Continuando…
Júlio e Bia aguardavam ansiosos a conversa com Luiz. A conversa entre ele e Angel foi curta, Luiz tinha muito mais coisas a dizer e a ouvir também. Mas estava cansado de ficar revivendo aquelas memórias dolorosas.
Luiz saiu da conversa com Angel, mais devastado do que já estava. Ele, sinceramente, achou que poderia enfrentar de cabeça erguida aquela situação, mas estar de frente para ela outra vez, foi complicado. Um sentimento misto de revolta e saudade invadiu o seu peito. Se não tivesse tomado a decisão de sair de lá, talvez não conseguisse colocar os seus novos planos em prática.
Luiz saiu direto para a embaixada americana. Conseguiu em pouco tempo um visto especial. Como era rico e tinha uma reputação enorme no mercado tecnológico, era o tipo de pessoa bem vinda na terra do Tio San. Por volta das duas horas da tarde parou para almoçar, mas mal tocou na comida. Angel, praticamente presa, não saía dos seus pensamentos. Sabia que estava tomando a decisão correta em se afastar. Sua intenção era tirar algum tempo para conhecer as novas tecnologias e as suas aplicações: internet cinco g, apps administrados por inteligência artificial, automatização de residências… o lugar certo para isso era o vale do Silício na ensolarada Califórnia.
Dessa vez, não estava fugindo, só buscando maneiras de voltar a ser o dono de suas ações. Amava Júlio como a um irmão, mas precisava começar a andar com as próprias pernas. Era grato por tudo o que ele representava em sua vida, mas se fosse um homem mais esperto e vivido, jamais passaria pelos problemas que passou.
A verdade é que no momento, Luiz se sentia emasculado. Saber que outro homem precisou dar a sua esposa o prazer que ele nunca se importou em dar, era o sentimento que mais o afligia. Prometeu para si mesmo que viraria esse jogo a seu favor. Não por causa da Angel, a confiança quebrada jamais seria restaurada. Nunca mais se sentiria seguro com uma simples ida dela à academia ou ao mercado.
Por volta das quatro da tarde, estacionava em sua vaga na empresa. Já estava um pouco menos tenso pelo encontro com Angel. Seguiu direto para o escritório do Júlio, que estava em uma conferência virtual importante e fez sinal para que ele esperasse. Pediu à secretária que mandasse chamar a Bia e se sentou no sofá ao fundo da sala.
Antes da Bia chegar, Júlio terminou a sua reunião virtual. Ele abriu a gaveta lateral da sua mesa e jogou para Luiz o pen drive que Natália havia entregado a ele. Luiz olhou para o pequeno dispositivo e o jogou de volta para Júlio, dizendo:
- Não quero mais saber desses esquemas. Essa situação está resolvida para mim.
Júlio estranhou a fala do amigo e perguntou:
- Posso pelo menos saber onde você esteve durante o dia ou isso é um segredo?
Luiz respondeu na lata:
- Fui visitar a Angel.
Júlio, de olhos arregalados, perguntou:
- E você foi assim, do nada? Pelo menos, me diga que valeu a pena.
Luiz, escondendo a dor, pois falar da Angel ainda era difícil, respondeu:
- Precisava encerrar essa história e seguir em frente.
Júlio não estava acreditando naquela calma repentina que Luiz desenvolveu depois de apenas um dia. Ele insistiu:
- Então você resolveu deixar de lado tudo o que aconteceu e seguir em frente. Você quer mesmo saber tudo o que aconteceu?
Luiz sentiu um certo nervoso na fala do Júlio. Parecia que ele tinha algo a dizer, mas como sempre, estava tentando poupar o amigo do lado cruel da vida. Ele disse:
- Você quer me dizer alguma coisa ou só está me provocando?
Antes que Júlio pudesse falar, Luiz resolveu que era hora de acabar com aquela relação de dependência. Ele criou coragem e desabafou:
- Sabe, Júlio! Eu sou muito grato a tudo o que você fez a vida inteira por mim. Não me entenda mal, pois minha intenção não é ser ingrato. Mas eu preciso começar a cuidar da minha vida, dos meus problemas. Tudo o que aconteceu, é culpa da minha falta, digamos assim, de malandragem, de vivência do lado ruim da vida.
Júlio ouvia as palavras do amigo e pensava em Bia. Ela tinha mesmo razão: "nosso garoto está crescendo." Ele pensou. Luiz continuou:
- Você é família para mim, meu irmão! Eu amo você e nossa parceria é forte e inquebrável. Se você tem alguma coisa muito importante para me falar sobre essa desgraça que tomou conta da minha vida, diga logo. Depois que eu sair daqui, não quero tocar nesse assunto nunca mais. Quero recomeçar.
Júlio abaixou a cabeça, estava com medo do que Luiz iria pensar dele quando confessasse que virou um criminoso. Júlio era um homem prático, mas aquela decisão sobre Flávio, no fundo, o assombrava. Luiz, vendo que algo estava errado com o amigo, insistiu:
- O que foi, Júlio? É tão grave assim? Diga logo!
Júlio levantou a cabeça e uma lágrima escorria por sua bochecha. Ele confessou:
- Eu mandei matar o Flávio.
Luiz sentiu o chão sumindo sob os seus pés. Se dava conta que desde o dia na casa do Júlio, nunca mais perguntou ou quis saber nada sobre o Flávio. Mas o sentimento que invadia o seu peito, não era por saber do terrível destino do falso amigo, invejoso e traidor. E sim, por saber o quanto Júlio estava sofrendo. E a culpa, mais uma vez, era sua. Era por causa dele, que Júlio tomou aquela decisão. Para protegê-lo.
Luiz se levantou e caminhou até o amigo. Júlio estava destruído ao admitir o seu crime. De cabeça baixa e com lágrimas grossas escorrendo pelo rosto, ele chorava baixinho. Luiz o abraçou e tentou consolá-lo. Só ficou ali, dando o apoio que Júlio nunca negou a ele. Era a sua vez de ser o forte. Ele disse:
- Tenho certeza que você não tinha outra saída. Eu te conheço. Se você tomou essa decisão, é porque era a única escolha possível. Essa responsabilidade é minha também.
Júlio, ainda de cabeça baixa, respondeu:
- Flávio não ia parar na Angel. O ódio dele era muito maior do que isso. Ela queria o que a gente construiu. Se sentiu excluído pelo nosso sucesso. Vendo os vídeos, eu tive a certeza que ele queria destruir a gente.
Luiz se assustou ao ver Bia parada na porta olhando para os dois. Mas sua expressão não era de pavor pelo que acabara de ouvir. Ela também caminhou até Júlio, girou sua cadeira fazendo com que ele ficasse de frente para ela, se ajoelhou na frente do amigo e segurando no rosto dele, falou com a voz firme:
- Você não fez nada além de cuidar da sua família. É isso o que os grandes homens, os protetores, fazem com os seus. Você é um homem bom que acabou com os planos de um marginal que passou a vida enganado vocês, destruiu o casamento do seu amigo e queria vê-los acabados. Você fez o que qualquer chefe de família teria feito.
Luiz ficou ainda mais admirado com as palavras dela. Era sempre a Bia. Sem ela, toda essa tempestade seria mais destrutiva.
Luiz e Bia devolveram a calma e a felicidade ao rosto do Júlio com o seu apoio e amizade e vendo que Júlio estava mais calmo, Luiz começou a explicar os seus planos aos amigos:
- Eu quero começar a explorar novas fontes de renda e receita. Não só trabalhar mais com programas e apps. Sinto que estamos preparados para isso.
Júlio e Bia sentiam empolgação nas palavras de Luiz. Júlio sabia que a mente criativa do Luiz precisava desse desafio constante ou iria estagnar outra vez. Ele disse:
- E o que você quer fazer? Já sabe por onde vai começar?
- A primeira coisa é que eu não tenho mais vontade de ficar preso ao escritório. Eu não tenho muita serventia aqui. Bia pode assumir os meus deveres como membro da diretoria e eu só venho quando for muito importante. Fernando pode cuidar da equipe e você, Júlio, continua sendo o Júlio de sempre.
Júlio não tinha o porquê de contestar as ideias de Luiz. Se era essa a sua vontade, ele teria a sua concordância. Ele perguntou:
- Quais são os seus planos?
Agora vinha a parte que mais empolgava Luiz. Não só pelo desafio, mas também por lhe dar a chance de se afastar e cuidar da própria vida daquele momento em diante. Ele disse:
- Eu vou para os Estados Unidos conhecer novas tecnologias, procurar startups que nos interessam para investir. Quero expandir a nossa área de atuação.
Antes que os amigos se preocupassem com uma recaída, Luiz se antecipou e explicou:
- Não estou fugindo outra vez. Podemos fazer reuniões virtuais todas as semanas e juntos, decidimos onde queremos investir. Eu trago as novidades e nós dois decidimos o que queremos para a nossa empresa.
Luiz agora tinha um último assunto sério a tratar com Júlio: Natália. Ele disse:
- Não sei com qual intenção, mas foi Natália que abriu os meus olhos. Eu gostaria que vocês cuidassem dela. Eu não estarei mais aqui no dia a dia e ela é uma ótima assistente. Eu devo isso a ela.
Bia se adiantou:
- Ok! Vou trazê-la para trabalhar diretamente comigo. Fique tranquilo! Vamos cuidar dela.
Júlio e Bia gostaram muito dessa nova visão do Luiz e brindaram aos novos tempos com uma champanhe que Júlio fez questão de abrir. Luiz ainda enrolou algum tempo com os amigos. Os três saíram juntos para jantar aquela noite e celebrar. Bia e Júlio foram embora juntos e Luiz partiu ao encontro de Natália na faculdade.
Luiz chegou um pouco antes do horário de saída dela e ficou no carro ensaiando o discurso de agradecimento que faria. Estava tão distraído nos seus pensamentos que se assustou quando ouviu alguém bater no vidro. Era Natália. Luiz abriu a porta e ela sentou ao seu lado no banco do carona sorrindo para ele. Ela, com um lindo sorriso no rosto, disse:
- Você veio mesmo. Não acredito!
Luiz, devolvendo o sorriso, respondeu:
- Nós combinamos, na foi?
Luiz precisava falar logo e resolver essa última situação para seguir em frente. Ele disse:
- Eu vim aqui te agradecer. Apesar de tudo, você foi a pessoa que me mostrou a verdade. Eu sempre serei grato por isso. Eu estou me afastando do dia a dia da empresa, mas como prometi, tomei as providências para que cuidem do seu futuro. Você vai trabalhar diretamente com a Bia.
Natália ficou muito triste por saber que não veria mais Luiz durante o dia. Sabendo que poderia ser a sua última chance, ela confessou os seus sentimentos:
- Luiz, eu me apaixonei por você. Eu sei que sou só mais uma garota idiota apaixonada pelo patrão. Mas, a semana que passamos juntos, foi a melhor da minha vida. Ninguém nunca me tratou com o carinho e o respeito que você demonstrou por mim.
Luiz tinha mesmo muito carinho por Natália. Mas além de toda a tristeza que vivenciou no último mês, ainda amava Angel, mesmo que não quisesse mais estar junto com ela, não era um amor que dava para apagar de repente. Não podia fazer promessas falsas à Natália. Ela sabia que não era uma situação fácil. Natália continuou:
- Me desculpa por não ter te contado antes. Eu não sabia o quanto a sua esposa poderia me prejudicar. Eu preciso demais do emprego para cuidar da minha minha mãe e do meu irmão menor.
Luiz se sentiu mal. Novamente, outra pessoa foi prejudicada pela sua fraqueza. Vendo os olhos marejados de Natália, ele não resistiu e a beijou. Durante o beijo, Luiz se lembrou do quanto tinha sido bom o sexo com ela. A primeira mulher que se dispôs a ensiná-lo alguma coisa. Lógico, que depois, Bia entrou na equação e lhe mostrou coisas que ele nem sabia que existiam. Mas Natália merecia uma despedida especial. Ele disse:
- Fica comigo essa noite. Uma despedida especial, topa?
Só pelo sorriso e pela felicidade dela, Luiz sabia que não precisava dizer mais nada. Ligou o carro e acelerou. Voltaram ao motel em que foram na primeira vez
Já na garagem, o clima estava quente, muitos beijos, amassos e pegação. Luiz tirou a blusa dela ali mesmo e admirou seus lindos seios grandes e belos, firmes pela idade. beijou e deu mordidinhas em seu pescoço. os biquinhos dos seios estavam tão durinhos que dava pra ver pelo sutiã. As mãos dele subiam e desciam pelo corpo dela.
Natália já estava louca, queria ser possuída ali mesmo, mas luiz não. Preferiu parar e subir para o quarto. Afinal, queria ela gritando, gemendo alto. Adorava os gemidos dela.
Quando entraram no quarto, Luiz terminou de tirar a roupa dela, peça por peça. Natália tirou a roupa dele também, aproveitando para beijar seu tórax e sentir o seu cheiro, o que a deixava muito excitada. Tomaram um banho juntos com direito a muito carinho. Os beijos e as carícias naquele momento, eram mais importantes do que o sexo em si.
Saíram do banho com vontade de brincar. Luiz a jogou na cama, ligou na recepção e pediu um óleo de massagem. Estava começando a colocar em prática com Natália, os ensinamentos da Bia. Assim que o óleo foi entregue, ele o derramou sobre os pés dela. Massageou gostoso e foi subindo, chegou na coxa e jogou mais um pouco de óleo, massageando suavemente e arrancando suspiros profundos dela. Ao chegar à virilha e sentir o cheiro daquela boceta jovem e excitada, ele não quis mais saber de massagem, viu o quanto ela já estava molhada só com os seus toques. Luis disse:
- Vou continuar essa massagem com a língua.
Luiz abriu as pernas dela e a puxou mais para perto. Passou a ponta da língua no grelo. Natália se arrepiou toda, olhou para ele e sorriu.
Luiz começou a chupar bem gostoso. Subia e descia a língua com muita desenvoltura, passava na entrada da bucetinha e voltava ao grelo. Natália delirava:
- Nossa! Isso estava me levando a loucura… que delícia… não para… aaaahhhh..
Luiz a provocava, olhando nos olhos dela, mostrando que estava sentindo prazer em dar a Natália aquelas sensações maravilhosas. Luiz Ficou nessa brincadeira um tempo e toda vez que ele sentia que Natália estava prestes a gozar, ele parava ou mudava o que estava fazendo. Ela já estava ficando louca com esse novo Luiz, implorava para ele deixá-la gozar, para pelo menos, meter dois dedos na buceta dela enquanto chupava o seu grelo. Mas luiz não queria.
Natália puxava o cabelo dele, segurava sua cabeça, pedia, mas ele estava determinado a ser o macho dominante de agora em diante. Nunca mais seria insuficiente para uma mulher.
Natália estava em êxtase com aquela tortura gostosa. Ela pedia com a voz manhosa, quase chorando para que ele a permitisse gozar. Então, Luiz atendeu ao seu desejo. Sem parar de chupá-la, colocou a camisinha e se enfiou entre as pernas dela. Cravou de uma vez só, mas com carinho o pau bem fundo em sua boceta. Começou um vai e vem bruto, com vontade, batendo bem fundo dentro dela. Natália não conseguia descrever o quanto estava deliciosa aquela forma de ser fodida.
Sua respiração acelerou e seu corpo se contorcia na cama. Suas pernas tremiam e Luiz, vendo que ela estava prestes a gozar, começou a estocar mais forte e com mais ritmo. Natália gozou gritando alto e gemendo alucinada de tanto prazer. Luiz a olhava e sorria com satisfação. Tinha dominado completamente pela primeira vez uma mulher.
Luiz e Natália passaram aquela noite inteira juntos e fizeram sexo por diversas vezes. Sempre com Luiz no comando e a fazendo gozar desesperadamente. Natália saiu daquele motel ainda mais apaixonada. Não acreditava na surra de rola e língua que aquele homem havia lhe dado. O homem inexperiente de pouco tempo atrás, não era mais o mesmo que estava ali agora.
Na manhã seguinte, bem cedo, antes do sol nascer, Luiz deixou Natália em casa e se despediu. Já estava com as malas prontas dentro do carro, passagem comprada e seu voo era cedo. Já havia se despedido dos amigos também e resolvido tudo o que precisava. Poucas horas depois já estava dentro do avião e decolando.
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Júlio e Bia começaram uma relação profissional de muita afinidade. Nos negócios, Bia era muito mais esperta do que Luiz. O crescimento da empresa era notório sobre a sua gestão na área de vendas e agora também, como líder do departamento de criação junto ao Fernando.
Júlio e Tina estavam apaixonados, a relação só crescia e os planos para o futuro começavam a ser feitos a dois.
Após saber por Angel como tinha sido a conversa entre Luiz e ela, Júlio também decidiu perdoar a amiga. Eram cunhados agora também. Mas, o segredo sobre Flávio, só Luiz e Bia sabiam. Para Angel, nem precisou falar nada. Ela nunca tocou no assunto. Angel não tinha a mínima vontade de encontrar Flávio outra vez.
Angel, com a ajuda, o perdão e o carinho de todos, já estava fora do hospital. Descobriu, ao assinar os papéis do divórcio, que Luiz havia sido imensamente generoso com ela. Lhe deu a casa em que moravam, o imóvel na praia em Ubatuba, para onde Angel se mudou e também, trinta por cento do seu patrimônio em dinheiro e investimentos. Ela fechou a Ong, mas continuou a trabalhar na área de assistência social. Estava envolvida em vários projetos e depois de um tempo, com todo o conhecimento adquirido e as pessoas que conhecia na área, acabou aceitando uma oferta para trabalhar em uma Ong mundial. Seria coordenadora de assuntos sociais dessa instituição no Brasil.
Angel estava curada das mazelas psicológicas, mas no fundo, nunca deixou de pensar no seu grande amor. Sua auto estima tinha melhorado e depois de quase seis meses, conheceu um médico que era um dos associados da nova ong. E com ele, começou uma nova relação. Queria tentar esquecer o Luiz e voltar a ser feliz.
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Luiz estava aproveitando demais o seu tempo fora. Focado no trabalho e em conhecer e se aperfeiçoar no futuro da tecnologia. Visitou diversas startups no Vale do Silício. Reunia-se com Júlio e Bia duas vezes por semana em conferências de Vídeo e escolheram três novas empresas para começar a investir. Júlio e Bia estavam admirados pelo quanto Luiz se tornara um homem forte e independente.
Luiz já estava há nove meses viajando. O aniversário do Júlio estava próximo e recebeu uma mensagem da Bia pedindo que voltasse para a festa. Tina era a responsável pela organização e era para ser secreta. Luiz já estava com muita saudade de todos e considerou que era mesmo hora de voltar. Pelo menos para a festa.
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Júlio, sentado em sua mesa na sede da empresa, arrumava os seus documentos, tirava o lixo e as coisas sem importância de suas gavetas quando se deparou novamente com o pen drive de Natália lá no fundo, esquecido. Nunca assistiu o conteúdo completo e de repente ficou curioso. "Vale a pena voltar a desenterrar essa história? Agora que tanto Luiz quanto Angel estão bem? Angel já está até namorando outra vez." Júlio pensou. Mas a curiosidade foi maior. Plugou o dispositivo no computador e começou a assistir. Passou a parte que já conhecia até chegar ao momento que Natália pega o celular caído e sai correndo ao ser descoberta:
Flávio a alcança e desse momento em diante Júlio fica estarrecido com tudo o que assiste. Não imaginava que ainda tinha tanta água para rolar debaixo daquela ponte.
Continua…