Me chamo Marcos e sou casado com Amália. Esta história aconteceu quando tínhamos eu 26 e ela 28 anos e estávamos casados há 3 anos.
Nosso relacionamento sempre se propôs a ser liberal. Ambos havíamos passado por experiências de traição em relacionamentos anteriores e, desde que começamos o nosso, deixamos abertas as possibilidades, embora só tenhamos colocado em prática após algum tempo juntos. Não tem sido um processo simples, mas o foco deste relato é o que me excita ao lembrar destes dias. Só de lembrar o coração acelera e as mãos tremem um pouco.
Estávamos passando a pandemia em um sítio dos pais da Amália, quando, na primeira baixa no número de casos, surgiu a possibilidade dela fazer um curso de permacultura em um centro de ensino próximo de onde estávamos. Foi genial. Ela sempre se interessou por natureza e por um modo de vida harmonizado, comunitário, mais saudável. Ela foi para o curso, que duraria cerca de um mês e eu fui visitar meus pais, tendo combinado que a buscaria no local do curso, quando este terminasse. Imagine você, dezenas de pessoas jovens do país todo, com muitos interesses em comum, compartilhando aulas, atividades práticas, alimento, tarefas, banheiros, dormitórios, passeios nas cachoeiras da região. Eu acreditava que Amália poderia se interessar por alguém. Ao longo de sua estadia no centro, nos comunicamos muito pouco, por conta de a conexão ser fraca lá e a agenda de seu curso ser muito cheia. Mesmo com a pouca comunicação, foi ficando claro pra mim que minha companheira estava extasiada com o que estava vivendo. Primeiro por conta do aprendizado que estava tendo, e segundo, pelas pessoas e experiências que estava tendo com estas pessoas. Nas poucas ligações que fizemos, ela sempre me contava de algo que tinha aprendido e de alguém por quem tinha sentido admiração. A conversa sobre atração sexual foi surgindo aos poucos. No começo ela me contava de coisas que via, ou ouvia de outrem. Com o passar dos dias, falamos um pouco sobre o que ela estava sentindo. Amália me contou que tinha se sentido atraída por algumas pessoas, homens e mulheres, e que por vezes confundia atração sexual, admiração e diversos outros sentimentos. Todos pareciam muito vivos. Mas era muito rápido conversar pelo telefone. Não dava pra desenvolver muito. De qualquer maneira, comecei a me preparar para o fato que se aproximava: Amália provavelmente se envolveria com alguém.
A certeza deste envolvimento veio quando eu estava hospedado na casa de um casal de amigos, porque dois dias depois iria pegar o avião para, num carro alugado, buscar Amália no local do curso, de lá iríamos pra casa de uma amiga que ela fez, passar uns 4 dias, nos reconhecendo novamente e preparando para voltar ao trabalho e à rotina. Nesta manhã ela me ligou e disse que tinha acontecido uma coisa na noite anterior. Disse que tinha trocado algumas carícias com um amigo na hora de dormir. Descreveu que começou como algo do tipo "dormir abraçado", coisa que ela já tinha feito com este amigo noites anteriores. Este amigo, de apelido Dado, é gay. Segundo minha companheira, no telefone, as carícias da última noite tinham evoluído pra algo que está na fronteira do sexual. Não me recordo exatamente, mas acredito que eles tenham trocado beijos no pescoço, abraços de corpo inteiro, pernas e braços se entrelaçando. Meu deus do céu! Quando ela me contou isso, meu coração quase saiu pela boca. Não havia rolado nada demais, mas só de imaginar outro cara se esfregando na Amália, muita coisa aconteceu dentro de mim. A boca secou, o coração acelerou, comecei a suar nas axilas imediatamente e meu pau ficou extremamente duro. Eu agradeci por ela ter me contado. Falei que estava tudo bem e voltei pra sala onde estava meu casal de amigos, com a cabeça pensando mil coisas e sem conseguir esconder minha ereção. Este casal também tem um relacionamento não-monogâmico. Acabei contando pra eles, que muito excitados com a história fizeram mil perguntas e deram mil conselhos.
Os próximos dias correram sem muitas novidades. Retornei para o estado onde moramos e foi buscar Amália no centro. Lá chegando, pude ver que estava tudo diferente. Principalmente em minha companheira. Ela não queria me afastar, nem me deixar de lado, mas ao mesmo tempo, percebia que as pessoas que estavam lá no curso estavam em uma sintonia doida, como num transe coletivo. Como se se conhecessem há muito tempo. Era estranho. Eu me senti um pouco mal por estar deslocado. As pessoas arrumando as malas, fumando um cigarro, conversando sobre coisas que eu não fazia parte. E eu esperando a Amália, acho que com cara de tacho. Eis que, este amigo dela, o Dado, um cara magrinho, baixo, com um cabelo médio a comprido, se aproximou e perguntou se podia me dar um abraço. Eu disse que sim e ele me abraçou de um jeito carinhoso. Amigável. Muito curioso. Num momento em que me sentia deslocado e desconectado, a única pessoa que se conectou de verdade comigo foi ele. Ele que estava encantando a Amália. De uma certa maneira aquilo me encantou também. É importante mencionar que naquele momento eu me entendia como hétero.
Pois fomos pra casa da amiga da Amália. Lá também ficariam outras pessoas que estavam no curso. Se preparando pra retornar pra suas casas. Lá perto tinha um rio, onde nadamos algumas vezes. Fizemos comida, yoga, cantamos, fumamos um pouco, com as mulheres que estavam na casa sempre lembrando as histórias vividas pelo grupo durante o curso. Durante essas histórias eu percebi que tinha rolado muita pegação durante o curso. Fiquei imaginando quantas oportunidades a Amália tinha deixado passar. Talvez por medo de me magoar ou por achar que não valia a pena mesmo. Fiquei pensando que se fosse eu no lugar dela, não teria conseguido me controlar tanto assim. No penúltimo dia, decidimos ir a uma cachoeira durante a tarde. Junto conosco foram Dado, o amigo/afeto da Amália, e Natália, uma amiga do Dado, gaúcha como ele. Durante o passeio na cachoeira descobri que Natália e Amália ficaram bem amigas também durante o curso. Depois da cachoeira, decidimos ir pra um bar beber umas cervejas e ouvir música para a última das despedidas do grupo. Fumamos um pouco. Ficamos bem alegrinhos. A conversa estava rolando muito gostosa, nós dançamos um pouco... Eu comecei a perceber que Amália, já mais altinha, ficava o tempo todo tentando se aproximar de Dado. Essa aproximação aumentava quando eu me afastava. Isso me deu um certo ciúme, mas os mesmo sintomas que eu senti quando ela me contou dos dois. Ela havia me dito que o relacionamento deles não tinha passado dos beijos. Mas nessa noite ficou bem claro pra mim que, se não tinha ido além, não foi por falta de desejo. Eles estavam numa sintonia louca. De dar inveja mesmo, em quem está despreparado.
Naquela empolgação, voltamos pra casa onde estávamos. Dado e Natália iriam dormir lá, pelo adiantado da hora. Nos sentamos em roda. Eu e Amália já com o tesão a mil por toda aquela situação, pelas pessoas interessantes, pela conversa gostosa e sintonizada que tínhamos. Quando Amália foi no nosso quarto, pra usar o banheiro, eu fui atrás. Disse pra ela que estava com tesão. E ela me disse que ela também. Que ficaria com qualquer uma das pessoas que estavam com a gente (éramos em 5 ou 6). Combinamos que esta noite valia tudo. Seria nossa primeira noite assim. Saímos do quarto e Amália propôs a brincadeira "verdade ou consequência". Todo mundo topou. O clima foi esquentando. Durante um certo momento Dado foi desafiado a tomar um banho gelado. E, com a demora dele em retornar, Amália me pediu maliciosamente para ir chamá-lo. O banheiro estava com a porta aberta, apareci na porta e dei o recado. Mas foi estranho, porque não consegui evitar de dar uma bela secada no pau dele, encolhido pelo frio. Eu já não era daqueles héteros-top que precisa afirmar a maculinidade, mas também não me imaginava olhando pro pênis de outro homem com interesse. Depois de ver o corpo nú de Dado, voltei rapidamente pra roda e logo ele. Foi então que Amália foi desafiada a cantar uma música. Ela canta muito bem, mas não se exibe pras ninguém com seu talento, então relutou muito. Foi então que Natália começou a dizer que não era justo: "É só cantar uma música. Se você não cantar vou ter que te pedir algo pior. Vou pedir pra você rebolar no pau do Marcos". A conversa esquentou um pouco, mas não prosseguimos com a brincadeira.
Mudamos de lugar e começamos a cantar um pouco, tocar violão. Amália, já bem altinha, cantou muitas músicas com Dado, seu novo par, que também tocava violão. Quando eu tocava, ela aproveitava pra ficar abraçadinha com ele. Tudo muito sutil. Aos poucos estes abraços foram evoluindo pra cheiros no cangote, falas no ouvido. O clima tava gostoso e ao mesmo tempo tenso, com uma certa expectativa pelo desfecho. Estávamos em uma roda mais aberta, sentados em bancos. Natália, estava no mesmo banco que eu. O assunto dos dormitórios surgiu, no meio da cantoria. Dado e Natália teriam que se acomodar entre os quartos, já lotados. Natália decidiu dormir em uma rede que tinha dentro da casa e eu, cheio de curiosidade, tomei coragem pra convidar dado a dormir em nosso quarto. Fiquei em dúvida se dormiria no mesmo quarto. Por achar que Amália talvez estivesse finalmente disposta a transar com Dado. E eu, ao lado de Natália, comecei a acariciar ela em seu cabelo cacheado. Amália sentiu sono (talvez tenha sentido "sono") e disse que iria deitar. Junto dela foi Dado, nosso amigo magrinho, inteligente e divertido, no seu corpo de músculos magros e duros. Eu fiquei lá mais um pouco, trocando algumas carícias com Natália. Que se deixava levar, mas não tanto.
Pensei que uma saída elegante para aquela situação seria que eu passasse a noite com Natália. E bota elegância nisso. Conforme as carícias foram avançando um pouco. tendo chegado a se tornar beijos ou quase beijos. Nós mudamos de cômodo, fomos para a cozinha "beber água". Entre um gole e outro de água, começamos a nos beijar com mais calor. Com abraços mais apertados, esfregando nossos corpos com uma certa vontade de fusão, que só uma transa especial tem. Ambos um pouco altos, ao mesmo tempo que deixávamos o tesão fluir, o represávamos. Ela, porque não tinha ceteza se Amália estava ok com a situação. E eu, porque não queria avançar o sinal sem Natália estar de acordo. Ficamos nesse vai/não vai por alguns minutos, com alguns beijos, cheiros, amassos, apertos e solturas. Que textura maravilhosa tem o corpo da Natália. Ela é alta, tem um hálito forte, gostoso, seios macios. Beijava gostoso, se esfregava gostoso em mim. Num dado momento, pude sentir com a ponta dos dedos os pelinhos de sua virilha. E então ela se sentou, pra mais um gole de água. O tesão transbordava. Ela sentada, de chinelo havaianas e eu em pé, com o corpo trêmulo de tensão, a cueca um pouco melada de tesão. Olhei pros pés dela, e enquanto conversávamos, tive uma ideia que ao mesmo tempo foi absurda e genial. Me abaixei, peguei um de seus pés, tirando o chinelo e fiz uma pequena massagem na sola destes. Tendo sido bastante usado, seu pé não estava limpinho, perfeito e isso parecia que aumentava meu desejo em acariciar ele. Não aguentei. Enquanto conversávamos sobre qualquer coisa me entreguei a essa vontade com todas as forças. Trouxe o pé dela na boca, beijei a sola, os dedos, os lambi e coloquei alguns dedos inteiros na boca. Ela me olhando, também com curiosidade. Pedi desculpas. E a resposta dela fez imediatamente mais uma gota de excitação escorrer pelo meu pau. "Eu tô gostando". Essa é uma parte da história. Mas me marcou profundamente. Nós não continuamos a nos esfregar ali. Esse tema me vem à cabeça de vez em quando, parece que até lembro do cheiro, imagino desfechos alternativos pra história. Natália me ajudou a descobrir que sou admirador e que sinto tesão por pés. Agora me sinto mais livre pra acariciar, massagear, me deliciar com os pés, seja da Amália, minha companheira, seja de outros pés.
Depois de carregar completamente meu tesão, nessa interação curta, mas deliciosa com a Natália, nos despedimos, acredito que os dois querendo mais. Bati gentilmente na porta do quarto de Amália e Dado imaginando mil possibilidades e, silenciosamente torcendo pra encontrá-los transando. Percebi que torcia pra Amalia transar com outra pessoa. "Pode entrar", e encontrei os dois dormindo abraçados. Ela de pijama e ele de cueca e camiseta. "Posso dormir aqui com vocês?". "Claro, amor". Não sabia o que tinha se passado até ali. Escovei os dentes, me deitei de cueca também, de modo que Amália "dormindo" me separava daquele que ofereceu um abraço confortável. Não parecia haver qualquer decisão ali. Parecia que a natureza, materializada no tesão, dominou toda a situação. levantei a coberta, me deitei e abracei Amália, levando a mão à cintura de Dado, desencadeando uma reação explosiva entre os 3 seres que, carregados de desejo, esperavam há horas por aquilo. Começamos a nos enlaçar, nos esfregar, acariciar uns aos outros numa confusão tensa que aos poucos foi se tornando mais harmônica. No começo, Amália esteve entre nós, quase que como me permitindo me acostumar com o novo corpo. Lentamente surgiram beijos entre mim e Dado (foi a primeira vez que beije um homem). Como homem pega forte. Eu não tinha vivido isso. Se por um lado o beijo demorou um pouco pra acontecer entre eu e Dado, as carícias no sexo um do outro aconteceram bem rápido. E que gostoso foi chupar um pau pela primeira vez. Me debrucei sobre o corpo da Amália, que beijava Dado, abaixei a cueca dele e enfiei de uma vez só aquilo tudo em minha boca. Que textura maravilhosa. Estávamos com nossos cheiros mesmos, sabem? Me lembro que o pau de Dado tinha um cheiro de caju. Chupar um pau me pareceu tão natural. E enquanto chupava, passei minha mão pelo saco e depois pelas nádegas e pelo ânus dele, descobrindo tudo aquilo, sentindo um corpo com mais pelos, mais nervos, mais músculos, se contraindo a cada movimento que eu fazia, depois relaxando.
Passado um primeiro momento em que eu descobria o corpo de outro homem, sinto que as coisas entraram num ritmo novo pra mim. Foi uma transa generosa. As três pessoas, Eu, Amália e Dado estávamos comprometidos em dar prazer. E enquanto dávamos, recebíamos. Oscilamos entre duas situações: Na primeira nós dois, homens, venerando, nos deliciando e deliciando o corpo de Amália, beijávamos seu pescoço, seu sexo, suas axilas, sua boca, sua virilha, seus pés. Na segunda, eu e Dado nos concentrávamos um no outro e Amália nos assistia e incentivava, com sua voz, com suas mãos, por vezes ajudando. Vê-la beijando outro homem, chupando seu pau, se enroscando nele, me dava um tesão muito difícil de descrever. Dado se dedicou muito a me fazer confortável também. Me tocava com cuidado, sem pressa, mas ao ver minhas reações, se esforçava, me beijava com gosto, me chupava com talento. Não penetrei nem fui penetrado por Dado, de mesmo modo que ele não penetrou Amália. Mas considero que manjei uma rola naquela noite bem gostoso. E que Amália manjou duas. Ficamos por uns 40 minutos nos pegando, nos esfregando, nos tocando, testando possibilidades. Dado parecia estar gostando muito também. Com certeza pra ele foi uma descoberta. Acredito que se relacionar com mulher foi algo novo pra ele. Mas não tenho certeza. O que tenho certeza é que ele foi o primeiro a gozar. Com Amália deitada na cama, em um momento em que eu me concentrava nela e ele mim, às minhas costas, ele pegou seu próprio pau, e se masturbou com muita velocidade. Tive tempo de me virar e segurar em sua coxa, fazendo carinho, enquanto ele começava a tremer de olhos fechados e boca aberta, ajoelhado na cama e esguichar um jato de porra que se misturou ao nosso suor, sobre minha coxa, o lençol e a canela de Amália. Com Dado cansado, mas dedicado a me pegar bem gostoso, massageando minha bunda, beijando minha nuca, Amália deitada abriu suas pernas e eu a penetrei de lado. Como essa mulher estava molhada. Sendo chupada, acariciada e venerada por dois homens por quem sentia carinho. Meu pau entrou fácil. Acredito que qualquer pau, por maior que fosse preencheria sem dificuldade aquela xoxota, tão elástica e preparada que estava. Aquela posição, eu de lado ela de costas é uma velha conhecida nossa. E não demorou pra ela começar a ter alguns espasmos. Dado estava distraído em meu corpo, quando o interrompi para que pudesse observar a coisa mias bonita que existe: Amália estava gozando forte, de olhos fechados, toda aberta, com a boca aberta, alguma saliva escapando, suor por todo seu corpo, de modo que os cabelos já estavam molhados. Ela explodia. E nós assistíamos como se fosse o que era: deus se manifestando ali em nossos corpos, especialmente no de Amália. Ela gozou soltando pequenos gemidos, que saíam sozinhos. E quando ela estava terminando, acelerei o ritmo daquele entra e sai molhado e quente, sentindo as mãos e a boca de Dado em minhas costas e nuca, sentindo meu ventre todo se contrair. Então tirei meu sexo de dentro do dela e nos demos o terceiro orgasmo da noite. Gozei muito forte. Um jato que repousou na barriga e nos seios de Amália. E foi nesse lugar, na barriga e nos seios de Amália, que eu e Dado passamos o resto da noite, desmaiados, suados todos com o mesmo suor. Satisfeitos. Realizados.