Aquela foi a primeira vez que não consegui esconder o desprazer que era conhecê-lo. Mesmo tendo disfarçando durante anos a minha repulsa por suas piadas sem graça e seus sapatênis horrorosos. Naquela noite ele viu o desprezo em meus olhos e eu não poderia estar mais contente por finamente poder demonstrar o que realmente sentia por ele. Nunca entrou na minha cabeça que uma mulher como minha amiga tenha terminado em um casamento com àquele babaca. Mesmo assim, sempre fui discreta com relação ao meu profundo desgosto em ver minha amiga com aquele "homem". Se a convidava para jantar em casa, ou uma noite de drinks, fazia questão de incluir o nome de seu marido, já que para mim a presença de Marcela era muito mais importante do que meu ranço por um homenzinho insignificante.
Meus olhos sempre estiveram atentos àquele casamento, e quando Marcela passou a fazer confissões de que seu "homem" não dava conta de satisfazê-la como ela queria, comecei a notar que seu marido mal a tocava, era ciumento e inseguro, claramente por não conseguir dar conta daquela mulher espetacular que erroneamente estava casada com ele.
Me irritava ver a frustração de Marcela, enquanto eu servia buceta regularmente para tentar saciar a fome insaciável do meu marido, sentia que ela mercia o mesmo, um homem de verdade, que tivesse fome de fêmea.Primeiro pensei em arrumar um encontro com um amigo comedor do meu marido, pelo menos uma fodinha ia aliviar a tensão daquela pobre mulher. Mas foi em um desses jantares que eu fazia questão de incluir o marido dela que eu tive uma ideia ainda melhor.
Marcela sempre teve uma beleza marcante, agora aos quarenta e dois anos estava com um corpo exuberante, havia sido mãe bem no início do casamento, e seu único filho já morava fora; mas havia presenteado a mamãe com um corpo tomado de suculência que jamais passava ileso por onde quer que fosse. Com seus cabelos ruivos, seus olhos verdes e aquele corpo, Marcela era uma mulher cobiçada e o mais delicioso era notar que ela sabia disso. Mas parecia não entender que precisava de um tipo superior de macho, não àquilo que ela tinha. O plano estava todo formado na minha cabeça, quando a convidei àquela noite, esqueci discretamente de dizer que havia convidado um amigo do meu marido.
Naquele jantar, minha amiga havia decido usar uma elegante blusa branca que descia em um sinuoso decote que deixava seus seios pesados majestosos tão bem posicionados naquela blusa. Sorriu ao ver o amigo do meu marido, mas vi que sorriu ainda mais ao ver Rafael. Durante a noite, ela não dava muita bola para o amigo, mas parecia interessada em qualquer bobeira que meu marido dizia.
Notei que os olhos do meu macho desciam discretamente para observar a perfeição daquele decote. Foi nessa hora que prendi o odioso marido e o amigo do meu homem numa conversa interminável enquanto observava de longe ele conversando com minha amiga.
Ela o tocava, e se durante muito tempo achei que ela era blindada ao charme dele, naquela noite percebi que ela era só mais uma vagabundinha na mão do meu marido. Então me certifiquei que os dois tivessem mais tempo a sós, puxei assunto, ri dos papos bobos, só para ver até onde meu homem iria, só para vê-la rir em exagero sempre colocando suas garras nos braços potentes de Rafael.
Quando o grupo se uniu, meu marido estava excitado, percebi porque me tocava discretamente nos lugares mais impróprios, me alertando que queria buceta. Os olhos dela não sairam dele, estava tão fascinada com meu homem que nem percebia que estava dando na cara. Mas fui amiga, fiz de tudo para que o babaca não percebesse e quando foram embora àquela noite, saíram numa boa. O amigo do meu marido se despediu e ele me atacou praticamente enquanto o cara ainda pedia o elevador. Fechou a porta, estava de pau duro, me beijou com urgência, pediu buceta, e eu dei, deixei ele fuder, descontar a frustração de não poder fuder àquela fêmea, e de alguma maneira eu sabia que Rafael sabia que eu havia entendido o motivo de suas estocadas estarem ainda mais fortes naquela noite. Depois de fuder, me rastejei no seu corpo, seus músculos esculpidos em mármore branco brilhavam de suor e as veias denotavam o força que ele havia usado pra me comer. Olhou nos meus olhos quase como se quisesse confessar algo. Meu macho grandalhão sorriu torto, a cabeça raspada, os olhos já cheios de experiência mas mesmo assim com a mesma jovialidade de quando o conheci. Agora aos quarenta e oito, Rafael estava no auge de sua beleza, era um viciado em academia e gostava da atenção que recebia por ser gostoso. Sempre foi assim, sempre foi idolatrado por ser o que outros homens sonham em ser. E aqueles olhos venenosos sabiam que eu queria que ele confessasse.
— Tá pensando em quê? — perguntou enquanto eu deitava charmosa naquele peitoral largo e forte, tomado de gotículas minúsculas de suor de sexo.
— No jeito que você me fudeu.
— Fui muito bruto?
— Foi.
— Desculpa.
— Pelo o quê?
Ele me encarou, sua respiração estava profunda e seu coração batia forte. Olhava para todo o meu rosto, me prendendo naquele corpo ainda queimando de tesão.
— Por ter sido bruto.
— Eu amo quando você é bruto.
Ele adorava ouvir minhas confissões de como amava ser sua puta.
— Eu tava excitado pra caralho.
— Eu sei.
— Quer saber porquê? — o sacana sorriu torto, a carinha de moleque-macho aparecendo, mesmo sendo um homem maduro e já com alguns fios grisalhos na barba, aquele rostinho de moleque vagabundo sempre conseguia minha atenção.
— Fala — gemi, lambendo sua carne, degustando o sal do suor de sua pele, olhando com meus olhos vazios de puta, esperando sua confissão.
— Queria comer a Marcela — ele disse baixinho — Queria mostrar pra ela como homem de verdade faz as coisas.
Fiquei olhando para àqueles olhos, e até notei quando ele pareceu ficar assustado, achando que tinha falado a coisa errada. Mas àquilo foi um clique na minha cabeça, escalei meu homem e beijei sua boca com vontade. Abri os olhos sobre seus olhos, boca com boca, respirando dentro da boca dele, nos encaravámos quando falei maldita.
— Quer fuder ela, quer? Me confessa assim? Vagabundo! Quer que eu sirva puta pra você?
— Quero.
— Então eu sirvo, mas você caça comigo, quero ter ela, quero sim, ela merece ter o que eu tenho.
— E o que você tem?.
— Macho que sabe fuder puta como ela merece, é isso que você é, é isso que você vai ser pra ela.
— Vou sim — prometeu.
— Eu trago ela pra nós. Eu trago. Eu juro que faço dela nossa puta, eu juro.
Eu quem dei a ideia de que ela comprasse aquele vestido vermelho, ela saiu do provador e estava com um sorriso gigante que mesmo belo, em nada se comparava ao seu corpo naquele vestidinho vermelho caríssimo. Tínhamos um evento naquela noite e Marcela havia me dito que queria ousar, queria comprar algo diferente. Aquele vestido no corpo dela ficava um misto curioso entre a elegância e a vulgaridade, sua raba empinada ficava linda apertadinha naquele tubinho vermelho e seus cabelos gritavam com o tom do vestido. Quando entrou no salão de festas na noite em que tudo mudou, não havia um homem racional que não estivesse comendo ela com os olhos, mesmo ali, onde havia amigos com casamentos longos, mesmo aqueles homens olhavam pra ela com desejo. Beberiquei meu champagne notando que havia entre todos os homens apenas um que não estava feliz com a beleza descomunal daquela fêmea.
Entrou atrás dela, com aquela postura ridicula de quem sempre pede licença, estava puto, o rosto vermelho e uma cara armagurada que me deixou energizada.
— Se eu pudesse eu quebrava a cara desse idiota agora — rosnou meu macho me rondando com suas garras pesadas, encostando o queixo no meu ombro nu para admirar nossa fêmea.
— Deixa que ele joga contra ele mesmo— sussurrei tentando acalmar meu homem.
— Vou deixar — ele disse mas eu não acreditei. Porque conhecia Rafael.
Foi difícil abaixar a bola do meu marido naquela noite, além de excitado, o puto tava com uma postura de macho superior que se colocava diretamente contra ao babaca do marido da minha amiga.
Percebi que ele sentiu que meu marido, sempre tão simpático, estava diferente e vi como Rafael deixava ele ver o jeito que comia sua mulher com os olhos. Estava deslocado e isso o deixou ainda mais inseguro, ok, não sou uma pessoa ruim, mas precisava daquilo, precisava que ela entendesse que ele não servia para ela.
Nas semanas anteriores à essa festa, havia trabalhado com afinco na missão de envenenar tanto meu marido quanto minha melhor amiga. Discretamente deixava detalhes vulgares sobre nossa vida íntima escapar, provocava sua mente dizendo que queríamos uma outra mulher conosco, em nossa cama, deixava ela curiosa, e afetada com a possibilidade de ser ela a mulher, porque no fundo ela já sabia que era dela que eu falava. Porque também passei a deixá-la consciente do quanto era gostosa, me excitava quando trocávamos de roupa juntas, e brincava deixando meu marido ver cenas dúbias entre nós duas, rindo de seus olhos malvados, provocando a fera que se vingava me fudendo com força toda vez que Marcela deixava nossa casa. E minhas confissões disfarçadas de detalhes foram deixando-a com vontade de falar mais sobre sua vida sexual, e me confessou que nunca havia experimentado o sentimento de ser puta, disse que seu "homem" era reservado e prático, e que achava que seu pau era pequeno, não que fosse um problema, mas era já que ele não tinha criatividade para fazer mais nada além de meter. Ela queria mais, estava louca por mais, e sabia que eu queria oferecer a ela.
Na noite da festa, Marcela estava louca para ser puta do meu marido, quando o viu, os dois se beijaram na bochecha como nunca tinham feito antes, ele disse algo em seu ouvido que a fez rir, vi os olhos furiosos do babaca não acreditando na nova postura do meu marido diante dele. Deixei que ela me procurasse naquela noite, e ela veio, me pegou pela cintura e beijou meu ombro, eu me virei, meu vestido prateado era feito de uma costura intrincada de mini cristais que deixavam meu corpo inesquecível, minha pele negra brilhava junto aos brilhos de cristais, e ela me encarava com o mesmo brilho nos olhos.
— Uau — disse passando a mão na minha cintura — Nunca vi mulher mais bela.
— É porque saiu de casa sem olhar no espelho — ela riu e notamos o olhar de gavião do nosso homem à espreita.
— Será que é hoje que vocês encontram uma mulher para brincar com vocês? — a vagabunda tava no cio.
Olhei para meu homem, Rafael tem 1,90 de altura, pesa 100kg de músculos que ele desenhou durante toda a sua vida, os quarenta anos trouxeram uma maturidade espantosa de assistir naquele homem. Ps cabelos ficando grisalhos, a barba preta triangular tão perfeita naquele rosto quadrado. Era um homem pesado, de proporções inumanas, tinha olhos de lobo e uma boca grande que sorria torto para nós duas. Seus olhos eram negros e quase vazios quando ficava naquele estado.
— Talvez sim, mas acho que ele merece apenas o melhor — sussurrei quando voltei a olhar em seus olhos— Não acha?
Rafael ainda nos olhava, rondando aquelas que já sabia ser suas putas.
— Acho.
— Rafael é o tipo de macho que a gente chama de Homem de Verdade, você sabe o que é isso? — vi o babaca sentado enquanto meu homem ostentava toda a sua beleza vulgar na pista de dança, rindo e sendo cordial com todos, menos com o otário — Ele não pede licença, ele sabe que é dono dessa porra de mundo, e eu gosto de ser sua puta, gosto sim, me apaixonei por ele sendo sua puta, e agora ele precisa de mais uma, não que eu não dê conta, mas eu gosto de ver meu homem saciado, gosto de assistir ele trabalhar em puta, gosto porque é lindo assistir como um homem de verdade fode, e você — peguei no rosto delicado de Marcela — Você é fêmea que merece ter isso, você é gostosa, é interessante, não merece ter que se deitar com um homem que não tem fome do seu corpo, por isso quando digo que meu homem merece o melhor, é porque queria que a partir de hoje a gente chamasse o Rafa de nosso homem — Ela não disse nada, me olhou com os olhos espantados, não esperava que eu confessasse tudo, mas queria mostrar a ela que aquilo não era um jogo, era fato consumado — Não precisa dizer nada, deixa a noite te mostrar, e se quiser ir embora com a gente, nós vamos te levar pra casa e vamos te dar a experiência de ser puta.
E sai, deixando Marcela refletir naquilo.
Sabendo que ela era nossa antes mesmo de ter jogado ainda mais veneno na mente dela.
Continua...
Olá safadx, que bom que leu o meu conto, caso queira incentivar os próximos, dá uma comentadinha, não pega mal!
Até a próxima sacanagem.