria a churrasqueira. Precisei voltar à cozinha para pegar os talheres e demais apetrechos para o preparo do churrasco: tábua de madeira, faca grande, pegador e o garfão.

Jen não conseguia mudar de assunto e o tema da conversa era, de novo, Malu e suas constantes ingratidões. Pela primeira vez, em seis anos juntos e quatro de casamento, eu fui grosseiro com a Jen na frente de outras pessoas:

- Que caralho! Toda vez é a mesma coisa. É só essa garota aparecer que começam os problemas.

Jen me olhou assustada. Minha mãe e minha irmã estavam de boca aberta, sem entender o motivo do meu rompante. Jen não sabia como reagir, pois eu nunca tinha agido dessa forma com ela. Na verdade, eu nunca tinha agido dessa forma com ninguém.

Pela primeira vez no meu casamento, eu resolvi usar a minha autoridade de marido e homem da casa. Eu disse para a Jen:

- Para mim já deu! Malu escolheu o caminho dela e você está mais preocupada com isso do que com a sua família. Chega! Não quero mais você metida no meio dessa história. Ela que vá a delegacia se quiser vingança contra o Jonas. Ou melhor, ela que vá para a puta que pariu. Essa garota vive te sacaneando. Chega!

Todos continuavam assustados me olhando. E antes de alguém me acusar de machismo ou coisa do gênero, quando me refiro a autoridade de marido e homem da casa, digo isso como protetor da minha família. Eu sou o guardião da minha esposa e do meu filho. É a minha obrigação cuidar da segurança deles. Tanto da física como da emocional.

Saí sem deixar que ninguém mais se pronunciasse. Em uma clara demonstração de que aquele assunto estava resolvido e encerrado para mim. Até parece, né? Uma mulher forte e dona das suas vontades como a Jen, jamais desistiria fácil de uma amizade. Mas, pelo menos durante aquele dia, ela se resignou e o meu pedido foi atendido.

Os convidados começaram a chegar aos poucos e eu consegui me acalmar e começar a curtir o meu dia. Jen, sem saber como agir comigo, preferiu manter distância e ficar junto às suas outras amigas: Cristina, Vanessa (o centro das atenções e olhares masculinos disfarçados) e Dani, a ex do Edgar. Eu dei uma atenção maior ao Frederico, já que a filha da puta da Malu resolveu não aparecer. Apresentei-o a todo mundo e logo ele se entrosou. Próximo à churrasqueira, ficou eu, Gerson (meu cunhado), Edgar, Cássio e Renato. Os outros convidados estavam espalhados pelas mesas. Todos se divertindo, bebendo e comendo. Alguns amigos do futebol faziam uma roda de samba. Jen e as meninas sambaram por um bom tempo.

O dia foi calmo e divertido e perto das cinco horas da tarde e após os parabéns, com direito a um delicioso bolo surpresa, o pessoal começou a ir embora. Jen, ainda sem jeito, me chamou e disse:

- Dia seguinte.

Essas duas palavrinhas entre eu e ela era um código para pedir desculpas. Vimos isso em um filme. o casal protagonista quando brigava, usava essas mesmas palavras no dia seguinte ao acordarem, para esquecer as brigas e começar do zero, sem ressentimentos. Quem dizia essas palavras, estava concordando que era o culpado pela situação e querendo ser perdoado. O outro aceitava e o casal seguia em frente e sem mais cobranças desnecessárias.

Eu também já estava triste com essa distância, passar o dia do meu aniversário sem o carinho da minha Jen, não era agradável. Eu apenas a abracei e lhe dei um beijo apaixonado. Estava selada a paz entre nós.

Como eu já tinha combinado antes com a minha mãe, quando ela se foi, levou junto meu filho. A desculpa era Jen e eu termos uma noite a sós. Mas a verdade é que rolaria uma festinha liberal: Jen e eu, Renato e Vanessa, Edgard e Cristina e a Dani. A primeira pergunta de todos foi: Cadê a Malu?

Jen me olhou um pouco desconcertada. Como dizer aos amigos que toparam nos ajudar que ela havia ido embora? E mais, que ela estava curiosa sobre as explicações e desculpas do Jonas? Eu tomei a frente e contei a verdade a todos. Eles ficaram estarrecidos com a descoberta. A primeira a se pronunciar foi a Dani, que por profissão era promotora de justiça. Ela disse:

- A mim não espanta. Se vocês soubessem quantos pilantras eu processei por bater na companheira. E o pior, a maioria delas, pouco tempo depois, já estavam novamente ao lado do marido agressor. Várias foram mortas depois pelo próprio companheiro ou a mando deles. Isso é mais comum do que vocês imaginam.

todos ficaram estarrecidos e também preocupados com o futuro da Malu e eu tratei de tentar mudar o assunto:

- Ela fez uma escolha. Se está certa ou errada, só diz respeito a ela. Nós viemos aqui para nos divertir ou discutir a vida da Malu?

Edgar, muito pensativo, depois de um tempo falou:

- Tem alguma coisa muito estranha nessa história. Aquela Adriana, a ex do Jonas, tem algo ali que não bate. Ela descreveu o Jonas como um completo bobalhão submisso. Ela não é idêntica, mas o tipo físico, é muito parecido ao da Malu. Apesar de ser mais alta e mais voluptuosa. Tem um componente psicológico nessa história aí que a gente não está levando em consideração.

Eu interrompi, já começando a ficar estressado:

- Vamos deixar essa conversa para outra hora. Me prometeram uma suruba de aniversário. Cadê?

Todos concordaram comigo e voltaram a beber e conversar. Só a Jen parecia um pouco mais impactada pela fala da Dani e do Edgar, mas ela também, logo voltou a se descontrair. Não havia nada que ela pudesse fazer naquele momento. E o motivo dessa mudança, era Vanessa que já começava a acariciar o corpo da Jen. Cristina logo veio se juntar às duas. Dani, apesar de não ter a beleza nórdica estonteante de Vanessa ou até mesmo as curvas inigualáveis da Jen e da Cristina, era uma mulher muito sensual. Era elegante e chamava a atenção em qualquer ambiente.

Dani tinha 1,72m de altura. Cabelos ruivos tingidos até a altura dos ombros. Seios médios enrijecidos pelas próteses de silicone. Bunda média para pequena bem proporcional às coxas malhadas. Dani tinha uma forma provocante de flertar. Sua inteligência era sedutora. Conversava sobre tudo e se destacava da maioria, independente do assunto.

Jen e Vanessa eram liberais que só se relacionavam com outras mulheres, além dos maridos, é lógico. Mas Dani e Cristina tinham fogo o suficiente por todas as outras. E apesar das preferências da Jen e da Vanessa, aquela tarde e noite iam mudar a forma com que elas se relacionam no mundo liberal. Eu sempre tive a Jen inteira para mim e nunca, até aquele momento, outra rola havia tocado qualquer parte do seu corpo.

Renato era doido para ver a Vanessa com outro homem. Já eu, não tinha a mesma vontade. Mesmo sabendo que era puro egoísmo da minha parte e tendo curtido com a Jen, uma boa quantidade de ménages com outras mulheres durante esses anos todos. É claro que eu sabia, que um dia, esse momento chegaria. Mas, não achei que a provação que me aguardava seria tão grande. Para acalmar meus ânimos, o ditado se inverteu: antes da minha tempestade, veio a bonança.

Jen e Vanessa cochichavam muito durante a deliciosa troca de carícias entre elas. Dani, sentada no colo do ex marido, rebolava freneticamente aos beijos com ele. Cristina também já era devorada pela língua famosa do Renato. Eu, o aniversariante, me sentia abandonado no momento. Nenhuma boquinha sedenta disponível para me pagar um mísero boquete?

Os cochichos entre as duas cessaram e Vanessa me olhou com gula. Jen sorria ao seu lado. "Obrigado, Senhor! Aquela deusa grega seria o meu presente de aniversário? Jen, como eu te amo!" Pensei e comecei a rir sozinho. Jen, só com os lábios, sem emitir sons, me disse:

- Divirta-se.

Eu antes procurei por Renato, que sorrindo, somente me deu uma piscadela com o olho esquerdo. Vanessa, sem perder tempo, me beijou. Que beijo gostoso! Que boquinha macia e deliciosa! Nossas línguas se enroscavam. Vanessa colocava toda a espera do marido naquele momento. Beijos apertados, estalados, urgentes… Renato, que agora recebia um boquete de Cristina, nos olhava ansioso.

Jen, atrás da Vanessa, começou a despir a amiga. Primeiro a blusa, revelando um lindo sutiã meia taça vermelho que dava um volume magnífico àqueles lindos seios. Enquanto nos beijávamos, Jen acariciava os seios delas, que gemia baixinho na minha boca sem parar de me beijar.

Em frente a nós, Dani já estava entre as pernas do ex marido, chupando sua rola com muito apetite. Edgar respirava fundo, tentando segurar o gozo. Dani continuava mamando com vontade sem lhe dar descanso. Cristina também chupava Renato, sem prestar atenção ao mundo ao seu redor. Mas, ele continuava com o olhar fixo em mim e na Vanessa.

Jen agora, beliscava o biquinho do seio direito dela com uma mão por dentro do sutiã e com a outra acariciava minha rola, extremamente dura, por cima da minha bermuda. Ela disse baixinho no ouvido de Vanessa:

- Vai, amiga! Prova essa rola. Tenho certeza que você vai adorar. Confia em mim.

Confesso que é maravilhosa a sensação de ter uma mulher tão linda assim à mercê dos seus desejos. Mas, o que mais me excitava naquela situação, era a cumplicidade e a vontade da Jen em me dar um dia tão especial e inesquecível.

Todos sabem o quanto eu sou apaixonado e tarado na minha esposa. Mas Vanessa, se mostraria uma daquelas fodas que a gente nunca mais esquece. Jen não deve nada a ela em matéria de beleza. Mas, enquanto Jen tem a afrodescendência como característica principal, Vanessa é o completo oposto. Jen é negra, voluptuosa e marcante. Vanessa é loira, esbelta e gosta de passar despercebida. As duas são lindas e especiais e cada uma à sua maneira.

Fui tirado da minha reflexão, ao ouvir a porta principal da casa se abrindo. "Que vacilo, nem tranquei a porta. E se fosse a minha mãe?" Pensei. Era Malu que entrava e após o choque inicial, sua cara de safada, transparecendo a alegria com o que encontrava, chamou a atenção de todos.

Continua…

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Comentários

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Olá... nossa esta ficando cada vez melhor, nos deixando muito ansiosos, com certeza o Edgar esta certo, tem muita coisa errada por ai, talvez a história que ela contou não seja tão verdadeira, vai saber né mas é difícil de dar pitacos né, vamos aguardar o desenrolar da história...grande abraço

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Amanhã sim. Só começo a postar um conto quando ele já está todo escrito. Por isso, as postagens frequentes. Posso até mudar algo no caminho, mas sem alterar a estrutura e o conteúdo da história.

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Qual é a dessa Malu, voltando assim de repente?

Ficou ótimo o capítulo, amor!

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Sério, isso! É um perfil para comentar e interagir ou para ver o que eu ando fazendo por aqui? Tô brincando. Te amo, minha musa!

Já passou o café? Brincadeirinha... ( Vou morrer...)

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Seu bobo! Não preciso te vigiar. Tenho vários olhos por aqui. Abra os seus. 😂😂😂

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Oi, Vânia! Senhora Al-Harbi aqui. Estão cuidando bem da nossa menina? Agora eu tenho meu próprio perfil para comentar. Beijoca!

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Na vida, eu sou o Edgar... Essa história tá muito mal contada. Aposto 10 reais como quem fez as marcas foi ela mesma pra chamar atenção...

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Estava sentindo falta dos seus comentários. Bem vindo de volta. Abração!

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Assim você me envaidece. Eu sou apenas um humilde leitor apreciador de suas maravilhosas histórias. Prometo me fazer mais presente ❤️

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Seus comentários são muito sensatos. Ajudam na composição da história abração!

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Al-Harbi o teu negócio e deixar a gente excitado e na expectativa da continuação, cara tu tinha e que sou 2 capítulos por dia kkkkkkk valeu amigo.

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Valeu, amigo! Eu posto quase todo dia, nem dá para criar tanta expectativa assim. Abração, amigo!

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O objetivo é torturar. Acho que ele toma uma dose de whisky a cada comentário aflito...

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😂😂😂 Meu amor detesta whisky. Talvez uma cervejinha...

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Ele é dos meus. Só falta morar em Recife...

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Falando em Recife. Tô até hoje esperando as férias que alguém me prometeu no nordeste... Ih! Lavando a roupa suja em público. É brincadeira, gente. Ao levem a sério! 😂😂😂

Dizem que é lindo por aí. Gostaria muito de conhecer um dia.

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O problema do nordeste é não querer sair daqui. Se vierem a Recife, sintam-se convidados a conhecer o meu humilde lar.

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Max é pão duro. Vai oferecendo que ele passa quinze dias aí na sua casa para não pagar o hotel. 😂😂😂😂

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Hospitalidade tem limites... 🤣

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Ela é palhaça assim mesmo irmão. Pelo menos, a vida é mais divertida com quem te faz rir.

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Mas o convite tá de pé. Qualquer coisa, a gente se comunica por e-mail.

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Desculpa no caso soltar 2 capítulos por dia mais também é bom ficar na expectativa valeu amigo

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