Mundo Encantado - Parte 3

Um conto erótico de Nassau
Categoria: Heterossexual
Contém 5272 palavras
Data: 23/03/2022 14:00:46

Olá a todos. Sou o Robson e volto a para dar seguimento à história do meu casamento com Paty.

Eu sabia que tinha alguma coisa de diferente acontecendo, mas não podia dizer que tinha certeza pelo simples fato de não saber o que era. Estava desconfiado que era alguma coisa que envolvia a Kate, porém, por mais que me esforçasse tentando me lembrar de alguma coisa que tenha deixado passar, nada me vinha a cabeça. Pior ainda era a certeza que tinha de que qualquer coisa vinda de Kate não podia ser coisa boa. A bem da verdade, a princípio nutri nenhuma simpatia por ela e o seu jeito despachado me deixava muito mais constrangido do que excitado. Isso quando fomos jantar na casa dela, que foi a primeira vez que a vi e, quanto ao seu marido, gostei do jeito dele. Era informal sem ser abusado, muito discreto e tinha a vantagem de possuir uma cultura acima de média, o que tornava sua conversa em algo agradável. Otávio era o tipo de cara que faria o tempo passar sem ser notado, seja em uma festa formal ou diante de um copo de cerveja em um barzinho qualquer, pois sua cultura era vasta e mostrava conhecimento em muitas áreas. O típico cara que gosta de ler, viajar e tem o dom de ser um grande observador.

Por outro lado, sua esposa me intrigava. Linda, um porte de mulher bem educada e também conseguia participar das conversas de forma concisa, porém, em alguns momentos, sem nada que justificasse, transformava-se em uma mulher provocativa, muito sensual e parecia que exalava sexualidade em todos seus gestos. Nessas horas também se notava alguma variação, pois em alguns momentos ela era maravilhosamente sedutora que conseguia fazer qualquer homem sonhar em tê-la nos braços e em outros era vulgar e direta, constrangendo aos homens que estivessem ao seu redor, parecendo estar disposta a se despir, cair de joelhos e sair chupando qualquer pau cujo dono se dispusesse a aproximá-lo de sua boca. Hoje sei que, a realidade é que tinha medo dela, já que em minha vidinha de marido comportado, qualquer coisa que ameaçasse abalar essa estrutura que entendia ser inquebrantável me assustava.

Se há uma coisa que chama a atenção em mim é o fato de não gostar de conversar sem necessidade. Isso nunca afetou meu relacionamento com Paty, pois nos conhecemos desde quando nos entendemos por gente e um gesto ou um olhar já é o suficiente para nos entendermos em muitos sentidos. Esse foi o motivo de não ter insistido do que estava acontecendo com minha esposa, mas como ela parecia ser muito feliz e essa felicidade dela não me afetava, ao contrário, alegrava-me, resolvi não insistir e resolvi esperar até que ela me contasse. Eu tinha certeza que, independente do que fosse ela contaria. Somos assim até hoje.

Entretanto, comportamento estranho em dias seguidos já era demais. Durante o final de semana, ela alternava momentos de euforia com outros em que ficava pensativa e, quando perguntava o que ela estava sentindo para agir assim, ela dizia que não era nada, apenas impressão minha e a partir do momento que perguntava, ela se esforçava para não ficar próxima a mim. E, na segunda-feira, chego a casa do trabalho e encontro minha mulher toda produzida e a resposta a minha pergunta também foi muito evasiva, típica de alguém que está saindo pela tangente e, para completar o ambiente estranho, afastou-se de mim quando fomos para a cama e, pela primeira vez na vida, usou a clássica desculpa que as mulheres dão quando querem manter o marido longe. Estava com dores de cabeça.

Quando retornei do trabalho na terça-feira estava disposto a ter uma conversa séria e tirar de minhas costas o peso que o comportamento dela tinha depositado nos últimos dias e fiquei muito contrariado quando ao entrar, fui surpreendido com a presença de Kate sentada no sofá da sala enquanto Paty já corria para me abraçar, quase me derrubando tal o ímpeto em que se atirou em meus braços e me beijando com a paixão que não era normal naquele momento, podendo ser comparado aos beijos que trocávamos quando estávamos fazendo amor. Quando finalmente desgrudou sua boca da minha, pude ver o brilho nos olhos de Kate que ela tinha alguma coisa a ver com a reação de Paty, mas antes que pudesse assimilar a situação, minha esposa falava próximo ao meu ouvido:

– Advinha amor. A Kate estava passando por perto e resolveu nos fazer uma visita.

Meu olhar para Paty deixava bem claro que eu não acreditei no que ela disse, então a afastei um pouco, olhei para ela para que percebesse o meu descrédito, porém, tinha algo a fazer antes. Dei a volta em Paty, cumprimentei Kate com beijinhos no rosto e, pedindo licença, fui em busca dos meus dois filhos que foram encontrados no quarto que transformamos em sala de TV, com a televisão ligada e uma bagunça formada por brinquedos esparramados no carpete. Ambos largaram os brinquedos que seguravam no chão e correram para o abraço. Agora sim, me sentia em casa. Nada como o amor inocente e sincero das crianças para arrancar qualquer problema do pensamento.

Brinquei com eles até que Paty veio me requisitar para dar atenção à visita. Pensei em recusar mesmo sabendo que seria uma grosseria da minha parte e, como sabia também que isso desagradaria minha esposa, concordei fazendo uma expressão resignada que provocou uma reação estranha em Paty, pois o normal seria ela se ofender com minha demonstração de falta de interesse e, em vez disso, ela apenas me encarou com um olhar de desafio.

Quando retornei à sala, olhei pela primeira vez com mais atenção para Kate. Ela era realmente linda. Quer dizer, se antes eu já a achava linda, naquele instante tive que me lembrar de respirar diante de tanta beleza. A loira estava produzida, com os cabelos loiros preso de um lado da cabeça, maquiagem perfeita valorizando ainda mais as linhas harmoniosas de seu rosto. Desci mais o olhar e olhei admirada para o seu corpo coberto por um vestido justo, tão justo que não deixava nada a imaginação e, como já tinha visto aquela exuberante mulher nua, sabia que não era o vestido que fazia com que seu corpo parecia perfeito, mas sim a perfeição do seu corpo que emprestava graça e majestade aquele vestido de uma cor azul celeste brilhante, o decote generoso que deixavam à mostra mais da metade de seus fartos seios, a barriga chapada. Quando meu olhar desceu até abaixo de sua cintura, ela fez um leve movimento com a perna direita e uma abertura que existia no vestido e ainda não notara, deu passagem para sua perna longa e dourada que apresentava ainda os pelos descoloridos em destaque.

Por um momento, fiquei imaginando. Se ao chegar em casa ela estava ali e, como Paty disse, ela estava passando por perto, então ela só podia ter saído de casa ainda com o dia claro. Tive vontade de perguntar como ela fizera para chegar ali sem chamar a atenção de todo mundo, usando um vestido que, além de ser claramente o tipo de roupa para se usar a noite, chamaria muito a atenção de todos se usado para uma atividade do dia a dia. Porém, entre a dúvida e a excitação diante de tamanha beleza, optei pela segunda e deixei que meu olhar acariciasse novamente aquele corpo, como uma viagem que se faz, indo do norte até o sul. Quando fiz o percurso inverso, desembarquei no seu olhar penetrante, com o azul brilhante parecendo gritar um convite para que me jogasse em seus braços. Boquiaberto, só percebi que o meu pau ficou ereto, o que era notado pela protuberância que forçava minha calça social, exatamente onde o olhar daquela linda mulher pousou antes de me encarar novamente, dessa vez com um sorriso provocante em seus lábios perfeitos.

Juntando toda a força de vontade que consegui e um da dignidade que preservei, falei controlando a voz para não revelar que estava trêmulo:

– Desculpe Kate. Fui dar um oi para meus filhos. – Ela sorriu novamente enquanto voltava a se sentar, cruzando as pernas de forma que a abertura de seu vestido revelasse agora suas duas pernas longas que terminavam em sandálias da mesma cor do vestido e de saltos finos e enormes e, como não dizia nada, obriguei-me a continuar: – Mas é um prazer receber você em nossa cada.

Em vez de responder, ela apenas deu uns tapinhas no sofá como um convite para que fosse me sentar ao lado dela e, antes mesmo que me acomodasse, ouvi sua voz melodiosa:

– Fico muito feliz em ouvir isso e espero que esse prazer seja genuíno.

Ouvindo aquilo, procurei com os olhos por Paty imaginando que ela seria a única tábua de salvação que poderia me tirar daquela situação. Justo eu, o “Senhor Controlado Robson” como dizia Paty quando se irritava em virtude de minha postura em algumas discussões estava a um segundo de perder totalmente o controle. Meus impulsos me diziam que era para ir em frente, beijar aquela boca, enfiar a mão em meio às pernas douradas que se mostravam como um convite para que eu fosse em frente. Nesse exato momento fui salvo por Paty que entrou na sala trazendo uma bandeja com vinho e tira gostos. Alegre como só ficava nos momentos mais significativos de nossa vida, Patrícia sorria ou falava pelos cotovelos, o que era normal acontecer quando estava nervosa.

Raciocinei a respeito daquele nervosismo e me ocorreu que só podia ser por dois motivos e um deles era o fato da ter recebido uma visita inesperado, em momento inesperado. O outro, bom, o outro eu tentava tirar da minha cabeça em virtude do absurdo que parecia ser. Patrícia não podia estar excitada em virtude de ter uma mulher que parecia ter se preparado para seduzir o marido dela. Entretanto, havia outros sinais, como o fato de minha esposa ficar se ausentando da sala a todo instante, ora alegando que precisava ver as crianças, outras para ir até a cozinha pegar mais tira gostos, até que, em uma dessas vezes, trouxe consigo duas pizzas dessas que se compra em supermercado e que se prepara em poucos minutos. Depositou as formas na mesinha de centro como se fizesse uma oferenda a algum deus, ou deusa talvez. Depois, a guisa de desculpas, explicou:

– Se soubesse que você viria, Kate, teria preparado alguma coisa melhor para jantar.

– Não se preocupe minha querida. Quem poderia querer mais que isso? Um ótimo vinho, uma pizza saborosa e o prazer de agradável companhia. – Respondeu Kate sem abandonar seu ar de bela dona.

E eu imaginando que, tudo poderia ficar bem se a frase dela não tivesse sido acompanhada, ao pronunciar a palavra prazer, com um carinho de sua mão espalmada sobre minha perna, começando próximo ao joelho e deslizando até chegar próximo ao meu pau.

Fui obrigado a fazer alguma coisa. Tinha que fazer alguma coisa para dar fim a tudo aquilo, então, tentando mudar de assunto, perguntei:

– E como vai o Otávio? Nunca mais tive notícias dele!

– O Otávio vai bem. Muito bem, acredito. Liguei para ele à uma hora atrás e ele já estava chegando em casa para ficar com nossos filhos. Ainda recomendou que me divertisse.

Imaginei que, se a rasura era ruim, a emenda não melhorou em nada. Aquela mulher, maldita e linda mulher, usou uma pergunta simples e direta para iniciar uma conversa leve para piorar a minha situação. A forma como ela pronunciou a palavra ‘divertisse’ não deixava mais dúvidas. Diante da minha total incapacidade de controlar aquela situação, fiz o que sabia fazer de melhor, pois a partir daí, fiquei de boca fechada ouvindo a conversa entre as duas lindas mulheres, sem deixar escapar nenhum dos efeitos capciosos que Kate colocava em suas frases de duplo sentido.

Em certo ponto da conversa, me pareceu ter notado algo em Paty, que estava de frente para mim. Tive a nítida impressão que ela fez um pequeno gesto de cabeça, como quando você movimenta a cabeça para indicar concordância com alguma coisa, Foi tão sutil e rápido que, se tentasse trazer o fato à baila e perguntar do que se tratava, ela poderia simplesmente negar e até me acusar de estar vendo coisas.

Para mim, aquilo era uma concordância para alguma coisa que Kate, por gesto, tinha sugerido a ela, porém, a loira estava sentada ao meu lado, o que me impossibilitava de ver os gestos dela, então, concluí que se tratava disso e ficou provado que estava certo quando, logo a seguir, Paty disse que ia colocar as crianças na cama e saiu da sala com um andar saltitante. Olhando minha linda esposa se afastar, com seu corpo lindo, foi que notei, pela primeira vez, que ela também estava usando um vestido de noite e toda produzida. Embora sua roupa não fosse apropriada para mostrar sua sensualidade, também não a escondia e, quando olhei seus pezinhos envoltos em sapatos de grife, com salto de quinze centímetros, somente uma ideia dominava meus pensamentos. Melhor dizendo, eram várias ideias, mas todas elas podiam ser resumidas em uma única frase: “Eu estava completamente fodido!”,

Para provar que eu estava certo, mal Paty sumiu pelo corredor que dava acesso aos quartos, Kate perguntou:

– Você gosta de música, Robson?

– Adoro. Um de meus passamentos é ficar pesquisando e ouvindo músicas na internet.

– Olha aí. Temos mais uma coisa em comum. – Disse ela e depois voltou a perguntar: – Qual a música que você mais aprecia? A mais linda de todas.

– Sem sombra de dúvida, a música que acho mais linda é Nocturne in E minor. Foi composta há séculos, mas ainda continua sendo a melhor.

– O lá lá! Quer dizer que, além de muito gato, você tem um bom gosto musical. Mas, eu me referia a algo mais atual.

Fui obrigado a ser sincero e disse:

– Atualmente não tem surgido nada de bom. Não me lembro de nenhuma música lançada nesse século que tenha me chamado a atenção.

– Você está sendo muito exigente. Tantos rapazes novos fazendo sucesso.

Eu já ia responder que para mim não é sucesso nenhum e que, a maioria estão apenas regravando sucessos antigos e que, mesmo com mais recursos tecnológicos, ainda ficam longe das gravações originais, porém, ela não permitiu que eu dissesse nada e pediu para que eu colocasse no aparelho de som a música que eu considerava a mais romântica de todas, o que achei difícil, pois existem tantas e, as músicas que mais marcam, sempre estão associadas a um fato ou momento que vivenciamos, então fiquei imaginando uma que fosse a mais indicada para o momento e consegui me lembrar de três, todas bem antigas: Water Shade of Pale de Procol Harum, Rain and Tears de Aphrotild Child (conjunto que lançou Demis Roussos ao estrelato) e La Mer, que foi gravada por uma infinidade de cantores, mas que sempre vi na interpretação da cantora grega Dalida a melhor delas. Receei que qualquer uma dessas músicas seria desagradável a ela, pois todas foram sucessos na década de sessenta ou início de setenta, época que ela nem havia nascido ainda. Depois concluí que correria esse risco com qualquer música que escolhesse, pois gosto musical é uma coisa muito pessoal, então liguei o ‘foda-se’ e coloquei para reproduzir a primeira que encontrei. E era La Mer.

A voz rouca e sensual da cantora logo encheu o ambiente e Kate meneava lentamente a cabeça ao ritmo da música e com os olhos fechados. Voltei a me sentar ao lado dela e fiquei admirando tanta beleza até que ela, abrindo os olhos e se levantando, segurou em minhas mãos me puxando enquanto me convidava para dançar.

A princípio fiquei um pouco desconfortável dançando com uma mulher que, com a ajuda dos saltos, atingia a mesma estatura que a minha. Acostumado a dançar com Paty, vários centímetros mais baixa que eu quando de salto, me pareceu estranho. Mas logo essa preocupação foi afastada por outra. Kate colou seu corpo ao meu, enlaçou meu pescoço com os dois braços enquanto forçava ainda mais o contato e pousou a cabeça em meus ombros com o rosto em uma posição que fazia com que o calor de sua respiração fosse sentida em meu pescoço. Ainda tentei salvar pelo menos um pouco das aparências e afastei meu pau duro que estava encostado na região da xoxota dela, o que foi em vão, pois assim que movimentei meu quadril para trás, ela fez o movimento correspondente para frente para manter o contato.

O único pensamento que me ocorreu naquela hora foi o que estava prestes a trair minha esposa, dentro do nosso lar e com ela presente, a poucos metros de distância de onde a tentação atingia o pico máximo e todas as barreiras estavam prestes a serem derrubadas. Os lábios de Kate agora tocavam levemente meu pescoço e sua boca estava subindo em direção à minha, na mesma proporção que minhas mãos desciam por sua costa em direção à sua bunda arrebitada.

Senti a sua boca tocar meu queixo no exato momento que minhas mãos se fechavam em sua cintura fina que quase permitia que eu a enlaçasse completamente com as duas mãos.

Um toque de sua língua áspera tocou minha face quando minhas mãos se afastavam diante o alargamento de seu quadril que cresciam para dar sustentação àquele bumbum.

A língua atrevida ousou tocar levemente o canto de minha boca e depois deslizou por meu lábio inferior enquanto minhas mãos atingiam a parte inferior de sua bunda e fazia uma leve pressão para cima, deixando-a ainda mais arrebitada.

Seus lábios se colaram ao meu em um Celinho prolongado coincidindo com minhas mãos apertando e sentindo a maciez rígida de suas nádegas.

Sua língua violou minha boca, forçando a entrada entre os lábios e se afundou em minha boca em uma exploração de sabores e sentidos e, parecendo ter vida própria, minhas mãos empurraram de forma definitiva sua bunda trazendo seu corpo de encontro ao meu e sentindo a pressão e o rebolar dela para conseguir um contato mais ousado do meu pau que vibrava ao atingir o máximo possível de sua ereção.

De repente o mundo enlouqueceu. Não posso dizer que o tempo tenha parado, pois na verdade, o tempo deixou de existir. Não havia ela e eu, apenas dois corpos que se apertavam e reclamavam quando tinham que se afastarem o mínimo possível para permitir que as roupas fossem sendo arrancadas de nosso corpo. Não existia casamento, não existia Paty. Somente o tesão e o prazer de ter aquele corpo esplêndido e sensual disponível aos meus toques enquanto sentia as carícias dela que parecia saber de antemão onde encontrar os pontos mais sensíveis. Era o tesão ditando as regras. O desejo derrubando barreiras e o prazer determinando que certos limites impostos só existam para ser rompidos.

Com nossas roupas no tapete, completamente nus, forcei o corpo de Kate em direção ao sofá e ela resistiu dizendo com voz rouca:

– Ainda não, querido.

– Falou e foi descendo sua boca, passando pelo meu pescoço, deslizando pelo meu peito enquanto uma das mãos espremia o mamilo direito fazendo com que a dor aumentasse ainda mais o tesão e depois escorregou pela barriga até que seu queixo tocou meu pau que apontava para cima. Afastou a cabeça e começou a beijar a glande antes de forçar o objeto de seu desejo de encontro à minha barrica e deslizar sua língua da base até a ponta, até que abocanhou a cabeça e fez o movimento para que ele voltasse à posição normal, começando a fazer um movimento com a cabeça me levando á loucura.

Kate dominava uma técnica toda sua de chupar um pau. Ela não fechava a boca para poder sugar. Em vez disso, ela mantinha a boca aberta e forçava o máximo que conseguia até que sua garganta fosse tocada pela cabeça do pau, enquanto sua língua não parava de se movimentar em uma frenética dança, algumas vezes a esticando para fora e assim atingindo meu saco que era lambido.

Senti o calor característico subir pelas pernas até o centro do meu tronco, permanecer ali por um átimo de segundo e depois explodir. Sem aviso, a não ser o volume aumentado dos meus gemidos agoniados, explodi dentro daquela boca maravilhosa. Só nessa hora a boca de Kate se fechou em torno do meu pau e, em um movimento suave, continuava a estimular o meu orgasmo ao mesmo tempo em que engolia com gula toda a porra ali despejada.

Minhas pernas fraquejaram e deixei que meu corpo tombasse sobre o tapete onde tentava recuperar a respiração e alguns sentidos e não tive nenhuma reação para me defender do ataque de Kate que, com o resto de minha porra em sua boca, subiu sobre mim e me beijou com sofreguidão. De repente, a negação que poderia ter tido da conduta dela era um simples estereótipo e tive que reconhecer que apreciei a novidade. Gostei, tanto pelo fato de ser novo, como em virtude de sentir que algumas barreiras que ali estavam sendo derrubadas seriam usadas no futuro para os prazeres que Paty e eu teríamos.

Depois do beijo Kate se estendeu ao meu lado, mantendo seu corpo colado ao meu. Eu estava deitado de costa e ela de lado, com a cabeça apoiada no meu ombro, uma perna dobrada sobre as minhas que movimentava tocando com sua coxa o meu pau e sua mão esquerda repousada no meu peito. Foi nessa posição que Paty nos encontrou quando entrou na sala.

Fiquei apreensivo, porém, não muito, já estava me preparando para dizer, em minha defesa, que a culpa era dela que parecia fazer de tudo para aquilo acontecer. Ao meu lado, Kate apenas encarava minha esposa com um sorriso nos lábios e a expressão da patrícia era serena e calma, até chegar próximo a nós e se deitar do outro lado, assumindo a mesma posição de Kate, me surpreendendo ao dizer:

– Você conseguiu, não foi sua safada?

– Eu te falei. Não falei? – Olhou para mim e sorriu, antes de continuar: – Se bem que foi muito difícil. Cheguei até pensar em desistir. Puta homem fiel que você tem aqui, Paty.

Para minha surpresa, Paty levantou o dorso e se curvou sobre o meu corpo, abaixando a cabeça, porém, não em direção a mim, mas na de Kate que também se movimentou ao encontro dela para que suas bocas se encontrassem em um beijo suave. Assustado, perguntei:

– Quer dizer que vocês já...

– Não. Apenas uns beijinhos rápidos. – Respondeu Paty em sua expressão serena. Depois, perguntou para Kate.

– E então. O que você achou do pau do meu maridinho em sua bucetinha.

– Não achei nada sua boba. Ele ainda não me comeu. Por enquanto foi apenas uma chupada, mas pode ficar calma que ele ainda vai me foder muito, pois temos a noite toda.

– Safada.

– Sou sim. Muito safada. – Kate falava isso enquanto se levantava e andava em direção ao sofá, onde pegou sua bolsa, retirou o celular e chamou um número de sua agenda. Ouvimos ela falar como se fosse a coisa mais natural do mundo: – Oi querido.

– ....

– Sim, está tudo bem aqui.

– ...

– Claro, mas não tudo ainda.

– ...

– Isso, só isso por enquanto, Então, acho que vou ter que passar a noite aqui.

– ...

– É por isso que te amo mais que tudo. Durma com os anjos. Sim, pode deixar que eu digo.

Desligando o telefone, ela se virou para nós e falou:

– O Otávio manda um abraço para vocês dois.

Nessa hora, me ocorreu algo que me deixou preocupado e resolvi logo esclarecer, então perguntei para as duas:

– Só quero saber de uma coisa. Isso tudo, você aqui, o Otávio sabendo, quer dizer que a Paty vai ter que recompensar a ele fazendo a mesma coisa?

– Imagine querido? Eu jamais faria isso! – Respondeu Paty com um nível de ansiedade suspeito na voz.

– Sim e não. – Respondeu Kate ao mesmo tempo.

A resposta de Kate me chamou mais a atenção e a interroguei:

– Como assim? Não entendi. Sim ou não como?

– Sim, o Otávio pode até foder a Paty no futuro, mas só se ela quiser e você aceitar e não, nem ele nem eu aceitaríamos que isso acontecesse como uma recompensa pelo que estamos fazendo, Se acontecer, e quando acontecer, será uma história nova, Será pelo desejo e prazer deles. Nada a ver com o resto.

Fiquei mais concentrado com o ‘se’ e o ‘quando’ do que o sentido da explicação de Kate. Para mim, aquele quando foi pronunciado com mais ênfase que o se. Isso para mim significava que não era mais uma questão de “se acontecer”, mas sim de “quando acontecer”. Já me senti um corno, porém, imaginar a pequena Patrícia sendo fodida por aquele homem de mais de um metro e noventa de altura me deixou excitado e as duas sorriam olhando para meu pau que parecia querer se exibir para as duas e ficou ainda mais assanhado quando Kate levou sua mão e começou a fazer carinho com a palma, enquanto falava, mais para Paty do que para mim:

– Esse pau gostoso vai entrar na minha bucetinha ainda hoje? Você vai deixar ele me fazer gozar gostoso?

Paty não respondeu. Em vez disso, levou a mão até meu pau e passou a participar junto com Kate nos carinhos que meu pau recebia e, mesmo tendo gozado há pouco tempo ele deu um solavanco, ficando novamente ereto. Fiquei ouvindo as duas conversando em voz baixa, com Paty comentando:

– Nossa! Como está duro. Está igual às primeiras vezes que transamos.

– Você quer matar a saudade? Que sentar nessa pica gostosa e sentir ela invadindo sua bucetinha saudosa? – Era claro que Kate estava provocando minha esposa.

– Não. Agora é a sua hora. Aproveite. – Fiquei estarrecido em ouvir aquilo. Nunca poderia imaginar que um dia ouviria minha querida esposa oferecendo meu pau para outra. Kate deve ter feito alguma expressão com o rosto que não soube qual era, mas o que Paty disse a seguir dava pera se ter uma ideia: – Afinal de contas, ele está duro assim por sua causa, então hoje ele é todo seu.

– Olha lá hem! Não vá se arrepender depois, porque estou querendo mesmo me acabar nesse pau gostoso. – Provocou Kate.

– Vai. Senta logo aqui. – Paty tinha segurado a base de meu pau antes de fazer esse convite à sua amiga.

Aquela conversa, somada aos carinhos que recebia me deixou nas nuvens. Como se sonhasse, senti que Kate se movimentava. Ela se ajoelhou, levou uma das pernas para o outro lado e agora estava sobre mim. Levantei um pouco os olhos para assistir e vi a loira ir se abaixando, com uma das mãos apoiadas no ombro de Paty que estava sentada ao meu lado, deixando que minha querida cuidasse de nós dois. Paty segurou o pau firme, dirigindo para a entrada da buceta dela quando ela se abaixou mais e continuou segurando enquanto sentia aquela buceta quente e muito molhada ir engolindo meu cacete até encostar-se na mão de Paty que, mesmo sentindo o contato com a parte mais íntima da amiga, continuou segurando, só soltando quando Kate pediu:

– Tira a roupa meu bem. Mostra pra mim esse corpo lindo.

Paty obedeceu, ficando de joelho e arrancando o vestido pela cabeça. Estava sem sutiã e usava uma calcinha de renda, transparente e, muito safada, virou-se de frente para mim permitindo que tivesse uma visão clara de sua bucetinha recém depilada. Em outro momento teria ficado preocupado ao notar que ela tinha aproveitado o salão de beleza do dia anterior para muito mais coisas que fazer o cabelo e maquiagem. Mas naquela hora, imaginar a cena só aumentava ainda mais o meu tesão. Tesão esse que aumentou ainda mais ao ver Kate estender as mãos e começar a puxar a calcinha da minha esposa e, sem parar de rebolar sobre o meu cacete, retirou a peça pelos pés e depois voltou com uma das mãos acariciando as pernas de Paty, até chegar em sua xoxota e começar a esfregar o dedo, forçando que o grelinho dela ficasse para fora e assim poder se dedicar a estimular o botãozinho. Depois começou a puxar Paty para perto dela que, entendendo a intenção da amiga, não se fez de rogada e ficou ao alcance da loira que, se inclinando um pouco, alcançou a bucetinha com a boca e começou a lamber.

Só de ver aquela cena, explodi em um orgasmo intenso, só sabendo depois, quando elas me contaram, que ambas gozaram junto comigo, pois, diante da sensação de torpor que me dominou, não pude conseguia nem ver nada.

Minha consciência voltou aos poucos. Primeiro um leve ruído que parecia som de um bebê, mas vindo de muito longe, depois foi como se alguém sentisse alguma dor e estivesse gemendo e, pelo volume do som, era alguém que poderia estar fora da casa, na rua talvez. O som continuou a ficar mais alto até que me dei conta que sua origem era bem ao meu lado, fazendo com que finalmente abrisse os olhos e o que vi fez com que eu flutuasse entre o espanto e a excitação. Deitadas no tapete aos meus pés, aquelas duas mulheres lindas se chupavam uma a outra em um delicioso sessenta e nove. Eu não conseguia acreditar no que meus olhos viam, pois afinal, jamais poderia pensar que minha adorável Paty poderia se entregar de forma tão completa ao prazer com outra fêmea, principalmente ao notar que não havia nada forçado acontecendo ali, pois o empenho de minha esposa em dar prazer à sua parceira era comparável ao de Kate. Aquela cena foi suficiente para que uma grande excitação voltasse a tomar meu corpo, porém, dessa vez lentamente, pois o frêmito que se sente quando se está com tesão eu conseguia distinguir perfeitamente. Só não sentia a ereção que fizesse meu pau correspondesse com as outras reações que estava tendo, pois sentia a região do quadril dormente depois do prazer que senti.

Ouvia o gemido das lindas mulheres se provando, imaginando se aquela seria a primeira vez delas, muito embora isso não tivesse importância nenhuma. Apenas arquivei a ideia em algum recôndito do meu cérebro para verificar mais tarde. Fiquei aqui vendo as duas largadas no tapete, largadas e trêmulas e depois se recuperem. Kate foi para cima de Paty e voltou a beijá-la e logo elas se encaixaram, com a loira por cima e ficaram se esfregando com beijos na boca e chupões no pescoço de nos seios.

Pensava como as situações sexuais podem criar conceitos diferentes quando acontece de forma tão intensa e, para mim, sem nenhuma programação. Muito embora a falta de programação eu acreditava que era só da minha parte, porém, mais tarde fiquei sabendo que a programação que as duas safada tinham era apenas da Kate transar comigo e foi Paty que saiu fora do esquema e provocou com isso o início daquela relação maluca entre elas. Estava ciente de que só gozara duas vezes, uma na boca e outra na xoxota da amiga enquanto ela já tivera incontáveis orgasmos e minha até então casta esposa também já tinha me ultrapassado nessa parte.

Mas Kate ficaria para passar a noite conosco e a noite ainda era uma criança. Resolvi economizar em esforços para corresponder a todas as expectativas das duas mulheres, mesmo porque, elas já estavam deixando claro que não dependiam de mim para gozarem.

Por iniciativa de Patricia, fomos para o nosso quarto e nos atiramos na cama. Os três nus e pronto para dar continuidade àquela relação maravilhosa.

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Comentários

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Muito louco esse conto!!!

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Cara que coisa gostosa amei esse encontro deles, com certeza muita coisa vai rolar só na expectativa dos fatos kkkkk abração Nassau valeu amigo.

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Fantástico este capítulo, tesão do Caraí véi...rs

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nossa esta ficado muito bom isso dai que tesão heinn, mas eu acho ainda que essa nova amiga vai aprontar muito com o casal, desestabilizando a relação tão bonita dos dois, tomara que eu esteja errado.

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