(...)
Rimos e nos aninhamos para dormir. Ela apagou rápido. Eu fiquei matutando tudo aquilo e pensando se haveria possibilidade de arranjar alguma coisa com o Marcos para ela. O problema é que ele era de nossa cidade e em cidade pequena o risco costuma ser grande. Fazer ou não fazer, eis a questão que me infernizou até eu dormir.
Pois é, chegávamos ao dilema: risco x satisfação. Vale a pena correr um risco enorme de saberem de nossa fantasia em uma cidade pequena, no interior de MG, em nome da satisfação sexual? Ou deveríamos, enfim, limitar nossos desejos para evitar possível exposição? Não era uma decisão fácil, porque eu havia garantido liberdade para ela, mas também tínhamos que pesar os riscos que prejuízo a nossa família como um todo.
No outro dia, ela acordou toda feliz, preparou um belo café da manhã e me acordou aos beijos. Levantei ainda meio dopado pela medicamentação, mas já me sentia bem melhor. Talvez, nem precisasse mais das sessões de massagem. Ela parece não ter gostado muito da novidade:
- Como assim não vai mais precisar das massagens? Você me disse ainda ontem que ainda não estava se sentindo bem!...
- Pois é. Mas hoje já acordei bem mais disposto. Acho até que vou dispensar o Marcos. Já é uma despesas a menos...
- Poxa!... - Disse, lamentando: - Pensei que pudesse rolar uma brincadeirinha com ele.
- Você sabe que não tenho problema com isso. Você está liberada e sabe disso. O problema é que ele é daqui e ainda não o conhecemos o suficiente para saber se ele é de confiança para participar de uma relação como a nossa.
- É. Eu sei. Mas que fiquei a fim de conhecer aquele negão mais de perto, fiquei. Ah, se fiquei... - Lamentou enquanto mexia uma xícara de café.
- Pensa só: imagina se ele expõe nossa relacionamento liberal na nossa cidade. Como eu ficaria profissionalmente? E você: como ficaria frente a sociedade? - Ponderei: - Além disso, tem nossas filhas, família... É tudo muito complicado, arriscado.
- É, eu sei! Mas ele também se prejudicaria se falasse.
- Sim, mas ele é homem e você sabe como a sociedade é machista. Com o tempo ele seria lembrado como o comedor de casadas, o garanhão, enquanto você seria a puta e eu o corno.
Parecia que o mundo tinha acabado. Seus olhos perderam o brilho quase que de imediato. Terminamos nosso café e cada um seguiu seu rumo: fui para o escritório e ela cuidar dos afazeres domésticos e das meninas. Ela não tinha ficado satisfeita e eu também não.
Apesar dos pesares, decidir fazer as últimas duas sessões de massagem já combinadas com o Marcos. Ela praticamente cortou todas as afetuosidades que vinha demonstrando. Apenas o recebeu cordialmente, vestida de uma forma comum, discreta e igualmente se despediu dele nessas vezes. Praticamente nem conversaram. Ele se manteve sempre profissional e igualmente a tratou bem, profissionalmente.
Depois do ocorrido ainda o encontrei umas duas ou três vezes em locais públicos nas semanas seguintes, se não me engano no supermercado. Conversamos educadamente e lhe contei que eu já estava me sentindo muito bem. Na última das vezes, ele até me contou que havia reatado com a noiva e que iriam se casar em alguns meses. De posse dessa nova informação, ideias começaram a brotar em minha mente devassa. Em casa contei a novidade para minha esposa:
- Você não sabe quem vai casar? - Disse, animado: - O Marcos, o massagista.
- É!? Que bom pra ele. - Me respondeu sem nenhuma animação.
- Ainda está afim de transar com ele? - Perguntei.
Ela parou, me encarando. Parecia não estar entendendo nada, porque antes eu fiz de tudo para demovê-la da ideia e agora praticamente propunha tudo de novo:
- Não estou entendendo... - Respondeu.
- Está ou não está? - Insisti.
- Digamos que eu esteja. O que que mudou para não ser mais arriscado?
- Então... Escuta a profundidade do meu plano.
Sentei-me a sua frente, servindo-me de uma xícara de café e comecei a explicação:
- Ele reatou com a noiva, parece estar totalmente apaixonado por ela e vai se casar. Certamente não quer correr o risco da estória de um sexo, ainda mais com uma mulher casada, vazar.
Ela ouvia atentamente e parecia concordar. Pelo menos não negava:
- Se ele não souber de nosso relacionamento liberal, ele também não ficará tentado em falar nada, pois também irá querer preservar nossa família de eventual escândalo. - Continuei.
- Mas já não estou entendendo? Você não disse que gosta de assistir, de participar? Como que você vai fazer isso sem que ele saiba?
- Fácil. Lembra das microcâmeras que nós instalamos no nosso quarto para nossos primeiros filmes? É só eu assistir toda a ação deles lá do meu escritório.
- Tá, mas então eu teria que transar com ele aqui. E como eu faria isso se não tenho mais nenhum contato com ele, nem amizade, nem nada?
- Agora vem a cereja do bolo. Vou ligar para ele e marcar uma sessão de massagem para você, dizendo que você está passando por um problemas famílias e está tão tensa que chegou a travar o pescoço. - Falei enquanto tomava um gole do meu café, encarando-a: - Daí no dia você coloca uma lingerie bem sensual e usa do seu charme. Improvisa, caramba! Você quando quer, sabe conseguir.
Ela, com os olhos arregalados, ficou me encarando um tempo, segurando sua xícara de café:
- Você é muito tarado! Como pode ser sem vergonha desse jeito?! - Disse, rindo.
- Sim ou não? Depois que ele se casar, pode não ter nova chance. - Retruquei.
- Tá. Mas e se ele não der um sinal, abrir uma chance? - Perguntou.
- Daí nada, ué!? Deu, deu; não deu, valeu.
- Bom. Teria que ser num dia em que as crianças não estejam aqui.
- Que tal amanhã de manhã? Hoje é sexta e já vamos mesmo levar as meninas para a casa dos avós. Daí amanhã cedinho vou para o escritório e assisto tudo de camarote.
- Você tem certeza que não tem risco? - Ela agora perguntava, desconfiada.
- Risco sempre tem, mas acho que neste caso será mínimo.
- Ai, não sei. Você não vai estar junto e se ele for bruto comigo?
- E não é isso que você quer? Deixar um verdadeiro garanhão te foder forte.
- Ah, meu Deus. Isso não vai prestar... - Ela resmungou, mas já com um sorriso safado estampado na face com a possibilidade que se amadurecia.
- Quer ou não quer? - Frisei.
- Querer, eu quero, mas não sei... - Falou, mordendo os lábios.
Para que nenhum dos dois desistisse, liguei imediatamente para o Marcos:
- Alô. Marcos?
- Fala, meu querido. Coluna fora do lugar de novo? - Já respondeu, rindo.
- Então... Na verdade estou precisando de uma sessão de massagem de novo, mas não é pra mim dessa vez, é para minha esposa. - Respondi todo sério, mas rindo para ela, enquanto ela me olhava com o dedo na boca.
- Uai! O que que aconteceu? - Ele perguntou.
- Então... Eu acho que não é nada sério. Ela andou tendo uns problemas familiares nesta semana. Daí ontem ela disse que acordou com um baita torcicolo e hoje o pescoço travado. Lembrei então de você na hora me falando de massagem para relaxar musculatura e etc. – Inventei na hora.
- Ela tentou tomar algum relaxante muscular?
- Já. Melhorou, mas não resolveu. Sei lá, acho que é tesão... - Falei meio abafado e longe do aparelho para ele não entender, mas ela sim.
- Como?
- Tensão. Acho que é tensão. Você acha que massagem resolveria, ou seria melhor procurar um médico? - Simulei, novamente.
- Vamos fazer o seguinte. Vou dar um pulo aí e analiso a situação para te falar...
- Hoje não vai dar porque estamos de saída. Nossas filhas costumam dormir nos finais de semana na casa dos avós. Então, não sei bem que horas estaremos de volta. Não poderia ser amanhã de manhã?
- Pode ser. Normalmente não atendo no sábado, mas como vocês já são clientes, vou abrir uma exceção. Pode ser as 10:00?
- Ok. Ficamos combinados às 10:00, então.
- Ok. Forte abraço, então. Até amanhã. - Despediu-se.
- Até amanhã. - Desliguei.
- Bom, vou me preparar para amanhã, então. - Ela me disse, toda animada.
- A gente ainda tem que levar as meninas...
- Você as leva. Preciso tomar um banho relaxante. - Disse, me interrompendo e se levantando em seguida.
- Pô. Não vou ganhar nem um agrado?
- Vai não. Eu estou na seca há quase dois meses por conta dessa sua torção. Acho que só topei essa aventura senão vou ficar louca. - Disse rindo e me encarando finalizou: - Depois que o Marcos me relaxar, quem sabe não alivio você também...
Saiu então em direção ao corredor, me deixando de pau duro na mesa. Terminei meu café que àquela hora já havia gelado e fiquei aguardando as meninas retornarem da escola para leva-las a casa dos avós. Assim que chegaram e se arrumaram, as levei. Eles estranharam a ausência de minha esposa, mas justifiquei que ela estava com um torcicolo infernal e que havia tomado um relaxante muscular e entrado no banho para tentar aliviar um pouco. Minha filha mais velha disse que não havia escutado nenhuma reclamação dela e eu fui obrigado a dizer que ela é que não havia prestado atenção.
Voltei logo depois e Nanda estava nua trocando os lençóis de nossa cama:
- Pra que isso? Você não os trocou ontem? - Perguntei.
- Sim, mas aqueles estão velhos, gastos. O Marcos merece um lençol novo. Aliás, hoje vamos dormir no quarto de hóspedes. - Sentenciou.
- Vamos é o caralho!
Disse isso e a joguei na cama e fui pra cima dela. Na hora senti uma fisgada de leve e como parei ela notou:
- Tá vendo. Nem começou e já tá machucando...
- Foi nada. Uns amassos eu dou conta. - Falei.
Começamos a nos beijar e meu pau endureceu na hora. Tirei minha roupa do jeito que deu e quando ela viu que eu ia penetrá-la, falou:
- Para, agora, não, abusa! - Disse assim mesmo, bem pausado: - Uns beijos eu topo, namorar eu topo, até dormir de conchinha eu topo, mas sexo vou guardar para o Marcos.
- Pô, sacanagem! Eu também estou há quase dois meses na seca... - Protestei.
- Vamos fazer o seguinte: você toma um banho gostoso, fica bem limpinho e eu vou te agradar bem gostoso. Não vai se arrepender...
Como eu sei que o que ela promete, ela cumpre, fui para o banho. Depois de devidamente higienizado, quase esterilizado, volto para o quarto e... cadê ela? Nada em nosso quarto, nada no quarto de hóspedes, fui até a sala e nada... Então ouvi vozes na cozinha e quando chegou ela está vestida com um roupão, certamente sem nada por baixo, sentada numa cadeira e o Marcos atrás dela, massageando seus ombros e nuca:
- Uai! Fala aí, Marcos. Tudo bem. Mas que surpresa é essa? - Eu disse.
- Tudo bem, meu amigo. Eu estava passando pela rua e como vi o carro de vocês decidi arriscar para ver se adiantava aqui e resolvia o problema da Nanda. - Respondeu.
- Mas e aí? Tá fácil de resolver o problema da Nanda? - Perguntei para ele, encarando ela que me sorria, sacana.
- Tá não. Ela está bem tensa mesmo... - Respondeu.
- Pois é. Você nem imagina... - Disse ela me olhando com a cara mais cínica possível, enquanto baixava o roupão de sobre seus ombros, mas ainda ocultando seus seios: - Ah, quase ia esquecendo: teu cliente acabou de ligar e disse que precisava falar com você e perguntou se você não podia atende-lo no escritório.
- Cliente? Que cliente? - Perguntei sem entender.
- Aquele cliente que não posso falar o nome. - Insistiu, quase mordendo os lábios: - E ele disse agora! A-GO-RA!
- Ah, tá. Aquele... Vou lá, então. - Disse depois de entender a deixa: - Marcos, você fica à vontade que vou ter que dar uma saída.
- Tranquilo, meu amigo, mas também já estou saindo. Tenho um compromisso daqui há pouco. – Respondeu, enquanto ainda massageava a nunca e os ombros dela, agora nus: - Nanda, vou ter que voltar amanhã mesmo. Você realmente está muito tensa. Amanhã trago a maca e faço um serviço completo.
- Então, não vai poder ficar agora? - Ela perguntou.
- Agora não posso mesmo. Se for possível, coloca uma bolsa de água quente para tentar relaxar a musculatura. Amanhã trago a maca e alguns óleos que aquecem e resolvo seu problema. Se for possível também, use um biquini. - Disse e já emendou: - Mark, vou indo também. Vim sem avisar e não quero atrapalhar vocês.
- Mas não está atrapalhando nada... - Ela emendou.
- Obrigado, então. - Ele disse: - Bem vou indo e nos vemos amanhã. Boa noite.
Assim que nos despedimos e fechei a porta ela não se aguentou:
- Nossa que mãozona que ele tem. Cada apertada que ele me dava, eu sentia choquinho lá embaixo. - Disse, abrindo o roupão e colocando a mão na bucetinha: - Olha só. Já estou molhadinha.
Ela se sentou novamente na mesa e então me coloquei no lugar do Marcos, massageando seus ombros:
- Então, imagina que sou o Marcos...
- Com essas mãozinhas finas, não vai dar. – Disse, rindo.
Achei muito atrevimento da parte dela. Então, a peguei e coloquei em cima da mesa. Ela ficou surpresa e não esboçou resistência. Abrir seu roupão e sem permissão, caí de boca na bucetinha dela. Chupei, lambi, beijei, usei dedos e língua, literalmente usei e abusei dela. Ela estava tão excitada que em pouco tempo gozou na minha boca. Tirei minha bermuda e quando ia penetrá-la, ela se esquivou, desceu da mesa, ficando de joelhos e abocanhou meu pau, me fazendo um dos melhores sexos orais de todos os tempos. Pelo tempo da abstinência, gozei fartamente na boca dela que bebeu boa parte e deixou o restante escorrer sobre seus seios, acariciando-os após, espalhando meu gozo. Então me sentei na cadeira e ela veio se sentar no meu colo, me beijando com o gosto de minha própria porra. Depois esfregou seus seios em meu rosto e mandou lambê-los, o que fiz sem problema algum.
Novamente tomamos banho, agora juntos. Depois deitamos na cama que ela não queria me deixar, mas acabou cedendo e adormecemos, ansiosos pelo que poderia acontecer no dia de amanhã.