Jornada de um Casal ao Liberal - Capítulo 9 - Terceiras Intenções - Parte 2

Um conto erótico de Mark
Categoria: Heterossexual
Contém 1954 palavras
Data: 24/03/2022 11:26:06
Última revisão: 24/03/2022 11:52:08

[...]

- Foi. - Cláudia ameaçou um tímido sorriso: - Então fiquei encostada de costas para a pia da cozinha e pouco depois Melinho saiu do banheiro, com a barraca abaixada, mas com um sorriso no rosto. Mandei ele sair logo dali outra vez. Não tive mais coragem de sair no quintal naquela noite. Depois de uma ou duas horas, os amigos do André já estavam indo embora. Eu já havia me deitado e desta vez trancado a porta do meu quarto que somente foi aberta quando André tentou entrar e não conseguindo me chamou. Ele estava tão bêbado que nem notou que eu estava brava. Naquela noite mais nada aconteceu, mas no dia seguinte...

- Agora, eu é que sou o ruim, né, sua biscate? - Bradou André.

Ela o olhou novamente, mas em seus olhos já não havia ternura:

- O outro dia transcorreu tranquilo. Entretanto, no dia seguinte, uma segunda-feira, na saída da escola em que lecionava, Cláudia foi abordada pelo Melinho que queria pedir desculpas e saber se eu ainda estava brava com ele. Disse para ele esquecer o que aconteceu, porque fora um erro. Ele me convidou para tomar um café e eu obviamente recusei. Naquela mesma segunda eu ainda tentei te contar tudo o que tinha acontecido, mas você, pra variar, disse que estava com a cabeça quente e que iria sair para relaxar com os amigos. Lembra disso.

André apenas balançou a cabeça, aparentemente confirmando:

- Eu não sei pra você, mas a minha vida estava muito CHA-TA! - Frisou bem a palavra: - Eu queria ter um filho, nem que fosse adotado, mas você, por algum motivo besta, não concorda com a ideia de adoção. Para você só existe filho de sangue, o resto é invenção do governo.

A plateia o vaiou na hora:

- Então me sentei no computador para preparar a aula do dia seguinte, como sempre faço e, não sei como, fui parar num site de filmes de sexo. Eu já estava frustrada sexualmente, então não vi problema algum em dar uma olhada nos vídeos. Mas acho melhor deixar pra lá...

- De forma alguma, Cláudia! Precisamos que nos conte tudo em detalhes para possamos entender o que você enfrentava naquele momento. Nossos telespectadores tem essa obrigação de apoiar você. Seja forte. Seja firme. Nós estamos aqui com você. - Disse a apresentadora, instigando-a.

Cláudia deu uma longa inspirada:

- Então... Depois de navegar um pouco sem rumo, um filme chamou minha atenção, nele uma moça era fodida por dois outros homens, que se revezavam na foda para, no final, gozarem ambos dentro dela, tudo na frente de um passivo “marido”. No final, ainda gozavam dele, perguntando se ele havia aprendido como se engravidava uma mulher.

- Aquilo era horrível! Me desestabilizou na hora. Desliguei meu computador porque não conseguiria me concentrar em nada mesmo e fui se sentar no sofá da sala. Liguei a TV apenas para ter alguma companhia, mas nem vi o programa que estava passado. Eu pensava na vida e precisava relaxar ou iria enlouquecer. Então, decidi beber um pouco de vinho que estava na geladeira. Tomei uma, duas, na terceira taça a campainha tocou. Pensei que fosse o André que havia esquecido as chaves pela enésima vez. Mas não, era o Melinho. Estranhei porque ele deveria estar com os amigos e André naquele horário. Comecei a pensar que alguma coisa tivesse acontecido ao André. Devo ter ficado pálida. Ele só disse que precisava conversar comigo e pediu para entrarmos.

- O Melinho que foi atrás de você? - Perguntou André.

- Sim. Nunca fui atrás de nenhum homem. Aquele seu “grande” amigo é que veio atrás de mim num horário que sabia que você não estaria. “Grande” amigo mesmo que você arrumou.

- Filho da puta!... - Gemeu André: - E porque você não o colocou pra fora?

- Lá dentro ele, vendo minha tensão, disse para eu relaxar que você estava bem, mas demoraria para voltar. Então fui em direção à porta, para colocá-lo para fora, mas antes de abri-la, ele me abraçou por trás... - Cláudia parou: - Gente eu não vou conseguir.

A apresentadora se ajoelhou a sua frente. Colocou suas mãos sobre as dela:

- Estamos aqui para te apoiar. Você precisa se livrar dessa culpa. Até seu marido está aqui te apoiando. - Disse ela.

- Eu não tô, não! - Falou André já se levantando e sendo gentilmente convencido através de uma mão de 30 centímetros do alemão em seus ombros a se sentar. Ficou mansinho na hora.

Cláudia se assustou com a intervenção e quis se levantar para acudi-lo:

- Não faz isso com ele! Ele tem todo o direito de estar bravo, magoado. Se ele tivesse aceitado me ouvir em casa, nem estaríamos aqui. - Falou Cláudia.

- Muito bem... - Disse André, após se recompor e tomar um pouco de água: - Já que você tocou no assunto... Como você fez a palhaçada de me trazer aqui e expor nossa vida para todo mundo, eu vou querer saber tudo e em detalhes. Se existir a mínima chance de eu te perdoar, vamos ter que começar do zero. Mas vou querer saber tudo. Já fodeu com a minha vida, então agora é justo que você foda com a sua também...

Cláudia sabia que se contasse todos os detalhes do que aconteceu, ela perderia o emprego, amigos, talvez até a família não a quisesse novamente. Mas se havia uma mínima chance de obter o perdão de André e deles recomeçarem, nem que fosse em outra cidade, ela iria tentar:

- Tá bem, André. Quer saber tudo mesmo, em detalhes? - Perguntou: - Eu posso te contar depois, só nós dois.

- Não. Você fez questão de vir e me trazer aqui. Então você vai falar tudo aqui!

- Tá bem, André. Tá bem... - Respirou fundo e falou: - Melinho me prensou na porta e eu senti seu pau em minha bunda. Pedi que ele parasse, que me respeitasse porque era a mulher de seu amigo. Ele respondeu que não conseguia tirar a imagem e o cheiro da minha boceta de sua memória. Falei que aquilo tinha sido um erro, mas ele disse que, erro ou não, tinha sido uma delícia e que sabia que eu tinha curtido também. Nisso ele já passava suas mãos em meu corpo e já apertava meus seios por cima do tecido do vestido.

Olhou para o marido que estava de cabeça baixa, ouvindo os detalhes do chifre pela primeira vez:

- Eu estava mal comida, André! Você não era nem a sombra do homem com quem eu tinha me casado. Daí as investidas dele, suas carícias, estavam me excitando e o vinho que eu tinha bebido diminuiu minhas defesas. Quando ele viu que eu já não estava mais recusando seu toque, tirou sua bermuda de uma vez e enfiou o pau por baixo do meu vestido, bem no meio de minhas pernas. Aquele calor começou a me contagiar e o vinho serviu de combustível, comecei a ficar mole. Ele então me virou de frente e passou me beijar. Enquanto isso, colocou minha mão no seu pau e levantou o máximo que pode do meu vestido para acariciar meu corpo. Naquela hora eu já me deixava levar, fechando meus olhos e imaginando ser você. Ele então baixou minha calcinha, tirando-a e me puxou para o sofá, deitando-me de pernas abertas e caindo de boca em minha boceta.

Tomou um pouco de água e continuou:

- Vai me desculpar, mas era disso que eu precisava: de uma trepada gostosa, de gozar. Em poucos minutos gozei mesmo, me contorcendo toda. Ele vendo que eu estava entregue, correu pegar uma camisinha no bolso da bermuda e, antes que pudesse coloca-la, me veio aquele filme que eu tinha assistido e mandei ele não usar camisinha. Claro que ele adorou a ideia. Então, pincelou seu pau na entrada de minha boceta que já transbordava e enfiou tudo, de uma vez, até o fundo. Gritei, afinal nunca havia sentido um pau daquele tamanho e isso serviu como um sinal para ele. Então começou a bombar forte e cada vez mais rápido, fazendo-me gemer mais e mais. Após um tempo, ele se levantou, me levantou também, tirou meu vestido e se sentou no sofá, segurando o pau apontado para cima. Nessa hora, o tesão mandava. Fui por cima dele e o fodi como se fosse o último homem na terra, fazendo-o gemer forte até gozar dentro de mim.

- Você o deixou gozar dentro de você? - Perguntou um atônito André.

- Deixei. Bêbada e depois de assistir aquele filme, pensei que seria uma forma de engravidar logo e resolver nossos problemas. - Respondeu.

- Amores, essa é a vida, nua e crua. Vejam que os problemas surgem conforme vamos conhecendo melhor cada um de nossos convidados. Vamos aos intervalos e voltamos já, já. Beijos.

[...]

"Porrada, cara!", pensei. Fui correndo até o banheiro dar uma mijada. Nanda estava vindo até a cozinha e quis falar algo, mas ficou calada vendo minha pressa. Na volta tentou falar algo novamente, mas eu disse que conversaríamos depois porque eu estava ocupado. Ela me olhou sem nada entender. Fui até a geladeira pegar outra cerveja e voltei correndo para a sala.

Ela apontou a cabeça na sala e fez menção de dizer algo:

- Shiiiiiiu! - Falei com o dedo em riste na frente de minha boca: - Quero terminar de ver essa estória.

Ela veio desconfiada e se sentou a meu lado:

- O que tá acontecendo? - Perguntou.

- Shiiiiiu! - Falei novamente.

- Não faz “shiu” pra mim, caramba! - Ela reclamou, se levantou e saindo pisando duro em direção ao quarto: - Depois a gente conversa...

[...]

Logo o programa reiniciou:

- Estamos de volta com a estória desse casal maravilhoso, Cláudia e André.

Os dois agora estavam em silêncio, recostados em suas poltronas:

- André, Cláudia tem sido bastante honesta com você. Gostaria de dizer alguma coisa para ela? - Instigou a apresentadora.

- O problema é que não foi a única vez em que ela me traiu... - Disse timidamente.

Parece que até a apresentadora fora pega de surpresa:

- Cláudia... - Falou.

- Ele acha que aquela corja de marmanjos são amigos dele, mas não são. - Ela disse: - No outro dia fui trabalhar normalmente. Eu até estava bem, leve, saciada, não tinha sido o melhor sexo do mundo, mas o tamanho do pau do Melinho ajudou a compensar sua falta de “jeito”. Cumpri minhas obrigações na escola, como de costume. Na saída Pedrão me esperava. Me surpreendi e imaginei que dessa vez alguma coisa pudesse ter acontecido ao André, pois trabalhavam juntos, mas ele todo sério disse que precisava falar comigo em um local mais discreto.

André a observava sentado meio que de lado na poltrona:

- Como ele era um dos amigos mais próximos, inclusive eu o considerava bastante, o convidei para vir até minha casa. Lá ele me contou que o Melinho tinha comentado com ele que tinha me comido e era facinho “rodar na mão de todo mundo”. Eu fiquei fula da vida, queria matar o Melinho. Ele até então imaginava que fosse mentira, mas devido a minha reação, entendeu que ele realmente tinha falado a verdade. Então, eu pedi para ele me ajudar a dar um jeito no Melinho e ele disse que daria um corretivo nele. Fiquei aliviada. Ele então me perguntou porque eu tinha feito isso com o André e eu expliquei tudo o que estava passando e que, na noite anterior, aconteceu o que aconteceu porque eu tinha bebido, assistido aquele filme e delirado pensando que assim poderia engravidar.

Ela parou um pouco, respirou, bebericou um copo de água:

- É. O Pedrão é gente boa. - Falou André.

- Gente boa!? - Falou surpresa: - Depois que eu contei essa estória ele disse que daria um corretivo no Melinho e que, se eu precisasse, ele estaria a minha disposição para engravidar.

- O Pedrão? – Falou um agora surpreso André.

- É o Pedrão, seu padrinho de casamento. - Disse e depois perguntou: - Ainda quer que eu continue?

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 266Seguidores: 630Seguindo: 23Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Mark que história é essa meu kkkkkk, a onde vai terminar isso meu do céu gostei

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Não vou dar spoiler, mas eu bolei um final que vai dar nó na cabeça de muita gente.

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Nunca pensei que aqui, neste site fosse viver tantas emoções. Cara, é suspense puro, pior que filmes do Tarantino... O que fazer, né? Continuar... Bão dimais da conta, sô! Qui nem diz o mineiro...

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Uai! E num é que é!? Espera até ver as próximas partes e o final, então. Vou fechar com chave de ouro.

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Lê a primeira parte. Esse é só um exercício de criatividade. Não tem nada a ver com minha estória e da Nanda. Só fiz porque tinha bolado e ao invés de começar um conto paralelo, preferi introduzi-lo aqui.

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Sensacional. E o gostoso aqui é saber que pura ficção e entretenimento sem se preocupar com os rumos da história ou as pistas deixadas para a próxima parte.

Estou me divertindo.

3 estrelas, amigo!

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Isso. A ideia é justamente essa: extrapolar, deixar sair, mas vou te falar, bolei uma pro final que você nem imagina. Aguenta aí.

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Vamos juntos, irmão! Não sou ansioso e sei o tempo que leva para produzir e fazer a sintonia fina de um conto. Vá no seu tempo.

O povo vai ficar em cima mesmo...

Abração!

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"- É o Pedrão, seu padrinho de casamento. - Disse e depois perguntou: - Ainda quer que eu continue?"

Ele, eu não sei, mas eu quero que você continue...

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Cara, você nem imagina o que eu estou preparando para o final. Aguenta aí.

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Graças a essa frase, eu já comecei a imaginar uns 3 finais pra essa história...

Já pensei até que o cara deu uns pega na apresentadora kkkkkkkkkk

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