A Estranha Viagem

Um conto erótico de Paulo_Claudia
Categoria: Heterossexual
Contém 5908 palavras
Data: 24/03/2022 15:49:26

Introdução

É curioso. A sugestão para o tema “Viagem” foi : alguém que, após muitos anos sem tirar férias, foi obrigado a ficar um tempo sem trabalhar, e resolveu viajar, descobrindo algo que mudou sua vida. Pois a minha história – real – foi bem parecida.

A história

Eu estava trabalhando direto há oito anos, sem férias, e simplesmente estava à beira de um ataque de nervos. O termo bonito hoje seria “Burnout” mas naquela época não havia isso não. Assim, decidi tirar 30 dias de férias, e resolvi ir para a praia.

Para poder descansar direito, eu precisava me afastar de tudo e de todos. Sem a chance de ser chamado para resolver algum “assunto urgente” ou um problema familiar. Então decidi ir para uma praia bem afastada, onde até o sinal do telefone celular era tão fraco que, para conseguir uma ligação, era necessário ir até um município vizinho...coisa que eu não tencionava fazer. Conversei com minha esposa, Adeline, e ela topou a ideia de ficar um mês longe de tudo. Ela trabalhava como autônoma, e deixou uma amiga cuidando das coisas enquanto viajássemos.

A praia era bem afastada, e a pousada onde ficaríamos tinha uma estrutura bem precária, apenas um barzinho onde poderíamos comprar gelo, bebidas ( caras) e eventualmente algum sanduíche. Então, levamos várias garrafas de água, caixas de cerveja e vinho, um mini-fogão portátil com gás desses de lata, e uma grelha elétrica.

Quando chegamos, éramos o único casal. Havia uma recepcionista que ficava durante o dia, um guardião à noite, um zelador que cuidava da limpeza geral durante o dia, e um rapaz que cuidava do bar. O dono da pousada, o Sr. Jaires, aparecia de vez em quando. Era um homem de cerca de 40 anos que – segundo consta - havia trabalhado com o mercado de ações, e depois de ganhar um bom dinheiro resolveu investir em imóveis. Ele apareceu para dar um olá quando estávamos terminando de arrumar nossas coisas no chalé que eu havia reservado. Havia um quarto com frigobar, banheiro, e uma varanda com uma mesinha e duas cadeiras. Ideal para um casal. Ele nos cumprimentou, e deu uma olhada prolongada em minha esposa, que chamava a atenção, mesmo vestida de maneira discreta, como estava. Deu-me a impressão que ele estava tentando lembrar se a conhecia de algum lugar, mas devia ser apenas impressão minha. Ela sorriu meio encabulada.

Nos primeiros três dias, “tiramos o atraso”, como se diz, ficamos fazendo sexo dia e noite, parando apenas para comer e tomar banho. Afinal, com o corre-corre diário, nossas sessões de sexo geralmente eram mais curtas, já que tínhamos que trabalhar cedo no dia seguinte. Agora não. Tínhamos todo aquele tempo só para nós, por trinta dias.

Depois de trepar em todas as posições possíveis e imagináveis, sexo oral, vaginal, anal e múltiplos orgasmos, Adeline comentou:

- Amor, estou acabada. Agora acho que vou querer tomar sol e me bronzear, estou tão branca que até pareço um fantasma.

- Que nada, querida, você está linda! Mas é verdade que quando você está bem bronzeada, fica uma tentação, todo mundo repara. Só que você deve começar com um protetor solar, para não descascar depois.

- Pode deixar que eu comprei bastante. Vou começar com o protetor, depois passar para o óleo de bronzear. E trouxe também meus óleos para a pele.

Um dos segredos da pele lisinha e perfeita de minha esposa eram os óleos que ela passava após o banho. Adeline não tinha estria nenhuma, as outras moças a invejavam.

No dia seguinte, levantamos cedo, tomamos um café reforçado, e fomos para a praia. Eu levei uma caixa térmica grande com bastante cerveja e petiscos, mais uma cadeira de praia , e no caminho peguei um pacote de gelo no bar, enquanto Adeline já estava indo colocar o guarda-sol na areia. Osmar, o rapaz do balcão, falou:

- Aproveite bem, dotô, o dia promete muito sol.

- Muito obrigado, aproveitaremos. Pelo jeito a praia está bem deserta, não?

- Nesta época, não vem quase ninguém. Ah, e tem uma coisa.

- O que?

- Muitos casais gostam de ficar pelados lá naquele pedaço mais afastado da praia, que tem umas pedras que não deixam quem está longe enxergar. Tá vendo lá?

- Ah sim...obrigado. Mas não sei. O dono não fica chateado?

- Não... ele faz de conta que não vê. Só fala alguma coisa se alguém vier reclamar. E até hoje, que eu saiba, nunca ninguém reclamou de ver mulher bonita pelada.

- Está bem. Mas acho que minha esposa não vai querer ficar pelada não, ela é muito envergonhada.

Quando cheguei na praia, Adeline estava ainda procurando o melhor lugar para colocar o guarda-sol. Falei a ela sobre a área depois das pedras, e que dava até para ficar sem roupa por lá.

- Ah amor, pode vir gente, e aí eu vou morrer de vergonha.

- Bom, a gente pode esperar e ver, se não aparecer ninguém mesmo, aí a gente tira a roupa. Mas deixando uma toalha ou canga perto para a gente se cobrir.

- Pra você é fácil, é só colocar uma toalha em cima do bilau.

- Aí eu cubro você rapidinho com uma canga grande.

- Não sei não.

Resolvemos parar de discutir. Fomos até a tal área, e abrimos o guarda-sol. Ela colocou uma toalha grande na areia para deitar e tomar sol, e eu sentei em uma cadeira de praia que levei. Ajudei-a a passar o protetor solar, e ela também passou em mim.

Aquele dia foi tranquilo, apenas sol, cerveja, petiscos e descanso. Nada de preocupação com trabalho. E foi como o rapaz havia dito: ninguém passou por ali, ninguém mesmo. Adeline comentou:

- Acho que amanhã vou arriscar e ficar pelada, assim posso me bronzear sem ficar com marquinha de biquini.

- Vai ficar mais linda ainda, querida!

Quando o sol estava se pondo, voltamos ao chalé, tomamos um banho e fizemos um jantar leve, com o vinho chileno que havíamos levado. Depois, ficamos na varanda, olhando a Lua que fazia um belo reflexo no mar.

No dia seguinte, fomos novamente à área mais afastada da praia. Adeline estava mais animada, disposta a tirar o biquíni. Mas bem no momento em que ela ia tirar a parte de cima, Jaires, o dono da pousada, apareceu. Quando nos cumprimentou no primeiro dia, estava com roupa esporte, camisa polo, calça de sarja e sapatênis. Desta vez, estava apenas com uma sunga, deixando à mostra seu corpo malhado e musculoso, e um volume considerável , já que a sunga era bem reduzida. O biquini de Adeline era minúsculo, tipo fio dental.

- E então? Estão gostando da Pousada e da praia?

Adeline se adiantou:

- Estamos sim! O lugar é muito tranquilo, bem o que queríamos, para descansar de toda a agitação da cidade grande!

Ele olhou para ela e disse, com um sorriso maroto:

- Mas nos primeiros dias vocês não descansaram muito, não é mesmo?

- Aiii...fizemos muito barulho?

Realmente, Adeline quando goza geme muito, e dá gritos meio altos, tanto que costumamos colocar um rock para tocar durante o sexo. Mas deve ter havido algum momento em que a música parou e os gemidos e gritos continuaram.

- Não se preocupem, isso é o normal para casais que se amam. Aliás, esta parte da praia é a preferida para casais que querem tomar sol por inteiro.

- Você quer dizer pelados.

- Isso. E também, à noite, é comum ouvirmos gemidos e suspiros por aqui.

- É, mas não sei...não somos muito ligados em exibicionismo.

- Vão me dizer que nunca fizeram sexo ao ar livre?

- Ah, isso eu não vou responder.

Adeline estava corada. Ela notou, e eu também, que o volume na sunga dele estava aumentando enquanto ele olhava para ela.

- Bom, preciso ir. A gente se vê por aí.

Nessa tarde, após voltarmos, falei com o rapaz do bar, que disse que não era costume do Sr. Jaires aparecer mais de uma vez por semana na Pousada. O danado deveria estar interessado em minha esposa.

Dois dias se passaram, e Adeline já estava pegando uma cor, passou a usar um acelerador de bronzeado, mas ainda cuidando com o filtro solar.

- Acho que hoje vou tomar coragem e ficar pelada. Não veio ninguém depois daquele dia.

Então, ela, meio receosa, tirou a parte de cima, depois o fio dental. Também tirei meu calção, ficamos pelados.

- Bom, esse biquini já era quase nada mesmo.

- É, o Sr. Jaires ficou de olho arregalado olhando sua bunda.

- Deu pra notar. Passa o bronzeador nas minhas costas?

Comecei a passar, caprichando bem, e aproveitei para acariciar bem as nádegas perfeitas de minha esposa. Ela soltou um suspiro. Meu cacete foi endurecendo. Lembrei do que ele havia dito, que casais costumavam fazer amor ali naquela parte da praia. Mas como era dia e estava bem claro, talvez fosse melhor aguardar e retornar à noite.

Tomamos algumas cervejas, conversamos, e acabamos cochilando. Depois de algum tempo, talvez uma meia hora, senti como se alguém estivesse nos observando, e abri os olhos.

Era o Sr. Jaires, que havia chegado sem percebermos, e colocado seu Guarda-Sol e cadeira bem perto de nós. Ele olhava atentamente para minha esposa, completamente nua, a bunda para cima. Ele também estava nu, e dava para ver seu membro completamente duro. Ele se aproximou e sussurrou para mim:

- Não se preocupe, se esta fosse uma praia naturista, seria proibido exibir uma ereção, mas aqui não tem problema. Sua esposa é belíssima, é de deixar qualquer um doido de tesão. Com todo respeito, claro.

Ele sorriu daquele jeito meio sacana. Fiquei na minha, não quis falar para não acordar Adeline.

Ele voltou a se sentar na cadeira, e quando viu que ela estava acordando, disfarçou e ficou olhando para o mar.

Adeline abriu os olhos, e quando viu o guarda-sol dele ali ao lado, me cutucou, depois me cochichou no ouvido:

- Por que não me avisou que ele estava aí?

- Porque aí você poderia se assustar, e afinal o seu fio dental era mínimo mesmo.

- Não é a mesma coisa.

Ela pegou a canga e se cobriu. O Sr. Jaires percebeu, e falou:

- Deixe disso, o que é bonito é para ser mostrado. Ninguém vai agarrar você porque está pelada. Não aqui. E nem eu... a não ser que você queira.

- Epa. Calma aí.

Ela falou meio zangada, mas sorriu em seguida.

- Pode continuar se bronzeando, eu já estou de saída.

Ele foi se levantando devagar, ela viu a bunda dele, depois o cacete duro e grande. Era desses caras que as mulheres gostam de olhar na praia. Ele cobriu o membro com a toalha, pegou a cadeira e o guarda-sol, e foi saindo.

- Aproveitam o resto do dia. Ah, minha casa fica ali, mais em cima do morro, uma hora dessas vocês podem ir até lá, vamos bater um papo, ouvir música, jogar cartas...

Eu respondi:

- Talvez mais no final das férias, agora queremos mesmo descansar.

Depois que ele foi embora, Adeline me interpelou:

- Acho que você foi meio rude com ele. Temos um mês inteiro, umas horinhas não fariam diferença.

- Mas ele está querendo te comer. Estava olhando com muita vontade a sua bunda.

- Ele estava?

Ela corou, mas dava para ver que estava se sentindo lisonjeada.

- Bom, é melhor mesmo eu ficar me bronzeando e descansando.

Mais alguns dias passaram, e Adeline já estava bem bronzeada, sem marcas, uma maravilha. Deixando de lado a vergonha que ela sentia por estar nua nos primeiros dias, ela passou a gostar de andar por todo o espaço da pousada apenas com seu fio dental mínimo, e nem se mexia quando algum dos funcionários da pousada passava pela praia e a via completamente pelada. O Sr. Jaires apareceu mais três vezes, mas foi bem mais discreto, embora não conseguisse evitar sua ereção. Ele puxou conversa, parecia que ele achava que a conhecia de algum lugar, mas ela sempre respondia negativamente. Ele não insistiu, e depois de algum tempo abandonou esse assunto.

Acho que foi lá pelo vigésimo dia que aconteceu. Lá pelo final da tarde, já estava escurecendo, o tempo começou a virar. Devíamos ter voltado antes, mas ela havia cochilado e eu não quis despertá-la. Ela acordou com o barulho: um vento forte veio e derrubou o guarda-sol. Enquanto fui buscá-lo, Adeline, totalmente nua, foi tentar pegar seu biquini e canga que haviam voado com o vento, mas a areia levantava e rodopiava, dificultando a visão. A bolsa com os frascos de protetor e os óleos, que era pesada, ela conseguiu pegar.

Então começou a chover forte, estávamos pelados e as roupas longe de nós.

- Acho que o biquini e a canga devem ter caído lá atrás.

A chuva ficou mais forte, mal dava para enxergar um metro à frente.

Nisso chegou o Senhor Jaires, que falou:

- Deixem todas as coisas aí, os funcionários virão pegar tudo depois. Vocês precisam sair daqui, pode vir alguma onda forte.

Peguei a bolsa dela e fui carregando, e o Sr. Jaires foi um pouco à frente com Adeline. Acho que ele aproveitou e passou a mão nas nádegas dela. Ela deu um tapa na mão dele , mas riu. Nesse momento, eu tive a impressão de que eles já se conheciam. Mas não, devia ser apenas uma ponta de ciúme de minha parte.

Quando estávamos chegando ao chalé, vimos que estava tudo escuro. O Sr. Jaires falou:

- Acabou a luz. Isso às vezes acontece quando chove, algum disjuntor deve ter caído lá na central. Pode demorar um tempo para voltar.

- Pode deixar, a gente acende umas velas.

- Mas vocês precisam de um banho quente, ficaram o dia inteiro no sol e na areia, e agora o tempo esfriou por causa da chuva. Assim vocês não fiarão resfriados. Minha casa tem aquecimento a gás, vamos até ali. É só seguir essa trilha ao lado.

Ele apontou para uma estradinha no meio das árvores.

- Ah não Sr. Jaires, não queremos incomodar – disse minha esposa.

- Deixem o “Senhor” de lado, é só Jaires. E vamos lá, não custa nada! É só a gente pegar esta trilha , chegamos lá rapidinho.

- Mas e as roupas?

- Não se preocupem com isso. Não tem mais ninguém em casa. Hoje é sábado, a empregada só vem na segunda-feira.

Então, seguimos pela trilha, pelados. Era uma bela mansão, estilo tropical. Adeline me pediu para levar a bolsa, para usar seus óleos depois do banho. Fomos devagar, para não escorregar. Os dois, um pouco à frente, falavam alguma coisa, mas o barulho da chuva embaralhava as palavras. No escuro, era difícil de enxergar, mas ele parecia estar passando a mão nela, nos seios e nas nádegas. Ela afastava a mão dele, mas ele insistia, e ela sorria. Mas podia ser minha imaginação, e fiquei surpreso ao ver que eu estava com uma forte ereção. Acho que eu tinha um lado “voyeur” que ainda não conhecia.

Chegamos à casa dele, na verdade uma mansão estilo tropical, o tamanho real dela era escondido pela mata e pelas árvores. Pelo visto, além do aquecimento a gás, a casa tinha um gerador próprio, pois algumas luzes estavam acesas. Relutei em entrar, mas Adeline me puxou pelo braço, ela já havia entrado.

- Entre, amor, o Jaires foi buscar uma toalha.

- Ah agora é “o Jaires”?

- Ele pediu para não chamar de “Senhor”.

- Tudo bem, desculpe.

Ele retornou em seguida e nos passou duas toalhas, mostrou onde ficava o banheiro, e tomamos um banho quente. Ela me pediu para ajudar a passar o óleo no corpo dela.

Quando terminamos, fomos até a sala. Jaires olhou para minha esposa e falou:

- Você realmente é uma Deusa. Ah, a casa tem painéis solares, que dão energia suficiente para as luzes internas, geladeiras e aparelhos de som. Mesmo assim, é bom deixar apenas as luzes essenciais acesas.

Ele disse isso, e desligou algumas lâmpadas, deixando a sala com um abajur , à meia luz.

- Essas chuvas tropicais vêm rapidamente, chove bastante, mas esta deve passar logo. Se não, vocês podem dormir aqui mesmo.

- Não, obrigado, acho que é só diminuir um pouco e a gente vai - falei.

- Vou tomar uma ducha também, já volto. Depois conversamos.

Assim que ele entrou no banheiro, Adeline me repreendeu:

- Calma, amor. Vamos ficar e relaxar um pouco. O Jaires disse que às vezes se sente muito sozinho aqui nessa casa enorme.

- Ele disse isso enquanto vocês estavam andando na chuva?

- É, conversamos um pouco.

- Mas ele não tem Internet? Vai dizer que não fala mesmo com ninguém...

- Você sabe muito bem que aqui não tem sinal, para conseguir ligação tem que ir ao município vizinho, lembra?

- É mesmo...tem razão.

Nisso, minha esposa, que estava ainda enxugando os cabelos, sem se preocupar com sua nudez, foi até um aparelho de som que havia na sala e apertou uns botões, escolhendo uma música. Eu me perguntei como ela sabia como mexer com aquele aparelho, que devia ser caríssimo. Ela colocou para tocar uma música lenta, de um grupo musical desconhecido para mim.

Jaires estava voltando do seu banho, ainda nu, ele olhou para ela e disse:

- Essa é uma de minhas músicas favoritas . E deu uma piscada para ela. Ela moveu os quadris suavemente, como se ensaiasse uma dança sensual, mas parou em seguida. Pegou sua bolsa, tirou um batom e passou nos lábios, e passou um pouco de perfume no pescoço e no corpo. Depois, foi até um armário de bebidas que havia perto do sistema de som, e pegou uma garrafa de whisky single malt ( Cardhu). Verteu uma dose em um copo e entregou a Jaires. Depois, pegou outros dois copos, e fez o mesmo.

Antes de me entregar o copo, ela colocou o batom e o perfume de volta na bolsa, afinal estava pelada. Depois, me entregou um dos copos, e pegou o outro. Eu sentei em uma poltrona que ficava em frente ao sofá, ela ficou em pé, dançando suavemente ao som daquela música. Seu corpo nu reluzia com a luminosidade fraca, devido ao óleo após o banho.

Tomei um gole de whisky. Não sei se foi a situação inusitada ou alguma outra coisa, mas me pareceu que eu via a cena de um ângulo diferente. Havíamos bebido bastante cerveja durante o dia, mas não era a mesma sensação de embriaguez. Adeline sorriu para mim, depois estendeu uma das mãos em direção ao dono da Pousada.

- Vem, Jaires, vamos dançar.

Pensei em me levantar e dizer para irmos embora, mas meu corpo estava meio entorpecido. Ele, que já estava com seu cacete ereto, aceitou o convite e a tomou nos braços. Os dois corpos nus se estreitaram em um abraço, e depois começaram a dançar, seus quadris iniciando movimentos lascivos. Ele encostou seus lábios nos dela, e suas línguas passaram a se enroscar, lentamente, depois iniciaram um beijo apaixonado. Ficaram assim por vários minutos, enquanto as mãos dele percorriam os seios, as costas, as nádegas de Adeline.

Ele passou a beijar o rosto, as orelhas e o pescoço dela, ela gemia e suspirava baixinho. Depois foi a vez dela: ela foi beijando e passando a língua, descendo pelo tórax dele, pelo umbigo, até chegar ao membro ereto. Beijou a cabeça, depois segurou o mastro com uma das mãos e lambeu as bolas dele, que gemia a cada lambida. A seguir, ela pegou um frasco de óleo, e começou a massagear o cacete de Jaires. Ele começou a estremecer. Ela parou a massagem, dizendo:

- Não quero que você goze ainda. Quero esse cacete no meu cuzinho.

Minha esposa, então, passou o frasco para ele, que entendeu o recado. Colocando o óleo nas mãos, foi lubrificando o orifício anal dela, introduzindo o dedo. Ela suspirava forte, mas, diferente de como fazia comigo, não gemia alto ou gritava.

Ela então ficou de joelhos no sofá, de costas para ele, apoiando as mãos no encosto e empinando a bunda.

Jaires a abraçou por trás com uma das mãos, apertando seus seios e seus mamilos, enquanto com a outra direcionava seu cacete para o cuzinho dela.

Eu queria me levantar, mas não conseguia. Eu via tudo como se fosse em um filme, acho que a bebida tinha alguma coisa misturada. Mas eu havia visto Jaires beber também, como podia ser?

Ele encostou a cabeça do seu membro duro como pedra bem na entrada do cuzinho de Adeline, e foi enfiando. Ela suspirava e gemia baixinho, sussurrando:

- Vai...enfia tudo...quero sentir esse cacete quentinho dentro de mim...

Ele colocou tudo, e começou os movimentos de vai e vem. Devagar, no início, depois cada vez mais rápido. Ele apertava o seio dela com uma mão, com a outra segurava forte no quadril dela, bombando com força. Ela começou a tremer. Ele passou a dar tapas nas nádegas dela, acelerando as bombadas. Minha esposa, então, ficou com o corpo todo duro, segurou a boca com uma das mãos, depois estremeceu inteira, gemendo forte. Ela estava realmente se controlando para não gritar. Em seguida, amoleceu. Jaires, percebendo o orgasmo dela, bombou mais rápido e gozou em seguida, ejaculando dentro do cuzinho dela. Depois, a abraçou com força, fazendo com que se deitasse de bruços no sofá, seu membro ainda dentro dela.

Parecia que eu estava conseguindo voltar a me mover, mas ainda não tinha forças nos braços para me levantar.

Adeline, então, falou para Jaires:

- Vamos lá para o quarto, descansar um pouco. Depois recomeçamos.

- Você é uma mulher maravilhosa, gostosíssima! Vamos.

Ela foi na frente, rebolando os quadris sensualmente. Ele foi atrás.

Nisso , consegui fazer força suficiente para me levantar. Assim que pude ficar de pé, Adeline veio rapidamente ao meu encontro:

- Amor, você já pode caminhar?

- Mas o que aconteceu? Por que você fez isso?

- Deixe que eu pego a bolsa.

O que ocorreu a seguir foi algo que me pareceu totalmente absurdo na ocasião: minha esposa pegou um pano que havia na bolsa, um frasco com álcool ( foi o que pareceu) e começou a passar em todos os lugares que encostamos ou tocamos. No aparelho de som, no sofá, na poltrona...correu até o banheiro, acho que fez o mesmo. Depois, segurou no meu braço com uma das mãos e a bolsa com a outra.

- Vamos sair daqui.

- Mas, querida, que diabos...?

- Outra hora explico. Vamos para nosso chalé.

Eu não estava entendendo nada. Minha esposa havia trepado com outro homem na minha frente, agora saía apressada. Mas eu ainda estava meio tonto, então fiz como ela disse.

No chalé, ela me disse:

- Amor, nada disso aconteceu, entendeu? Não estivemos lá.

- Mas você trepou com ele.

- Se alguém perguntar, viemos direto para cá na chuva. O Senhor Jaires nos acompanhou até perto do chalé, depois foi para sua casa sozinho. Entendeu?

- Não entendi nada. Agora é “Senhor Jaires”? Ele comeu a sua bunda!

- Fale baixo.

- Quer me explicar por que fez isso com ele? Você não me ama?

- Amor, eu amo você mais que tudo.

- Mas e então? Vocês foram amantes antes da gente se conhecer?

- Não foi nada disso. Se você quiser uma explicação simples , foi uma coisa de momento. Deu vontade, fiquei com tesão, quis dar para ele, e você estava junto.

- Tinha droga naquele whisky.

- Vai ver fiquei alterada por causa disso.

- Então você não vai me contar?

- Amor, vamos dormir. Amanhã vamos para a praia tomar sol normalmente, até terminarmos nossas férias.

- E fazer de conta que não aconteceu nada.

- Você pode fazer isso por mim? Por nós?

Ela agora parecia prestes a chorar, uma lágrima escorreu pelo seu rosto.

- Mas e essa agora?

- Eu amo você, preciso de você! E preciso que você confie em mim e faça como eu falei!

Ela me abraçou, soluçando.

Resolvi, ao menos naquele momento, fazer como ela havia dito. Mas não consegui dormir.

O dia amanheceu, já com um sol forte de novo. O zelador já havia localizado nossas coisas e deixado em frente ao chalé.

- Foi uma chuva e tanto, né doutor?

- Foi mesmo, ficamos encharcados .

- Mas acho que agora não deve chover de novo tão cedo. Não tão forte, pelo menos.

- Espero que sim, minha esposa quer ficar bem bronzeada.

- Sua esposa é uma lindeza, com todo o respeito.

- Ah, obrigado.

- Sabe, deu vontade de esconder o biquini dela, pra ela ficar pelada o dia todo, hehe.

- Ainda bem que você resolveu devolver.

O domingo foi tranquilo. O Sr. Jaires não apareceu. Talvez tivesse ido ver alguma de suas outras pousadas, ou ficado meio constrangido por termos ido embora apressados. Ficamos conversando, tomando cerveja, comendo alguns petiscos. Mas quando eu tentava voltar ao assunto da noite anterior, ela dizia:

- Não aconteceu nada, tá? Choveu, fomos para o chalé. E só.

- Mas...

- Amor, é importante. Ser qualquer pessoa perguntar, foi isso o que aconteceu, está bem?

- Não está bem não. Você ainda vai ter que explicar tudo direitinho.

- Depois que estivermos em casa, depois das férias. Mas eu amo você, amo muito mesmo.

- Será?

- Não vamos começar de novo. Vem cá.

Ela já havia se acostumado a ficar completamente nua naquela parte da praia. Ela me abraçou e me beijou, olhou em volta para ver se não havia ninguém por perto, e começou a chupar meu cacete. Depois que ficou bem duro, me fez deitar de costas e cavalgou meu membro, manipulando seu clitóris até gozar com suspiros e gemidos altos, e gritinhos quando estava gozando mais forte. Depois que relaxou, ela perguntou:

- Será que alguém ouviu?

- Devem ter ouvido.

Ela me beijou com paixão.

- Deixe que ouçam. E nem pense em voltar àquele assunto.

Pois é, era estranho. Lá na casa, ela procurou não fazer barulho.

À noite, fizemos o jantar, tomamos vinho, e dormimos.

Na segunda-feira pela manhã, ouvimos o barulho de uma sirene, parecia ser de ambulância. Mas podia ser na rodovia, que passava perto da entrada para a Pousada.

Tomamos café e depois fomos para a praia, faltavam poucos dias para as férias acabarem.

Eu estava sentado na cadeira de praia, pelado, e Adeline, também nua, deitada sobre uma toalha grande, com a bunda para cima. De repente, ouvimos uma voz:

- Bom dia, desculpe incomodar o seu descanso!

Era uma voz feminina. Por reflexo, puxei uma toalha e cobri o meu cacete. Adeline continuou deitada, apenas olhou para cima.

- Bom dia. Não é incômodo nenhum. O que aconteceu?

A moça usava um uniforme policial.

- Vocês estão passando férias aqui? Há quanto tempo?

Minha esposa respondeu:

- Deixa eu ver... acho que uns vinte e dois, vinte e três dias. Tiramos um mês de férias. Mas a gente se perde um pouco com a data, vamos ter que ver no calendário.

- Não precisa. Então vocês estavam aqui no final de semana.

- Estávamos.

- Chegaram a conhecer o dono da Pousada?

- O Senhor Jaires? Ele veio quando chegamos aqui. Depois, apareceu mais umas três vezes, sentou perto da gente, conversamos um pouco.

- Acho que foram quatro vezes – interferi. Ele me pareceu ser um cara legal.

- Bom, isso não é importante. Notei que você está bem bronzeada...

- Desculpe, não disse o meu nome. É Adeline.

- Prazer, Adeline. Meu nome é Daniela. Você usa óleo de bronzear?

- Uso, claro. Além de protetor solar e acelerador...

- Posso ver? Tem os frascos aí?

- Claro que pode. Estão aqui na bolsa, já pego.

Ela se levantou lentamente, empinando a bunda. A policial sorriu, depois olhou para mim.

- Sua mulher é linda.

- Obrigado.

Ela pegou os frascos.

- É óleo de amêndoas?

- Não. Ameixa negra. Pode sentir o perfume.

- Todos eles?

- Todos. Pode ver.

Ela colocou todos os frascos que havia na bolsa sobre a toalha. Óleos, protetor solar, batons, perfumes, até o lubrificante íntimo que usamos.

- Você traz tudo mesmo, hem?

- Ah, sabe como é.

Eu resolvi me meter na conversa.

- Mas por que todas essas perguntas? Aconteceu alguma coisa?

- Vocês não sabem?

- Não sabemos de nada. Estamos sozinhos aqui na Pousada, só nós e os funcionários. E não tem sinal de celular nem Internet.

- Desculpem. Eu achei que vocês sabiam. O Senhor Jaires foi levado de ambulância, às pressas, para o Hospital. A empregada o encontrou desacordado nesta manhã, quase morto. Mal respirava.

Adeline falou, assustada:

- Minha Nossa!! O que houve com ele??

Eu fiquei boquiaberto.

- A empregada chegou cedo para trabalhar, e ouviu uns ruídos, então o encontrou. Segundo ela, o Senhor Jaires tinha um problema sério de alergia por amêndoas, já havia quase morrido uma outra vez. Então ele era muito cuidadoso em relação a isso.

- Por isso você perguntou se eu usava óleo de amêndoas?

- É, achei que talvez...sabe... ele é um cara bem apessoado...

- Olha, ele tinha uma conversa meio envolvente...mas não aconteceu nada aqui na praia, acredite.

- Acredito.

- Quer ficar com este frasco de óleo? Eu tenho o suficiente, você vai gostar.

- Ah, obrigada. Vou usar sim. Desculpem, agora preciso ir.

- Foi um prazer conhecê-la.

Ela foi se afastando. Assim que sumiu de vista, falei baixinho no ouvido de minha esposa:

- Querida, o que você aprontou?

- Nada.

- Mas eu vi você esfregando o óleo no cacete dele, antes dele comer seu cuzinho.

- Amor...pare com isso.

- Acho que temos que ir embora. Vamos fazer as malas.

- De jeito nenhum. Vão pensar imediatamente que fomos nós. Ir embora logo que o cara foi levado de ambulância? Quer ter que ir depor na delegacia?

- Querida, mas ele ficou assim depois que saímos de lá.

- Você não sabe. Ele pode ter passado mal na noite seguinte, se distraiu e comeu alguma semente.

- Ai querida, isso está ficando muito complicado!

- Amor, vamos descansar e terminar nossas férias. Se formos agora, aí é que vão nos procurar lá em casa.

- Está bem. Mas eu estou extremamente desconfiado de que há alguma coisa que você não me contou ainda.

Ela guardou seus frascos na bolsa, e se deitou novamente.

Procurei me acalmar e tentar descansar, afinal em poucos dias estaria de volta à minha rotina de trabalho estressante.

Dois dias depois, estávamos tomando sol quando chegou novamente a policial Daniela.

- Olá, Daniela! Tudo bem? Veio tomar um sol com a gente?

- Bem que eu gostaria, mas estou em horário de trabalho. Quem sabe uma outra hora...

- Mas o que a traz aqui de novo?

- Bom, eu... queria me desculpar.

- Se desculpar por que?

- Por ter desconfiado de você.

- Como assim?

- Eu mandei analisar o óleo.

Adeline olhou confusa para ela.

- Mas por que? O óleo de ameixa pode ser encontrado em qualquer loja da marca.

- Eu sei. Mas achei que talvez pudesse haver alguma mistura, sabe.

- Você achou que eu misturei?

- Não, achei que talvez o fabricante pudesse ter misturado o óleo de ameixa com o de amêndoas, e que você e o Senhor Jaires tivessem... sabe...

- Nossa! Que imaginação!

- Bom, desculpe. A análise mostrou que era só óleo de ameixa mesmo. Com um pouco de óleo de soja.

- De soja??? Eca!

- Acho que eles misturam para aumentar o lucro.

- Vou ter que procurar outra marca. Mas você não quer mesmo tomar um pouco de sol comigo?

- Talvez no final de semana. Vocês ainda vão estar aqui?

- Vamos. As férias acabam na próxima terça-feira.

Depois que ela saiu, falei com Adeline:

- Você não vai querer se envolver com a policial, não é, querida?

- Amor, claro que não. Só estou sendo simpática com ela.

- Depois do que aconteceu, acho que você pode trepar com qualquer pessoa...mesmo com ela.

- Credo, amor !

- Você não vai mesmo me explicar o que aconteceu?

- Vamos parar com isso. Se você quer brigar comigo, separar, sei lá, faça de uma vez. Mas eu amo você.

- Não quero separar, só quero entender.

Ela ficou pensativa por uns instantes, depois falou:

- Lá em casa eu explico. Mas vai ser bem complicado para você entender. Acredite, seria bem melhor deixar tudo como está.

- Quanto mistério! Mas vou tentar segurar minha curiosidade.

Chegou o fim de semana, e me deu a impressão que ela estava esperando que Daniela aparecesse. A manhã de sábado passou, e nada. Lá pelas duas da tarde, Daniela apareceu. No entanto, estava de uniforme. Ao lado dela, uma mulher. Pela expressão dela, eu me cobri imediatamente, e minha esposa fez o mesmo.

- Aconteceu alguma coisa? – perguntei.

A mulher se apresentou:

- Meu nome é Esther. Eu sou a esposa do Jaires. Infelizmente, ele morreu esta noite. E estou fechando o local, não estava dando lucro ultimamente. Os funcionários serão dispensados. Desculpem, mas vou pedir que antecipem sua saída. Não se preocupem, vou ressarcir as diárias restantes.

Na verdade, senti um certo alívio ao ouvir aquilo. Não pela morte de Jaires, mas pela situação complicada que estava aparentemente terminando.

- Coitado do Senhor Jaires! – disse minha esposa – se ao menos a senhora estivesse por perto quando ele passou mal...

- Estávamos morando separados. O divórcio seria assinado em alguns dias. Mas infelizmente ele morreu antes.

A Sra. Esther falou isso sem muita emoção no rosto. A policial Daniela reparou imediatamente nisso, e nos olhou de uma maneira diferente, como se a sua investigação estivesse tomando um novo rumo. Ela falou para Adeline:

- É uma pena, eu estava pensando em passar o fim de semana aqui.

- É mesmo, respondeu minha esposa. Quem sabe uma hora dessas a gente se encontre para conversar e beber alguma coisa.

As duas se afastaram. Eu e Adeline pegamos nossas coisas e fomos para o chalé, fizemos as malas e colocamos no carro. Na recepção, foi devolvido o dinheiro das diárias restantes, mais um tanto pelo incômodo , foi o que falou a recepcionista .

Quando chegamos em casa, depois que guardamos tudo, a primeira coisa que fiz foi chamar minha esposa para uma conversa.

- E então, querida?

- Então o que?

- O que aconteceu realmente? Eu lembro de ter comprado alguns frascos de óleo de amêndoas para você.

- Você viu algum frasco desse óleo lá na praia?

- Não, mas...

- E você não desconfiou da mulher dele?

- Claro que desconfiei. Mas nós estivemos lá.

- E se ela chegou na casa depois que saímos de lá, e aproveitou que ele estava dormindo e deu a ele alguma coisa que provocou a crise alérgica, um choque anafilático?

- Eu não sou idiota, Adeline. E o álcool? Por que limpou as coisas?

- Desconfiei que ele era casado, e resolvi limpar as coisas para que não soubessem que estivemos lá.

- Vou fazer de conta que acredito, embora a mulher parecesse suspeita mesmo.

Fiquei com a pulga atrás da orelha. Alguns dias depois, vi uma notícia na Internet sobre uma quadrilha que lavava dinheiro do tráfico através de Pousadas, que não tinham hóspedes suficientes para dar lucro mas declaravam rendimentos altos. A notícia era de um site não muito conhecido, e foi apagada logo depois. Seria alguma operação policial sigilosa? E nesse caso, o que minha mulher teria a ver com aquilo?

Continuei pesquisando, peguei algumas pistas aqui e ali. Ao que parece, o “Senhor Jaires” era o cabeça de uma rede de tráfico, não apenas de substâncias ilícitas, mas também de mulheres. Mas não precisei falar com minha esposa, cheguei à conclusão que, se ela não queria me contar, era por algum motivo importante.

Então, certo dia, fui arrumar no nosso depósito as malas que costumamos levar em viagens. Em uma prateleira, estava a bolsa de praia de Adeline. Com a chuva forte , o fundo havia rasgado um pouco. Fui olhar para ver se teria que costurar ou fazer um remendo, e vi um pedaço de plástico escuro bem no fundo, estava escondido em um fundo falso da bolsa.

Parecia com um cartão de crédito, um pouco menor. Tinha a foto de Adeline ao lado de um QR-Code. E uma inscrição: “Acesso Nível 5 – Agência XXX” ( não posso mencionar o nome).

Cheguei à conclusão que não deveria perguntar a ela novamente sobre esse assunto.

FIM

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Comentários

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Eu gostei da história por ser bem original, diferente e sugerir uma série policial/espionagem de suspense, com muito erotismo no meio. Apenas, acho que na tentativa de não revelar o desfecho, criando suspense, o comportamento do marido ficou meio bizarro, muito passivo em situações de difícil aceitação. Mas vale todas as estrelas pois é muito bem escrita.

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Leon, o comportamento aparentemente passivo e bizarro do marido tem uma explicação. Mas nem todo mundo gosta de “spoiler”, então só vou dizer isso mesmo, há um motivo por trás de tudo. Obrigado pelo comentário.

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Bom. Mas ficou sem final.

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Era para ser um final aberto, como de filme, onde o leitor deduz o que pode ter acontecido . Mas já vai sair uma segunda parte, que vai ( quem sabe?) explicar o mistério. hehe

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Gostei bastante mas esse final de deixou intrigada. Vai ter continuação ?

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É um final feito para que os leitores deduzam o que possa ter acontecido. Será que a mulher de Jaires tinha a ver algo com a morte do marido? Ou Adeline era uma espiã a serviço da “Agência” , com a missão de eliminar o cabeça do tráfico? (Suspense)

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Leia a resposta acima, é um final para fazer as pessoas pensarem, relerem o conto e deduzirem.

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Que louco amei, vocês sumiram o que houve vão da sequência aos contos da Claudia e do Paulo pararam porquê.

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Boa tarde. Como assim, fim? Continua.

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Pode ser , era para ser um final aberto, mas pelo jeito terei que fazer uma sequência.

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Por favor, faça hahahahaha 😉

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Já está saindo uma continuação. Deve sair logo, após o texto ser revisado.Aguardem.

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Listas em que este conto está presente

Desafio 1: A viagem
Lista com os contos participantes do primeiro desafio de escrita da Casa dos Contos.